quarta-feira, 13 de junho de 2012

Guiné-Bissau: UE aprovou resolução que condena golpe de Estado



PARLAMENTO EUROPEU CONDENA O GOLPE NA GUINÉ-BISSAU

Diogo Feio, Ana Gomes e Rui Tavares apelam à UE para passar das palavras aos actos

 

O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje em Estrasburgo uma resolução que condena com veemência o golpe de Estado na Guiné-Bissau do dia 12 de Abril. Os deputados europeus exigem o retorno à ordem constitucional e a realização da segunda volta das eleições presidenciais.

Diogo Feio, Ana Gomes e Rui Tavares, deputados ao PE, congratularam-se com este resultado e com o trabalho que desenvolveram em conjunto no sentido de sensibilizar a euro-câmara para a questão guineense. Os três deputados pretendem que a União Europeia (UE) envie um sinal claro de que não tolera a tomada do poder pela força na Guiné-Bissau e que está disponível para promover e colaborar no regresso à ordem democrática do país, bem como para apoiar as populações carenciadas.

Diogo Feio (PPE), defende a devolução do poder aos seus legítimos titulares. "Receio que, sem o apoio da UE, a Guiné-Bissau corra o risco de se tornar num Estado falhado corroído pelo tráfico de droga. A reforma do sector de segurança e defesa deve ser um dos primeiros passos a dar no sentido da estabilização do país. É importante apoiar o povo da Guiné e os seus legítimos representantes nesta hora de extrema dificuldade".

Ana Gomes (S&D), "não é tolerável que a CEDEAO na Guiné‑Bissau, tal como no Mali, esteja a respaldar soluções que reabilitam os golpistas e lhes permitem ensaiar uma farsa de transição em violação da democracia. É imperativo que a UE se empenhe, no regresso à ordem constitucional na Guiné-Bissau e ao processo eleitoral. É disto que depende a reabilitação do país e a segurança do povo guineense".
 
Rui Tavares (Verdes), espera que a resolução desperte a atenção do Serviço de Acção Externa da UE, para a defesa da Guiné-Bissau. "Os guineenses já demonstraram que têm capacidade para desenvolver o seu Estado e a sua sociedade. Qualquer demissão do nosso dever de solidariedade para com a Guiné tem custos que se materializam no perpetuar de uma situação de sofrimento para a população, como a corrupção, a militarização e o enquistamento do narcotráfico."
 
A resolução comum contou com o apoio de seis grupos políticos que representam a grande maioria dos deputados ao Parlamento Europeu, prova da convergência de pontos de vista quanto à situação política e militar da Guiné-Bissau.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Dianti ki kaminho...


Caros leitores:

Se eu me descontrolar em posts futuros, não se espantem e espero que me perdoem. Tenho o direito ao meu bom nome. Sou um cidadão guineense impoluto e incorruptível. E, não, não sou Jesus Cristo, que levou um estalo e deu a outra face. Escrevi isto a alguém, que ao que parece quer 'comprar' problemas. Eu vou abrir o livro, vou explodir de vez, e chamar os bois e as cabras pelos nomes... AAS

" D.,

Pensa nisto que te digo: recebo muita coisa sobre a tua pessoa, e, até dos teus familiares mais directos: NÃO publico nada, por respeito apenas. Apenas isso.

Peço-te que pares de uma vez por todas, sff...Não quero entrar em algo que depois pode descontrolar-se. De uma vez por todas: eu, como guineense, NÃO apoio nem o Cadogo, nem o Raimundo, nem qualquer outro político na Guiné-Bissau, e, não, NUNCA me vendi. Como jornalista, todas as acusações e/ou denúncias que fiz são baseadas em PROVAS.
Lá porque alguém te escreve no anonimato (coisa de cobardes) com mentiras e outras falsidades não quer dizer que seja verdade. Não volto a tomar o teu tempo, mas também não vou ficar parado, nem dar a outra face. Nô pintcha.

Aly"

Parlamento Europeu condena papel da CEDEAO na crise da Guiné-Bissau



O Parlamento Europeu vai aprovar uma resolução sobre a situação política na Guiné-Bissau. O Eurodeputado português Paulo Rangel, um dos autores do documento, mostrou-se crítico da CEDEAO. A resolução vai pedir a reposição imediata da ordem constitucional e a conclusão do processo eleitoral guineense, interrompido com o golpe de Estado de 12 de abril. Os eurodeputados apelam ao respeito pela integridade física de todos os funcionários públicos e cidadãos sob alçada dos militares autores do golpe. O eurodeputado Paulo Rangel, um dos autores do documento, reconhece que a resolução do Parlamento Europeu não chega para solucionar o problema, mas constitui um passo porque legitima um mandato para outras ações.

DW África: O que é que se pode esperar desta tomada de posição formal do Parlamento Europeu?

Paulo Rangel (PR): O que se pode esperar, no fundo, é uma coerência total entre as instituições internacionais quanto à atual situação de ilegitimidade política que se vive na Guiné-Bissau. Nós já sabíamos que a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa), a Organização das Nações Unidas (ONU) e a própria União Europeia (UE), através da Comissão, tinham tido um papel muito importante na definição de uma situação de ilegalidade, uma espécie de golpe de Estado constitucional que interrompeu um processo eleitoral e interrompeu uma trajetória, que foi uma trajetória extraordinária de recuperação a que assistimos, no último ano e meio, na Guiné-Bissau. Quer o trabalho político quer o trabalho de desenvolvimento económico e social foram interrompidos. E portanto, há que denunciar isto. Por outro lado, há aqui um aspecto que também é muito importante, que é o de condenar, criticar o papel que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) tem tido aqui. Para além deste convite a que a CEDEAO possa, ela própria, ter um papel de restauração da legalidade democrática, porque tem sido, apesar de tudo, um pouco complacente com a situação), é  fundamental  restaurar do apoio humanitário e do apoio ao desenvolvimento à Guiné-Bissau. Devemos fazer uma grande pressão internacional para repor a legilimidade, para que este golpe de Estado seja, no fundo, afastado e para que os candidatos que estavam a concorrer à presidência e o primeiro-ministro e Presidente interinos voltem, de novo, ao território da Guiné e à governação. Mas isso não deve interferir com a capacidade de ajuda e de apoio à população porque a população está a sofrer imenso.

DW África: Referiu a uma coerência total, mas há uma disparidade de avaliações nomeadamente entre a CEDEAO e outros parceiros como a CPLP, a ONU ou a União Africana (UA). Será suficiente fazer-se o convite à CEDEAO para que não legitime um governo e as autoridades que sairam de um golpe de Estado ou será preciso fazer mais?

PR: A adoção pura e simples de resoluções internacionais é sempre essencial para dar um quadro legal de atuação às instituições. Ou seja, é importante que o Conselho de Segurança da ONU, que a UA, que a CPLP, que a UE tomem decisões e que as tomem por escrito sob a forma de resolução para terem, no fundo, um mandato para atuar. Mas depois não podem as consciências ficar descansadas com a aprovação da resolução. O que vamos fazer a 13 de junho, é apenas um primeiro passo. É fundamental que os países da CPLP, nomeadamente Portugal, Angola e o Brasil tenham um papel de pressão sobre os países da África Ocidental. Assim como a UE e o próprio Conselho de Segurança da ONU, designadamente através de alguns dos seus membros mais relevantes (como os Estados Unidos e a China que tem hoje um papel relativamente importante em alguns países africanos) possam usar os seus bons ofícios e a sua capacidade de pressão e de influência internacional para levar a CEDEAO a mudar o seu caminho. Isso é essencial. Não basta haver resoluções. Mas sem resolução também não há mandato para as instituições atuarem. E, portanto, a resolução é extremamente importante no sentido da definição de uma posição da comunidade internacional.

DW África: E ao nível bilateral, o que é que pode um país como Portugal fazer para ajudar a Guiné-Bissau a sair deste impasse?

PR: Eu creio que, particamente, aqui há dois países que têm uma posição ímpar: Portugal e Angola, porque Angola tinha a Missang, que estava com uma missão de assistência técnico-militar [na Guiné-Bissau], com um papel muito relevante. Aliás um papel que se refletia neste progresso, porque o que aqui é verdadeiramente extraordinário é que a Guiné-Bissaau, para além de estar a desenvolver um quadro democrático, pela primeira vez estava, de fato, com índices económicos e sociais em melhoria absolutamente visível. E este processo, com certeza com este golpe, vai ficar parado. E isso é que é trágico neste contexto. Penso que Portugal e Angola têm um papel muito importante. Mas é fundamental que estes dois países não apenas atuem sobre os atuais dirigentes da Guiné-Bissau mas os dirigentes que estão, neste momento, de fato, com o poder nas mãos, mas sobre os países da África Ocidental, países que têm um papel relevante, como o Senegal, Gâmbia, Nigéria e outros como a Guiné Conacri ou a Guiné-Equatorial. Nós podíamos, de fato, ter aqui um conjunto de parceiros sobre os quais devíamos atuar diretamente. Portanto, disso não há dúvida. Julgo que, apesar de tudo, o papel de Portugal, por um lado, pode ser muito facilitado se tiver esta cobertura da UE. E por isso nos empenhamos tanto em que não só a Comissão mas também o Parlamento Europeu tivesse uma posição claríssima sobre este assunto, porque é evidente que um país como Portugal terá uma capacidade de pressão maior sobre os países da África Ocidental, que têm uma palavra a dizer nesta questão, se vier com a cobertura, a legitimidade da União Europeia. Mas a situação é extremamente complexa, há que reconhecê-lo, por isso é que existe também este último considerando da resolução que é extremamente importante (e sobre o qual eu tenho insistido a propósito de outros casos de emergência humanitária). Mesmo quando há uma situação política extremamente adversa e que merece ser verdadeiramente censurada e até boicotada, nós não devemos suspender a ajuda humanitária nem a ajuda direta às populações, porque esses cortes não contribuem, de maneira nenhuma, para facilitar a situação, no próprio terreno político. E portanto, não deve ser a população que deve ser refém deste tipo de golpismo e de instabilidade política. E por isso, o trabalho humanitário e de desenvolvimento deve continuar, mesmo neste quadro político irregular.

Autora: Helena Ferro de Gouveia
Edição: Glória Sousa / António Rocha
http://www.dw.de/dw/article/0,,16017765,00.html

Eurodeputada Ana Gomes, ao Público: Portugal deve “sujar as mãos”



A eurodeputada Ana Sousa referiu nesta terça-feira que Portugal deve “sujar as mãos” e intervir na resolução do impasse político na Guiné-Bissau. Para a eurodeputada socialista, Portugal deve assumir a responsabilidade de comandar o processo, uma vez que “ninguém mais o vai fazer”. Portugal deverá intervir de foma a solucionar a crise política que se instalou no país, após um autodenominado comando militar ter usurpado o poder, a 21 de Abril, depondo as autoridades eleitas. Segundo a socialista, “Portugal por todas as razões tem obrigações especiais, não tem de ter complexos coloniais, tem de fazer o que for preciso para ajudar o povo a restabelecer o Governo e as entidades constitucionais. Sabemos até pelo processo de Timor-Leste que muitas vezes é preciso um advogado para além do próprio país. Neste caso o advogado tem de ser Portugal”.

O caso começa a ter cada vez mais eco nas instâncias europeias, com a União Europeia a aplicar sanções aos responsáveis pelo golpe de Estado e instabilidade que o país está a viver. Os 21 elementos do comando militar foram proibidos de viajar para o território europeu e os bens registados em solo comunitário foram congelados. Para Ana Gomes “é o momento da UE reiterar que não tolera golpes de Estado como aqueles que impuseram uma solução inconstitucional e contrária ao direito internacional”. As declarações da eurodeputada surgiram um dia após o Presidente Cavaco Silva reafirmar a oposição a qualquer situação que legitime golpes de Estado. “O que sabemos é que a instabilidade militar que há algum tempo se verifica na Guiné-Bissau é responsável pelo empobrecimento e pelo sofrimento do povo guineense e, neste momento, estamos seriamente preocupados com a degradação da situação económica, social e humanitária e pela falta de respeito pelos direitos humanos no território da Guiné-Bissau”, afirmou Cavaco Silva no encontro com o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, na segunda-feira.

O Parlamento Europeu vai adoptar esta quarta-feira uma resolução sobre a instabilidade na Guiné-Bissau, que transita do plenário de dia 23 de Maio, onde já foi discutida, ao mesmo tempo que irá votar resoluções sobre o conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul e a instabilidade na República Democrática do Congo. PÚBLICO

Comida para todos... AAS



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Tadja Panha: 'Presidente de Transição' está de visita a Dakar... AAS

A estratégia kafuka de António Indjai



Observatório do Balão
Por: Arnaldo Santos| Jornal de Angola


Em descuidados devaneios sobre a estratégia do kafuka, eu contava na minha neta que o kafuka é um astuto aracnídeo que se oculta debaixo da terra para apanhar suas presas e lhes devorar em seguida. Sublinhei depois que ele manobra assim para não se mostrar e passar sempre despercebido. E quase sem dar por isso nesse meu andamento deambulatório sem norte dei encontro com o sentido trágico que representa a farsa que o general António Indjai leva a efeito, nesta ocasião, na Guiné-Bissau. Essas descobertas não acontecem por acaso e de certo que a questão já me vinha afligindo faz tempo bem como as manigâncias do líder golpista que por fim deu a cara num comício em que convocou antigos combatentes.

Nunca imaginei que fosse possível observar diariamente e quase ao vivo, os tristes episódios que estão a marcar a História actual desse país irmão que tal como o nosso conquistou a sua independência lutando para honrar os destinos do seu povo. Penso que o país de Amílcar Cabral, um dos intelectuais revolucionários mais respeitados de África, merecia melhor sorte. O que o Repórter África da RTPI me tem permitido ver e escutar sobre o que se vive na Guiné, em virtude da controversa intervenção da CEDEAO, após o golpe de estado que impediu o prosseguimento de um processo eleitoral aceite internacionalmente, é assombroso.

Talvez por isso tenha ficado com a impressão que malgré tout, ou por isso mesmo, a retirada da MISSANG só aparentemente pode ser tomada como um fracasso.
Na minha óptica que obviamente não tem o mesmo rigor daquela por que deve seguir os pareceres dos analistas políticos, a MISSANG cumpriu o que objectivamente dela se poderia esperar no actual contexto sócio-político da Guiné- Bissau, que era, quanto a mim, desmascarar a estratégia dos que na sombra detêm o poder real no país. Este, é que é o verdadeiro problema: a existência de generais que fomentavam assassinatos e favorecem o narcotráfico e controlam as forças de defesa e segurança. Não era crível que eles viessem a deixar-se neutralizar sem reagir. A sua tentativa de intervir no processo democrático apostando em alguns políticos não resultou e o golpe de Estado tornou-se inevitável a pretexto da presença da MISSANG.
Ainda que a acção golpista tenha sido condenada pela CPLP, a UA, a CEDEAO e a UE, tenho de reconhecer que não restava aos kafukas outro caminho.

As Assembleias Nacionais de Angola e da Guiné Bissau tinham aprovado um projecto que levaria à reforma das instituições de defesa e segurança, subordinando-as ao poder político e os generais sentiram que o seu futuro enquanto verdadeiros senhores do país estava em risco, mas também a impunidade de que muitos gozavam por estarem gravemente comprometidos em assassinatos hediondos e porventura em outras actividades denunciadas como criminosas.
A tentativa de António Indjai de assumir para si, como último recurso, o papel de legítimo herdeiro do legado de Amílcar Cabral para justificar a razão que lhe levou a impedir a vitória nas urnas do candidato do PAIGC não procede, isto é, não cuia, para ser mais explícito. Aliás, falta transparência nas razões que levaram a CEDEAO a comprometer os estados africanos na solução vigente.

Na Walna vs Indjai: A verdade é como o azeite...



O porta-voz do Comando Militar, Dahaba na Walna e o CEMGFA, António Indjai estão de candeias às avessas. Tudo porque Na Walna não gostou de ver o CEMGFA a tentar “camuflar” o mal-estar nos quartéis, que começou na reunião com os antigos combatentes, na semana passada no parlamento e terminou numa patética visita ao quartel da Amura. Depois, o post no ditadura do consenso, em que um oficial superior acusava Indjai de meter ao bolso centenas de milhões de Fcfa que eram destinadas para alimentar as casernas - EU AVISARA... - o caldo entornar-se-ia na passada quarta-feira.

António Indjai levou diversas individualidades ligadas aos meios artísticos para uma visita guiada ao quartel da Amura, e mostrou-lhes as parcas condições nas cozinhas: a alimentação era fraca, só havia arroz seco e a falta de condições de higiene era assustadora: tudo, para tentar justificar a o golpe de 12 de Abril, tentando atribuir as culpas ao governo deposto de Carlos Gomes Junior.

Só que os militares sabem muito bem que a história não é assim. Os angolanos, até à altura do golpe, garantiam toda a alimentação dos soldados guineenses, em todos os quartéis do País, tendo mesmo feito obras de melhoramento das cozinhas. Com a entrada dos militares da CEDEAO a situação agravou-se, pois os militares e polícias que para aqui vieram, pensavam que fosse a Guiné-Bissau a assegurar a sua alimentação...o que não tem sido o caso. Os militares da CEDEAO, com base em Cumeré, não têm luz eléctrica, nem água potável, e a situação piora de dia para dia...

Depois da visita, o porta-voz Na Walna não terá gostado, menos ainda o facto de, no dia seguinte, ter visto essa patética justificação ser apresentada na televisão da Guiné-Bissau. Afinal, quando Carlos Gomes Jr era primeiro-ministro, era António Indjai quem, em pessoa, recebia e geria todo o dinheiro que era destinado à alimentação nos quartéis, somas que o próprio geria a seu bel-prazer.

Recorde-se que na sessão com aos antigos combatentes na Assembleia Nacional Popular, Dahaba Na Walna disse que as declarações de António Indjai não tinham qualquer fundamento: "os antigos combatentes recebem 14.000 CFA". Recebem, de facto, 30.000 fcfa. Na Walna terá chamado “mentiroso” a António Indjai, e acusou-o de nem sequer saber falar... Casa onde não há pão... AAS

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tadja Panha bali pena bô!?



"Caro Irmão Aly e Irmãos Guineenses,

Eu Libânio, sou um grande admirador do nosso grande Aly Silva, pela gradne coragem que sempre demonstrou ter. O Aly tem feito um trabalho exemplar na luta pela Liberdade e por uma verdadeira Democracia na Guiné-Bissau. Mas por favor meus Irmãos, o artigo publicado no blog Ditadura do Consenso do nosso Aly Silva, preocupa-me porque não concordo com o método.

Estou a favor de todas as formas de Luta para a reposição da Legalidade Constitucional na nossa querida Pátria, desde que seja por via pacifica principalmente na base do dialogo.
Quero com isso dizer que não estou de acordo com o (Tadja Panha), porque estou em querer que muitos dos filhos e familiares dos Golpistas e seus Medíocres apoiantes não são culpados pela situação actual da nossa Guiné.
Acho de que se queremos uma Paz  eterna na nossa Terra, não devemos usar o método  criminoso e retrogressivo.
Vamos continuar a lutar por via Pacifica, tudo com principio tem o seu fim, até porque (Pubis ka Burro).
Espero que não me levem a mal e que levem em conta a minha preocupação.
Viva a Paz na Guiné-Bissau e no Mundo.

Libânio Moreira"

________________

M/R: Eu, Aly...bom, não digo se estou a favor ou contra o 'método' proposto acerca de coisa e tal... Mas também isso agora não interessa para nada até porque o método que tem sido usado contra o Povo pacífico da Guiné-Bissau, desde a independência do nosso País, não se assemelha a Disneylândia nenhuma... Bom, podemos sempre compará-la (no sentido literal) com a 'Disneylândia do Hezbollah', um parque temâtico onde, se mostram às crianças o que se passa na guerra, e as suas consequências - neste caso materiais, aprendendo até a manejar armas e fazendo-se fotografar com as mesmas. Numa palavra: um viveiro de mártires portanto... > 5a emenda ditadura do consenso. AAS

Ooh, la, la: C'est la fête



Angola vai emprestar 150 milhões de dólares (113,7 milhões de euros) à Guiné-Conacri para “financiar projectos públicos”, foi decidido pelo Conselho de Ministros Extraordinário, orientado pelo Presidente da República José Eduardo dos Santos, segundo comunicado tornado público.

O empréstimo foi concedido a Conacry, lê-se no comunicado, “no quadro das relações de cooperação e de amizade existentes” entre a República de Angola e a República da Guiné, refere no comunicado, que não adianta mais pormenores, designadamente a existência ou não de um período de carência, a duração do empréstimo e os juros a pagar pelo Estado da Guiné. PORTAL de LUANDA

O homem enganou-se no destinatário...



O 'Primeiro-Ministro' de transição da Guiné-Bissau...escreveu uma carta ao Primeiro-Ministro de Portugal, Pedro Passos Coelho.

O meu conselho ao PM português: reencaminhe a carta, ou para o Senegal, ou para o Burkina-Faso ou, ainda, para a Costa do Marfim... AAS

GOLPES de ESTADO NUNCA MAIS: Guiné-Bissau ficará de fora na Cimeira da CPLP, em Maputo....



... Mas o Governo legítimo da República da Guiné-Bissau estará representado, sob chefia do seu Primeiro-Ministro, Carlos Gomes Jr. AAS

Alô, Senegal


Ola Irmão Aly
 
Já está a ser organizado um grupo chamado "junta/comando "para acabar de uma vez com esses grupos de NKRUMAH que surgiu depois da guerra de 7 de junho, desorientados, descontrolados e orientados pelo o seu chefe "chefe de tabanca" porque nunca tem o regulo...vamos começar de fora para dentro...

"Citando o artigo de "olho por olho" do irmão  TCHARLES PANAQUE": IRMÃOS,TEMOS QUE IDENTIFICA-LOS, PERSEGUI-LOS E CAÇÁ-LOS COMO SE CAÇAM POMBOS.

VAMOS À LUTA!!!

Agora, unindo à irmã Fatumata Binta: morra o comando, morra sim, Pim!!!

A guerra já está declarada, eu apoio esta iniciativa...VAMOS CAMARADAS (TCHARLES E FATUMATA BINTA SÃO HEROIS)...Antonio Indjai ja tem os seus dias contados. Vamos começar desde já, partindo no Senegal, pois é ali onde estão os filhos e familiares de Antonio indjai...

Abraços  ALY

António"