quarta-feira, 6 de junho de 2012

Adeus, e obrigado


Os primeiros 15 militares da missão angolana na Guiné-Bissau (Missang) deixaram o país na manhã de hoje a bordo de um avião da força aérea angolana, devendo durante a tarde efetuar-se mais um voo. A Missang começou hoje a retirar-se da Guiné-Bissau, uma decisão de Angola na sequência de atritos com as forças armadas guineenses, que acabou no golpe de Estado de 12 de abril último. Também hoje começou a ser carregado material militar angolano num navio acostado no porto de Bissau. Angola preve realizar oito voos para o repatriamento de todos os seus militares, e bens.

Depois, bom depois mamamos, das tetas da CEDEAO, o seu leite azedo... AAS, LUSA

King & King



Carissimo Aly,

Ca estou, para te dar um abraço e desejar-te melhoras e recuperação para o combate que se avizinha.

Vi-te ao lado do nosso eterno «King» e, até me arrepiei. Podes crer que, não ficastes mal na fotografia pois, também és, o «King» da resistência contra a barbarie na nossa Guiné-Bissau.

E, falando do ambiente de barbarie que se vive no nosso martirizado pais (graças aos interesses obscuros da CEDEAO, hoje esta, à mercê da deriva de politicos corruptos e desqualificados associados aliados a militares criminosos e associados ao narcotrafico), sobram neste intervalo que não se fala agressões, matanças e prisões arbitrarias, as bacorradas de politicos e dirigentes de instituições que deviam ser servidas por pessoas supostamente à altura dos seus designios. Porém, na Guiné-Bissau tudo funciona ao avesso e como tal pessoas inqualificadas ocupam postos que em situação normal nunca acederiam.

Ontem, mais uma tristeza atravessou-me a alma quando ouvi o Antonio Sedja Man (um dos principias promotores do Golpe Estado do 12 de Abril com a sua inopinada conferência de imprensa provadamente encomendada pelo PRS e Kumba Yala para desestabilizar e descrebibilizar o processo eleitoral em curso) na RDP-Africa a falar da CNE na sequência da visita do presidente virtual da CEDEAO na Guiné-Bissau serifo Nhamadjo.

Para justificar a ausência do Presidente em exercicio dessa instituição, Desejado Lima da Costa, Sedja Man, disse que o mesmo, retomaria as suas funções desde que lhe sejam criadas condições de segurança para o retorno ao seu posto, pois nesse momento ja esta em casa em segurança e brevemente retomara as suas funções, também em segurança (Sedja Man, dixit)...porém, eu pessoalmente duvido disso, pois o Golpe de Estado passa também pela extinção do actual corpo dirigente da CNE, para além de que, depois da carga de porrada com que foi brindado DLC quando quis legitimamente retomar o seu posto de trabalho, acho que, ele deveria pensar duas vezes... pois para a prôxima poderão até mata-lo, dado que essa gente é capaz de tudo porquanto vivem na impunidade total.

Na sequência, respondeu a uma outra pergunta do jornalista da RDP-Africa: «sera que, a CNE continuaria a funcionar com a mesma equipa ?». A pergunta, respondeu o asno em pessoa : «eventualmente que podera continuar a trabalhar com a mesma equipa »...mas, atendendo as «orientações da CEDEAO de se criar uma nova Comissão Nacional das Eleições (à CEDEAO) para realizar as eleições presidencias daqui a um ano, é provavel que se venha a criar um novo orgão para o efeito ». Tive um fricção de revolta e a raiva invadiu o meu corpo. E triste observar impune, ao que a ganância e a bestialidade de militares e de um grupo de politicos ignorantes levou o nosso pais... ao desrespeito, à humilhação à subservência e prostituição politica a favor de uns senhores que nada têm a nos ensinar, senão aprender. E triste, caros cidadãos !!

Resumindo : A CEDEAO ja nos impingiu um presidente fantoche, agora prepara-se para nos dar uma CNE à CEDEAO e à medida e do seu suposto candidato (que decerto ja escolheram, suponho HPR) amanhã nos instituira uma ANP, incluindo burkinabés, costa-marfinenses, nigerianos e senegaleses (estes seriam maioritarios)... e porque não, também mudar a nossa bandeira e passar a « mamar-nos » à todos.

Grato pela oportunidade do desabafo, meu irmão.

PRF

PS: o presidente fantoche da CEDEAO, bem podia mudar de indumentaria, pois desde que foi indigitado não tira o seu «chambrote» quiça para mostrar que é puramente muçulmano..., ou sera a farda da CEDEAO ?!.

Nos sabemos bem o que ele é, por isso, podia variar um pouco... e vestir-se preto (sinal de luto) e de preferência com os cordelinhos de "kincon-kinco" para a CEDEAO e o KY manipularem.

AJUDA PARA O HOSPITAL SIMAO MENDES


Amigos de Boa Vontade na diáspora em parceria com a Associação de Estudante em Lisboa, Coimbra, Porto, Algarve apelam a todos os Guineenses ou amigos da Guiné-Bissau á doação de Alimentos e, Medicamentos, em qualquer quantidade pois toda ajuda será bem-vinda. Os donativos serão entregues na embaixada da Guiné-Bissau em Portugal (Rua de Alcolena nº 17 A, 1400-004. Restelo/Lisboa). Agradecemos desde já o seu apoio, a participação de todos será fundamental para o sucesso desta iniciativa.


Para mais informações, contactar os responsáveis:

> Maria Armanda Monteiro 00351 964178787

> Luis Vaz 00351 969763246

> Braima Mané: 00351 961070342

> Elsa da Costa: 00351 969763246

> Vasco Menut 00351 969536098

Catch me if you can...



Visualizações de página de ontem

14.317

Visualizações de páginas no último mês

460.105

Histórico total de visualizações de páginas

3.277.368

Quem sabe, pode... AAS

É já a seguir...



O CEMGFA António Injai parece não saber em quem confiar... Depois da MISSANG, é agora a vez da CEDEAO. O CEMGFA já questionou o general das forças de ocupacão da CEDEAO na Guiné-Bissau sobre o tipo de armamento que vão ter durante o periodo que vão acupar o País. Vem aí outro golpe? AAS

NOTA DO SECRETARIADO DA ONU



Note by the Secretariat On behalf of the Department of Political Affairs, the attached paper is hereby circulated for the
information of the members Of the Security Council.

5 June 2012

FACT SHEET FOR THE SECURITY COUNCIL BRIEFING ON GUINEA-BISSAU

From 18 March Presidential Election to 4 June Security Council briefing

PRESIDENTIAL ELECTION (FIRST ROUND)

18 March: Guinea-Bissau citizens peacefully cast their votes in the first round of the presidential election. A few days later, international observers (AU, CPLP, ECOWAS, WAEMU, Nigeria, UK and USA) and experts from the EU and South Africa adjudged the election as transparent and credible.

In the evening of Election Day, Colonel Samba Djal6, former Head of Military Intelligence, was shot dead outside his home. National authorities subsequently publicly stated that the killing was not related to the election; an inquiry was opened.

20 March: Five presidential candidates, including Koumba Yalfi (Independent supported by the the Social Renewal Party - PRS), Serifo Nhamadj 0 (Independent PAIGC candidate), Henrique Rosa (Independent), Afonso Td (PRID) and Serifo Baldÿ (Youth Party), announced that they would reject the election results on the grounds that the election was rigged.

21 March: Provisional results were announced, giving 49% to Carlos Gomes Jfinior and 23% to Koumba Yalfi, requiring a run-off election between the two. The days following the announcement of the results were marked by public statements from the five candidates reiterating their rejection of the results and announcing a boycott of the second round. They also announced their intention to appeal to the Supreme Court.

11 April: The Supreme Court rejected the appeal of electoral fraud lodged by the five presidential candidates. The National Electoral Commission (CNE) announced that the run-off election would take place on 29 April and that a two-week official campaigning would start on 13 April.

INTERNATIONAL PARTNERS' EFFORTS TOWARDS RESOLVING ELECTORAL

IMPASSE

31 March: A joint ECOWAS-AU-UN Mission to Bissau, led by the President of the ECOWAS Commission, met with national stakeholders (the diplomatic corps, Interim President, Government, presidential candidates, the military, the judiciary and civil society) to encourage dialogue and consensus and to urge the group of the five losing presidential candidates to seek
legal recourse to their electoral complaints, to respect the outcome, and to participate in the second round of the presidential election.

2 April: Meeting of the ECOWAS Authority in Dakar. President Alpha Condd of Guinea was appointed as ECOWAS Mediator for Guinea-Bissau crisis. On 3 April President Condÿ called SRSG Mutaboba for a briefing.

4 April: SRSG Mutaboba travelled to Conakry for preliminary consultations with President Condÿ on possible UN support to the mediation process. He also held meetings with the Angolan Minister of Foreign Affairs, who was visiting Conakry.

2, 3, 4 and 9 April: Angolan Ministers of Foreign Affairs and Defence held meetings with national authorities and international partners in Bissau regarding Angola's intention to withdraw the Angolan technical SSR mission (MISSANG) after the military hierarchy had questioned the motive of their country's assistance to Guinea-Bissau.

12 April: The ECOWAS Mediation, Peace and Security Council (at the level of Ministers of Foreign Affairs, with participation extended to Ministers of Defence) met in Abidjan. During the closing session of this meeting in Abidjan, the military-led coup d'ÿtat erupted in Guinea-Bissan.

COUP D'ETAT AND AFTERMATH

12 April: Military coup. Prime Minister/presidential candidate and Interim President arrested; TV and radio closed down; roads in the capital Bissau and land, sea and air borders closed. Earlier that day, the EU issued a statement expressing concern about the growing political and security crisis, urging the military to remain subordinate to civilian authorities and affirming EU support to the ongoing mediation efforts involving the AU, the CPLP, ECOWAS and the UN. An hour before the coup d'dtat, the five presidential candidates rejecting the 18 March election outcome gave a press conference. Koumba Yalfi announced a boycott of the second round, stated that he would not participate in the electoral campaign scheduled for 13 April, and warned that those doing so would bear responsibility for their actions.

From 12 April and days after the coup: Houses of ousted cabinet ministers were reported looted and high ranking officials of the government and the ruling party took refuge in diplomatic missions in Bissau fearing for their lives.

13 April: A self-styled "Military Command" claimed responsibility for the coup d'6tat; stated that the reason for their action was a "secret agreement" between the Governments of Guinea-Bissau and Angola to deploy forces under an AU mandate to "annihilate" the Guinea-Bissau military. The "Military Command" subsequently issued 22 communiqu6s in total from 13 April
to 22 May to communicate with the population and the international community. The UN Security Council considered the situation in Guinea-Bissau. DPA provided a briefing. The Council issued a press statement in which it strongly condemned the forcible seizure of power from the legitimate Government of Guinea-Bissau.

ECOWAS issued a statement to condemn the military action; demand the immediate restoration of constitutional order and the completion of the electoral process; reiterate principle of 'zero tolerance' of unconstitutional seizures of power. The UN Secretary-General, the Guinea-Bissau Configuration of the PBC, the AU, the EU, the CPLP and the International Organization of La Francophonie made similar condemnation. The AU, the CPLP and La francophonie subsequently suspended Guinea-Bissau, and the World Bank, the IMF and the AfDB suspended their cooperation with the country. To date, targeted sanctions have also been applied by the EU and the UN.

16-17 April: An ECOWAS mission met with the "Military Command" and other national stakeholders and international partners in order to transmit firm ECOWAS statements against the coup.

18 April: The "Military Command" and 21 political parties signed the "Agreement for the stabilization and maintenance of constitutional and democratic order" for a two-year transitional period which was rejected after condemnation, including by ECOWAS and Serifo Nhamadjo who declined the offer of the presidency.

19 April: The UN Security Council considered the situation in Guinea-Bissau. SRSG Mutaboba provided a briefing, as well as the Guinea-Bissau legitimate Minister of Foreign Affairs, representatives of ECOWAS and the CPLP, the Minister of State and Foreign Affairs of Portugal, and the Chair of the Guinea-Bissau Configuration of the PBC.

21 April: The UN Security Council issued a Presidential Statement (SiPRST/2012/15), in whichit strongly condemned the military coup, demanded the immediate restoration of the constitutional order, the reinstatement of the legitimate democratic Government, and the resumption of the electoral process interrupted by the military coup.

24 April: The AU Peace and Security Commission met at the level of Ministers of Foreign Affairs in Addis Ababa and reiterated its condemnation of the coup and the restoration of constitutional order in Guinea Bissau. SRSGs Mutaboba and Djinnit briefed the Council.

26 April: Summit of ECOWAS Heads of State and Government in Abidjan. The ECOWAS leaders reiterated their firm position in alignment with international partners; confirmed their intention to deploy an ECOWAS Standby Force in Guinea-Bissau; established a Regional Contact Group on Guinea-Bissau (led by Nigeria); and urged all stakeholders to submit to the
mediation efforts of ECOWAS with a view to agreeing on the modalities for a consensual transition through the holding of elections within twelve months. Both SRSGs Djinnit and Mutaboba addressed the Summit.

29 April: ECOWAS Regional Contact Group meeting with Guinea-Bissau national stakeholders, including the PAIGC, in Banjul. The meeting chaired by the Gambian President was inconclusive. Meetings including the PAIGC continued in Bissau under the facilitation of the Bishop of Bissau to find a consensus on the selection of an interim President. The PAIGC insisted on the reinstatement of Interim President Pereira, while the military and opposition parties insisted on the designation of Serifo Nhamadjo, the interim Speaker, as the Interim President.

30 April: Secretary-General's report on efforts towards the re-establishment of constitutional order in Guinea-Bissau, in accordance with Security Council presidential statement of 21 April 2012 (S/PRST/2012/15).

3 May: ECOWAS Extraordinary Heads of State and Government Summit is held in Dakar. ECOWAS leaders reiterated the setting up of a twelve-month transition to be led by a transitional president elected through a vote by a new National Parliament leadership that would include the majority party PAIGC: the elected Speaker would become the Interim President while the deputy Speaker would take over as the Speaker.

7 May: The UN Security Council considered the 30 April Secretary-General's report on Guinea-Bissau. SRSG Mutaboba provided a briefing, as well as the Guinea-Bissau legitimate Minister of Foreign Affairs, representatives of ECOWAS and the CPLP, and the Chair of the Guinea-Bissau Configuration of the PBC.

8 May: The UN Security Council issued a press statement, recalling its 21 April PRST and reiterated its readiness to consider targeted sanctions against the perpetrators and supporters of the military coup, should the situation remain unresolved.

9 May: the Military Command sent a list of 57 persons banned from leaving the country to the Migration and Border Department. The list includes members of Carlos Gomes J6nior's government, PAIGC leaders and State officials, as well as some of the late President Malam Bacai Sanha's advisors. The armed forces spokesperson said inclusion of individuals who were not members of the former government was a mistake and only the members of the former
government had to stay in the country until the transfer of power.

10 May" An ECOWAS delegation led by the Minister of State for Foreign Affairs of Nigeria and composed of the Minister of Defence of C6te d'Ivoire, Special Advisor to President Ouattara, and the Chiefs of Defence Staff of C6te d'Ivoire and Nigeria arrived in Bissau to continue ECOWAS mediation in the crisis. The talks were attended by the PAIGC National Secretary, the full military hierarchy, the Forum of opposition political parties, the five dissenting presidential
candidates, including former President Koumba Yalit, civil society representatives and the interfaith mediation group.

At a press conference held in the course of the day, the head of the delegation ruled out the return of Interim President Raimundo Pereira and Prime Minister Carlos Gomes JOanior to Guinea-Bissau. Early in the following day, he announced that during consultations between ECOWAS and national stakeholders, it had been decided that Interim Speaker Serifo Nhamadjo would assume the function of Interim President in accordance with Article 71 of Guinea-Bissau's Constitution. He called on Mr. Nhamadjo, in his capacity as Interim President, to conduct consultations to appoint a consensual Prime Minister who would form a government of national unity, and stated that ECOWAS would send troops to secure the 12-month transitional period, protect the population and undertake security sector reform following a formal written request
from the national authorities.

The Armed Forces Chief of General Staff, General Ant6nio Indjai, welcomed the ECOWAS' proposals and expressed the readiness of the military to welcome the ECOWAS Force immediately. On the other hand, the head of the PAIGC delegation rejected the solution put forward by ECOWAS, which he considered unconstitutional and as a way to reward the coup d'dtat. The civil society delegation also rejected the ECOWAS' proposal and expressed its disagreement with ECOWAS imposing a solution based on its "reading" of the Guinea-Bissau Constitution.

11 May: The ECOWAS delegation confirmed the decision on a 12-month transition led by Interim President Serifo Nhamadjo. The PAIGC rejected the "imposition of a pseudo-President of the Republic by ECOWAS" and ECOWAS as a mediator. The PAIGC position was echoed by a coalition of parties and organizations against the coup d'dtat (FRENAGOLPE).

11 and 12 May: The Guinea-Bissau League of Human Rights and the Movement of Civil Society for Peace, Democracy and Development condemned the ECOWAS proposal.

14 May: The third parliamentary session was convened but had no quorum for the first week due to the PAIGC boycott. PAIGC Parliamentarians started attending the third ordinary parliamentary session on 21 May. Eighty-nine of 100 Parliamentarians took part in the session. However, no progress was made as PAIGC Parliamentarians proposed discussions on the
political and social situation in the country following the Coup while PRS Parliamentarians
disagreed.

16 May: The Interim President of the National Assembly and 17 out 30 political parties signed a "Political Transition Pact". The signatories to the Pact agreed to convert the function of "Interim President" into "Transitional President", vesting Mr. Nhamadjo with the full powers of a 4 President except those to nominate and dismiss a Prime Minister. The Pact extends the legislature, which was dueto expire in November 2012, until the completion of the legislative
elections and the swearing-in of Parliamentarians. It also states that the Transitional President and Prime Minister would not be allowed to run for office in the next presidential and legislative elections. The transition period will last for 12 months as from 16 May, during which presidential and legislative elections will be held. The PRS of former President Koumba Yalfi was the only party signatory to the Pact that is represented in Parliament (28 parliamentary seats), while the PAIGC continued to object to the transitional arrangements. Mr. Rui Duarte de Barros (PRS) was appointed Prime Minister.
]
17 May: The first contingent of the ECOWAS forces ECOMIB, composed of 73 members of the Burkina Faso Formed Police Unit, arrived at Bissau. The Force is mandated to provide security for the departure of the Angolan Security Sector Reform (SSR) mission (MISSANG), secure the transitional period, and support efforts in the area of SSR within the terms of the ECOWASCPLP
road map. An additional 64 security personnel from Burkina Faso, including the force commander, Col. Gnibanga Baro, arrived at Bissau on 20 May. The ECOWAS force will be based in Cumdrd (35 km from Bissau). Following intense negotiations with political stakeholders and the military junta, the Transitional President swore in Mr. Rui Duarte Barros as Transitional Prime Minister.

18 May: The Council issued resolution S/RES/2048(2012). The National Assembly, the "Military Command" and the political parties that are signatories of the "Political Transition Pact" signed a "Political Agreement", determining the general lines of the Transitional Government Programme. The Agreement includes a call for amnesty for the perpetrators of the 12 April coup and provides for the National Electoral Commission to undertake biometric voter registration.

19 May: ECOWAS Mediation, Peace and Security Council met in Abidjan to discuss the political situation in Guinea-Bissau and Mali. SRSG Djinnit represented the United Nations. According to a press release on 20 May, regarding Guinea-Bissau, the Council endorsed the ongoing transitional process, demanded the immediate reconvening of the National Assembly to extend its mandate and elect a new Speaker, and also the establishment of the remaining organs of the transition, including a broad-based government. The Council further urged Member States that had pledged troops to the ECOWAS mission in Guinea-Bissau to expedite actions for full deployment and requested immediate financial assistance to Guinea-Bissau to meet
contingencies.

21 May: SRSG Mutaboba briefed Dakar-resident ambassadors and representatives.

22 May: The "Military Command" stated that they had handed over power back to civilians and were henceforth returning to the barracks. Transitional President Serifo Nhamadjo appointed the cabinet of 15 Ministers and 13 Secretaries of State, including two women, to form a transitional government. The Ministry of Women, Family, Social Cohesion and Fight against Poverty was abolished. The Spokesperson for the "Military Command", Lt. Col. Daba Na Walna, held what he said
would be the last press conference of the "Military Command" and announced the return of the military to the barracks.

23 May: The Transitional Government was sworn in. The Ministry of Women was abolished, which raises concern regarding the implementation of the National Plan for Gender Equality and Equity. The Transitional President set out the following immediate challenges: payment of salaries to civil servants; saving the current school year and improving the judiciary sector and fighting corruption. The transitional Prime Minister called on the population to be reconciled and civil servants to resume their fimctions as from 28 May. The trade unions called off the general strike 0n 25 May. Mr. Barros also said that all the agreements signed would be respected.

23 and 25 May: SRSG Mutaboba chaired meetings of international partners, ambassadors and representatives. The meeting of 25 May was also attended by the visiting CPLP Executive Secretary with the objective of discussing ways forward in implementing UNSC Resolution 2048(2012), in particular its paragraphs 2 and 3. During the 25 May meeting, a demonstration organized in front of UNIOGBIS compound by some members of FRENAGOLPE, AJOPAR and Women's Movement was violently repressed
by the National Guard, indiscriminately beating the protesters.

24 May" The Ministry of Public Function was vandalized by unknown people and office equipment stolen. The database room containing the information of biometric census of civil servants was not damaged.

25 May" The Transitional Government held its first Council of Ministers, chaired by the Transitional President. The media reported that the former Armed Forces Chief of General Staff, Vice Admiral Zamora Induta, who had since 21 March sought refuge at the premises of the EU Delegation in Bissau, had arrived in Banjul, Gambia.

30 May 2012" As of 30 May, 437 military and police officers from Burkina Faso, Mali, Nigeria, Senegal and Togo have been deployed to Guinea-Bissau as part of the 629-authorized ECOWAS Force, in accordance with the 3 May decision of the ECOWAS Heads of State and Government. The withdrawal of members of the Angolan SSR mission (MISSANG) from Bissau is expected to commence by 10 June.

31 May: The EU decided to strengthen sanctions against the military in Guinea-Bissau, adding 15 people to the list of individuals banned from entering the EU territory and subject to freezing of assets in Europe.

Terra tremida: CEMGFA Antonio Injai chamou os antigos combatentes para uma reunião hoje. AAS

terça-feira, 5 de junho de 2012

Esta é a nossa Pátria amada



Caro Aly:
Antes de mais, aceita os meus parabéns pela sua coragem patriótica! Neste período conturbado, o nosso país precisa de muitos ALYS para almofadar a queda. Tenha a bondade de me ceder um pequeno espaço no seu, “nosso” Blog, para enviar esta mensagem de apreço e esperança ao nosso povo, que esta a sofrer...!
Obrigado!
“Vasco Barros”


ESTA É A NOSSA PÁTRIA AMADA!

A Guiné-Bissau tem sido foco de constantes conflitos. Sua constituição, manutenção e funcionamento estiveram e ainda estão à mercê de uma série de disputas político-partidárias o que revela questões traumáticas e não resolvidas, herdadas da ditadura dos anos transatos.

No passado dia 12 de Abril, um grupo de cidadãos, autodenominado comando militar derrubou o governo constitucional e se instalou no poder em forma ilegítimo, num golpe de estado. Incidente que foi condenado pela comunidade internacional inclusive pela CEDEAO, (Tolerância Zero) que, pela ironia do destino, são eles a conduzir o processo de estabilidade e manutenção da paz muito contestado pela opinião pública nacional e internacional.

A costa ocidental africana, parece oferecer condições ideais para as organizações terroristas ou criminosas procurarem refúgio, traficarem armas e drogas, sem muito receio de interferência oficial. Assim como a maioria dos países daquela região de África, a Guiné-Bissau, não foge a regra. Possui debilidades crónicas – pobreza, desemprego, analfabetismo, corrupção, impunidade que a transforma num estado vulnerável ao crime. Foi classificada como um reservatório e ponto importante de transbordo para o narcotráfico que serve os mercados europeus.

Ao longo da última década, a União Africana com vista a enfrentar os desafios de segurança em África, tem expandido e revitalizado as operações internacionais de manutenção da paz neste continente. A despeito de importantes progressos, o ambiente de segurança em África ainda é frágil e incerto com uma vasta gama de ameaças emergentes e existentes a provocar grandes tensões nos governos.

Para se ter uma noção clara das dificuldades que as operações de manutenção da paz enfrentam, basta ver a actual desintegração da Somália, que é considerada hoje a pior crise humanitária mundial e recentes golpes de estado no Mali e na Guiné-Bissau mediadas pela CEDEAO que a meu ver, anda com excesso de velocidade nas estradas esburacadas da cidade de Bissau com interesses que não são do povo guineense.

África necessita duma coordenação muito mais coesiva sob uma firme direcção e orientação da ONU e “EUA”, para que haja realmente a estabilidade sustentável, dadas as persistentes condições de desigualdade e frágil governação.
A Guiné-Bissau que teme punir ou sequer apontar seus criminosos, acaba por banalizar a violência que transborda o crime e vitimiza o cidadão comum em plena democracia.

Mais uma vez o povo a pagar a culpa e a sofrer consequências desastrosas, quando os governantes podiam se sentar em torno da mesa do entendimento, chegar a um consenso e evitar esta tragédia. Lá vão mais uns bons anos de retrocesso...  Ai nô tera...! Ke ku nô iara Deus?

Caros irmãos, se me perguntarem qual é a minha convicção política, a resposta será uma só: Liberdade! Sou do partido daqueles que querem o bem da Guiné-Bissau! Partido do povo. Perante todo este sufoco, quero dizer o seguinte,

AO POVO:

N`tergau dja na Baloba di “Goveia di bon bardadi”!
Caros compatriotas, a pátria é o reservatório da nossa cultura, dos nossos valores, nossas tradições, nossas realizações, temos que construir nela a paz e o progresso!
Não podemos deixa-la navegar a deriva no rio de interesses, nem tão pouco viver sufocado nas mãos alheias. Suma katchu na mon di mininu: NÔ PENAL! NÔ IASAL!  NÔ BINDIL! NÔ LARGAL KOITADI...
Meu povo, quero compartilhar convosco estas lindas frases de esperança!
“O medo te mantém prisioneiro, a esperança te liberta." (do filme "The Shawshank Redemption)
"A esperança não é um sonho, mas uma maneira de traduzir os sonhos em realidade. " (Cardeal Suenens)
"Enquanto houver vontade de lutar haverá esperança de vencer." (Santo Agostinho)
Temos que ter esperança de que as coisas vão melhorar...!
Um dia, as ideias sairão do papel, o rancor sairá do coração, a violência sairá de moda e a paz sairá da imaginação.
Agora, meu povo, temos que manter a nossa fé e acreditar que a cada gesto de amor, cada palavra de carinho, a cada olhar reconfortante, a cada acto de perdão, a paz estará sendo construída.
Certamente não é a paz de cemitério dos mortos pela tortura, nem a paz de espírito dos parentes de desaparecidos, muito menos a paz da consciência de quem sobreviveu aos suplícios e aos gritos de dor nas masmorras.
Mas que seja uma paz duradoura e definitiva que transforme, que modifique, que nos una.
A palavra-chave para que a paz seja alcançada é a “perdão” que promove a compreensão dos erros, a cura das feridas e a renovação da alma, tanto dos que perdoam quanto dos que são perdoados.
Disso e que o país precisa...

AOS POLÍTICOS:
Meus senhores: por favor, respeitem a vontade do povo! Ele tem o direito de escolher seus representantes.
Deixem a Guiné envelhecer sob a nossa bandeira, que não quer decerto, que lhe mudemos as cores!

“Deixa o rio correr
Deixa o rio fluir
Ele não sossegará
Se não chegar ao oceano

Deixa o povo crescer
Deixa o meu povo ir
Ele não sossegará
Se não chegar onde ele sonha”
(Padre Zezinho)

A democracia significa governo do povo ou governo da maioria.
Todo cidadão tem como arma de defesa e de direito ao voto, um mecanismo que lhe garante o exercício pleno da cidadania.
Pois uma pessoa democrática é aquela que exerce sua cidadania, tanto através do voto, quanto pela reivindicação activa, assídua e consciente.
O povo tem o direito de intervir nas decisões políticas (públicas) e de se manifestar o seu desagrado!
A reforma do sector de defesa e segurança é imprescindível para a consolidação da paz e estabilidade do país mas a meu ver, a classe política também carece duma formação política de base e uma reforma profunda. Eu sou da opinião de que deve-se criar condições para que muitos destes cidadãos (quadros capacitados), possam realmente exercer as suas actividades profissionais e não dependerem única e exclusivamente da política.
Acho que é uma forma de lutar contra a corrupção e ganância ao poder. Uma forma de proteger aqueles que forem eleitos democraticamente pelo povo, concluírem os seus mandatos e contribuírem para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e o bem-estar do povo.
Só assim, criaremos no nosso viveiro, políticos do bem, capazes e honestos.
Só assim, poderemos acabar com “Políticos Djugudés” que pousam no telhado do matadouro a espera da desgraça do povo.
Assim , talvez poderemos acabar com a mentalidade de que um adversário político é um inimigo...
Meus irmãos, o país precisa de (cidadãos) políticos que:
 Interessam pelo povo, pela democracia, pela grandeza e desenvolvimento da Guiné;
 Têm o mínimo de decência, de honestidade e de boa vontade; 
 Cumprem com as promessas e que tenham a verdade como meta. 

CEDEAO:
Os senhores não são os anjos da salvação que o meu povo pediu aos Céus!
Com muito respeito e consideração a esta organização que tem “zelado” interesse a ajudar a Guiné, quero dizer o seguinte:
A violência nem sempre se apresenta em formas de guerras, armas e mortes, mas também em atitudes que machucam e provocam a ferida mais profunda que se possa imaginar: a ferida da alma.
Não respeitaram a constituição da Guiné-Bissau, membro dessa comunidade...!
Apunhalaram violentamente o povo guineense pelas costas...!
A Guiné está ferida... Não precisa de Doctores mas sim, de Doutores urgente, para que mais tarde, as sequelas não manchem a vossa bandeira!
A Guiné precisa de paz, carinho, amor e mais atenção...
Exmos. senhores “poderosos” da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, os senhores devem:
 Atribuir uma maior atenção à adopção de medidas económicas que tenham um impacto positivo sobre a vida dos seus 230 milhões de habitantes; “palavras de Goodluck Jonathan”
 Cuidar da África (berço da humanidade) sem diferenças e interesses particulares, sob o risco de perder o vosso prestígio;
 Promover o comércio regional, a cooperação e o desenvolvimento na região, sem excluir nem aproveitar da fraqueza dum membro que se chama Guiné-Bissau1
 Encontrar formas mais justas, mais consensuais de afastar os conflitos e tensões no seio dos membros da organização. ( Ai Guiné...)
A forma, (no mínimo estranha) de intervenção, que o mundo está a presenciar está muito aquém das expectativas... Peço perdão!
Mas, anyway... um obrigado em nome do povo Bissau-guineense!

ONU, UE, UA E USA:
O povo Bissau-guineense também merece ser feliz!
A assembleia geral da ONU aprovou recentemente a resolução que declara que “a busca de felicidade é um objectivo fundamental do ser humano”.
A verdadeira felicidade e bem-estar de um povo é quando exerce a sua cidadania e desfruta dos direitos básicos (saúde, educação, trabalho, segurança e lazer) com liberdade, dignidade, paz e harmonia.
Dentro dessa filosofia, a ONU convida seus 193 países-membros a apostarem na felicidade como ferramenta para o desenvolvimento.
A felicidade do povo guineense, depende da justiça que se espera das vossas organizações...!
Justiça que o povo pede é a reposição da ordem constitucional, para que o país possa viver em paz e caminhar para o desenvolvimento.
Por favor, não abandonem a Guiné-Bissau!

CPLP:
... Aquele abraço!!! A Guiné precisa de mais e mais...
Em nome da nossa bandeira em comum que é o nosso orgulho e da nossa amizade secular, dedico-te o poema abaixo que escrevi com muito carinho, só para ti...!
Em nome do povo guineense, MUITO OBRIGADO por tudo!

Com estas palavras singelas e tão sinceras não pretendo de forma alguma, ferir sensibilidades, julgar capacidades ou competência de quaisquer forças do bem, nem tão pouco condenar a forma que a soberania nacional e a integridade territorial estão a ser defendidas. Quem sou eu, para julgar ou condenar...?
Sou simplesmente um cidadão guineense com mágoas cravadas no coração, contradizendo aquele ditado de que o tempo cura qualquer ferida.
Cidadão atento, que assiste todos os dias o nosso país a afundar na areia movediça da justiça, perder na imensidão do céu da liberdade, e afogar na profundeza do mar de esperança.
Poeta desconhecido mas com lindos poemas dedicados à minha Cidade, minha Gente, minha Tabanca.
Poeta sonhador ou sonhador poeta, que inspira na liberdade, justiça, paz e saudade. Saudade? Sim, saudade.
Saudade da minha meninice, do “Bantabá” onde os mais velhos contavam lindas histórias da luta. Saudade do tempo em que todos os dias pareciam ser dia da independência, que as nossas forças armadas eram representadas em lindas paradas... Lá ia eu, ver a banda passar... a banda que animava avenidas da minha cidade com o ritmo dos bombos e o vermelho, verde, amarelo a colorir o céu.  
Eu tive um sonho! “Martin Luther King”
Eu tive um sonho lindo!
Vi o meu povo, bons políticos e militares de mãos dadas... Vi alegria e sorriso no rosto enrugado da minha terra.

Mantenhas!

T. a. por: Vasco Barros



C. P. L. P.

Comunidade unida de povos e estados
Honrados pelos compromissos com a humanidade
Em busca de soluções mesmo nos tempos conturbados,
Para os problemas que assolam a sociedade.

Património invisível, a nossa língua portuguesa
Instrumento de concertação política e social.
Povos unidos pela diversidade geográfica e cultural
Com esperança renovada com certeza.

Laços de afecto e solidariedade
Suportados pela convivência secular.
Nasce na aurora a luz da liberdade
Que ilumina a nossa história e o passado peculiar.

Parceiros que têm a mesma luta
Abordam os problemas de forma conjunta.
Com visão dum futuro próspero, labutam...
Na construção duma sociedade mais justa.

Poema de:
Vasco Barros
Londres, 2012

Carlos Gomes propõe, na ONU, uma conferência internacional sobre a Guiné-Bissau


O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau reuniu-se nesta terça-feira com o Conselho de Segurança da ONU, onde propôs uma conferência internacional para definir uma estratégia com vista à resolução da crise no país. Carlos Gomes Júnior, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Djaló Pires, ambos depostos na sequência do golpe de Estado de 12 de abril, esteve em Nova Iorque através de uma iniciativa de Portugal e propôs, segundo disse fonte diplomática à Lusa, a convocação de uma conferência internacional sobre a crise no país.

A conferência internacional de alto nível, defendeu, deve ser convocada pelo secretário-geral das Nações Unidas no sentido de encontrar a definição de uma estratégia para a crise, incluindo a conclusão do processo eleitoral, interrompido pelo golpe de Estado após a primeira volta das presidenciais ganha por Carlos Gomes Júnior.

Custos do golpe de Estado: MISSANG começa retirada amanhã, e embaixador não regressa a Bissau



A missão militar angolana na Guiné-Bissau (Missang) começa na quarta-feira a retirar-se do país, um processo que vai demorar cinco dias, disse hoje à Lusa fonte da embaixada de Angola.
Segundo a fonte, hoje mesmo chegará a Bissau um navio, que irá transportar o material que a Missang tem na Guiné-Bissau, e na quarta-feira inicia-se também o regresso a casa dos mais de 200 militares angolanos.

Serão feitos oito voos com quatro aviões (dois voos por avião), precisou a fonte. O processo de retirada da Missang será supervisionado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). O governo angolano decidiu acabar com a missão na Guiné-Bissau, na sequência de atritos com as forças armadas guineenses, que acusaram as forças angolanas de se reforçarem com material bélico que nunca entregaram às Forças Armadas da Guiné-Bissau.

Por causa da Missang, o ministro da Defesa de Angola visitou a Guiné-Bissau a 03 de abril, para entregar uma carta de José Eduardo dos Santos, Presidente de Angola, a Raimundo Pereira, Presidente interino da Guiné-Bissau. A 09 de abril, Angola enviou a Bissau o ministro dos Negócios Estrangeiros, no mesmo dia em que o porta-voz das Forças Armadas da Guiné-Bissau, Daba Na Walna, dava uma conferência de imprensa para negar qualquer responsabilidade dos militares na saída da Missang, ao contrário do que fazia crer, disse, o governo guineense.

Três dias depois (12 de abril), os militares guineenses fizeram um golpe de Estado, prendendo o Presidente interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. A justificação foi a defesa contra uma alegada agressão externa. A 13 de abril, em comunicado, o Comando Militar (autor do golpe) disse que foi forçado a agir para defender as Forças Armadas guineenses de uma agressão, que seria conduzida pelas Forças Armadas de Angola, no âmbito da União Africana.

O Comando Militar afirmou, na altura, estar na posse de um "documento secreto" que teria sido elaborado pelo Governo de Bissau a mandatar as forças angolanas, ao abrigo da União Africana, para atacarem os militares guineenses. Com o fim da Missang é suspensa também a cooperação militar entre os dois países. Em janeiro, o governo de Angola tinha disponibilizado 13,2 milhões de euros para a recuperação de infraestruturas das Forças Armadas, especialmente para recuperação de casernas.

A Missang estava também a recuperar e construir estruturas para as forças de segurança, um projeto de 5,7 milhões de euros e que incluía a construção de um Centro de Instrução da Polícia de Ordem Pública (POP) e de armazéns de logística, e a reabilitação do Ministério do Interior e do Comissariado Geral da POP. Seriam também construídas instalações da Polícia de Trânsito e reabilitados os edifícios para a instalação da Polícia de Intervenção Rápida. Angola, para já, disse também a fonte, não vai enviar para Bissau o embaixador, ausente desde abril. LUSA

Tristes prioridades


"Bom dia irmão.
 
Ouvi ontem a declaracão muito triste e infeliz do presidente CEDEAO de transicão na Guiné-Bissau, senhor SERIFO CEDEAO NHAMADJO, quando afirmou que as prioridades do governo da CEDEAO de transicão na Guiné-Bissau devem ser a saúde e... As forças de defesa e seguranca, sem mencionar a Educação.

Irmão, o povo da Guiné-Bissau está debaixo duma ditadura muito feroz onde os PIORES FILHOS DESTA TERRA SÃO OS ACTUAIS DETENTORES DO "PODER". O povo não deve perdoar a estas pessoas: SERIFO 'CEDEAO' NHAMADJO, ANTÓNIO 'GOLPISTA' INDJAI, KUMBA 'GOLPISTA' YALA, HENRIQUE 'GOLPISTA' ROSA, AFONFO 'GOLPISTA' TÉ, SERIFO 'GOLPISTA' BALDE e, todos os militares e civis que particparam no golpe de 12 de Abril, e, pelo que sei, muitos dos seus filhos. Para estes indivíduos: um dia Deus chamar-vos-á e vão pagar por tudo o que estão a fazer passar este povo.
 
Serifo Djalo, (muito magoado e revoltado)"

Voar... baixinho


Hoje, mais de oitenta funcionários de uma empresa de segurança privada foram simplesmente expulsos do seu posto de trabalho, no aeroporto de Bissalanca. Agora, quem controla é a Guarda Fiscal e...a Polícia Judiciária. Dá que pensar. Os aeroportos estrangeiros devem, assim, redobrar a vigilância... AAS

C´est bien


Bissau a ferro e fogo...

bad cedeao

Ping-pong



Resposta ao Santana

Concordo plenamente consigo, quando defende que chamar as coisas pelo seu nome não pode ser considerado um insulto. Mas, quando faço o apelo aos apupos, sem insulto, estou apenas a tentar ser coerente com o apelo que sempre fiz e faço, de uma resistência pacífica sem que o povo seja depois acusado de incitar a violência, por isso haver mais justificações para espancamentos ou outras barbaridades cometidas pelos opressores... Apupos por uma pequena multidão, como quem assobia para o lado, permite manifestar o nosso repúdio à pessoa apupada, envergonha-o e, se tiver vergonha na cara, repensa a posição que lhe levou a ser apupado na praça pública.

É apenas uma forma fácil e barata do povo manifestar a sua indignação, sem terem que ser chamados a responder por isso, a não ser que tenham depois o desplante de emitir algum comunicado a proibir os apupos na rua…

Cumprimentos,

Jorge Herbert"

Era só



"Sr. João Galvão Borges

Gostava de lhe pedir um pouco de decência. É muito feio falar-se de alguém que não se conhece, para além, claro!, de ser um acto canalha. Deixe-me em paz. Ponto. AAS"