segunda-feira, 16 de abril de 2012
S.O.S. HOSPITAL SIMÃO MENDES: ADMINISTRADOR Johannes Mooij - Não há dinheiro e a comida só deve chegar até quarta-feira. As constantes falhas de electricidade estão também a estragar os alimentos armazenados no frio. Portanto, qualquer ajuda deve ser comida não perecível. VAMOS AJUDAR OS NOSSOS IRMÃOS QUE SOFREM. AAS
COMUNICADO DA UNIÃO PARA A MUDANÇA
A Comissão Permanente da União para a Mudança (UM), reunida a 14 e 15 de
Abril de 2012, para transmissão e análise das informações prestadas pelo
autodenominado Comando Militar sobre o golpe de Estado ocorrido no dia 12
de Abril de 2012, na Guiné-Bissau e a consequente detenção do Presidente da
República Interino e do Primeiro Ministro;
Reafirmando o princípio de que nem os golpes de Estado, nem a tomada do
poder pela força se coadunam com os princípios e valores do Estado de Direito Democrático que a União para a Mudança sempre defendeu, enquanto
alternativa democrática;
Ciente no entanto, que os recentes acontecimentos ocorridos no país, se devem em grande medida à arrogância, à prepotência, à teimosia e ao deficit de diálogo, aliado à tendência para a confrontação e ausência de contenção verbal no exercício do poder do Estado por alguns dos seus mais altos representantes, apesar de todos os alertas lançados pela UM;
Lamentando a falta de bom senso e de sentido de Estado e a forma inábil como
foi tratado o dossier da MISSANG pelo executivo, à revelia das autoridades
castrenses, o que agravou os níveis de desconfiança entre estas instituições e comprometeu grandemente o processo de reforma dos sectores da Defesa e Segurança;
Convicta que enquanto não for instaurado um sistema eleitoral, que garanta a
verdade democrática nos pleitos eleitorais, a dúvida persistirá e situações do género voltarão inevitavelmente a ocorrer no país;
Reputando urgente a realização ainda este ano, de um novo processo eleitoral
que permita repor a ordem constitucional na sua plenitude;
Reconhecendo a necessidade de evitar uma “diabolização” da instituição
castrense guineense e de prosseguir com os esforços com vista à reforma nos
sensíveis sectores da Defesa e Segurança;
A Comissão Permanente da União para a Mudança (UM) decide:
1. Reafirmar a posição sempre assumida de condenar e não pactuar com
qualquer acção inconstitucional, seja de ordem política ou militar, visando
a interrupção, a alteração ou a tomada de um poder legitimamente
constituído e pondo em causa a afirmação do Estado de Direito
Democrático.
2. Constatar com alívio, o facto de nos recentes incidentes, contrariamente a outros ocorridos no país, não se ter registado perdas de vidas humanas;
3. Apelar ao Comando Militar para que garanta a integridade física de todos
os detidos no decurso ou na sequência do levantamento militar e que
sejam o mais urgentemente possível criadas as condições para a sua
libertação;
4. Responsabilizar o PAIGC e o seu governo pela falta de sentido de Estado
na gestão do dossier da MISSANG e pela forma arrogante, prepotente e
desastrada como conduziram os últimos acontecimentos no país;
5. Manifestar a abertura da União para a Mudança em contribuir, através do
diálogo, para a busca de uma solução para uma transição com vista ao
pleno restabelecimento da ordem constitucional, declarando no entanto
desde já, a sua indisponibilidade em participar em qualquer órgão que
dirigirá a transição;
6. Propor a criação de uma Comissão Eventual, envolvendo todas as
formações políticas, com vista à análise do actual sistema eleitoral, em
particular, à pronta revisão da Lei Eleitoral, sobretudo no que se refere à
componente de reclamações de eventuais irregularidades;
7. Exigir a total recomposição da Comissão Nacional e das Comissões
Regionais de Eleições, cuja acção tem merecido enorme contestação nos
sucessivos pleitos eleitorais, por forma a garantir eleições
verdadeiramente democráticas, livres, justas e transparentes;
8. Propor que as próximas eleições presidenciais e legislativas, se realizem
em simultâneo, no próximo mês de Novembro de 2012 e que sejam
precedidas de um recenseamento biométrico de raiz, na presença de todas
as forças políticas nacionais e de representantes da comunidade
internacional;
9. Alertar a comunidade internacional, em particular as Nações Unidas, a
União Africana, a CEDEAO e a CPLP, para a necessidade da sua atenção,
intervenção e condenação não acontecerem só quando se verificam golpes
de Estado, mas também, quando os actos de governação, os abusos de
poder, a corrupção e a violação da Constituição da República e dos
direitos dos cidadãos e colocam em risco a democracia;
10. Alertar que o recurso às sanções internacionais, irão em primeira
instância afectar a população guineense, já de si muito carente, podendo
provocar em desespero de causa, o agravamento da tendenção para o
recurso ao narcotráfico;
11. Apelar à comunidade internacional, em particular, as Nações Unidas, a
União Africana, a CEDEAO e a CPLP, a manterem o diálogo com as
Forças Armadas guineenses, com vista à prossecução do processo de
reforma nos sectores da Defesa e Segurança, única forma de garantir a
estabilidade e a afirmação do Estado de Direito Democrático na Guiné-
Bissau.
Feito em Bissau, aos 15 de Abril de 2012
A Comissão Permanente da UM
Abril de 2012, para transmissão e análise das informações prestadas pelo
autodenominado Comando Militar sobre o golpe de Estado ocorrido no dia 12
de Abril de 2012, na Guiné-Bissau e a consequente detenção do Presidente da
República Interino e do Primeiro Ministro;
Reafirmando o princípio de que nem os golpes de Estado, nem a tomada do
poder pela força se coadunam com os princípios e valores do Estado de Direito Democrático que a União para a Mudança sempre defendeu, enquanto
alternativa democrática;
Ciente no entanto, que os recentes acontecimentos ocorridos no país, se devem em grande medida à arrogância, à prepotência, à teimosia e ao deficit de diálogo, aliado à tendência para a confrontação e ausência de contenção verbal no exercício do poder do Estado por alguns dos seus mais altos representantes, apesar de todos os alertas lançados pela UM;
Lamentando a falta de bom senso e de sentido de Estado e a forma inábil como
foi tratado o dossier da MISSANG pelo executivo, à revelia das autoridades
castrenses, o que agravou os níveis de desconfiança entre estas instituições e comprometeu grandemente o processo de reforma dos sectores da Defesa e Segurança;
Convicta que enquanto não for instaurado um sistema eleitoral, que garanta a
verdade democrática nos pleitos eleitorais, a dúvida persistirá e situações do género voltarão inevitavelmente a ocorrer no país;
Reputando urgente a realização ainda este ano, de um novo processo eleitoral
que permita repor a ordem constitucional na sua plenitude;
Reconhecendo a necessidade de evitar uma “diabolização” da instituição
castrense guineense e de prosseguir com os esforços com vista à reforma nos
sensíveis sectores da Defesa e Segurança;
A Comissão Permanente da União para a Mudança (UM) decide:
1. Reafirmar a posição sempre assumida de condenar e não pactuar com
qualquer acção inconstitucional, seja de ordem política ou militar, visando
a interrupção, a alteração ou a tomada de um poder legitimamente
constituído e pondo em causa a afirmação do Estado de Direito
Democrático.
2. Constatar com alívio, o facto de nos recentes incidentes, contrariamente a outros ocorridos no país, não se ter registado perdas de vidas humanas;
3. Apelar ao Comando Militar para que garanta a integridade física de todos
os detidos no decurso ou na sequência do levantamento militar e que
sejam o mais urgentemente possível criadas as condições para a sua
libertação;
4. Responsabilizar o PAIGC e o seu governo pela falta de sentido de Estado
na gestão do dossier da MISSANG e pela forma arrogante, prepotente e
desastrada como conduziram os últimos acontecimentos no país;
5. Manifestar a abertura da União para a Mudança em contribuir, através do
diálogo, para a busca de uma solução para uma transição com vista ao
pleno restabelecimento da ordem constitucional, declarando no entanto
desde já, a sua indisponibilidade em participar em qualquer órgão que
dirigirá a transição;
6. Propor a criação de uma Comissão Eventual, envolvendo todas as
formações políticas, com vista à análise do actual sistema eleitoral, em
particular, à pronta revisão da Lei Eleitoral, sobretudo no que se refere à
componente de reclamações de eventuais irregularidades;
7. Exigir a total recomposição da Comissão Nacional e das Comissões
Regionais de Eleições, cuja acção tem merecido enorme contestação nos
sucessivos pleitos eleitorais, por forma a garantir eleições
verdadeiramente democráticas, livres, justas e transparentes;
8. Propor que as próximas eleições presidenciais e legislativas, se realizem
em simultâneo, no próximo mês de Novembro de 2012 e que sejam
precedidas de um recenseamento biométrico de raiz, na presença de todas
as forças políticas nacionais e de representantes da comunidade
internacional;
9. Alertar a comunidade internacional, em particular as Nações Unidas, a
União Africana, a CEDEAO e a CPLP, para a necessidade da sua atenção,
intervenção e condenação não acontecerem só quando se verificam golpes
de Estado, mas também, quando os actos de governação, os abusos de
poder, a corrupção e a violação da Constituição da República e dos
direitos dos cidadãos e colocam em risco a democracia;
10. Alertar que o recurso às sanções internacionais, irão em primeira
instância afectar a população guineense, já de si muito carente, podendo
provocar em desespero de causa, o agravamento da tendenção para o
recurso ao narcotráfico;
11. Apelar à comunidade internacional, em particular, as Nações Unidas, a
União Africana, a CEDEAO e a CPLP, a manterem o diálogo com as
Forças Armadas guineenses, com vista à prossecução do processo de
reforma nos sectores da Defesa e Segurança, única forma de garantir a
estabilidade e a afirmação do Estado de Direito Democrático na Guiné-
Bissau.
Feito em Bissau, aos 15 de Abril de 2012
A Comissão Permanente da UM
domingo, 15 de abril de 2012
UNTG & CGSI-GB APELAM À GREVE GERAL
COMUNICADO CONJUNTO
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, ambas Centrais Sindicais, foram surpreendidas com mais uma sublevação militar e consequente alteração da ordem constitucional, cujas consequências do ponto de vista político, económico, social e laboral são incalculáveis.
A democracia reserva a cada sensibilidade social, incluindo aos sindicatos enquanto representantes da classe trabalhadora, o dever de velar pela promoção de um ambiente politico susceptível de assegurar um panorama económico e financeiro adequado às aspirações da sociedade e dos trabalhadores em particular.
Por conseguinte, o status quo provocado pelo golpe de estado anunciado no pretérito dia 12 de Abril do ano em curso, mergulhou o país numa crise sem precedentes com consequências que comprometem substancialmente a vida dos trabalhadores e das suas famílias, ou seja, coloca a Guiné-Bissau perante um descalabro social, ao qual a classe trabalhadora não pode ficar indiferente.
Perante estes factos e em pleno exercício dos direitos cívicos e laborais, a UNTG e a CGSI, deliberam em conjunto o seguinte:
1. Condenar com veemência a alteração da ordem constitucional e democrática;
2. Exortar a todos os trabalhadores em geral a manterem-se nas suas respectivas residências ate a restituição da normalidade constitucional;
3. Apelar a mobilização em massa de toda a classe trabalhadora, observando apenas o respeito aos serviços mínimos obrigatórios nos sectores essenciais, saúde, portos e aeroportos;
4. As duas centrais sindicais advertem que esta paralisação laboral prosseguir-se-á se não houver a reposição da ordem constitucional democrática.
Feito em Bissau aos 15 dias do mês de Abril 2012
Estêvão Gomes Có Filomeno Cabral
______________________ _____ _________ ________
Secretário geral da UNTG Secretário Geral CGSI - GB
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau, e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes, ambas Centrais Sindicais, foram surpreendidas com mais uma sublevação militar e consequente alteração da ordem constitucional, cujas consequências do ponto de vista político, económico, social e laboral são incalculáveis.
A democracia reserva a cada sensibilidade social, incluindo aos sindicatos enquanto representantes da classe trabalhadora, o dever de velar pela promoção de um ambiente politico susceptível de assegurar um panorama económico e financeiro adequado às aspirações da sociedade e dos trabalhadores em particular.
Por conseguinte, o status quo provocado pelo golpe de estado anunciado no pretérito dia 12 de Abril do ano em curso, mergulhou o país numa crise sem precedentes com consequências que comprometem substancialmente a vida dos trabalhadores e das suas famílias, ou seja, coloca a Guiné-Bissau perante um descalabro social, ao qual a classe trabalhadora não pode ficar indiferente.
Perante estes factos e em pleno exercício dos direitos cívicos e laborais, a UNTG e a CGSI, deliberam em conjunto o seguinte:
1. Condenar com veemência a alteração da ordem constitucional e democrática;
2. Exortar a todos os trabalhadores em geral a manterem-se nas suas respectivas residências ate a restituição da normalidade constitucional;
3. Apelar a mobilização em massa de toda a classe trabalhadora, observando apenas o respeito aos serviços mínimos obrigatórios nos sectores essenciais, saúde, portos e aeroportos;
4. As duas centrais sindicais advertem que esta paralisação laboral prosseguir-se-á se não houver a reposição da ordem constitucional democrática.
Feito em Bissau aos 15 dias do mês de Abril 2012
Estêvão Gomes Có Filomeno Cabral
______________________ _____ _________ ________
Secretário geral da UNTG Secretário Geral CGSI - GB
Força militar portuguesa a caminho da Guiné-Bissau
A Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas portuguesas, composta por uma fragata, uma corveta e um avião P-3 Orion, partiu hoje ao início da tarde para a Guiné-Bissau, adiantaram fontes militares.
Fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI. “O objectivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de evacuação de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades”, referiu esta fonte.
Na Guiné-Bissau vivem cerca de 3500 portugueses e na sexta-feira foi debatida numa reunião entre o ministro da Defesa Aguiar Branco e as chefias militares das forças armadas, a actuação das forças militares para garantir a sua segurança. "Não há nenhum projecto de intervenção militar previsto", garantiu o Ministério da Defesa em comunicado.
Caso venha a ser necessário, adiantou o Ministério da Defesa, poderá ser efectuada "uma operação de evacuação de cidadãos portugueses e de países amigos". A FRI integra meios dos três ramos das forças armadas que variam consoante o tipo de missão e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Força Aérea vai recolher informação na Guiné
A situação politica e militar na Guiné-Bissau obriga a cuidados. A instabilidade continua a ser nota dominante, pelo que uma força de reação imediata das Forças Armadas Portuguesas vai partir ainda este domingo para Cabo Verde.
Um avião da Força Aérea Portuguesa, P3-Orion, irá descolar da Base Aérea de Beja tendo como principal missão a recolha de informações fidedignas quanto à atual situação que se vive na Guiné-Bissau. De resto, ao que foi possível apurar, trata-se de uma operação normal neste tipo de conflitos.
O P3-Orion é uma aeronave com tecnologia que lhe permite agir como um avião espião capaz de detetar vários tipos de ameaças. De resto, nesta primeira fase, está colocado de parte qualquer tipo de recolha de pessoas ou de ajuda humanitária. Trata-se, apenas, de uma medida de precaução caso seja necessário avançar com outro tipo de missões. Assim, se o conflito se agravar, as Forças Armadas Portugesas ganharão algum tempo, dado se encontrarem no local e poderem agir com prontidão.
Além desta aeronave P3-Orion, A BOLA sabe que seguirá também para Cabo Verde um avião complementar, que terá como missão a sustentabilidade deste primeiro, no que respeita a apoio logistíco. PUBLICO/LUSA
Fonte oficial do Ministério da Defesa afirmou que os militares portugueses não têm qualquer operação definida para já e que esta decisão acontece na sequência do aumento do nível de prontidão da FRI. “O objectivo desta decisão é ficarmos mais próximos da Guiné-Bissau caso venha a ser necessário proceder a uma missão de evacuação de cidadãos portugueses e de pessoas de outras nacionalidades”, referiu esta fonte.
Na Guiné-Bissau vivem cerca de 3500 portugueses e na sexta-feira foi debatida numa reunião entre o ministro da Defesa Aguiar Branco e as chefias militares das forças armadas, a actuação das forças militares para garantir a sua segurança. "Não há nenhum projecto de intervenção militar previsto", garantiu o Ministério da Defesa em comunicado.
Caso venha a ser necessário, adiantou o Ministério da Defesa, poderá ser efectuada "uma operação de evacuação de cidadãos portugueses e de países amigos". A FRI integra meios dos três ramos das forças armadas que variam consoante o tipo de missão e é comandada pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.
Força Aérea vai recolher informação na Guiné
A situação politica e militar na Guiné-Bissau obriga a cuidados. A instabilidade continua a ser nota dominante, pelo que uma força de reação imediata das Forças Armadas Portuguesas vai partir ainda este domingo para Cabo Verde.
Um avião da Força Aérea Portuguesa, P3-Orion, irá descolar da Base Aérea de Beja tendo como principal missão a recolha de informações fidedignas quanto à atual situação que se vive na Guiné-Bissau. De resto, ao que foi possível apurar, trata-se de uma operação normal neste tipo de conflitos.
O P3-Orion é uma aeronave com tecnologia que lhe permite agir como um avião espião capaz de detetar vários tipos de ameaças. De resto, nesta primeira fase, está colocado de parte qualquer tipo de recolha de pessoas ou de ajuda humanitária. Trata-se, apenas, de uma medida de precaução caso seja necessário avançar com outro tipo de missões. Assim, se o conflito se agravar, as Forças Armadas Portugesas ganharão algum tempo, dado se encontrarem no local e poderem agir com prontidão.
Além desta aeronave P3-Orion, A BOLA sabe que seguirá também para Cabo Verde um avião complementar, que terá como missão a sustentabilidade deste primeiro, no que respeita a apoio logistíco. PUBLICO/LUSA
S.O.S - apoio
Apelo do DC ja tem resposta:
Empresa COGEGUI:
Entrega amanha no hospital 'Simao Mendes', 30 sacos de arroz, acucar e oleo alimentar
AAS
Empresa COGEGUI:
Entrega amanha no hospital 'Simao Mendes', 30 sacos de arroz, acucar e oleo alimentar
AAS
Subscrever:
Mensagens (Atom)