quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Bubo Na Tchuto recebeu visita de LGDH, mas não lhe foi permitido falar à imprensa. Queixou-se da falta de condições, e pediu assistência médica. AAS

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Imagem: RTP-África

Banco Mundial (Região África), reage atravês do seu vice-presidente, Obiageli K. Ezekwesili

O Banco Mundial partilha a grave preocupação, já exprimida por outros amigos da Guiné-Bissau, sobre a situação actual do pais. O relatório “sobre o Desenvolvimento Mundial 2011 “, intitulado Conflitos, Segurança e Desenvolvimento - e também a própria experiência da Guiné-Bissau durante décadas - mostra como a insegurança interrompe o desenvolvimento e retém os países em ciclos de violência, que tem consequências devastadoras para os cidadões, inclusive a juventude, as mulheres e as crianças.

Apelamos a todos os lideres para que eles resolvam suas diferenças em paz e que renovem seus esforços para a construção de instituições de governança fortes e credíveis, que dêem prioridade ao direito fundamental dos cidadões a terem oportunidades económicas, por exemplo, através de melhores serviços de educação e saúde, e postos de trabalho, diz Obiageli Ezekwesili, Vice-Presidente do Banco Mundial para África.

A crise actual põe em risco muitas coisas. Nos dois últimos anos, o país teve um crescimento económico significante; obteve perdão de dívidas; e adoptou uma estratégia que poderia tirar da pobreza milhares de pessoas durante a próxima década.

O Banco Mundial continua fortemente envolvido em suportar o desenvolvimento económico da Guiné-Bissau, e portanto encoraja todos os líderes e cidadões a respeitar a constituição e a lei. Estamos ansiosos por ver uma solução rápida aos distúrbios actuais para que a nação possa continuar a trabalhar para um futuro com paz, estabilidade e prosperidade.

Comunicado em inglês

Statement of the World Bank Vice-President for the Africa Region, Obiageli K. Ezekwesili, on the latest developments in Guinea-Bissau. The World Bank shares the grave concern, already expressed by other friends of Guinea Bissau, about the current situation in the country. The 2011 World Development Report on Conflict, Security and Development—and indeed Guinea Bissau's own experience over decades—shows how insecurity disrupts development and traps countries in cycles of violence, with devastating consequences for generations of citizens, including young people, women and children.

“We call on all leaders to peacefully resolve their differences, and to renew their effort to build strong and credible institutions of governance that put first the fundamental need of citizens for improved economic opportunity, for example, through better education and health services, and jobs.” said Obiageli Ezekwesili, World Bank Vice President for Africa.

The current crisis puts a lot at stake. Over the last two years, the country began an economic turnaround, received international debt relief, and adopted a strategy that could lift thousands out of poverty over the next decade.

The World Bank remains strongly committed to supporting the economic development of Guinea Bissau, and therefore encourages all leaders and citizens to respect the constitution and the rule of law. We look forward to a speedy resolution of the unrest so that the nation can continue working toward an inclusive, peaceful, stable and prosperous future.

EMGFA chama imprensa para acompanhar operacao de recuperacao de armas roubadas no paiol do exercito. Entretanto, um militar afecto a marinha, revelou que, caso o golpe tivesse vingado, Watna na Lai seria CEMGFA, e Roberto Cacheu (ainda a monte) seria primeiro-ministro. AAS

EXCLUSIVO: Pelo menos duas dezenas de militares estao detidos nos calaboucos da Marinha de Guerra. Pertencem aos fuzileiros. AAS

Oposição democrática não acredita na versão 'tentativa' e acusa Angola de ingerência

Os 15 partidos da oposição na Guiné-Bissau acusaram a missão angolana presente no país de ingerência nos assuntos internos. A oposição estranha a ocorrência de um golpe dias depois do regresso do primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior de uma visita a Angola e sobretudo a forma como foi dada protecção ao chefe do governo, na madrugada de segunda para terça-feira.

No decurso de um alegado golpe, uma coluna de soldados angolanos levou o primeiro-ministro para a embaixada de Angola. A missão militar angolana tem duas centenas de soldados em Bissau, no âmbito de um acordo da CPLP que visa treinar as forças de segurança guineenses.

Falando numa conferência de imprensa em Bissau, em nome dos diferentes partidos, os partidos da oposição democrática consideraram de "ilegal" a presença da força angolana: "Dois dias após o regresso do primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, de uma visita relâmpago ao Presidente José Eduardo dos Santos, dá-se de novo a encenação de um golpe de Estado", disseram.

Segundo as autoridades guineenses, na segunda-feira ocorreu uma tentativa de "subversão" militar, com um tiroteio junto a um paiol. Seguiu-se uma vaga de prisões, incluindo de altas patentes militares e deputados do PAIGC, sendo incerto o número de detidos. Na resistência às prisões, ficou gravemente ferido um polícia, que foi evacuado para Dakar vindo a falecer no passado dia 27.

Entre os detidos estão o chefe da marinha, Bubo Na Tchuto, e o número dois do exército, Cletche Na Ghana, além de um dos militares mais poderosos do país, o general Watna na Laie. São todos balantas. A estancar a rebelião esteve em foco chefe do estado-maior, general António Indjai. DN/AAS

ÚLTIMA HORA: O comunicado da Presidência da República

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ÚLTIMA HORA: Bubo Na Tchuto sai da prisão do quartel de Mansoa «se os outros prisioneiros forem também libertados». AAS

Liga Guineense dos direitos humanos confirma versão do DC: «Major Iaia Dabó foi abatido friamente pela Polícia de Intervenção Rápida». AAS

Marcelino Cabral (Djoi), está ainda detido nos calabouços da Polícia Judiciária, e até hoje os militares não pediram a sua custódia. AAS

PAIGC: Bureau Politico propos ao Comite Central a realizacao do Congresso do partido de 25 a 28 de julho, na cidade de Cacheu. AAS

ULTIMA HORA: Bubo Na Tchuto continua preso no quarte de Mansoa, mas fala-se nos meandros politicos e militares, da sua libertacao. AAS

Iaia Dabo foi sepultado ontem, na sua aldeia, perto da cidade de Farim, como era seu desejo. AAS

ULTIMA HORA: Estado-Maior General das Forcas Armadas recuperou grande quantidade de municoes. AAS