quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Rebaldaria no Estado da Guiné-Bissau!

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FOTO: AAS

EXCLUSIVO: Secretaria de Estado da Cooperação...NÃO tem a bandeira a meia-haste

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Mas, alguém, no seu perfeito juízo chamaria BANDEIRA a esse cachecol? Haja respeito pela NOSSA bandeira!!! AAS

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Dia de luto

Os restos mortais do Representante do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) na Guiné-Bissau, Ansumane Mane, chegam amanhã a Bissau por volta das 10.30/11.00 horas, seguindo o féretro para a sua residência, e depois para o Ministério da Justiça a fim de serem prestadas Honras de Estado.

De seguida, o cortejo fúnebre ruma para a sede do PAIGC (Ansumane Mane foi o primeiro presidente da CONQUATSA) para a prestação da última homenagem, antes de seguir para a sua última morada - o cemitério de Antula. AAS

Morte de Aristides Pereira: Guine-Bissau observa, desde as 00.00 horas, dois dias de luto oficial. AAS

Restos mortais de Ansumane Mane chegam amanha. O Pais prepara-se para funeral com honras de Estado. AAS

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

I can't stop loving you... AAS

ULTIMA-HORA: Morreu hoje em Dakar, Ansumane Mane, representante do BAD na Guine-Bissau. AAS

Maravilhoso 1973*

Que isto fique bem claro: se, por exemplo, me for permitido escolher um sítio para nascer novamente (não sei é em que circunstâncias isto pode acontecer...) não hesitaria um nanosegundo: a Guiné-Bissau. E de preferência no Quebo. Não trocaria este País por nenhum outro.

Comemorámos mais um aniversário da nossa independência – o 38º. Eu, para ser sincero, não tenho motivos nenhuns para comemorar, tirando o facto de continuar vivo, a ver e a rir das tropelias e dos malabarismos que se fazem para, dizem, sairmos deste lamaçal curiosamente (ou não) por nós criado e onde nos atolámos desde há muito. Pior do que tudo isto é não sabermos como sair do lodo. Tendemos a criar mais lama sobre a... lama!

Mas, de que independência estamos a falar quando falamos em 38 anos? Da nossa, claro. Sim, mas a nossa independência significará tudo menos independência. Somos dependentes em quase tudo; continuamos, orgulhosamente sós, com os nossos fantasmas. Fantasmas que há 38 anos afrontam tudo e todos, despejando um ódio que ninguém sabe donde saiu - se das entranhas ou das profundezas do nosso ser.

Aqui, neste País, tudo o que se faz de realizações fica limitado ao nosso próprio perímetro: pequeno, bolorento, preto-e-branco e às vezes cinzento. Um perímetro partilhado, ainda assim, por muito poucos. Isso forjou-me a têmpora – e é nessa minha quase-solidão que se forjou aquilo que muitos apelidam de coragem, outros de loucura. Isto parece uma espécie de panóplia em que não se pensa mais nada, que se tem em cima sem sequer se dar conta disso. E eu? Eu vou em frente, faço o que tenho a fazer, o resto não interessa para nada.

Por cá, somos desfolhados lentamente, uma folha por dia, até ao fim. Até se ficar nú. Às vezes até parece que as coisas que (muito) poucos de nós combatemos não existem, que é apenas um delírio na nossa mente. É um estado de espírito que não podemos permitir-nos. É um risco, baixar-se a guarda. Há que estar atento, e eu faço por isso.

Preservo-me e sei como. Nesta inútil batalha em que tenho a certeza de reencontrar o papel de derrotado há algo que não devo descurar. E saber. Tenho a certeza absoluta – pelo que me chega - que estou a ser visto, ando a ser vigiado. Mas não conseguem monitorar-me. Aqui, tudo tornou-se loucura e obsessão. Aprendi, assim, a reconhecer até aquela raiz que penetra na terra nos olhares de quem decidiu olhar de frente certos poderes, ainda que saiba as consequências.

Há que encontrar algo que faça carburar o País. Qualquer coisa. O Ultra-nacionalismo, o anarquismo, a desobediência civil, eu sei lá que mais. Qualquer coisa, mas não - nem por sombras! - um cabide onde nos pendurarmos a comer o pó dos dias e à espera de dias piores...

(*) Maravilhoso, mas com sabor a fel.

António Aly Silva

Recomenda-se, não se recomenda

Foi um Presidente da República dançarino, aquele que se viu no Azalai Hotel, na festa 'oficial' do trigésimo oitavo aniversário da independência da Guiné-Bissau.

Malam Bacai Sanha dancou algumas músicas, e esteve muito bem disposto. Conversou animadamente com alguns convidados e até se lhe ouviu uma anedota - e que a minha fonte, infelizmente (para mim) não quis revelar.

Contudo, houve várias manchas no que toca à festa nacional. No spot televisivo da 'vossa' televisão (do PAIGC) alusivo ao 24 de Setembro - apareceram vários e belos momentos da vida vivida em plena guerra por homens e mulheres guineenses.

Porém, de Jõao Bernardo 'Nino' Vieira, que leu a proclamação do Estado da Guiné-Bissau, nem uma sombra que fará imagens. Do próprio Presidente da República, Malam Bacai Sanha, não se ouviu uma referência ao assassinado Presidente - isto enquanto combatente da liberdade da Pátria, e chefe de Estado. Dá pena. AAS

domingo, 25 de setembro de 2011

Vida fodida

A vida, neste caso, tem um nome: ironia. A declaração da União Africana apoiando o Conselho Nacional líbio de Transicao (CNT) está cheia, digamos que, de... ironia. Reparem bem nesta prosa "A UA apoia o CNT ... que venceu o totalitarismo de Muhammar Khadaffi."

E quem assina mesmo por baixo da declaração? O maior democrata deste e do outro mundo, Teodoro Obiang Nguema - cujo país, a Guiné-Equatorial, preside à União Africana!!! A vida é mesmo fodida - estarão de acordo? AAS

Para a estatística...

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Ma Cadogossinho bali pena, bô?!

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Militar do GOE (Grupo de Operações Especiais) hospitalizado em estado grave em Portugal com paludismo cerebral. Tinha acabado a missão em Bissau. AAS

Fónix! Hoje estou com a corda toda... deve ser de ontem! AAS

RFI dá uma nova bandeira; a GlobalVoices diz que são 28 anos... e eu estou baralhado!

AQUI. Djitu ka tem... AAS