sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Tem a palavra o PGR...
"Sou o homem mais rico da Guine-Bissau, os meus filhos, os meus netos e bisnetos nao tem com que se preocupar"... Carlos Gomes Jr., primeiro-ministro da Guine-Bissau, num discurso, ontem, na sede do PAIGC, perante quadros do partido.
P.S.: Os guineenses, e o mundo, vao ler documentacao sobre as 'compras' da Guipal e da Bolola... Brevemente. AAS
P.S.: Os guineenses, e o mundo, vao ler documentacao sobre as 'compras' da Guipal e da Bolola... Brevemente. AAS
Alo radio Pindjiguiti
Alguem disse-me que hoje, um tal de Mauricio Alves insurgiu-se na radio Pindjiguiti dizendo que se chamava Mauricio Alves Correia e que ia a tribunal porque viu um texto no meu blog assinado por Mauricio Alves...
Bom, Sr. Mauricio Alves: para alem do tribunal, aconselho-o a ir para a puta que o pariu. Voce e a radio Pindjiguiti, claro! Analfabeto da merda! Antonio Aly Silva
P.S.: a marcha esta a compor-se...
Bom, Sr. Mauricio Alves: para alem do tribunal, aconselho-o a ir para a puta que o pariu. Voce e a radio Pindjiguiti, claro! Analfabeto da merda! Antonio Aly Silva
P.S.: a marcha esta a compor-se...
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Sr. Procurador Geral da República:
Há uns anos, lembro-me bem, o senhor tomou a EAGB de ponta. N'bom, ali Bissau torna bida djamburere. Luz na bim, luz na bai. Nhu pudi panha ponta di korda utru bias? Nhu fassi fabur. Boa sorte, os guineenses agradecem. AAS
Telex
Carlos Gomes Jr primeiro-ministro STOP anunciou PAIGC proporá moção confiança ANP STOP. E depois? STOP AAS
Alô, São Tomé e Principe...
Afinal, o primeiro-ministro de S. Tomé e Principe, Patrice Trovoada, NÃO nasceu em STP, mas sim em Conacry. Consta que quem o registou foi o guineense Joseph Turpin!...um outsider, portanto. AAS
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Exoneração do PGR: Ensaio
AMINE MICHEL SAAD, o Procurador Geral da República hoje exonerado por Decreto Presidencial - depois de ouvido o Governo - foi vítima de si mesmo. Saad nao escreveu o argumento, claro está, mas realizou e participou do filme. Um filme que forçosamente teria de ser classificado como sendo para maiores de 18 anos, e talvez mereceria até a bolinha vermelha no canto superior direito de um qualquer televisor.
O ex-Procurador Geral da República, a meu ver, quis salvar a pele, não acusando ninguém, tudo isto num processo transversal a própria PGR - e perigoso - mas que tinha todos os ingredientes para se acusar uma, duas, cem pessoas. "Fizemos o nosso trabalho" - como se matar fosse trabalho deste Estado; "Foram mortos por razoes de Estado" - como se neste País existisse pena de morte (mas devia existir...).
Nada disso. Os que foram assassinados, afinal, e de acordo com o próprio Ministério Público "não estavam a preparar nenhum golpe de Estado". Estavam - isso sim! - marcados para morrer, apenas porque faziam sombra aos que governam. Seriam uma ameaça - no entender de quem manda!
Num processo destes em que TODOS estão envolvidos, com o País a um ano das eleições... O Decreto Presidencial faz todo o sentido. Mas, Sr. Presidente da República, Malam Bacai Sanha, sacrificar o Amine Saad estabilizará a Guiné-Bissau? Não. Mas acalma-a.
A Guiné-Bissau ficará fria, no dia em que, a exemplo da África do Sul, nos juntarmos no estádio nacional para exorcizarmos os nossos fantasmas. Enquanto isso não acontecer, os nossos medos revelar-se-ão uma e outra vez. E mais outras ainda. A revolução vai perigosa...
Amanhã, lembremo-nos, paremos por um minuto e rezemos. A começar pelos nossos irmãos, para mim dos primeiros combatentes pela libertação desta terra, que foram assassinados a 3 de agosto de 1959 no porto de Pindjiguiti. E, sobretudo, paremos para reflectir sobre isto: kal Guiné-Bissau ku nô misti pa nô fidjus? AAS
O ex-Procurador Geral da República, a meu ver, quis salvar a pele, não acusando ninguém, tudo isto num processo transversal a própria PGR - e perigoso - mas que tinha todos os ingredientes para se acusar uma, duas, cem pessoas. "Fizemos o nosso trabalho" - como se matar fosse trabalho deste Estado; "Foram mortos por razoes de Estado" - como se neste País existisse pena de morte (mas devia existir...).
Nada disso. Os que foram assassinados, afinal, e de acordo com o próprio Ministério Público "não estavam a preparar nenhum golpe de Estado". Estavam - isso sim! - marcados para morrer, apenas porque faziam sombra aos que governam. Seriam uma ameaça - no entender de quem manda!
Num processo destes em que TODOS estão envolvidos, com o País a um ano das eleições... O Decreto Presidencial faz todo o sentido. Mas, Sr. Presidente da República, Malam Bacai Sanha, sacrificar o Amine Saad estabilizará a Guiné-Bissau? Não. Mas acalma-a.
A Guiné-Bissau ficará fria, no dia em que, a exemplo da África do Sul, nos juntarmos no estádio nacional para exorcizarmos os nossos fantasmas. Enquanto isso não acontecer, os nossos medos revelar-se-ão uma e outra vez. E mais outras ainda. A revolução vai perigosa...
Amanhã, lembremo-nos, paremos por um minuto e rezemos. A começar pelos nossos irmãos, para mim dos primeiros combatentes pela libertação desta terra, que foram assassinados a 3 de agosto de 1959 no porto de Pindjiguiti. E, sobretudo, paremos para reflectir sobre isto: kal Guiné-Bissau ku nô misti pa nô fidjus? AAS
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