segunda-feira, 11 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Aimei isto!
NOTA: Só um pequeno pormenor: O Sr. JOÃO PAULO AIMÉ GOMES é filho de Vossa Excelência Reverendíssima Santidade, primo em terceiro-grau da Rainha de Inglaterra (e do Duque de York), Rei dos Nalus, dos Beafadas e dos Cobianas - Carlos Gomes Jr., primeiro-ministro da Guiné-Bissau. AAS
sábado, 9 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
Afinal... 30 dias, sempre sao 30 dias
Afinal, os Magistrados voltarao a greve, desta feita por 30 dias. Disseram, depois da reuniao, que 'recusaram liminarmente' a proposta do Governo. AAS
MISSANG/GB: Ministro da Defesa de Angola fala dos 100 dias da missão angolana
O ministro da Defesa Nacional concedeu, ontem, uma entrevista ao Jornal de Angola, para falar sobre os cem dias desde a institucionalização da Missão Militar de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG/GB), que conta com um contingente de cerca de 120 efectivos militares e policiais. Cândido Pereira Van-Dúnem não tem dúvidas de que a missão garantiu a paz e a estabilidade e vai permitir a reestruturação das Forças Armadas “daquele país irmão”. O ministro lembrou que, nos termos do acordo estabelecido, as Forças Armadas Angolanas devem permanecer na Guiné-Bissau durante um período de um ano, mas este prazo pode ser dilatado caso se encontrem dificuldades na aplicação dos projectos em curso.
JA – A MISSANG completou, no dia 30 de Junho, os primeiros cem dias desde que foi instituída. É possível, nesta altura, estabelecer-se um antes e um depois na Guiné-Bissau?
Cândido Van-Dúnem (CV) – Os primeiros cem dias desde a institucionalização da MISSANG pode, efectivamente, permitir-nos estabelecer um antes e um depois. Não restam dúvidas de que se abriu um novo quadro nas relações entre Angola e a Guiné-Bissau.
Ao nível dos dois Ministérios da Defesa Nacional e das Forças Armadas, foi rubricado um acordo de cooperação no domínio da Defesa. Tendo em conta a situação em que o povo, o Executivo e as Forças Armadas da Guiné-Bissau viviam, também foi assinado um Memorando de Cooperação Técnico-Militar, nos termos do qual o Ministério da Defesa de Angola e as Forças Armadas Angolanas, com o beneplácito do titular do Poder Executivo, o Presidente José Eduardo dos Santos, assumiram o compromisso de apoiar este país irmão, no âmbito da reforma do sector da Defesa.
JA – Em que contexto foi instituída a MISSANG?
CV – A MISSANG estabeleceu-se num contexto em que reinava a instabilidade, a insegurança e um perder de esperança de um país que, sucessivamente, era perturbado com acções e momentos de instabilidade. Hoje, a presença da MISSANG representa um factor de estabilidade na Guiné-Bissau. Fazendo fé no actual contexto e nos dados que são visíveis e que estatisticamente são comprovados, podemos afirmar que a decisão do Executivo de apoiar um país irmão, quer numa perspectiva bilateral, quer enquanto presidente da CPLP, foi oportuna e decisiva. Os resultados estão aí à vista de todos.
JA – Quanto tempo ainda há para se dar como cumprido o papel da MISSANG?
CV – Enquanto prevalecerem os compromissos assumidos no protocolo, Angola, através do seu Ministério da Defesa e das Forças Armadas Angolanas, mantém o compromisso de fazer cumprir o que está estabelecido no Memorando. De forma concreta, está previamente estabelecido um período de um ano para que os projectos previstos no protocolo sejam implementados. Mas, na eventualidade de se encontrar alguma dificuldade na realização dos projectos, existe uma cláusula que permite prorrogar este período. No entanto, sempre estaremos na Guiné-Bissau com a perspectiva de apoiar um país irmão, observando rigorosamente os compromissos assumidos.
JA – Tem sido muito referenciado o reflexo da acção da MISSANG no dia-a-dia social e político da Guiné-Bissau. Quer comentar?
CV – Os cem dias da presença da MISSANG estão traduzidos num período de completa estabilidade. As Forças Armadas da Guiné-Bissau encontram nas suas homólogas angolanas um aconselhamento que permitirá a sua reestruturação. Os cem dias da nossa presença representam, também, o tranquilizar das populações, contrário ao ambiente de tensão e de desespero anteriormente vivido. Esse ambiente transformou-se num ambiente de paz, de concórdia, em que já se vislumbra o renascer da Guiné-Bissau numa perspectiva de investimento, quer nacional, quer estrangeiro, virado para uma nova época. Sentimo-nos regozijados por isso, porque esses sinais transmitem que a Missão Militar de Angola na Guiné-Bissau está a ser bem cumprida.
JA – Como é que encara o relacionamento de Angola com outras organizações internacionais, como a CEDEAO e a União Europeia, no processo de reforma do sector de defesa e segurança da Guiné-Bissau?
CV – Desde o início do processo, que está a ser conduzido pelo titular do Poder Executivo, o Presidente José Eduardo dos Santos, o relacionamento entre a República de Angola e as organizações regionais e internacionais se pautou por uma posição de um Estado-membro das Nações Unidas e da União Africana. Também enquanto presidência da CPLP, encontramos sempre consensos no sentido de que a presença de Angola na Guiné-Bissau seria o sinal para que outras organizações ou Estados-membros pudessem associar-se a esse esforço, com o propósito de trazer a paz e a tranquilidade naquele país irmão. Se, anteriormente, podia haver algumas incertezas relativamente a esse nosso propósito, hoje estamos em condições de afirmar que o ambiente político, no âmbito daquilo que é a missão de Angola na Guiné-Bissau, é perfeitamente entendido.
JA – Definitivamente, não há qualquer intenção de monopolizar a acção de solidariedade?
CV – Angola não foi, em momento nenhum, com o propósito de monopolizar um espaço para que os outros actores não pudessem participar. Sempre privilegiámos a comparticipação de todos aqueles que se sentissem em condições, quer do ponto de vista político, quer material, de apoiar a Guiné-Bissau neste esforço de reconstrução nacional.
Portanto, quer em relação à CEDEAO, quer à União Europeia, estão perfeitamente delineados os papéis, as balizas e aquilo que é a vocação de cada uma dessas organizações no processo da Guiné-Bissau. Quer nos fóruns da CPLP, quer da CEDEAO, da União Europeia e de outras organizações, Angola passa sempre uma mensagem de solidariedade e construtiva.
JA – Está, assim, descartado um eventual “ciúme” da CEDEAO pelo protagonismo de Angola, uma vez que a Guiné-Bissau faz parte da região ocidental do continente?
CV – Preferia não utilizar a expressão ciúme! Mas seja como for, este cenário está ultrapassado, porque seria prejudicial para o próprio processo, salvo se, individualmente, houver alguma intenção de prejudicar o processo.
JA – A MISSANG pode também servir de experiência para Angola?
CV – Esta não é a primeira missão das Forças Armadas Angolanas no exterior. Os exemplos são a nossa presença em São Tomé, num passado que não é remoto e na RDC (República Democrática do Congo). Por não ser mesmo uma experiência nova é que, tal como ficou também confirmado, a nossa presença na Guiné-Bissau traduz aquilo que é o reflexo do nível de organização das nossas Forças Armadas. Representamos um exemplo favorável e primamos por constituir a MISSANG por membros das Forças Armadas que têm a noção da responsabilidade desta missão.
JA – Pode-se falar de um puro altruísmo de Angola ao estender a mão às autoridades da Guiné-Bissau?
CV – Depende de que ponto de vista! A Guiné-Bissau é um país irmão, quer sob o ponto de vista de consanguinidade, quer do ponto de vista da natureza filosófica dos partidos que levaram os respectivos países às independências, nomeadamente o PAIGC e o MPLA. Mas, se quisermos colocar as questões do ponto de vista da Defesa, não há aqui altruísmo. Estamos apenas a retribuir um gesto magnânimo que os nossos irmãos da Guiné-Bissau demonstraram num passado não longínquo nem recente. Como deve saber (durante a luta armada de libertação nacional), contingentes da Guiné-Bissau vieram em socorro dos seus irmãos angolanos quando precisávamos da solidariedade internacional. Não se trata de um meio de troca, mas sim de uma relação de irmandade. Foram essas as razões que estiveram na base desta decisão política.
JA – Quer fazer algum esclarecimento que tenha escapado durante esta conversa?
CV – Resta-nos acrescentar que, no âmbito do cumprimento desta missão, faremos a rotatividade do nosso contingente que se encontra na Guiné-Bissau, para evitar que os nossos soldados possam ganhar hábitos perniciosos, o que prejudicaria o papel da nossa missão.
Essa substituição vai acontecer nos próximos dias, num sinal de que temos, por um lado, esta capacidade instalada e, por outro, de que a nossa presença continuará a ser um sinal de estabilidade e não de perturbação.
FONTE: JORNAL de ANGOLA
JA – A MISSANG completou, no dia 30 de Junho, os primeiros cem dias desde que foi instituída. É possível, nesta altura, estabelecer-se um antes e um depois na Guiné-Bissau?
Cândido Van-Dúnem (CV) – Os primeiros cem dias desde a institucionalização da MISSANG pode, efectivamente, permitir-nos estabelecer um antes e um depois. Não restam dúvidas de que se abriu um novo quadro nas relações entre Angola e a Guiné-Bissau.
Ao nível dos dois Ministérios da Defesa Nacional e das Forças Armadas, foi rubricado um acordo de cooperação no domínio da Defesa. Tendo em conta a situação em que o povo, o Executivo e as Forças Armadas da Guiné-Bissau viviam, também foi assinado um Memorando de Cooperação Técnico-Militar, nos termos do qual o Ministério da Defesa de Angola e as Forças Armadas Angolanas, com o beneplácito do titular do Poder Executivo, o Presidente José Eduardo dos Santos, assumiram o compromisso de apoiar este país irmão, no âmbito da reforma do sector da Defesa.
JA – Em que contexto foi instituída a MISSANG?
CV – A MISSANG estabeleceu-se num contexto em que reinava a instabilidade, a insegurança e um perder de esperança de um país que, sucessivamente, era perturbado com acções e momentos de instabilidade. Hoje, a presença da MISSANG representa um factor de estabilidade na Guiné-Bissau. Fazendo fé no actual contexto e nos dados que são visíveis e que estatisticamente são comprovados, podemos afirmar que a decisão do Executivo de apoiar um país irmão, quer numa perspectiva bilateral, quer enquanto presidente da CPLP, foi oportuna e decisiva. Os resultados estão aí à vista de todos.
JA – Quanto tempo ainda há para se dar como cumprido o papel da MISSANG?
CV – Enquanto prevalecerem os compromissos assumidos no protocolo, Angola, através do seu Ministério da Defesa e das Forças Armadas Angolanas, mantém o compromisso de fazer cumprir o que está estabelecido no Memorando. De forma concreta, está previamente estabelecido um período de um ano para que os projectos previstos no protocolo sejam implementados. Mas, na eventualidade de se encontrar alguma dificuldade na realização dos projectos, existe uma cláusula que permite prorrogar este período. No entanto, sempre estaremos na Guiné-Bissau com a perspectiva de apoiar um país irmão, observando rigorosamente os compromissos assumidos.
JA – Tem sido muito referenciado o reflexo da acção da MISSANG no dia-a-dia social e político da Guiné-Bissau. Quer comentar?
CV – Os cem dias da presença da MISSANG estão traduzidos num período de completa estabilidade. As Forças Armadas da Guiné-Bissau encontram nas suas homólogas angolanas um aconselhamento que permitirá a sua reestruturação. Os cem dias da nossa presença representam, também, o tranquilizar das populações, contrário ao ambiente de tensão e de desespero anteriormente vivido. Esse ambiente transformou-se num ambiente de paz, de concórdia, em que já se vislumbra o renascer da Guiné-Bissau numa perspectiva de investimento, quer nacional, quer estrangeiro, virado para uma nova época. Sentimo-nos regozijados por isso, porque esses sinais transmitem que a Missão Militar de Angola na Guiné-Bissau está a ser bem cumprida.
JA – Como é que encara o relacionamento de Angola com outras organizações internacionais, como a CEDEAO e a União Europeia, no processo de reforma do sector de defesa e segurança da Guiné-Bissau?
CV – Desde o início do processo, que está a ser conduzido pelo titular do Poder Executivo, o Presidente José Eduardo dos Santos, o relacionamento entre a República de Angola e as organizações regionais e internacionais se pautou por uma posição de um Estado-membro das Nações Unidas e da União Africana. Também enquanto presidência da CPLP, encontramos sempre consensos no sentido de que a presença de Angola na Guiné-Bissau seria o sinal para que outras organizações ou Estados-membros pudessem associar-se a esse esforço, com o propósito de trazer a paz e a tranquilidade naquele país irmão. Se, anteriormente, podia haver algumas incertezas relativamente a esse nosso propósito, hoje estamos em condições de afirmar que o ambiente político, no âmbito daquilo que é a missão de Angola na Guiné-Bissau, é perfeitamente entendido.
JA – Definitivamente, não há qualquer intenção de monopolizar a acção de solidariedade?
CV – Angola não foi, em momento nenhum, com o propósito de monopolizar um espaço para que os outros actores não pudessem participar. Sempre privilegiámos a comparticipação de todos aqueles que se sentissem em condições, quer do ponto de vista político, quer material, de apoiar a Guiné-Bissau neste esforço de reconstrução nacional.
Portanto, quer em relação à CEDEAO, quer à União Europeia, estão perfeitamente delineados os papéis, as balizas e aquilo que é a vocação de cada uma dessas organizações no processo da Guiné-Bissau. Quer nos fóruns da CPLP, quer da CEDEAO, da União Europeia e de outras organizações, Angola passa sempre uma mensagem de solidariedade e construtiva.
JA – Está, assim, descartado um eventual “ciúme” da CEDEAO pelo protagonismo de Angola, uma vez que a Guiné-Bissau faz parte da região ocidental do continente?
CV – Preferia não utilizar a expressão ciúme! Mas seja como for, este cenário está ultrapassado, porque seria prejudicial para o próprio processo, salvo se, individualmente, houver alguma intenção de prejudicar o processo.
JA – A MISSANG pode também servir de experiência para Angola?
CV – Esta não é a primeira missão das Forças Armadas Angolanas no exterior. Os exemplos são a nossa presença em São Tomé, num passado que não é remoto e na RDC (República Democrática do Congo). Por não ser mesmo uma experiência nova é que, tal como ficou também confirmado, a nossa presença na Guiné-Bissau traduz aquilo que é o reflexo do nível de organização das nossas Forças Armadas. Representamos um exemplo favorável e primamos por constituir a MISSANG por membros das Forças Armadas que têm a noção da responsabilidade desta missão.
JA – Pode-se falar de um puro altruísmo de Angola ao estender a mão às autoridades da Guiné-Bissau?
CV – Depende de que ponto de vista! A Guiné-Bissau é um país irmão, quer sob o ponto de vista de consanguinidade, quer do ponto de vista da natureza filosófica dos partidos que levaram os respectivos países às independências, nomeadamente o PAIGC e o MPLA. Mas, se quisermos colocar as questões do ponto de vista da Defesa, não há aqui altruísmo. Estamos apenas a retribuir um gesto magnânimo que os nossos irmãos da Guiné-Bissau demonstraram num passado não longínquo nem recente. Como deve saber (durante a luta armada de libertação nacional), contingentes da Guiné-Bissau vieram em socorro dos seus irmãos angolanos quando precisávamos da solidariedade internacional. Não se trata de um meio de troca, mas sim de uma relação de irmandade. Foram essas as razões que estiveram na base desta decisão política.
JA – Quer fazer algum esclarecimento que tenha escapado durante esta conversa?
CV – Resta-nos acrescentar que, no âmbito do cumprimento desta missão, faremos a rotatividade do nosso contingente que se encontra na Guiné-Bissau, para evitar que os nossos soldados possam ganhar hábitos perniciosos, o que prejudicaria o papel da nossa missão.
Essa substituição vai acontecer nos próximos dias, num sinal de que temos, por um lado, esta capacidade instalada e, por outro, de que a nossa presença continuará a ser um sinal de estabilidade e não de perturbação.
FONTE: JORNAL de ANGOLA
Amnistia Internacional: Activista angolano detido arbitrariamente na RD Congo
Um activista de direitos humanos angolano detido arbitrariamente, sem culpa formada, na República Democrática do Congo há mais de duas semanas, deve ser imediatamente libertado, reclamou hoje a Amnistia Internacional.
Agostinho Chicaia, um ambientalista e ex-presidente da organização angolana de direitos humanos Mpalabanda, proibida pelas autoridades, foi preso em Kinshasa no dia 20 de Junho, aparentemente por ligação a um ataque à equipa de futebol togolesa o ano passado.
As autoridades do Congo declararam à Amnistia Internacional que o estão a deter por ele fazer parte de uma lista de 25 indivíduos com mandado de captura por crimes de terrorismo, emitido pelo governo angolano.
“Agostinho Chicaia está detido arbitrariamentehá mais de duas semanas, sem culpa formada. A polícia da imigração do Congo informou-nos que o libertará se receber instruções nesse sentido das autoridades angolanas. As autoridades de Angola devem intervir de imediato para garantira sua libertação,” declarou Muluka-Anne Miti, investigadora da Amnistia Internacional sobre questões relativas a Angola.
Agostinho Chicaia, que tem estado aviver em Pointe-Noire, República do Congo, desde 2009, foi preso na RDC por agentes da polícia de imigração congolesa (DGM) no Aeroporto Internacionalde N’djili, em Kinshasa. Agostinho estava a caminho de Harare, via Kinshasa, para participar numa conferência sobre questões ambientais.
A informação recebida pela Amnistia Internacional indica que o “mandado de captura internacional” foi aparentemente emitido em 2010 e deixou de ser aplicável, aparentemente porque o crime específico que levou à sua emissão foi revogado pelas autoridades angolanas em Dezembro de 2010.
Pensa-se que a lista do mandado de capturaestá ligada a um ataque à equipa de futebol do Togo em Cabinda, em Janeirode 2010, que causou a morte de duas pessoas e ferimentos em várias. As autoridades do Congo afirmam queo consulado angolano não as informou de que a lista do mandado de capturatinha perdido a validade. A esposa de Agostinho Chicaia contou à Amnistia Internacional que o marido é forçado a dormir num pátio exterior pois as condições de detenção na cela são terríveis.
Ela informou também que um representantedo consulado angolano tinha visitado o marido no centro de detenção nodia 29 de Junho. Eles disseram que não podem fazer nada até Luanda responder. Prometeram ajudar assim que receberem uma notificação das autoridades angolanas. Penso que o problema está nas mãos de Angola. Os Congoleses dizem que Angola tem que decidir. Enviaram uma carta a Angola,mas Angola não respondeu”, comunicou ela à Amnistia Internacional.
FONTE: AMNISTIA INTERNACIONAL
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Partidos da oposição exigem ao Primeiro-Ministro que «se demita e se entregue à Justiça»
O PRS, o PRID, o PSD, a UPG, o PDG, o PDSSG, o FCSD e o PUSD, reuniram-se hoje em Bissau e apresentaram uma declaracao politica comum.
Assim, esses partidos politicos exortam o Presidente da Republica "a assuncao das suas responsabilidades no concernente aos assassinatos do entao Presidente da Republica, Joao Bernardo Vieira, e do entao CEMGFA Tagme Na Waie, na efectiva informacao que tem" de acordo com as suas proprias informacoes de que "ha dirigentes politicos envolvidos" nesses assassinatos.
Nestes termos, exigem ainda de Malam Bacai Sanha "o cumprimento das suas competencias da alinea b) do no 1 do art. 69, com base no n. 2 do art. 104 da Constituicao da Republica" dado que se verifica "grave crise politica que poe em causa o normal funcionamento das instituicoes".
Pedem igualmente ao Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr "que assuma total responsabilidade no clima de inseguranca reinante e no terrorismo de Estado instalado", pois "nao podemos continuar a ter a testa das instituicoes do Estado guineense, pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de sangue", diz o comunicado subscrito por oito partidos politicos.
Assim, aconselham o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr "a permitir-se uma atitude digna, ou seja, demitir-se do Governo, por-se a disposicao da Justica".
Denunciam ainda o sofrimento da nossa industria de inertes, "uma vez que importa-se cascalho de Cabo Verde para a pavimentacao do porto de Bissau, no valor de 8 milhoes de dolares". Dizem ainda que a empresa a quem foi adjudicada as obras do porto "apresentou uma proposta com um valor financeiro mais elevado em cerca de 400 milhoes de Fcfa".
Dizem assistir "com perplexidade" o "modo entusiastico com que algumas representacoes diplomaticas apoiaram as teses deste governo" principalmente no momento "em que os direitos humanos estavam a ser barbaramente ofendidos".
Por fim, marcaram para o proximo dia 14 uma marcha pacifica e de protesto.
AAS
Assim, esses partidos politicos exortam o Presidente da Republica "a assuncao das suas responsabilidades no concernente aos assassinatos do entao Presidente da Republica, Joao Bernardo Vieira, e do entao CEMGFA Tagme Na Waie, na efectiva informacao que tem" de acordo com as suas proprias informacoes de que "ha dirigentes politicos envolvidos" nesses assassinatos.
Nestes termos, exigem ainda de Malam Bacai Sanha "o cumprimento das suas competencias da alinea b) do no 1 do art. 69, com base no n. 2 do art. 104 da Constituicao da Republica" dado que se verifica "grave crise politica que poe em causa o normal funcionamento das instituicoes".
Pedem igualmente ao Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr "que assuma total responsabilidade no clima de inseguranca reinante e no terrorismo de Estado instalado", pois "nao podemos continuar a ter a testa das instituicoes do Estado guineense, pessoas suspeitas de envolvimento em crimes de sangue", diz o comunicado subscrito por oito partidos politicos.
Assim, aconselham o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr "a permitir-se uma atitude digna, ou seja, demitir-se do Governo, por-se a disposicao da Justica".
Denunciam ainda o sofrimento da nossa industria de inertes, "uma vez que importa-se cascalho de Cabo Verde para a pavimentacao do porto de Bissau, no valor de 8 milhoes de dolares". Dizem ainda que a empresa a quem foi adjudicada as obras do porto "apresentou uma proposta com um valor financeiro mais elevado em cerca de 400 milhoes de Fcfa".
Dizem assistir "com perplexidade" o "modo entusiastico com que algumas representacoes diplomaticas apoiaram as teses deste governo" principalmente no momento "em que os direitos humanos estavam a ser barbaramente ofendidos".
Por fim, marcaram para o proximo dia 14 uma marcha pacifica e de protesto.
AAS
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Kaminho lalu
O tempo que nao chove, o vento que abana a palmeira que tenho em casa
Da pouca agua que cai, entram rafelgas pelo meu quarto
Ao longe as trovoadas e o ronco final delas.
Sinais furtivos de relampagos riscam o ceu
Deixam algo escrito que alguem, um sabio, um deus
Um dia ira decifrar
Nos riscos dos relampagos existem sinais de fogo
Nao tarda ate cair um raio, e mais outro e outro ainda
Sinais de fogo que queimarao mato ou capim ou ainda uma floresta outrora impenetravel
Com maior azar, gentes perderao as suas casas
Do ribombar das trovoadas, do seu ronco espasmodico
Ate as criancas lhe perderam o medo
Nao roncam como outrora.
E os relampagos continuam a brilhar
Como se a noite nao existisse
Antonio Aly Silva/2011
Da pouca agua que cai, entram rafelgas pelo meu quarto
Ao longe as trovoadas e o ronco final delas.
Sinais furtivos de relampagos riscam o ceu
Deixam algo escrito que alguem, um sabio, um deus
Um dia ira decifrar
Nos riscos dos relampagos existem sinais de fogo
Nao tarda ate cair um raio, e mais outro e outro ainda
Sinais de fogo que queimarao mato ou capim ou ainda uma floresta outrora impenetravel
Com maior azar, gentes perderao as suas casas
Do ribombar das trovoadas, do seu ronco espasmodico
Ate as criancas lhe perderam o medo
Nao roncam como outrora.
E os relampagos continuam a brilhar
Como se a noite nao existisse
Antonio Aly Silva/2011
Tchuba ka tem!
A ausencia da chuva na Guine-Bissau preocupa as autoridades guineenses. O Instituto de Meteorologia estima a precipitacao em 40 por cento. Dara para as encomendas, contudo o IM adverte para a 'tomada de medidas preventivas'. AAS
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