"Grande Aly
Mantenhas
Tenho seguido a tua saga com o governo gambiano. Realmente é uma pena que a "honrosa" Gâmbia, que disponibilizou uma frota de mais de 20 carros para apoiar a Guiné-Bissau na realização da cimeira da CPLP, em 2006, que ostenta uma frota de carros oficiais de ultimo modelo, não seja capaz de pagar o conserto de um acidente provocado por um carro oficial do governo (o mesmo que dizer santos da casa não fazem milagres).
Se fosse para oferecer alguns carros ao país pedinte que somos, acredito que seriam capazes de doar mais de uma dezena de veículos novos. Mas corrigir uma irresponsabilidade, como se diz na gíria popular... "está quieto, ó preto!"
Estou de acordo contigo de que isto não pode ser deixado passar em branco. Pessoas dignas assumem os seus compromissos, pessoas de palavra, honram os seus engajamentos e pessoas com decência, reparam os erros cometidos. Na ideia de fazer alguma coisa sugiro que tornes esta irresponsabilidade e falta de decência da Gâmbia numa vergonha internacional para a Gâmbia.
Aconselho-te a escreveres uma carta (para além das já escritas), ao ministério do Turismo gambiano (na qualidade de responsavél da viatura que bateu no teu carro).
Uma segunda correspondência aos orgãos da CEDEAO e União Africana (anexando todas as correnpondências já enviadas inclusive para o nosso mistérioso ministério dos negócios obscuros) e por último às Nações Unidas, sendo a "Gâmbia" um país pertencente a esta magna organização, espelhando a "bandidagem" de um Estado policial, que se esconde por detrás da segurança de Estado para fugir a uma factura que acredito que não ultrapassa o budget que se gasta numa semana na embaixada da Gâmbia em Bissau.
Existe um directório da CIA, onde são publicados os nomes de todos os responsáveis de governo do mundo, onde poderás sacar o nome do ministro bandido que não quer se responsabilizar. (world Leaders): https://www.cia.gov/library/publications/world-leaders-1/world-leaders-g/gambia-the.html
Obs:
Não deverá ser difícil encontrar os endereços das outras instâncias regionais (CEDEAO e União Africana)
Mantenhas
C.H."
NOTA: Obrigado, amigo. A Gâmbia nem supõe o que está para vir... sinta bu sukuta... AAS
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Sr. Soares Sambú, Conselheiro Político e... DIPLOMÁTICO (!?)... do Presidente da República... já disparei um tiro na Embaixada da Gâmbia...
NOTA de ENTRADA: Disparei o primeiro TIRO na Embaixada da Gâmbia, há 10 minutos... mais tiros virão. Cancelei a minha ida a Dakar, hoje, para resolver de vez o meu problema.
Sr. Conselheiro Soares Sambú
Há mais ou menos 1 mês que V. não atende os meus telefonemas. Não sei porquê, e também não vou perder sono a pensar nisso. Posto isto, vamos ao que realmente interessa.
V. sabe tudo sobre o que me aconteceu na jangada do porto da Gâmbia em 11 de julho de 2010 - para além de ler o meu blog. Sei também, por interposta pessoa, que você tomos conhecimento do caso. Embora não tenha feito nada. Absloutamente NADA! E ainda assim é V o Conselheiro Político e Diplomático do Presidente da República - essa é que é a verdade. Entendo-o, Sr. Conselheiro: há fogos maiores por apagar...
Pois bem, mas parece que V. ignorou, tal como a Presidência da República, a Primatura, o Ministério do Interior e o dos Negócios Estrangeiros (esse, anda na boa vida, em viagens e mais viagens, como se a Guiné-Bissau não tivesse mais Embaixadas na Europa...) - ignoraram todos o meu problema.
MAS QUANDO ACORDAR, sr Conselheiro...será tarde demais. Como já escrevi, hoje dei o PRIMEIRO TIRO na Embaixada da Gâmbia. Acertei em alguém? No carro do Embaixador Djila? Não sei, eles estarão a esta hora na polícia a dar conta do sucedido... E eu? Eu estou-me nas tintas (para não dizer a CAGAR para um possível conflito diplomático com o Estado (TRAPACEIRO) da Gâmbia, cujo PRESIDENTE YAYA JAHMEH diz CURAR A SIDA (AIDS).
Hoje, tomei esta medida: chamei alguém para fazer uma chave nova, e retirei o meu carro da porta da Embaixada (de aldrabões) da Gâmbia. O meu carro NÃO tem de apanhar por tabela. Os carros da Embaixada da Gâmbia é que são o alvo...
Quero que a Embaixada da Gâmbia se foda, bem como o seu Presidente feiticeiro - YAYA JAHMEH.
Tenho escrito, António Aly Siva
Sr. Conselheiro Soares Sambú
Há mais ou menos 1 mês que V. não atende os meus telefonemas. Não sei porquê, e também não vou perder sono a pensar nisso. Posto isto, vamos ao que realmente interessa.
V. sabe tudo sobre o que me aconteceu na jangada do porto da Gâmbia em 11 de julho de 2010 - para além de ler o meu blog. Sei também, por interposta pessoa, que você tomos conhecimento do caso. Embora não tenha feito nada. Absloutamente NADA! E ainda assim é V o Conselheiro Político e Diplomático do Presidente da República - essa é que é a verdade. Entendo-o, Sr. Conselheiro: há fogos maiores por apagar...
Pois bem, mas parece que V. ignorou, tal como a Presidência da República, a Primatura, o Ministério do Interior e o dos Negócios Estrangeiros (esse, anda na boa vida, em viagens e mais viagens, como se a Guiné-Bissau não tivesse mais Embaixadas na Europa...) - ignoraram todos o meu problema.
MAS QUANDO ACORDAR, sr Conselheiro...será tarde demais. Como já escrevi, hoje dei o PRIMEIRO TIRO na Embaixada da Gâmbia. Acertei em alguém? No carro do Embaixador Djila? Não sei, eles estarão a esta hora na polícia a dar conta do sucedido... E eu? Eu estou-me nas tintas (para não dizer a CAGAR para um possível conflito diplomático com o Estado (TRAPACEIRO) da Gâmbia, cujo PRESIDENTE YAYA JAHMEH diz CURAR A SIDA (AIDS).
Hoje, tomei esta medida: chamei alguém para fazer uma chave nova, e retirei o meu carro da porta da Embaixada (de aldrabões) da Gâmbia. O meu carro NÃO tem de apanhar por tabela. Os carros da Embaixada da Gâmbia é que são o alvo...
Quero que a Embaixada da Gâmbia se foda, bem como o seu Presidente feiticeiro - YAYA JAHMEH.
Tenho escrito, António Aly Siva
Mesmo 'suspensa', e com substituto... Ministra do Interior visita esquadra do Bairro Militar...
Assim... Acho que o 1º Ministro deve 'suspender' também o ministro Oliveira Sanca... Por este o ter desrespeitado e por não ter 'tomado' o Ministério do Interior... Qual doido mesmo é que tem 'cojones' para ocupar o lugar da Ministra Hadja Camará?
Nin-guém. Ki dudu ka padidu inda... AAS
Nin-guém. Ki dudu ka padidu inda... AAS
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Quem me dera...
À primeira vista, 'guerra das rosas', de Camané, começa com uma zanga a prometer:
"Partiste sem dizer adeus nem nada
Voltaste e nem desculpa pediste
Perguntaste porque que é que eu tinha chorado
Eu respondi, mas quando vi que sorriste,
Eu disse que estava triste, porque tu tinhas voltado!
Zangada esvaziaste o meu armário
e em nada ficou o meu disco preferido...
Segue-se, depois, um 'rol de vinganças e torturas', de duas pessoas que um dia se prometeram um ao outro, acabando como tantas discussões, arrufos e birras:
... No escuro tu insistes que eu não presto
Eu juro que falta a parte melhor
Um beijo acaba com o teu protesto
Amanhã conto-te o resto.. boa noite meu amor"
Lá está, coisas simples, do amor e dos dias. Como o nome do álbum AAS
"Partiste sem dizer adeus nem nada
Voltaste e nem desculpa pediste
Perguntaste porque que é que eu tinha chorado
Eu respondi, mas quando vi que sorriste,
Eu disse que estava triste, porque tu tinhas voltado!
Zangada esvaziaste o meu armário
e em nada ficou o meu disco preferido...
Segue-se, depois, um 'rol de vinganças e torturas', de duas pessoas que um dia se prometeram um ao outro, acabando como tantas discussões, arrufos e birras:
... No escuro tu insistes que eu não presto
Eu juro que falta a parte melhor
Um beijo acaba com o teu protesto
Amanhã conto-te o resto.. boa noite meu amor"
Lá está, coisas simples, do amor e dos dias. Como o nome do álbum AAS
E ainda o dia vai a meio...
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Nô pintcha
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Nô pintcha
Primeiro-ministro da Guiné-Bissau poderá ser vítima de conflito com a ministra do Interior
Jornal «Público», Portugal
"O lugar de Carlos Gomes Júnior à frente do Governo da Guiné-Bissau poderá estar em risco, depois de a ministra do Interior, Adja Satú Camará, não ter aceite o despacho em que ele a suspendeu de funções.
Integrada no executivo por indicação expressa do Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, a ministra decidiu fazer algumas nomeações de pessoal (oficiais superiores) sem consultar Carlos Gomes Júnior, presidente do partido maioritário, PAIGC, mas com o seu poder muito enfraquecido desde que em 1 de Abril chegou a estar sequestrado por um grupo de militares, sob o comando do general António Indjai. A dada altura, este ameaçou mesmo matá-lo.
“O comportamento da ministra do Interior configura um claro desafio à autoridade do primeiro-ministro, ao permitir-se desobedecer-lhe ostensivamente, atitude imperdoável”, diz um despacho de Carlos Gomes Júnior, revelado pelo blogue “Ditadura do Consenso”, que tem acompanhado a par e passo todo este processo.
Devido à rebelião de Adja Satú Camará, uma das militantes mais poderosas do histórico PAIGC, o fragilizado primeiro-ministro suspendeu-a imediatamente das funções, “enquanto se aguarda a sua exoneração pelo Presidente”, que entretanto se sentiu mal durante o fim-de-semana e tem estado nos últimos dias a ser observado no vizinho Senegal, de onde se espera que possa regressar num dos próximos dias.
O ministro da Administração Territorial, Luís Oliveira Sanca, acumularia com as suas funções as de titular do ministério do Interior, segundo o desejo de Carlos Gomes Júnior.
Durante a discussão acalorada que houve entre o primeiro-ministro e Adja Satú Camará, e em que esta teria rasgado o despacho em que era suspensa (segundo contou ao PÚBLICO uma fonte que acompanha regularmente a situação política em Bissau), Carlos Gomes Júnior manifestou-se disposto a esbofetear a ministra, no que foi impedido pelo ministro do Comércio, Botché Candé, conforme conta o referido blogue, da autoria do jornalista António Aly Silva.
Uma vez que Adja Satú Camará Pinto, segunda vice-presidente do PAIGC, é uma das pessoas da confiança do chefe de Estado, a sua suspensão, conforme já foi referido pela BBC, poderá ser encarada como mais um episódio da guerra latente entre Carlos Gomes Júnior e Malam Bacai Sanhá, cuja coexistência tem vindo a ser muito atribulada, apesar dos desmentidos que ambos ocasionalmente têm feito sobre o enorme conflito de interesses que os separa.
A ministra que não aceitou ser suspensa já esteve reunida tanto com o general Indjai, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, como com o contra-almirante Bubo Na Tchuto, chefe do Estado-Maior da Armada, nesta altura os dois militares mais poderosos da Guiné-Bissau e sem cuja concordância parece que nada se faz. Há quem os considere mesmo o poder “de facto”. E é por isso mesmo que se admite nos meios políticos de Bissau que Carlos Gomes Júnior não se aguente por muito mais tempo nas funções de primeiro-ministro.
Durante a próxima semana deverá efectuar-se um Conselho de Estado, de modo a encontrar saída para uma situação de conflituosidade que parece insustentável."
Por: Jorge Heitor
"O lugar de Carlos Gomes Júnior à frente do Governo da Guiné-Bissau poderá estar em risco, depois de a ministra do Interior, Adja Satú Camará, não ter aceite o despacho em que ele a suspendeu de funções.
Integrada no executivo por indicação expressa do Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, a ministra decidiu fazer algumas nomeações de pessoal (oficiais superiores) sem consultar Carlos Gomes Júnior, presidente do partido maioritário, PAIGC, mas com o seu poder muito enfraquecido desde que em 1 de Abril chegou a estar sequestrado por um grupo de militares, sob o comando do general António Indjai. A dada altura, este ameaçou mesmo matá-lo.
“O comportamento da ministra do Interior configura um claro desafio à autoridade do primeiro-ministro, ao permitir-se desobedecer-lhe ostensivamente, atitude imperdoável”, diz um despacho de Carlos Gomes Júnior, revelado pelo blogue “Ditadura do Consenso”, que tem acompanhado a par e passo todo este processo.
Devido à rebelião de Adja Satú Camará, uma das militantes mais poderosas do histórico PAIGC, o fragilizado primeiro-ministro suspendeu-a imediatamente das funções, “enquanto se aguarda a sua exoneração pelo Presidente”, que entretanto se sentiu mal durante o fim-de-semana e tem estado nos últimos dias a ser observado no vizinho Senegal, de onde se espera que possa regressar num dos próximos dias.
O ministro da Administração Territorial, Luís Oliveira Sanca, acumularia com as suas funções as de titular do ministério do Interior, segundo o desejo de Carlos Gomes Júnior.
Durante a discussão acalorada que houve entre o primeiro-ministro e Adja Satú Camará, e em que esta teria rasgado o despacho em que era suspensa (segundo contou ao PÚBLICO uma fonte que acompanha regularmente a situação política em Bissau), Carlos Gomes Júnior manifestou-se disposto a esbofetear a ministra, no que foi impedido pelo ministro do Comércio, Botché Candé, conforme conta o referido blogue, da autoria do jornalista António Aly Silva.
Uma vez que Adja Satú Camará Pinto, segunda vice-presidente do PAIGC, é uma das pessoas da confiança do chefe de Estado, a sua suspensão, conforme já foi referido pela BBC, poderá ser encarada como mais um episódio da guerra latente entre Carlos Gomes Júnior e Malam Bacai Sanhá, cuja coexistência tem vindo a ser muito atribulada, apesar dos desmentidos que ambos ocasionalmente têm feito sobre o enorme conflito de interesses que os separa.
A ministra que não aceitou ser suspensa já esteve reunida tanto com o general Indjai, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, como com o contra-almirante Bubo Na Tchuto, chefe do Estado-Maior da Armada, nesta altura os dois militares mais poderosos da Guiné-Bissau e sem cuja concordância parece que nada se faz. Há quem os considere mesmo o poder “de facto”. E é por isso mesmo que se admite nos meios políticos de Bissau que Carlos Gomes Júnior não se aguente por muito mais tempo nas funções de primeiro-ministro.
Durante a próxima semana deverá efectuar-se um Conselho de Estado, de modo a encontrar saída para uma situação de conflituosidade que parece insustentável."
Por: Jorge Heitor
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