domingo, 11 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
O Fernando Júlio agradece
"Camarada!
Escrevo-te para te enviar um abraço de felicitações e outro de encorajamento. Depois, para te dar os parabéns pela iniciativa de incluir o trabalho do Fernando Júlio no teu blog. Ele é um desses muitos Homens guineenses cuja obra, por tudo o que país tem vivido, acaba por não ter o destaque que merece. O Fernando Júliio, por tudo o que tem feito pela Guiné-Bissau e pelo jornalismo guineense merecia (merece) estar noutro lugar. É um artista com rasgos de génio. Se lhe puderes transmitir o meu apreco pela sua obra fico-te agradecido.
JN"
Escrevo-te para te enviar um abraço de felicitações e outro de encorajamento. Depois, para te dar os parabéns pela iniciativa de incluir o trabalho do Fernando Júlio no teu blog. Ele é um desses muitos Homens guineenses cuja obra, por tudo o que país tem vivido, acaba por não ter o destaque que merece. O Fernando Júliio, por tudo o que tem feito pela Guiné-Bissau e pelo jornalismo guineense merecia (merece) estar noutro lugar. É um artista com rasgos de génio. Se lhe puderes transmitir o meu apreco pela sua obra fico-te agradecido.
JN"
Sem rede*
Isto não está para brincadeiras. E quem diz o contrário é tolo. Há um ditado de que vagamente me lembro: quando chamas uma criança para conversar, apenas queres dizer-lhe as verdades. Mas, aqui, a verdade perturba qualquer criança. E deixa-lhe marcas para a vida. Olhe para o lado e diga-me o que acha.
Agora, imagine esta perguntinha: «Quem manda hoje no País?». Você, caro leitor, que resposta daria?. Se respondesse «o Governo», estaria ‘quadradamente’ enganado, para além de perder o nosso jackpot: 18 milhões em notas de euro falsas como Judas, ou, em contrapartida, o valor igual em cocaína. Da boa (é que neste aspecto não estamos para brincadeiras...). Para além disso, ainda corria o risco de ser rotulado de pateta. Um entre o milhão de patetas-analfabetos que gravitam à nossa volta e que foram genialmente fabricados pelo PAIGC – o partido ‘libertador’.
Se respondeu «os militares», acertou! Nem mais. Mas atenção: não é de hoje que isto acontece. Os militares sempre mandaram. Põem e dispõem. Furam, fiam e fazem.
Bubo/Papa vs EUA
O contra-almirante Bubo Na Tchuto, acusado ontem, 8 de abril, pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América de ser «um dos cabecilhas do narcotráfico» internacional - a par do chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Papa Camará - foi hoje voluntariamente à Procuradoria-Geral da República dizer de sua justiça: que é tudo falso, que não tem conta nem bens nos EUA. Que nada sabe e que nunca participou do tráfico de drogas.
Neste caso, esta batata quente fica inteirinha nas mãos da PGR. E nas de quem manda no país: a mesma tropa de que, orgulhosamente, Bubo faz parte.
Porém, Bubo Na Tchuto disse duas coisas que me deixaram altamente preocupado:
A dado passo da sua conversa com os jornalistas, ar sereno, confiante mesmo, Bubo apontou até as datas das muitas viagens que foi fazendo por esse mundo fora, incluindo à Europa – Espanha e Portugal, onde, disse, tomou parte numa conferência. E mais: que em tempos, fora à América em visita oficial.
Depois, fez uma acusação gravíssima: que «foi tudo montado cá, na Guiné-Bissau, e depois passada a informação para Portugal». Portugal – reparem bem... Outra batata quente, desta feita para o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior (Portugal estar-se-á nas tintas, presumo). Aguardo pacientemente que isto afunde de uma vez por todas.
P.S. – Para o Mutaboba: Gostei da excitação, mas não foi desta...
* Sei que me querem. Mas eu também quero tanta coisa... uma coisa é certa: se morrer às mão de bandidos, deste Estado falhado, não terei morrido em vão. António Aly Silva
Agora, imagine esta perguntinha: «Quem manda hoje no País?». Você, caro leitor, que resposta daria?. Se respondesse «o Governo», estaria ‘quadradamente’ enganado, para além de perder o nosso jackpot: 18 milhões em notas de euro falsas como Judas, ou, em contrapartida, o valor igual em cocaína. Da boa (é que neste aspecto não estamos para brincadeiras...). Para além disso, ainda corria o risco de ser rotulado de pateta. Um entre o milhão de patetas-analfabetos que gravitam à nossa volta e que foram genialmente fabricados pelo PAIGC – o partido ‘libertador’.
Se respondeu «os militares», acertou! Nem mais. Mas atenção: não é de hoje que isto acontece. Os militares sempre mandaram. Põem e dispõem. Furam, fiam e fazem.
Bubo/Papa vs EUA
O contra-almirante Bubo Na Tchuto, acusado ontem, 8 de abril, pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos da América de ser «um dos cabecilhas do narcotráfico» internacional - a par do chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Papa Camará - foi hoje voluntariamente à Procuradoria-Geral da República dizer de sua justiça: que é tudo falso, que não tem conta nem bens nos EUA. Que nada sabe e que nunca participou do tráfico de drogas.
Neste caso, esta batata quente fica inteirinha nas mãos da PGR. E nas de quem manda no país: a mesma tropa de que, orgulhosamente, Bubo faz parte.
Porém, Bubo Na Tchuto disse duas coisas que me deixaram altamente preocupado:
A dado passo da sua conversa com os jornalistas, ar sereno, confiante mesmo, Bubo apontou até as datas das muitas viagens que foi fazendo por esse mundo fora, incluindo à Europa – Espanha e Portugal, onde, disse, tomou parte numa conferência. E mais: que em tempos, fora à América em visita oficial.
Depois, fez uma acusação gravíssima: que «foi tudo montado cá, na Guiné-Bissau, e depois passada a informação para Portugal». Portugal – reparem bem... Outra batata quente, desta feita para o Primeiro-Ministro Carlos Gomes Júnior (Portugal estar-se-á nas tintas, presumo). Aguardo pacientemente que isto afunde de uma vez por todas.
P.S. – Para o Mutaboba: Gostei da excitação, mas não foi desta...
* Sei que me querem. Mas eu também quero tanta coisa... uma coisa é certa: se morrer às mão de bandidos, deste Estado falhado, não terei morrido em vão. António Aly Silva
quinta-feira, 8 de abril de 2010
General Papa Camará desmente EUA: «É mentira»
"O chefe de Estado-Maior da Força Aérea da Guiné-Bissau, general Ibrahima Papa Camará e o contra-almirante Bubo Na Tchuto, foram apontado hoje pelos Estados Unidos como uma das principais figuras do narcotráfico. Para já, Papa Camará desmente esse envolvimento e confessou à Lusa que a acusação lhe afecta a imagem.
Contactado telefonicamente pela Lusa a partir de Lisboa, o general Ibrahima Camará começou por dizer que não tem nenhum bem nos Estados Unidos e que está disposto a colaborar quer com o Ministério Público guineense quer com o Departamento de Tesouro dos Estados Unidos." AGÊNCIA LUSA
Contactado telefonicamente pela Lusa a partir de Lisboa, o general Ibrahima Camará começou por dizer que não tem nenhum bem nos Estados Unidos e que está disposto a colaborar quer com o Ministério Público guineense quer com o Departamento de Tesouro dos Estados Unidos." AGÊNCIA LUSA
... "A revolta de um povo"
"Caro Aly,
Acabei de assistir à entrevista que deste à TVI no passado dia 01 do corrente. Não posso deixar de vir prestar a minha sentida homenagem à tua coragem e frontalidade.
É com muita honra e com o maior respeito que posso afirmar que conto entre os meus amigos um homem de elevados princípios que na sua palavra e independência carrega a revolta de um povo e a herança do libertador Amílcar Cabral.
Que a tua acutilância e espírito de homem livre ajudem a Guiné-Bissau a erguer-se do lento estertor a que alguns a sujeitam. Eles sabem quem são, e tu bem os enumeraste.
Um grande abraço,
Miguel G. C."
NOTA: Obrigado, amigo. Espero reencontrar-te em Bissau. Aly
Acabei de assistir à entrevista que deste à TVI no passado dia 01 do corrente. Não posso deixar de vir prestar a minha sentida homenagem à tua coragem e frontalidade.
É com muita honra e com o maior respeito que posso afirmar que conto entre os meus amigos um homem de elevados princípios que na sua palavra e independência carrega a revolta de um povo e a herança do libertador Amílcar Cabral.
Que a tua acutilância e espírito de homem livre ajudem a Guiné-Bissau a erguer-se do lento estertor a que alguns a sujeitam. Eles sabem quem são, e tu bem os enumeraste.
Um grande abraço,
Miguel G. C."
NOTA: Obrigado, amigo. Espero reencontrar-te em Bissau. Aly
Esquecer o passado
"Aly
Tive o prazer de me inteirar do seu blogue, e confesso que desde então faço parte dos seus seguidores. Chamo-me Mamadú, antigo militar da Brigada Mecanizada 14 de Novembro. Sou Engº civil, empresário e mestrando no ramo.
Confesso que fiquei extremamente abalado com os últimos acontecimentos na nossa pátria amada e na semana que antecedeu os acontecimentos de 1 de abril, tinha acabado de convencer uns investidores ingleses e portugueses para um mega investimento na Guiné-Bissau. Tínhamos já agendada uma viagem de prospecção no terreno.
Contudo, ao soubermos da tentativa de golpe de Estado, eles disseram que por enquanto é melhor repensar e que talvez seria melhor apostarmos noutros países, como Moçambique, já que a Guiné é instável e não garante segurança a grandes investimentos.
Como deves calcular, fiquei super chateado com o PRS e com as chefias militares, porque a Guiné-Bissau merece mais e estava a tornar-se num mercado cobiçado. E agora??? Eu sempre disse que o Kumba Yalá e o seu PRS são factores de instabilidade e continuarão a sê-lo já que têm psicologia de Governo na base étnica.
Ando desesperado à procura de notícias animadoras para reconvencer os meus amigos empresários e investidores - mas isso só se o PRS e os militares deixarem. acompanho assiduamente o teu blogue e eles também. É importante que esqueçam o passado e que nos unamos em vez de estarmos no mata-mata. Obrigado e boa sorte na tua vida profissional.
M."
Tive o prazer de me inteirar do seu blogue, e confesso que desde então faço parte dos seus seguidores. Chamo-me Mamadú, antigo militar da Brigada Mecanizada 14 de Novembro. Sou Engº civil, empresário e mestrando no ramo.
Confesso que fiquei extremamente abalado com os últimos acontecimentos na nossa pátria amada e na semana que antecedeu os acontecimentos de 1 de abril, tinha acabado de convencer uns investidores ingleses e portugueses para um mega investimento na Guiné-Bissau. Tínhamos já agendada uma viagem de prospecção no terreno.
Contudo, ao soubermos da tentativa de golpe de Estado, eles disseram que por enquanto é melhor repensar e que talvez seria melhor apostarmos noutros países, como Moçambique, já que a Guiné é instável e não garante segurança a grandes investimentos.
Como deves calcular, fiquei super chateado com o PRS e com as chefias militares, porque a Guiné-Bissau merece mais e estava a tornar-se num mercado cobiçado. E agora??? Eu sempre disse que o Kumba Yalá e o seu PRS são factores de instabilidade e continuarão a sê-lo já que têm psicologia de Governo na base étnica.
Ando desesperado à procura de notícias animadoras para reconvencer os meus amigos empresários e investidores - mas isso só se o PRS e os militares deixarem. acompanho assiduamente o teu blogue e eles também. É importante que esqueçam o passado e que nos unamos em vez de estarmos no mata-mata. Obrigado e boa sorte na tua vida profissional.
M."
Um documento histórico
"Caro Aly,
Ouvi a sua intervenção, na TVI, que constitui um documento histórico.
Parabéns pela coragem… e cuidadinho!
Cumprimentos
M.A.M."
Ouvi a sua intervenção, na TVI, que constitui um documento histórico.
Parabéns pela coragem… e cuidadinho!
Cumprimentos
M.A.M."
Um cidadão de respeito e de coragem
"Olá!
Quero, muito sinceramente, parabenizá-lo pelo que representa para a Guiné-Bissau: ! Tenho indicado o seu blog a todos os guineenses que encontro porque o seu trabalho não pode ser ingnorado.
Na a entrevista à TVI, a sua voz disse aquilo que todo o verdadeiro guineense* sente. Envio-lhe,em anexo, um arquivo de som em que o falecido Tagmé Na Waie explica o porquê dos conflitos que tanto nos tem perturbado.
Um grande abraço,
A.L.S.
* Nem todos os cidadãos da GB são 'verdadeiros guineenses'. Para sê-lo,é preciso respeitar a Pátria Amada e estar disposto a trabalhar honestamente para mudá-la para melhor. O verdadeiro guineense está cansado de se sentir envergonhado pela sua Nação.
A.L.S.
Quero, muito sinceramente, parabenizá-lo pelo que representa para a Guiné-Bissau: ! Tenho indicado o seu blog a todos os guineenses que encontro porque o seu trabalho não pode ser ingnorado.
Na a entrevista à TVI, a sua voz disse aquilo que todo o verdadeiro guineense* sente. Envio-lhe,em anexo, um arquivo de som em que o falecido Tagmé Na Waie explica o porquê dos conflitos que tanto nos tem perturbado.
Um grande abraço,
A.L.S.
* Nem todos os cidadãos da GB são 'verdadeiros guineenses'. Para sê-lo,é preciso respeitar a Pátria Amada e estar disposto a trabalhar honestamente para mudá-la para melhor. O verdadeiro guineense está cansado de se sentir envergonhado pela sua Nação.
A.L.S.
Editorial do Jornal «Público»
A farsa da estabilidade em Bissau
"A única estabilidade que há em Bissau é a das armas e o que for dito em contrário não passa de perigosa ilusão.
Ontem, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, veio finalmente dizer sobre a Guiné-Bissau o que se impunha: que o poder político "permanece refém de uma estrutura militar" e que é preciso que esse mesmo poder político tome uma opção clara e rápida: "Ou entra numa via de estabilização e de construção de um Estado democrático ou se isola e se torna num caso flagrante de um Estado falhado."
Isto porque nos últimos dias tem sido posta a circular, erroneamente, a ideia de que haveria em Bissau estabilidade. Ora a única estabilidade que há em Bissau é a das armas e o golpe de dia 1, travestido em "incidente", é disso prova cabal. Presidente e primeiro-ministro continuam reféns do poder das espingardas e mesmo a democracia já há muito se transformou numa farsa, quando as instituições se vêem privadas do poder que lhes cabe face ao poder fáctico do chefe fardado mais em voga.
Por isso, de nada adianta o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (o tal que foi preso por militares há dias, chegando mesmo a ser por eles ameaçado de morte) vir dizer que a "situação está ultrapassada" ou que se deve trabalhar "para apaziguar os ânimos". Porque ele, neste estado de coisas, não pode garantir nada.
Nem o Presidente, Malam Bacai Sanhá, que ontem foi a Luanda tentar nova desdramatização. A Guiné-Bissau só terá solução quando o poder militar for submetido hierarquicamente ao poder civil e isso só sucederá quando o exército deixar de ter "vida própria", como até aqui. Se as armas e os interesses do narcotráfico continuarem a ditar as leis, não haverá Estado de direito (que ali nunca houve, mas se deseja) nem socorro internacional que lhe valha."
"A única estabilidade que há em Bissau é a das armas e o que for dito em contrário não passa de perigosa ilusão.
Ontem, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, veio finalmente dizer sobre a Guiné-Bissau o que se impunha: que o poder político "permanece refém de uma estrutura militar" e que é preciso que esse mesmo poder político tome uma opção clara e rápida: "Ou entra numa via de estabilização e de construção de um Estado democrático ou se isola e se torna num caso flagrante de um Estado falhado."
Isto porque nos últimos dias tem sido posta a circular, erroneamente, a ideia de que haveria em Bissau estabilidade. Ora a única estabilidade que há em Bissau é a das armas e o golpe de dia 1, travestido em "incidente", é disso prova cabal. Presidente e primeiro-ministro continuam reféns do poder das espingardas e mesmo a democracia já há muito se transformou numa farsa, quando as instituições se vêem privadas do poder que lhes cabe face ao poder fáctico do chefe fardado mais em voga.
Por isso, de nada adianta o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (o tal que foi preso por militares há dias, chegando mesmo a ser por eles ameaçado de morte) vir dizer que a "situação está ultrapassada" ou que se deve trabalhar "para apaziguar os ânimos". Porque ele, neste estado de coisas, não pode garantir nada.
Nem o Presidente, Malam Bacai Sanhá, que ontem foi a Luanda tentar nova desdramatização. A Guiné-Bissau só terá solução quando o poder militar for submetido hierarquicamente ao poder civil e isso só sucederá quando o exército deixar de ter "vida própria", como até aqui. Se as armas e os interesses do narcotráfico continuarem a ditar as leis, não haverá Estado de direito (que ali nunca houve, mas se deseja) nem socorro internacional que lhe valha."
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Alguém ouviu o Indjai?
Caro Aly,
Agradeço o trabalho que tem em nos manter actualizados, mesmo para os que cá vivem é difícil acompanhar os acontecimentos e se ficarmos à espera dos jornais... Não te deixes influenciar pelos sentimentos para não caíres no triste poço amargo de desabafos em que se tornaram (...) outros sites.
E o PGR, Amine Saad? Ouviu bem as declarações de António Indjai? Do que está à espera?
Os meus melhores cumprimentos,
E.S.
NOTA: Obrigado pelo seu e-mail. Eu mesmo vou fazer essa pergunta ao Procurador-geral, e depois digo-vos. AAS
Agradeço o trabalho que tem em nos manter actualizados, mesmo para os que cá vivem é difícil acompanhar os acontecimentos e se ficarmos à espera dos jornais... Não te deixes influenciar pelos sentimentos para não caíres no triste poço amargo de desabafos em que se tornaram (...) outros sites.
E o PGR, Amine Saad? Ouviu bem as declarações de António Indjai? Do que está à espera?
Os meus melhores cumprimentos,
E.S.
NOTA: Obrigado pelo seu e-mail. Eu mesmo vou fazer essa pergunta ao Procurador-geral, e depois digo-vos. AAS
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