quinta-feira, 1 de abril de 2010
quarta-feira, 31 de março de 2010
Corre no Youtube um vídeo com um tal de McRoger
O que eu acho? Acho que a televisão é a culpada. E que quem inventou a TV devia ser enforcado... Confiram aqui. McRoger: vai à merda! AAS
Reunião para preparar homenagem e condecorações
- Ontem, dia 30, teve lugar, numa residência na Rua Cacheu uma reunião entre os ministros das Finanças, José Mário Vaz e o da Administração Pública, Fantasma e coisa e tal, Fernando Gomes e alguns administradores regionais. Motivo?
Preparam uma festa de homenagem para condecorar JOMAV e Fernando Gomes «pelos bons serviços prestados ao País». Foda-se! Desculpem lá...
Protocolo miti iagu
- Ficou uma nódoa na visita que o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, efectuou a Morés no âmbito da sua presidência aberta. Bacai foi ao cemitério prestar homenagem ilustre cidadão que dá nome ao maior hospital da Guiné-Bissau – Simão Mendes. O problema é que ninguém (ai, protocolo) se lembrou de convidar um familiar do malogrado para acompanhar o PR nessa cerimónia, ainda que informal... Assim, não se ganham pontos. Morés fica um pouco distante... ma noba ka ta pidi passadjo. AAS
Preparam uma festa de homenagem para condecorar JOMAV e Fernando Gomes «pelos bons serviços prestados ao País». Foda-se! Desculpem lá...
Protocolo miti iagu
- Ficou uma nódoa na visita que o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, efectuou a Morés no âmbito da sua presidência aberta. Bacai foi ao cemitério prestar homenagem ilustre cidadão que dá nome ao maior hospital da Guiné-Bissau – Simão Mendes. O problema é que ninguém (ai, protocolo) se lembrou de convidar um familiar do malogrado para acompanhar o PR nessa cerimónia, ainda que informal... Assim, não se ganham pontos. Morés fica um pouco distante... ma noba ka ta pidi passadjo. AAS
terça-feira, 30 de março de 2010
Inquérito sobre assassinato de Tagmé Na Waie no bom caminho + - claro! - a RDP África
- O Procurador-Geral da República, Amine Saad, reuniu-se hoje com o CEMGFA, Zamora Induta. A reunião teve lugar nas instalações do Estado-Maior General das Forças Armadas. Sobre a mesa, o andamento do inquérito ao assassinato do general e ex-CEMGFA, Batista Tagme Na Waie. Há mais gente a ser ouvida nesta altura;
- A Procuradoria-Geral da República vai ter novas instalações a partir do próximo mês de Agosto/Setembro. Trata-se do edifício onde hoje funciona a Primatura. O Governo mudar-se-á para o Palácio do Governo - já terminado e a aguardar o recheio. Enfim, a PGR terá uma casa digna;
- Quatro dias depois - 4!, a RDP África lá acordou. Hoje, abriram os sinais horários com «PJ descobre dinheiro falso» e mais tretas do costume, a que, (in)felizmente, nos vamos habituando. Acontece que essa notícia é mais velha que o Pai Natal: ditaduradoconsenso dera a notícia desde 26 do corrente. Assim:
"18 MILHÕES DE EUROS FALSOS
A Polícia Judiciária deteve ontem, no Leste, três pessoas suspeitas no envolvimento da lavagem dos 18 milhões de Euros falsificados e em circulação em Bafatá. Os três detidos encontram-se já nos calabouços da PJ, em Bissau, à espera de serem presentes a um Juíz com vista à aplicação da medida de coacção. No primeiro interrogatório afirmaram que o dono do dinheiro falso está em Bissau."
Vão mas é trabalhar. Vocês e a RTP África. AAS
- A Procuradoria-Geral da República vai ter novas instalações a partir do próximo mês de Agosto/Setembro. Trata-se do edifício onde hoje funciona a Primatura. O Governo mudar-se-á para o Palácio do Governo - já terminado e a aguardar o recheio. Enfim, a PGR terá uma casa digna;
- Quatro dias depois - 4!, a RDP África lá acordou. Hoje, abriram os sinais horários com «PJ descobre dinheiro falso» e mais tretas do costume, a que, (in)felizmente, nos vamos habituando. Acontece que essa notícia é mais velha que o Pai Natal: ditaduradoconsenso dera a notícia desde 26 do corrente. Assim:
"18 MILHÕES DE EUROS FALSOS
A Polícia Judiciária deteve ontem, no Leste, três pessoas suspeitas no envolvimento da lavagem dos 18 milhões de Euros falsificados e em circulação em Bafatá. Os três detidos encontram-se já nos calabouços da PJ, em Bissau, à espera de serem presentes a um Juíz com vista à aplicação da medida de coacção. No primeiro interrogatório afirmaram que o dono do dinheiro falso está em Bissau."
Vão mas é trabalhar. Vocês e a RTP África. AAS
segunda-feira, 29 de março de 2010
Novo (e bom) negócio: vender estresse
Dois dias depois da abertura oficial da campanha do caju (eu acho que deveria ser «abertura do ano agrícola»), proponho uma boa carteira de negócio: vender estresse!
Reparem só:
Você acorda de manhã e o dia começa logo a correr mal: não corre uma pinga de água na torneira. Amanhe-se. Dinheiro para as compras? Em sonhos. Sai de casa para o trabalho e o estresse cola-se a si. Vai a conduzir na avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria e lá vem um carro em contra-mão com alguém lá dentro a mandar impropérios. Tenta esquivar-se e, alguém bate-lhe no vidro do lado direito: é um, são dez, vinte meninos-talibés a estender-lhe as mãos. Se escapar com vida, mais adiante um polícia de trânsito decide embirrar consigo e lá se vão 1000 francos (certo?).
E o dia mal começou... Chega ao trabalho e dá logo de caras com várias pessoas à porta, cada uma carregando ou arrastando o seu problema. Chega o meio-dia e você tem medo de ir para casa: não deixou um chavo para a feira, vai comer o quê? tente aqui ao lado. Vai a uma barraquinha, revira os bolsos. Saem 500 francos. É um quarto do preço do prato, mas é a conta certa para você não cair para o lado. De tontura, por causa da fraqueza.
Regressa para trabalhar, mas não há fita para a máquina de escrever que tem 40 anos e também não há papel químico para o duplicado. e também você não tem lá tanta vontade (diga a verdade). Fartas-te mas, ainda assim, insistes que tens um emprego. Ou ainda que és funcionário público de uma administração pública fantasmagórica.
Sais do trabalho a pensar ‘mas que merda de País, este! eu mereço!?’. Chegas a casa, depois de empurrares a custo um tintol barato numa tasca qualquer e de engolires um peixe frito que é mais espinhas que outra coisa. Começas a refilar com tudo o que mexe. Mulher, filhos, sogra.
Ops, mas logo mais joga o Benfica e não tens luz. Chapeau! Sais de casa a barafustar contra Deus e o diabo. Com sorte, o árbitro ajudou e Luisão há de encostar o pé ou a cabeça. E é golo. Retornas a casa com ar de verdadeiro chefe de família. Sorris e recebes sorrisos.
Deitas-te para dormir. Às duas da manhã, o telefone toca: ‘mataram fulano’ - dizem-te do outro lado da linha. Agora, até já amaldiçoas os teus progenitores. Desancas nos teus avôs. E ficas ainda mais stressado. Não tarda estarás hirto como um toro. Esperar-te-ão sete palmos de terra - a conta menor que tiraste em vida, segundo Chico Buarque.
Um conselho de quem tem um olho para o negócio: põe o teu estresse à venda. Ele vale dinheiro. Muito. A propósito, cá para nós: tenho paletes de estresse para vender!!!. AAS
Reparem só:
Você acorda de manhã e o dia começa logo a correr mal: não corre uma pinga de água na torneira. Amanhe-se. Dinheiro para as compras? Em sonhos. Sai de casa para o trabalho e o estresse cola-se a si. Vai a conduzir na avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria e lá vem um carro em contra-mão com alguém lá dentro a mandar impropérios. Tenta esquivar-se e, alguém bate-lhe no vidro do lado direito: é um, são dez, vinte meninos-talibés a estender-lhe as mãos. Se escapar com vida, mais adiante um polícia de trânsito decide embirrar consigo e lá se vão 1000 francos (certo?).
E o dia mal começou... Chega ao trabalho e dá logo de caras com várias pessoas à porta, cada uma carregando ou arrastando o seu problema. Chega o meio-dia e você tem medo de ir para casa: não deixou um chavo para a feira, vai comer o quê? tente aqui ao lado. Vai a uma barraquinha, revira os bolsos. Saem 500 francos. É um quarto do preço do prato, mas é a conta certa para você não cair para o lado. De tontura, por causa da fraqueza.
Regressa para trabalhar, mas não há fita para a máquina de escrever que tem 40 anos e também não há papel químico para o duplicado. e também você não tem lá tanta vontade (diga a verdade). Fartas-te mas, ainda assim, insistes que tens um emprego. Ou ainda que és funcionário público de uma administração pública fantasmagórica.
Sais do trabalho a pensar ‘mas que merda de País, este! eu mereço!?’. Chegas a casa, depois de empurrares a custo um tintol barato numa tasca qualquer e de engolires um peixe frito que é mais espinhas que outra coisa. Começas a refilar com tudo o que mexe. Mulher, filhos, sogra.
Ops, mas logo mais joga o Benfica e não tens luz. Chapeau! Sais de casa a barafustar contra Deus e o diabo. Com sorte, o árbitro ajudou e Luisão há de encostar o pé ou a cabeça. E é golo. Retornas a casa com ar de verdadeiro chefe de família. Sorris e recebes sorrisos.
Deitas-te para dormir. Às duas da manhã, o telefone toca: ‘mataram fulano’ - dizem-te do outro lado da linha. Agora, até já amaldiçoas os teus progenitores. Desancas nos teus avôs. E ficas ainda mais stressado. Não tarda estarás hirto como um toro. Esperar-te-ão sete palmos de terra - a conta menor que tiraste em vida, segundo Chico Buarque.
Um conselho de quem tem um olho para o negócio: põe o teu estresse à venda. Ele vale dinheiro. Muito. A propósito, cá para nós: tenho paletes de estresse para vender!!!. AAS
Ditadura do Consenso, a glória e os danos causados + caca de cão
“Aly,
Quero desejar-te muita força, para além dos possíveis danos que causas. O que tu fazes é nobre e merece a glória.
LA”
Viva,
Meu caro, sei que outras pessoas pensam o mesmo que tu, embora o não demonstrem e sei também que muitos, ainda que tentem demonstrá-lo, acabam por fazer com que corra mais tinta sobre o que quer que seja.
A verdade porém é que enquanto País temos passado por momentos difíceis e temos conseguido, de forma mais ou menos aceitável, superá-los. Temos subido um escalão no índice Y e descido outro no tema Z. Só não subimos no respeito e na consideração internacional.
Também me falaste em honra. Li muitas coisas sobre personalidades que ao longo dos séculos e durante determinados momentos da História falaram da glória. Napoleão foi um deles. Falou muito de glória, era constante a sua preocupação com a glória, quase uma absessão. Bem, mas hoje o que se vê? Hoje, em muitos países, o nome de Napoleão é mais conhecido por causa do conhaque que tem esse nome do que por tudo quanto ele fez nos campos de batalha.
Portanto, deixa a glória para lá. O inferno é que está a dar e é lá que estão todos os meus inimigos... Quanto a mim, até um cão tem mais do que eu. Por exemplo: tem um pedaço de passeio para cagar. E eu nem isso possuo... AAS
Quero desejar-te muita força, para além dos possíveis danos que causas. O que tu fazes é nobre e merece a glória.
LA”
Viva,
Meu caro, sei que outras pessoas pensam o mesmo que tu, embora o não demonstrem e sei também que muitos, ainda que tentem demonstrá-lo, acabam por fazer com que corra mais tinta sobre o que quer que seja.
A verdade porém é que enquanto País temos passado por momentos difíceis e temos conseguido, de forma mais ou menos aceitável, superá-los. Temos subido um escalão no índice Y e descido outro no tema Z. Só não subimos no respeito e na consideração internacional.
Também me falaste em honra. Li muitas coisas sobre personalidades que ao longo dos séculos e durante determinados momentos da História falaram da glória. Napoleão foi um deles. Falou muito de glória, era constante a sua preocupação com a glória, quase uma absessão. Bem, mas hoje o que se vê? Hoje, em muitos países, o nome de Napoleão é mais conhecido por causa do conhaque que tem esse nome do que por tudo quanto ele fez nos campos de batalha.
Portanto, deixa a glória para lá. O inferno é que está a dar e é lá que estão todos os meus inimigos... Quanto a mim, até um cão tem mais do que eu. Por exemplo: tem um pedaço de passeio para cagar. E eu nem isso possuo... AAS
sexta-feira, 26 de março de 2010
Procuradoria retoma processos de 'Nino' Vieira e de Tagmé Na Waie
Procuradoria-Geral da República 1 - Ministério das Finanças 0. Ah pois é! Toma lá, tra-lá-lá-lááááá... O 1º Ministro, Carlos Gomes emitiu já o despacho para o Ministro das Finanças: Desbloqueie os cerca de 40 milhões de Francos CFA a favor da PGR, para os inquéritos aos assassinatos de Tagmé Na Waie e 'Nino' Vieira.
No que toca a 'Nino' Vieira, serão emitidos mandados para serem ouvidas, para já, quatro testemunhas.
18 MILHÕES DE EUROS FALSOS
A Polícia Judiciária deteve ontem, no Leste, três pessoas suspeitas no envolvimento da lavagem dos 18 milhões de Euros falsificados e em circulação em Gabú. Os três detidos encontram-se já nos calabouços da PJ, em Bissau, à espera de serem presentes a um Juíz com vista à aplicação da medida de coacção. No primeiro interrogatório afirmaram que "o dono do dinheiro falso está em Bissau". AAS
No que toca a 'Nino' Vieira, serão emitidos mandados para serem ouvidas, para já, quatro testemunhas.
18 MILHÕES DE EUROS FALSOS
A Polícia Judiciária deteve ontem, no Leste, três pessoas suspeitas no envolvimento da lavagem dos 18 milhões de Euros falsificados e em circulação em Gabú. Os três detidos encontram-se já nos calabouços da PJ, em Bissau, à espera de serem presentes a um Juíz com vista à aplicação da medida de coacção. No primeiro interrogatório afirmaram que "o dono do dinheiro falso está em Bissau". AAS
Onde pára o Ministro das Finanças?
Agentes da Polícia Judiciária, acompanhados de peritos informáticos, deslocaram-se hoje ao MINISTÉRIO DAS FINANÇAS, com a finalidade de inspeccionar e confiscar alguns computadores. Munidos de um mandado emitido por uma magistrada do Ministério Público, ficaram à porta porque "o ministro não está". E, não estando o ministro...ninguém entra.
Os agentes regressaram de mãos vazias mas não desistiram. Desta vez, tentaram obter um mandado para que o secretário de Estado autorizasse e/ou assistisse à inspecção. A insistência da PJ tinha razão de ser - a viatura oficial do ministro estava à porta do ministério, mas nao deu frutos.
Onde está a colaboração institucional? O que esconde José Mário Vaz?
Contudo, no meio de toda esta agitação, o jornalista (eu!) assistia a cena. E fez dois bonecos com a carrinha da PJ, de perfil, e... acabou por ser detido. Assim:
Eu falava ao telefone, e alguém veio falar-me. Como é óbvio (manda a educação que não se inetrrompa alguém que está a falar, muito menos ao telefone) não lhe liguei nenhuma. "O que você quer? Eu não o conheço e estou a conversar". Subi o vidro, liguei o motor e accionei o ar condicionado. O que eu fui fazer!!!
De repente, ouvi um baque do lado direito. Não é que a PJ, pensando que eu ia fugir, bloquearam o meu carro de lado e atrás?! Conversa puxa conversa, acabei por apagar as fotografias, e, depois, fui levado à Juíza. Defendi-me o melhor que pude: "Sra. Juíza, se encontrar uma fotografia que seja do carro da PJ, ok; se não encontrarem, eu processo a PJ". Vi olhos esbugalhados. Já ninguém era cúmplice.
Mas como no nosso País as coisas começam a tomar forma - a nível da Justiça - a Juíza (uma verdadeira Juíza), lá apaziguou os ânimos e acabou tudo em palmadinhas nas costas e coisa e tal. Mas garanti aos agentes isto: "Amigos, vocês apanham os bandidos, e eu só quero fotografá-los. Quando sair daqui, não vos conheço nem vocês a mim". E lá saí em liberdade e a assobiar para ao lado. JOMAV, deves-me uma! AAS
Os agentes regressaram de mãos vazias mas não desistiram. Desta vez, tentaram obter um mandado para que o secretário de Estado autorizasse e/ou assistisse à inspecção. A insistência da PJ tinha razão de ser - a viatura oficial do ministro estava à porta do ministério, mas nao deu frutos.
Onde está a colaboração institucional? O que esconde José Mário Vaz?
Contudo, no meio de toda esta agitação, o jornalista (eu!) assistia a cena. E fez dois bonecos com a carrinha da PJ, de perfil, e... acabou por ser detido. Assim:
Eu falava ao telefone, e alguém veio falar-me. Como é óbvio (manda a educação que não se inetrrompa alguém que está a falar, muito menos ao telefone) não lhe liguei nenhuma. "O que você quer? Eu não o conheço e estou a conversar". Subi o vidro, liguei o motor e accionei o ar condicionado. O que eu fui fazer!!!
De repente, ouvi um baque do lado direito. Não é que a PJ, pensando que eu ia fugir, bloquearam o meu carro de lado e atrás?! Conversa puxa conversa, acabei por apagar as fotografias, e, depois, fui levado à Juíza. Defendi-me o melhor que pude: "Sra. Juíza, se encontrar uma fotografia que seja do carro da PJ, ok; se não encontrarem, eu processo a PJ". Vi olhos esbugalhados. Já ninguém era cúmplice.
Mas como no nosso País as coisas começam a tomar forma - a nível da Justiça - a Juíza (uma verdadeira Juíza), lá apaziguou os ânimos e acabou tudo em palmadinhas nas costas e coisa e tal. Mas garanti aos agentes isto: "Amigos, vocês apanham os bandidos, e eu só quero fotografá-los. Quando sair daqui, não vos conheço nem vocês a mim". E lá saí em liberdade e a assobiar para ao lado. JOMAV, deves-me uma! AAS
Fantasmas me mordam se isto não pode dar início à ‘Operação Netetu’ no Parlamento...
Costuma dizer-se que um problema levanta logo a seguir outro problema, ou, ainda, vários outros problemas. Neste caso, para além do problema em si há uma dúvida que me assalta. E é um problema.
Senhores presidentes; do parlamento e do PAIGC
Como sabem, Excelências, há quase que uma rotina instalada nos últmos 15 dias no País: o Ministério Público não nos tem parado de surpreender pela positiva. A limpeza a que se tem sujeito o Ministério das Finanças, revelou, agora, outra indecência da nossa vida política:
Afinal, temos (pelo menos um) ‘deputado’ no Parlamento (e o Parlamento continua caladinho como se não fosse nada com ele) que nem sequer foi eleito nas listas do seu partido – o PAIGC, para Deputado da Nação. Porém, quando eles (o PAIGC, bem entendido) e a tropa fizeram a cama ao Baciro Dabó, tudo se precipitou.
Hoje, Rui Diã de Sousa, viu-se metido em dois becos sem saída, porém com várias janelas: para além de ocupar ilegalmente – ainda por cima como líder parlamentar da bancada do PAIGC !?, Rui Diã de Sousa, tem por obrigação de esclarecer a opinião pública, sobre duas coisas: porque ocupa, ilegalmente, um lugar na Assembleia Nacional Popular, e porque está a sua mulher detida preventivamente no âmbito da ‘Operação Fantasma’ – corrupção, falsificação de documentos, enfim, a roubalheira que todos sabemos.
Hoje, no café, alguém comentava como ser possível um marido ver a mulher chegar com tantos bens e não querer sequer saber da sua proveniência. É uma pergunta pertinente, e que qualquer pai faz a um filho se este chega a casa com uns ténis de marca, ainda que falsos como Judas.
Ao PAIGC e ao seu presidente, uma questão apenas: em que ficamos? Ou será que isto precisa é de um deputado não eleito em cada assento do parlamento? Ao presidente do Parlamento, um jurista: será possível isto acontecer??! AAS
Senhores presidentes; do parlamento e do PAIGC
Como sabem, Excelências, há quase que uma rotina instalada nos últmos 15 dias no País: o Ministério Público não nos tem parado de surpreender pela positiva. A limpeza a que se tem sujeito o Ministério das Finanças, revelou, agora, outra indecência da nossa vida política:
Afinal, temos (pelo menos um) ‘deputado’ no Parlamento (e o Parlamento continua caladinho como se não fosse nada com ele) que nem sequer foi eleito nas listas do seu partido – o PAIGC, para Deputado da Nação. Porém, quando eles (o PAIGC, bem entendido) e a tropa fizeram a cama ao Baciro Dabó, tudo se precipitou.
Hoje, Rui Diã de Sousa, viu-se metido em dois becos sem saída, porém com várias janelas: para além de ocupar ilegalmente – ainda por cima como líder parlamentar da bancada do PAIGC !?, Rui Diã de Sousa, tem por obrigação de esclarecer a opinião pública, sobre duas coisas: porque ocupa, ilegalmente, um lugar na Assembleia Nacional Popular, e porque está a sua mulher detida preventivamente no âmbito da ‘Operação Fantasma’ – corrupção, falsificação de documentos, enfim, a roubalheira que todos sabemos.
Hoje, no café, alguém comentava como ser possível um marido ver a mulher chegar com tantos bens e não querer sequer saber da sua proveniência. É uma pergunta pertinente, e que qualquer pai faz a um filho se este chega a casa com uns ténis de marca, ainda que falsos como Judas.
Ao PAIGC e ao seu presidente, uma questão apenas: em que ficamos? Ou será que isto precisa é de um deputado não eleito em cada assento do parlamento? Ao presidente do Parlamento, um jurista: será possível isto acontecer??! AAS
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