terça-feira, 4 de março de 2014

CPLP apela às Nações Unidas em defesa da Guiné-Bissau


A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) pediu hoje à comunidade internacional mais apoio ao povo guineense para restabelecer a democracia e a paz em Guiné-Bissau. O pedido foi feito nas Nações Unidas em Genebra.

"A sociedade guineense carece do apoio e assistência de todos nós para que sejam criadas as condições conducentes ao reforço dos fundamentos democráticos" no país, disse o ministro da justiça de Angola Rui Mangueira, falando em nome da CPLP na abertura da sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.

As eleições estão agendadas para abril e a ", demonstrando assim a importância que a organização dá à "reposição da ordem constitucional e democrática", afirmou o governante angolano. Na semana passada, a perita das Nações Unidas, Magdalena Sepúlveda esteve em visita oficial em Guiné-Bissau para avaliar a situação de pobreza no país.

Portugal aposta nos Direitos Humanos

Nesta 25.ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, está também o Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete que tem encontros de trabalho com a Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navanethem Pillay, e com o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres.

A candidatura portuguesa ao Conselho de Direitos Humanos, para o mandato 2015-2017, baseia-se no argumento de Portugal ser "um país fortemente empenhado na promoção e proteção dos direitos humanos", refere uma nota do gabinete de imprensa de Machete.

O Conselho dos direitos humanos começou hoje a sua 25ª sessão. Para quarta-feira, está prevista a presença do ministro português dos Negócios Estrangeiros. A sessão do Conselho de Direitos Humanos inclui quatro semanas de negociações, discussões e apresentações de relatórios sobre a violação dos direitos humanos no mundo. Criado em 2006 por uma resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, o Conselho de Direitos Humanos é um órgão intergovernamental que junta 47 Estados, competindo-lhe a promoção dos direitos humanos no mundo. Expresso/Lusa