quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Um Oscar para o Presidente

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Sempre critiquei, neste blogue, a postura e a actuação do ministro dos Recursos Naturais, Oscar Barbosa, vulgo Cancan enquanto porta-voz (não será disparate?) do Governa. A remodelação governamental tirou-lhe o pio, mas não a vontade de se imiscuir onde quiser. Agora, decidiu afrontar o Presidente da República, Malam Bacai Sanha, e, por tabela, o 1º Minsitro Carlos Gomes Júnior.

Um ministro, deve ter a postura própria de um governante; e um governante deve ser um exemplo para os seus colegas, e para o seu povo. Não é o caso. Cancan sente-se protegido, é estimado, e chega até a ser mimado. A história que segue não foi tirada, nem do livro “Alice no País das Maravilhas”, nem das fábulas dos nossos tetravôs.

ENREDO: Oscar Barbosa, Carlos Gomes Júnior e Botche Candé

Discutia-se a questão do Saara Ocidental. Se bem se lembram, houve (alguém quis que houvesse) uma quase-mancha na tomada de posse do Presidente da República eleito por sufrágio universal, MALAM BACAI SANHA. O Governo decidu, do alto dos seus indecifráveis, e duvidosos, critérios convidar o «Presidente» da ‘Republica’ Sahaaraoui Democrática para a tomada de posse. A Presidência da República não foi tida nem achada, e o protocolo de Estado alinhou.

Pois bem. Durante o calor da discussão sobre o reconhecimento de Marrocos, um Estado soberano e reconhecido pelas Nações Unidas, o ministro Oscar Barbosa, Cancan, terá confundido o PAIGC enquanto partido político com um Partido-Estado. E, para azar seu, simulou ali mesmo, nas presenças do 1º Ministro e do Ministro do Comércio Botche Candé, um telefonema para o PR Malam Bacai Sanha.

Cancan gesticulava e ditava sentenças. Distilava não se sabe bem o quê, e isso não são modos de falar com um Presidente da República. Não. Botche Candé, surpreendido e alarmado, correu a ver o PR: “Sr. Presidente, como é que permite que o ministro Cancan fale assim consigo?”. O PR, atónito, reage: “Falar assim comigo? Quem? O Cancan não falou comigo...”. e Botche relatou toda a simulação.

O PR fez o que lhe competia: chamou o 1º Ministro e ordenou-lhe que trouxesse Cancan ao seu gabinete. Nem que fosse arrastado! Este chegou e tremia por todos os lados. Quase chorou! A descasca foi à medida. E houve juros: O Presidente da República pediu já ao 1º Ministro a cabeça de Oscar Barbosa. E ainda bem. Aplauda-se. AAS