quarta-feira, 28 de julho de 2004

Guiné Equatorial na CPLP? Sou contra!


Como é que este país, cuja caracterização generalista do sistema legal se baseia na Lei Civil espanhola e nos costumes tribais, pode ser membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa? Eu não me repito, mas...volto a dizer «nim»!

Arquipélago dos Bijagós


Palavras para dizer...venham!

Visitas obrigatórias (História)


Forte de Cacheu, situado junto à foz do rio do mesmo nome e integrado na paisagem da cidade de Cacheu, ficaram prontas em final de Março, com os trabalhos de reurbanização do seu espaço interior, com a recolocação das estátuas dos navegadores Gonçalo Zarco e Nuno Tristão, os primeiros a aportarem à Guiné-Bissau em meados do século XVI, e a instalação de diversos equipamentos para utilização do Forte como área de lazer e cultura e atracção turística. Fundada em 1588 e primeira Capital do País, um dos atractivos indispensáveis à implantação do plano de investimentos turísticos da Região. Enquadrado numa paisagem de grande beleza natural, está situado na margem Sul, junto à foz atlântica do Rio Geba, no Noroeste da Guiné-Bissau. Serviu de defesa à primeira feitoria portuguesa no território. O Forte de Cacheu tem a forma de um rectângulo, com 26 metros por 24 metros e muralhas de cerca de quatro metros de altura e um de espessura. Tem em cada vértice um bastião; era armado com 16 canhões. Paredes de pedra argamassada, caiadas. Um portão de mais de metro e meio é o único acesso ao seu interior. A arquitectura é típica dos fortins portugueses de finais do século XVI.A reabilitação deste forte, esteve a cargo da UCCLA.

Visitas obrigatórias (lazer II)


Praia de Varela. Um sonho, a dois passos de Bissau.

Visitas obrigatórias (lazer I)


Um poiso obrigatório, este X-Klub. Abre mais cedo, mas é quando a noite cai que sabe melhor. Abram alas, se faz favor!

Valeu a pena!


segunda-feira, 26 de julho de 2004

À janela


Da janela da minha casa, registei muitas imagens. Reparto aqui a objectiva da minha NIKON convosco.

sexta-feira, 23 de julho de 2004

Recordar é viver (V)


Fotografia© António Aly Silva/2004
António Aly Silva, para Higino Cardoso, presidente da CNE/2004: «O povo diz que vocês foram incompetentes, vai demitir-se?»... - Resposta do próprio «Eu sei que somos incompetentes e que vamos demitir-nos, mas só depois das eleições.»
Nota: Escusado será dizer que a conferência de imprensa ficou-se por ali mesmo...

Recordar é viver (IV)


Fotografia© António Aly Silva/2003
O povo ainda canta e dança, vá-se lá saber porquê...

Recordar é viver(III)


Fotografia© Carlos Narciso/2004
Primeiro-ministro Artur Sanhá, justificando as trapalhadas nas eleições de 2004 e que resultaram no nervosismo da população que montou barricadas nas ruas de Bissau e arredores: "A verdade é que temos um povo do primeiro mundo"  - António Aly Silva: "É verdade, pena é o governo ser do terceiro mundo."
Provocações...

Recordar é viver(II)


Fotografia© António Aly Silva/2004
O general no seu labirinto...

Recordar é viver (I)


Confesso que ainda hoje, sobretudo quando estou só, penso no jornal Lusófono. De como foi pensado, passado à prática e como foi lindo ver algo nosso crescer a cada 15 dias durante 3 anos. Recordemos então algumas das imagens que marcaram o jornal.

Relâmpago e escuridão


Fotografia© António Aly Silva/2004
Na Guiné-Bissau, chuva quer dizer relâmpagos e trovões. A imagem, captada pela objectiva deste vosso escriba, é bem elucidativa. Os relâmpagos consistem numa descarga eléctrica transiente de elevada corrente eléctrica através da atmosfera. Essa descarga é consequência das cargas eléctricas acumuladas, em geral, nas nuvens e ocorre quando o campo eléctrico excede localmente o isolamento do ar. Os relâmpagos são classificados, na sua forma de ocorrência, como relâmpagos nuvem-solo, solo-nuvem, entre-nuvens, intranuvens, horizontais (ao projectarem-se e terminarem como que no espaço vazio lateral à nuvem), e para a estratosfera.

quarta-feira, 21 de julho de 2004

Eu tenho um sonho...


...E ele chama-se «Bolama», a ilha da paz na Guiné-Bissau. Há quem diga que esta foi a primeira capital da Guiné e também quem advogue que foi a cidade de Cacheu. Também isso não interessa para nada. O meu sonho é voltar e recolocar Bolama no mapa. Quero vê-la formosa e segura a galgar as ondas, para dar felicidade, criar prosperidade e preservar a paz; fazer coabitar o futuro com o presente. Eu tenho um sonho...

De volta

 
Fotografias© António Aly Silva/2004

As minhas desculpas pela não actualização deste blogue, desde 14 de Junho. Com efeito, estava desaparecido em Bissau, cidade capital da Guiné-Bissau e cuja Internet 'voa' a 28k...rasteja, melhor dizendo. Nestes 31 dias de ausência, cacei pombos e passarinhos e joguei à bola na estrada num dia em que chovia torrencialmente. Fui a Farim e andei por Mansoa. Revi amigos e fiz novos amigos. Torci por Portugal no Euro 2004 e ainda bem que o fiz. Não vi o Kumba Yalá (também não quis...). No entanto, este meu desaguar em Lisboa está por dias. No próximo dia 30, arranco de novo para Bissau. Faz-se tarde e urge ajudar na (re)construção do país. Lá, desta feita por muito mais tempo, tentarei fazer do blogue um diário católico (que é como quem diz: 'é quando a Internet deixar'). As fotografias que aqui publico foram tiradas depois dessa jogatana à chuva. O arco-iris apareceu e...como era lindo o arco-iris!

A Guiné-Bissau e o Euro 2004


Fotografias: (c) Jorge Neto

Faltou boa vontade às autoridades portuguesas em Bissau (Embaixada, etc, etc...), mas não a um grupo de portugueses amigos de guineenses. Vai daí, organizaram em três pancadas a transmissão da final do Euro 2004 entre as selecções de Portugal e da Grécia.
Escreveu-se neste blog - do meu amigo Jorge Neto e onde, amavelmente, saquei as fotografias: A coisa foi planeada em 24 horas e a única divulgação foram uma dezena de cartazes A4, espalhados por alguns estabelecimentos comerciais do centro de Bissau, e uma notícia nas rádios locais. A organização, que esperava entre 300 a 500 pessoas, viu aparecerem no estádio cerca de 3 mil adeptos guineenses da selecção das quinas. Foi a loucura total, com pessoas a procurar o melhor lugar para si. De tal forma que a polícia de intervenção teve que ser chamada a manter a ordem. Assim foi a febre da bola, a febre do Euro 2004, a febre da selecção portuguesa, na Guiné-Bissau. No mundial de 2006 haverá mais.

Nota: Com uma pala destas, Santana Lopes não teria os problemas que teve com o defunto Estádio de Alvalade...AAS

Palavras para quê?

 
Fotografia© António Aly Silva/2004

A Guiné-Bissau conta agora com dois nomes de vulto (e de peso), nos mais altos cargos da Nação: O presidente da República, HENRIQUE PEREIRA ROSA e o primeiro-ministro, CARLOS GOMES JÚNIOR. O entendimento entre os dois é perfeito: «(Henrique Rosa) é praticamente um irmão», disse um dia, em entrevista aos jornais 'Lusófono' e 'O Independente', o próprio primeiro-ministro guineense. Porém, o principal problema está dentro do próprio PAIGC, partido onde Cadogo «não cresceu». Aqui, com tudo quanto é 'ala', o primeiro-ministro tem uma árdua mas não impossível tarefa de 'amansar as feras'. Nos corredores da Primatura, a azáfama tem sido grande. E ainda bem que assim é, porque para imobilismo bastaram os 4 últimos anos, os mais desastrosos da história recente deste jovem Estado...
Para já, os melhoramentos em Bissau são por demais evidentes: as principais praças estão a sofrer operações plásticas (jardins e outros embelezamentos) e à noite estão iluminadas; as estradas em Bissau e no interior do país estão a ser remendadas (com a época das chuvas é impossível fazer melhor)...Vamos todos torcer porque a Guiné-Bissau vale a pena!