sexta-feira, 18 de março de 2016

CRISE POLÍTICA: União Africana encontrou-se com José Mário Vaz


A Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, que chegou esta semana a Bissau no intuito de auscultar os actores políticos do país com vista a ajudar a encontrar uma saída de crise, avistou-se hoje com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, depois de ter mantido igualmente um encontro com o primeiro-ministro guineense, Carlos Correia.

A União Africana em missão de auscultação na Guiné-Bissau tenta aproximar as partes desavindas na crise política que se instalou no país desde Agosto.

A crise que se agudizou com o desentendimento no parlamento envolve o PAIGC, partido no poder, os seus quinze deputados expulsos por alegada indisciplina partidária, e o PRS, a primeira força política na oposição. Perante o impasse interno, a esperança parece estar agora na mediação externa. A Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana surge como elemento que pode ajudar a resolver a crise política.

O Governo espera que a Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana irá transmitir a real situação do país que vive num impasse político, na sequência de perda de mandatos dos quinze deputados na ANP. Malal Sané, porta-voz do governo disse à saída do encontro entre o Chefe do Governo e a Missão da UA que é preciso paciência para que os tribunais possam decidir.

Malam Sané manifestou a satisfação do governo pela solidariedade neste período difícil, que segundo ele, terá uma solução dos próprios guineenses. A Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana em contactos no país já se encontrou com o Presidente da República, José Mário Vaz, onde à saída não prestou declarações à imprensa.

Na sequência destas reuniões, a Missão também manteve encontros com os Partidos Políticos, Sociedade Civil e os Representantes residentes da Comunidade internacional. O resultado das auscultações será conhecido amanhã em conferência de imprensa da Missão, constituída por quinze elementos. RFI

OPINIÃO VITAL MOREIRA: 'Anarcoparlamentarismo'


DSP: "PAIGC está disposto a facilitar possíveis compromissos"


O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse à saída da reunião que o partido manteve com a missão do Conselho de Segurança e Paz da União Africana, que o partido que dirige está disposto a facilitar "possíveis compromissos, para a saída da crise. É vergonhoso quando se percebe que estas missões (estrangeiras) vêm pedir o cumprimento das leis existentes no nosso próprio país. Por isso, digo que a solução deste problema deve ser encontrada pelos próprios guineenses."

DSP disse ter saído da reunião com "a sensação de ter contribuído para uma saída da crise, porque o PAIGC é um partido responsável Esta responsabilidade traduz-se na existência de leis normativas, aos quais se deve cingir." AAS

MNE português reúne-se com Ban Ki-moon com Guiné-Bissau na agenda oficial


O chefe da diplomacia portuguesa parte domingo para Nova Iorque onde, entre outros eventos, terá uma reunião com o secretário-geral cessante da ONU, em que o tema da candidatura de António Guterres não consta da agenda oficial.

Numa nota, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português indica que Augusto Santos Silva estará em Nova Iorque de domingo a terça-feira e que, no encontro com Ban Ki-moon, às 15h30 de segunda-feira (hora local), serão discutidos "temas da agenda multilateral de particular relevância para Portugal". Entre eles, lê-se no documento, estão a situação na Guiné-Bissau, a política dos oceanos, a questão das migrações e a participação de Portugal na operação de manutenção de paz das Nações Unidas no Mali.

Ban Ki-moon, 71 anos, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, termina no final deste ano o seu mandato como secretário-geral das Nações Unidas, iniciado a 13 de Outubro de 2006. O antigo primeiro-ministro português António Guterres, ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 66 anos, tem em curso uma campanha destinada a substituir Ban Ki-moon como secretário-geral da ONU, estando actualmente em Luanda, onde foi recebido quinta-feira pelo presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

Também quinta-feira, mas em Lisboa, no final dos trabalhos da 14.ª reunião extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o chefe da diplomacia angolana, Georges Chikoti, defendeu o apoio dos nove Estados-membros da organização lusófona à candidatura de Guterres. Na ocasião, Chikoti disse também aos jornalistas ter convidado Santos Silva a intervir, segunda-feira, num debate aberto sobre prevenção e resolução de conflitos na região dos Grandes Lagos, cuja comissão é presida por Angola, numa sessão que decorrerá no Conselho de Segurança da ONU, órgão a que Luanda também preside este mês.

Segundo o comunicado do MNE português, à margem do debate, Santos Silva terá encontros bilaterais com o Comissário de Paz e Segurança da União Africana (UA), o diplomata argelino Smail Chergui, e com outros homólogos que intervirão no debate sobre a questão, que não especifica. Ainda nas Nações Unidas, Santos Silva será entrevistado pela Rádio ONU, numa emissão em língua portuguesa.

Antes disso, no domingo à noite, logo à chegada a Nova Iorque, o chefe da diplomacia portuguesa participa num jantar com representantes de vários sectores empresariais, culturais e da sociedade civil da comunidade lusa, promovido pelo Consultado Geral de Portugal naquela cidade norte-americana e que decorrerá na Society of Illustrators. Terça-feira, e horas antes de partir de regresso a Portugal, Santos Silva tem prevista uma visita ao Consulado Geral de Portugal em Nova Iorque. Lusa

Rekadu:


<<< VOTA antes que o CADOGO regresse...

Terra Ranka: Agora, falta regressar o camarada CA-DO-GO



CARLOS GOMES JR.: Regresso para breve do número 1?

Terra Ranka: Raimundo Pereira, ex—presidente interino, deposto no golpe de 12 de abril de 2012 que derrubou Carlos Gomes Jr., regressou hoje a Bissau, tendo sido recebido no aeroporto pelo pessoal da presidência da República. AAS

Terra Ranka



Lançamento da primeira pedra para a reconstrução da placa de estacionamento do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, presidido pelo Primeiro-Ministro, Carlos Correia, na presença do SETC, João Bernardo vieira.

CPLP com liderança dividida


Após uma reunião em Lisboa dos chefes da diplomacia dos países lusófonos, a CPLP acordou ter um secretário-executivo partilhado entre dois países: nos primeiros dois anos o cargo será de São Tomé e Príncipe, nos dois anos seguintes essa liderança passa para Portugal.



A CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa acordou esta quinta-feira em Lisboa que a próxima liderança da entidade será repartida entre São Tomé e Príncipe e Portugal, ficando cada um dos países com dois anos de mandato do secretário-executivo.

O Brasil, que organiza a próxima cimeira da CPLP, em julho deste ano, terá a presidência do organismo durante dois anos, mas o secretário-executivo, que normalmente é eleito para períodos de quatro anos, será apontado primeiro por São Tomé e depois por Portugal.

A solução encontrada esta quinta-feira em Lisboa visa garantir que continue a haver uma presença relevante dos países africanos na liderança da CPLP, o que não aconteceria se Portugal tomasse o secretário-executivo pelos próximos quatro anos, enquanto nos próximos dois anos o presidente será brasileiro.

Este entendimento foi concertado principalmente entre Portugal e Angola, durante uma reunião da CPLP da qual saíram várias conclusões. No encontro em Lisboa foi aprovado o "Relatório sobre a nova visão da CPLP", e decidiu-se estender até 31 de julho o mandato do representante especial da CPLP em Bissau.

Além disso, a reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da CPLP encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a "procurarem soluções políticas duradouras, que garantam a estabilidade política e permitam que a comunidade internacional possa manter o seu apoio, no quadro dos compromissos assumidos na conferência de parceiros para o desenvolvimento, que teve lugar em Bruxelas, em março de 2015".

Adicionalmente, em Lisboa foi reafirmada a "importância do trabalho desenvolvido pelo representante especial da CPLP para a Guiné-Bissau, tanto para o acompanhamento da evolução da situação política, como para a concertação e interação com o Governo e os parceiros regionais e internacionais, designadamente a Organização das Nações Unidas, a CEDEAO, a União Africana e a União Europeia".

OPINIÃO: Traidor da Pátria


A propósito de José Mario Vaz: É importante que não se esqueça o seguinte:

José Mario Vaz nunca desejou o sucesso da Mesa Redonda preparada pelo governo de Domingos Simões Pereira. Antes da sua realização, ele nunca se pronunciou públicamente pelo seu sucesso, aliàs bem pelo contrário, tentou sabotear o seu eventual sucesso a cada vez que se pronunciava públicamente, criticando a “má divida” (na sua linguagem de economista de meia tigela) que o governo de DSP se preparava a contrair.

Não sabe José Mario Vaz, que jà foi Ministro das Finanças, que em matéria de dividas contraídas seja de maneira bilateral ou multilateral, que uma parte importante e provavelmente a maioria destas dívidas assim contraídas por um país como a Guiné-Bissau, numa circunstancia tão histórica e exceptional como a desta Mesa Redonda, podem ser sujeitas a perdão parcial ou total se o desempenho do governo na execução dos projectos for exemplarmente positivo?

Mas obviamente que para o traidor da pátria e do povo que o elegeu estas considerações não contam para nada. Aliás ficou claro que José Mario Vaz se deslocou até Bruxellas para assister à Mesa Redonda, só porque o Presidente do Senegal, o senhor Macky Sall decidiu marcar pessoalmente a sua presença neste acontecimento importante para a Guiné-Bissau, movido pelo sincero desejo de advogar pelo nosso país.
O
traidor José Mario Vaz não tinha então outra saída que de fingir participar na Mesa Redonda, fingir interessar-se pelo bem do seu país, enquanto que na verdade isso nunca foi o seu propósito. Aliàs ele recusou uma oferta do Presidente do Senegal para regressarem juntos e sem dúvida aprofundarem a discussão sobre o sucesso e as perspectivas futuras da Mesa Redonda.

Para um Chefe de Estado digno deste título, quero dizer que seja um verdadeiro homem de estado, e que se preocupa realmente com o desenvolvimento e o bem estar do seu país, José Mario Vaz devia, em acto de reconhecimento e de gratidão, aceitar a oferta do Presidente Macky Sall de viajarem juntos de volta, sendo o Presidente Macky Sall o único Chefe de Estado estrangeiro que se dignou marcar a sua presença pessoal nesse importante evento para a Guiné-Bissau.

Aliás é a mesma ingratidão e o mesmo desprezo que ele manifesta hoje para com o P.A.I.G.C. , que o escolheu como seu candidato apesar de ter sido encarcerrado por roubo, libertado sob condição e estar à espera do julgamento.

Cidadão Atento

Denunciar a tirania, manter nossa liberdade!!!


Carmen Pereira, convocada por beneficiar de um encargo com a saúde? Uma combatente da liberdade da Pátria, uma ex-Presidente da ANP, uma ex-Presidente da República interina, uma ex-companheira de luta de Amílcar Cabral?

O que se espera mais para ver e confirmar que este grupo de delinquentes e malfeitores, liderados pelo JOMAV e agora capitaneados pelo Sedja querem a viva força arrastar o país para o abismo? Um finge jogar ao perdão e reconciliação, enquanto o outro executa a ordem da intriga, perseguição e terrorismo do Estado.

Basta!

Amanhã, temos de ir todos à Procuradoria acompanhar a Tia Carmem e dizer basta a este Procurador da treta. Amanhã tem de começar a destituição do JOMAV. Amanhã temos de mostrar ao mundo que sentimos porque filhos de boa gente. Amanhã, desde à primeira hora, concentração na Procuradoria para defender a nossa liberdade!!!

MOVIMENTO PARA A DEMOCRACIA (MPD) / GUINÉ-BISSAU


Bissau, 17 de Marco de 2016

Cabo Verde vai a votos no dia 20 de Marco, p.f., para eleger os seus 72 representantes a Assembleia Nacional. Os eleitores cabo-verdianos residentes na Guine-Bissau também votarão nesse dia.

Assim sendo, o Movimento para a Democracia na Guine-Bissau pretende encerrar a sua campanha eleitoral na SEXTA-FEIRA, 18 de Marco, com uma marcha pelas artérias de Bissau, devendo a concentração se efectuar na sua sede, sita em Cupelum de Baixo, a frente da DISCOTECA STOP, pelas 17:00 horas, seguida de um comício publico no largo dos Bombeiros.

Tendo em conta a importância deste evento, convidamos a todos os cabo-verdianos e descendentes, a estarem presentes nesse acto.

quinta-feira, 17 de março de 2016

CRISE POLÍTICA: CPLP alerta para possibilidade de fadiga dos doadores internacionais quanto à Guiné-Bissau


A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a "procurarem soluções políticas duradouras que garantam a estabilidade política" e a continuidade do apoio internacional, alertando para a "possibilidade de fadiga" dos doadores.

A posição consta do comunicado final da XIV reunião extraordinária do Conselho de Ministros da CPLP, que hoje decorreu na sede da organização, em Lisboa, e que decidiu também estender o mandato do representante especial da comunidade [o cabo-verdiano António Alves Lopes] em Bissau, até 31 de julho de 2016.

"[O Conselho de Ministros] encorajou, assim, as autoridades da Guiné-Bissau - Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo, e principais partidos políticos - a procurarem soluções políticas duradouras, que garantam a estabilidade política e permitam que a comunidade internacional possa manter o seu apoio, no quadro dos compromissos assumidos na conferência de parceiros para o desenvolvimento, que teve lugar em Bruxelas, em março de 2015", lê-se no comunicado. Lusa

EXCLUSIVO DC: PGR transfere juíza que recusou prender DSP


Uma fonte do ministério Público contou ao DC que o PGR, António Sedja Man, ordenou à magistrada Telma que despachasse a detenção do presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira no âmbito de um processo ligado à Câmara Municipal de Bissau.

A denúncia, contou a mesma fonte, foi feita por um tal de Zé Carlos. Segundo a magistrada Telma, as acusações eram totalmente infundadas e dai não ter acatado a ordem do PGR para prender o presidente do PAIGC.

Todos os outros magistrados que recusaram cumprir ordens para prender os outros membros do Governo, também foram transferidos. "Ele agora colocou novos magistrados para abrirem novos processos contra os membros do governo", contou a fonte. AAS

Especialista apela à África Ocidental que vigie vírus Zika devido a semelhança com Ébola


Um especialista em doenças infecciosas alertou hoje 8quinta-feira) , em Washington (Estados Unidos), que os países afectados pelo Ébola na África Ocidental, incluindo a Guiné-Bissau, devem começar a fazer a vigilância do Zika, devido à semelhança dos sintomas entre ambas as doenças.

Num comentário publicado na edição electrónica da revista científica Health Security, o infecciologista Daniel Lucey, da Universidade de Georgetown, Washington, apelou à vigilância do Zika e a estudos prospectivos para monitorizar eventuais casos de microcefalia na África ocidental, em particular nos países afectados pela epidemia de Ébola, como a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné-Conakry.

Em causa está a epidemia de Zika em Cabo Verde, país onde já se registaram 7.457 casos suspeitos desde Outubro de 2015, e o perigo de o surto se espalhar aos países afectados pelo Ébola, que estão ainda em alerta para eventuais ressurgimentos da doença.

"A apresentação clínica da infecção pelo Zika, embora extremamente ligeira quando comparada com a típica infecção pelo Ébola, pode causar uma confusão inicial, porque ambas as doenças podem provocar febre, dores musculares e articulares, olhos vermelhos e erupção cutânea", escreve Lucey.

Para o especialista, o problema é que se um paciente com infecção por Zika levantasse a suspeita de um eventual ressurgimento do Ébola, "uma cascata de desnecessárias questões médicas, de saúde pública, sociais e políticas poderia ser iniciada".

Em Fevereiro, uma avaliação de risco de Zika em África realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) colocou a Libéria, a Serra Leoa e a Guiné-Conakry na categoria de risco elevado ou moderado. Hoje, Lucey sugere que a informação sobre o Zika que se reuniu desde que essa avaliação foi feita e exige uma mudança.

Para o epidemiologista, três medidas devem ser acrescentadas, nomeadamente, uma recomendação explícita e forte para a realização de estudos epidemiológicos prospectivos para monitorizar eventuais casos de microcefalia, após qualquer caso conhecido de Zika.

Outra medida, segundo o especialista, é a discussão sobre a potencial confusão entre as apresentações clínicas iniciais de infecção por Zika e de doença de Ébola (ligeira) e a última prende-se com a disponibilização de testes rápidos para o Zika tão cedo quanto possível, "em especial na Guiné-Conakry, na Serra Leoa e na Libéria, assim como na Guiné-Bissau".

O professor de medicina e investigador do Instituto O'Neill para a Legislação de Saúde Nacional e Global passou vários meses na África Ocidental a tratar pacientes com Ébola em 2014.

"Ter testemunhado o sofrimento causado pelo Ébola leva-me a apelar agora a uma intervenção precoce sobre o Zika e a microcefalia na África Ocidental", disse Lucey. A epidemia de Zika em Cabo Verde foi oficialmente declarada a 22 de Outubro de 2015 e até 06 de Março de 2016 foram registados 7.457 casos suspeitos.

Esta semana, o Ministério da Saúde cabo-verdiano confirmou o primeiro caso de microcefalia com provável associação ao vírus Zika, adiantando que desde o início da epidemia foram registadas 165 grávidas com suspeita de infecção. A epidemia do Ébola causou mais de 11 mil mortos desde o final de 2013, na sua maioria na Guiné-Conakry, Serra Leoa e Libéria, e desorganizou os seus sistemas de saúde, destruiu as suas economias e afugentou os investidores. PortalAngop

E ESTA, HEIN?: O PGR António Sedja Man atingiu o limite do suportável. Mandou agora convocar a CARMEN PEREIRA, combatente da liberdade da Pátria, para a humilhar na procuradoria. A audição está relacionada com o encargo de saúde ou seja aquela questão em que já foram ouvidos os ministros Geraldo Martins e Valentina Mendes. AAS

<<< Já votou hoje na sondagem DC? VOTA

Uma boa ideia


Uma sugestão: Que apupem o Jomav no jogo da seleção no estádio nacional. Isto caso ele se atreva a ir.

Aliu Famora Baldé

A pergunta que muitos fazem agora não é se Jomav vai ter um segundo mandato, mas sim se vai terminar este. Em todo o caso, se conseguir terminar este, poderá agradecer aos deuses (ou aos Irãs em que muito acredita) de ter tido essa sorte. AAS

FACTO


Instituto BENTEN apoia documentário sobre a vida de Amílcar Cabral


Ver AQUI

BASTA JOMAV, BASTA JOMAV


Caro Aly,

Por favor pulique esta mensagem para acordar os meus irmãos Guineenses.

POVO GUINEENSE BO CORDA DJA

SI NO STA NUNDE CU NÔ STA I PABIA NÔ NA DURMI INDA

RUA JOMAV, RUA JOMAV
BASTA JOMAV, BASTA JOMAV
ABAIXO PRESIDENTE RUNHO
ROSTO TA DJUNDA SOM NA TERRA DE DJINTIS

R.C.

OPINIÃO AAS: JOMAV perdeu esta batalha e… todas as outras batalhas


À atenção de:

PALOP
CPLP,
CEDEAO,
UNIÃO AFRICANA,
UNIÃO EUROPEIA,
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS


Ao demitir o governo de Domingos Simões Pereira, José Mário Vaz, Presidente da Guiné-Bissau apresentou basicamente dois argumentos: a corrupção e a perda de confiança política no Chefe do Governo.

Em relação ao primeiro argumento, não só foi incapaz de provar qualquer acto de corrupção do governo demitido como se recusou a colaborar com a Comissão de Inquérito criada pela ANP para averiguar as suas acusações.

Quanto ao segundo argumento, pode-se dar o benefício da dúvida na sua avaliação, já que a Constituição dispõe que o Primeiro-ministro é politicamente responsável perante o Presidente da República e a interpretação de quebra de confiança política é meramente subjectiva.

Contudo, diante de sérias dúvidas quanto à bondade destes argumentos, um leque enormíssimo de vozes, quer dentro quer fora do país, tentaram em vão demover o Presidente da República da sua intenção de demitir o governo de DSP com o receio de que o acto político poderia ameaçar a concretização dos fundos prometidos na mesa redonda de Bruxelas e recolocar o país numa nova espiral de instabilidade política.

Jomav ignorou todos os apelos vindos de vários partidos políticos, da sociedade civil, dos líderes religiosos e tradicionais, do presidente senegalês Macky Sall, do seu homólogo Alpha Condé, do secretário-geral da ONU Ban Ki Moon, e de tantos outros.

Ao preservar na sua determinação de derrubar o governo de DSP (coisa que durante a campanha eleitoral jurara a pés juntos que nunca iria fazer), Jomav avocou a si o ónus da estabilidade política.

Isto é, assumiu o risco de que, a partir daquele momento, ele seria o único responsável pela estabilidade política na Guiné-Bissau. O risco era elevado, mas a perseverança de Jomav fazia pensar que ele sabia o que fazia e tinha o controlo da situação. Estava enganado ou deixou-se enganar.

O seu plano falhou redondamente. Desde 12 de Agosto de 2015 que o país entrou num ciclo de instabilidade política absolutamente desnecessário e não consegue sair dele – dois meses sem governo, nomeação de um governo inconstitucional, anulação do acto pelo STJ, nomeação de um governo incompleto (há quatro meses sem Ministro da Administração Interna e Ministro dos Recursos Naturais), transferência da luta política para o Parlamento, disputas sobre aprovação ou rejeição do programa do governo, actos de vandalismo no Parlamento, disputas nos tribunais, etc.

Perante tudo isto, o presidente parece ter sido apanhado num turbilhão inesperado que ultrapassa a sua capacidade de reacção. Ele, que é suposto ser o árbitro de todo o processo político já deixou transparecer que não tem uma porta de saída airosa para a crise por si criada.

De comunicados inoportunos e mal articulados da Presidência da República a iniciativas tardias e frouxas de diálogo político, Jomav cimenta a cada dia que passa a impressão de que fez o país refém de propósitos mesquinhos e não sabe o que fazer para o tirar do imbróglio em que o meteu.

Constitucionalmente Jomav ainda tem armas para resolver o problema. Só que essas armas viraram armas de arremesso. Para voltar a derrubar o governo terá que fornecer uma boa justificação (algo que não tem) e o resultado será sempre voltar a entregar o poder ao PAIGC. Neste cenário, Jomav sofreria um sério desgaste político e consolidaria a sua imagem de factor de instabilidade política.

Se dissolver o Parlamento, baralha todo o jogo mas ele próprio entrará na disputa eleitoral. Perante tudo o que está a acontecer, ninguém no seu mais perfeito juízo colocará a hipótese de que se possa clarificar o jogo político sem que o próprio Jomav vá às eleições. Este é o seu grande dilema hoje: a derrota, amanhã.

O que lhe resta? Pouca coisa. Jomav está cada vez mais isolado e o seu capital político erodiu dentro e fora das nossas fronteiras. Os populares não o respeitam; os músicos atiram toda a ira nacional contra ele em canções extremamente agressivas e desrespeitosas; os blogues vilipendiam-no diariamente.

O homem vive num absoluto hermetismo, reflexo da sua incapacidade de lidar com as populações. Nos seus dois anos como Presidente da República não visitou uma única região do país.

O seu único vai vem é entre o Palácio luxuosamente pago por terceiros e Calequisse, uma vila no meio de nenhures, sem uma única estrada. Os seus pares da sub-região não querem tratar com ele; internacionalmente, está muito mal visto (um alto funcionário das Nações Unidas comentou em tempos que nunca nos seus 24 anos na ONU tinha visto um Presidente da República que perdeu credibilidade internacional em tão pouco tempo).

A pergunta que muitos fazem agora não é se Jomav vai ter um segundo mandato, mas sim se vai terminar este. Em todo o caso, se conseguir terminar este, poderá agradecer aos deuses (ou aos Irãs em que muito acredita) de ter tido essa sorte. AAS

FACTO: As atitudes do PR José Mário Vaz assemelham—se a alguém que engoliu plutónio. Por fora parece normal. Mas está radioactivo...AAS

Os ficheiros secretos do Estado Islâmico


Veja AQUI



É mais um capítulo da saga dos jihadistas portugueses. Depois de as cadeias de rádio e televisão públicas alemãs NDR, WDR e o jornal Sueddeutsche Zeitung terem revelado, a 7 de Março, a existência de milhares de fichas com dados pessoais de voluntários estrangeiros do Estado Islâmico, em Portugal, todos, polícias, serviços secretos e jornalistas, quiseram saber se haveria portugueses nas listas. Uma parte estava acessível na internet, no site sírio Zaman Al Wasl, que a partir dessa data começou a colocar os documentos online – mas rasurados de informação relevante: nomes, contactos, datas, etc.

No Brasil, sim!


Caro Aly,

O início desta noite ficou feio nas ruas do Brasil. Ficamos assustados, mas vale a pena ver o povo Brasileiro mostrando o patriotismo. É isso que falta na Guiné, dizer basta a corrupção, ditadura e a impunidade...

É isso que falta para o JOMAV. O povo sair na rua em massa e dizer basta de ditadura.

Atenciosamente,

David Silva

TERRORISMO: Guineense que morreu na Síria tinha o nome na lista do Daesh


Ver AQUI, e AQUI dois brilhantes trabalhos do jornalista Nuno Tiago Pinto, da revista Sábado.

DESAFIO AOS GUINEENSES: Vamos todos gravar 1 Minuto de Vídeo


Nomeia-se a menina Nancy Cardoso como o rosto da luta para destituição do Jomav da presidência da República da Guiné-Bissau. Vamos baptizar o nome desse movimento de Turbada Grandi.

Vamos todos gravar 1 minuto de mensagem de vídeo para pedir/exigir a destituição do presidente Jomav. Jovens, mulheres, homens, velhos cada um com a sua ferramenta, telemóvel, iPad, computador.

Enviar para o Ditadura do Consenso neste email: aaly.silva@gmail.com e divulgar no Facebook, Twitter, Instagram ou outros meios. Vamos mostrar ao mundo que também podemos derrubar um regime sem recorrer a armas de fogo, catanas ou pedras. Inspiremos todos no vídeo da Nancy Cardoso.

Leitor indentificado

Médicos do Mundo regressam


Esta é uma história que se repetiu em muitas famílias e instituições de solidariedade: chegou a crise e, apesar da vontade de ajudar, os rendimentos tiveram de ser canalizados para despesas urgentes. Resultado: organizações não-governamentais, como a Médicos do Mundo, sentiram uma redução nos donativos (cerca de 300 mil euros em doações e subsídios) e tiveram de se adaptar.

Esta instituição promoveu eventos como o concerto da próxima terça-feira, 22, no Tivoli, ou a corrida solidária. Mas optou também por se focar apenas nos projectos nacionais (são dez e apenas metade deles são financiados, os restantes necessitam de fundos próprios). Tem unidades móveis em Lisboa e Porto, projectos vocacionados para idosos, contra a exclusão social, de apoio medicamentoso e a migrantes — estão a trabalhar com o centro de acolhimento temporário de refugiados, onde estarão cerca de 20, neste momento.

A partir de 2012, a Médicos do Mundo começou a fechar as missões internacionais. Primeiro, a Guiné-Bissau, em 2012. No ano seguinte, São Tomé e Príncipe e, em 2014, em Timor-Leste.

Mas já têm acertada a data para regressarem a estes países. "Está nos nossos planos voltarmos [ao plano internacional], senão em 2016, em 2017", diz à SÁBADO a directora-geral da associação Médicos do Mundo, Carla Paiva. "A nossa prioridade seria a Guiné e depois São Tomé. Em último, Timor, por ser mais longe e porque deixámos um belíssimo trabalho de capacitação dos locais."