sábado, 30 de janeiro de 2016

ATENÇÃO: O dinheiro prometido pelos parceiros internacionais da Guiné-Bissau na mesa redonda que teve lugar em Bruxelas, ESTÁ no cerne desta 'CRISE POLÍTICA', assim como a auditoria internacional ao FUNPI, o TRÁFICO DE DROGAS, o DESMATAMENTO DAS NOSSAS FLORESTAS. A comunidade internacional deve permanecer atenta. Reparem nas pessoas - são as mesmas do costume, e devem ser paradas a todo o custo. Guiné-Bissau não é quintal da casa do presidente ou de quem quer que seja! Basta de medo, basta de incompetência, basta de golpes palacianos ou institucionais! Viva a estabilidade, viva a Democracia, viva a República! AAS



DSP: "JOMAV mandou dizer que estamos a fazer barulho..." kkkkk, dissal, i ka odja nada inda

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "Mas vamos todos juntos dizer não à tirania!"



"Parafraseando o Presidente dos EUA, Barack Obama, quando as pessoas vão aos EUA ficam com inveja do país que é mais para ser o que hoje é, antes de escolher a primeira figura de um país fazemo-lo com olho de lupa, por isso que tudo aqui está bem e vai continuar bem, mas nós aqui na Guiné-Bissau, infelizmente, não tivemos tempo de o fazer e saiu-nos o que nos saiu. Mas vamos todos juntos dizer não à tirania porque queremos um país como os outros para o bem do povo." DSP, presidente do PAIGC

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: Povo mangadel, apesar de ser noite, apesar das armas no palácio!!!


DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "Será que é normal que um grupo de gente possa parar o desenvolvimento do nosso país?"



"Acabamos de ouvir o recado do inquilino da praça do Império - o presidente da República. Mandou-nos uma mensagem dizendo que estamos a fazer barulho, para pararmos a nossa actividade. Mas ele nem se lembrou que nós também somos inquilinos desta praça (onde fica a sede do PAIGC); mais ainda: ele nem se lembrou que quando estava buscando votos nesta praça, que também morava lá alguém, no palácio?...Mas será que é normal que um grupo de gente possa parar o desenvolvimento do nosso país?" DSP, presidente do PAIGC

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "Estou orgulhoso!"



"Obrigado a todas as mulheres guineenses por tudo quanto fizeram pela Pátria. Estou hoje orgulhoso por dentro, o Governo está, assim como muitas mulheres, assim como o parlamento." DSP, presidente do PAIGC

Povo mangadel, apesar de ser noite, apesar das armas no palácio

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "O PAIGC tem força!"



"Em Morés, teria dito 'inventaram-se diferentes cenários e os três ja caíram'; Penso que está-se a preparar o quarto cenário, que também vai cair porque o PAIGC tem força!" Carlos Correia, Primeiro-Ministro

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "O JOMAV que não nos distraia, se quer ser primeiro-ministro que nos diga"



"Temos de aceitar as regras da democracia, quem ganha tem de mandar e esperar que passem os 4 anos e depois ser julgado. O PR, se quer ser PM, que nos diga, mas não nos distraia do nosso objectivo." Professor Luís Nancassa

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: A rotunda está composta




"Temos de apontar o dedo ao culpado pela instabilidade, queremos que José Mário Vaz venha a público assumir o que disse durante a campanha ao povo guineense, assim como queremos um árbitro que não seja jogador." Agnelo Regala, UM

OPINIÃO AAS: JOMAV entre a espada e a parede


"Correm rumores cada vez mais fortes de que o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, vai derrubar o Governo do PAIGC liderado por Carlos Correia.. Mas aposto que não vai fazê-lo, mesmo sabendo que o homem não bate bem da cabeça.

- Dias depois de a ANP, o Parlamento guineense - um órgão de soberania - ter recolocado a ordem, depois de desacatos de deputados e ex-deputados insatisfeitos;

- Depois de um Tribunal (outro órgão de soberania) ter confirmado a expulsão dos 15 deputados;

- Depois do Governo ter visto o seu programa aprovado.

Assim, posso muito bem dizer que uma demissão do Governo pelo PR seria uma flagrante violação da Constituição e um verdadeiro golpe Palaciano protagonizado por quem o deve defender.

Ademais, com a actual composição do Parlamento qualquer solução governativa passará necessariamente pelo PAIGC, que foi o partido que nas urnas recebeu o mandato do Povo para governar.

Um governo de iniciativa presidencial, como se especula, será um nado-morto (não foi JOMAV que ganhou as eleições legislativas, vai esbarrar no Acórdão 1/2015, e, mesmo que passasse seria chumbado no Parlamento pela maioria confortável do PAIGC).

A solução plausível para o PR é dissolver o Parlamento, um cenário que até mais se adequa ao momento político, uma vez que o epicentro da última crise foi no Parlamento. Mas este é precisamente o cenário que JOMAV mais teme:

O governo de Carlos Correia continuaria em gestão até novas eleições, os 15 não entrariam nas listas do PAIGC, o PRS não está preparado para eleições agora e, last but not least, a comunidade internacional está a dar indicações de que só financiará novas eleições se forem gerais, isto é legislativas e presidenciais.

Alias, para eles o JOMAV é que é o principal foco da instabilidade política na Guiné-Bissau, e nunca o esconderam! Imagine-se que o DSP volte a ganhar as legislativas (como se afigura) e o JOMAV diga outra vez que não o aceita como Primeiro Ministro?

Por tudo isto, JJOMAV está perante um grande dilema. Não gostaria de estar na sua pele por estes dias e noites, e estou muito curioso para saber como é que ele sai desta. De mais uma trapalhada das grandes. AAS
"

Rekadu: Mufunessa na durmi, ka bô kordal...AAS

CINEMA: História do passado colonial da Guiné-Bissau vai chegar ao grande ecrã


A jovem, o professor e o régulo (chefe tradicional), personagens do escritor guineense Abdulai Silá para retratar o passado colonial, vão saltar para as telas numa longa-metragem sobre os anos 50 e 60 da Guiné Portuguesa. A importância da escola, de ter alguém que saiba dirigir uma comunidade ou o papel da emancipação da mulher, são ideias que o filme "Coração Guiné: a última tragédia" quer destacar a partir da obra "A Última Tragédia".

O projeto foi um dos vencedores do concurso FIC TV promovido pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para promover a produção audiovisual nos países de língua portuguesa. "A história tem como palco a Guiné-Bissau, mas podia ter acontecido noutro país africano de expressão portuguesa, ou no Brasil", refere Mussá Baldé, jornalista e escritor guineense.

Trata-se de um conto de época, o que o transforma num desafio maior, tanto para o realizador e como para o produtor. "É preciso reavivar os cenários da época de 50 a 60, numa história que se passa em diferentes pontos da Guiné-Bissau: Biombo, Quinhamel, Bissau e Catió", acrescenta Mussá Baldé.

Retratar o passado "é o maior desafio. Por exemplo, já descobrimos onde encontrar carros da época", acrescenta o realizador, José Lopes -- formado em Cuba e com trabalho feito no apoio a filmes de outros realizadores guineenses. A partir do livro de Abdulai Silá, já foi feita uma adaptação que se constitui como a primeira versão do guião -- que mereceu a escolha da CPLP -- e que agora vai ser trabalhada.

Seguem-se sete sessões através da Internet com tutores artísticos a definir pela organização, para um trabalho de preparação que se deverá prolongar até final de 2016. "Se após este período o projeto conseguir estar de acordo com as expetativas, recebe 100% de financiamento" e avança para as filmagens, refere o produtor.

Baldé e Lopes já se aventuraram numa longa metragem quando em 2011 fizeram parte da equipa que criou "Clara di Sabura" (Clara da boa vida), a história de uma jovem que deixa a escola para procurar sucesso fácil a seduzir políticos e empresários. Agora a luta promete ser maior, num país que continua com as mesmas limitações: faltam infraestruturas base, mão-de-obra qualificada e recursos técnicos.

A dupla planeia recorrer a especialistas de outros países da CPLP para o projeto avançar, refere o produtor, que ainda assim reconhece virtudes à Guiné-Bissau, seu país Natal. "Há talento e inspiração. Aqui há sempre histórias para contar. Por exemplo, o que se tem passado com o Parlamento, como que sequestrado pelos seus próprios deputados, dava um filme", refere Mussá Baldé.

A dupla que dirige o projeto garante que ideias não faltam, o que não há "é dinheiro" para as concretizar. "Temos dois grandes realizadores, Flora Gomes e Sana N'Hada, mas nós também queremos fazer o nosso caminho", acrescenta Baldé, que tem um sonho por concretizar. "O meu sonho é fazer a primeira telenovela da Guiné-Bissau", em que sejam relatadas histórias do quotidiano. Até lá, a produção do filme em si promete ser uma aventura. Lusa

Dia da Mulher Guineense: Homenagem à heroína Titina Silá


PAIGC e o Povo guineense marcharam pela Democracia


1º Encontro Regional para a Intervenção Integrada pelo Fim da Mutilação Genital Feminina