sexta-feira, 20 de março de 2015

MESA REDONDA: PRESIDENTE DA REPÚBLICA DIZ QUE ESTARÁ EM BRUXELAS


O Presidente da República, José Mário Vaz, anunciou hoje que vai participar na mesa redonda de doadores e parceiros do país marcada para dia 25 em Bruxelas. O anúncio foi feito num encontro entre o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e o chefe de Estado no Palácio da Presidência, em Bissau, poucas horas antes de o líder do Governo partir para Lisboa, de onde seguirá depois para Bruxelas.

Simões Pereira segue viagem com uma primeira comitiva para preparar o encontro do total de cerca de 60 pessoas entre governantes, políticos, setor privado e convidados, segundo referiu fonte do Executivo à Lusa. Falando perante os deputados do Parlamento guineense na última semana, Domingos Simões Pereira disse que a estratégia de desenvolvimento do país montada pelo Governo e que será apresentada aos parceiros divide-se em duas fases.

A primeira está orçada em 450 milhões de dólares, com os quais o executivo acredita que vai conseguir implementar os “grandes projetos estruturantes” do país durante três anos e meio. A segunda fase tem um horizonte até 2020 para a qual serão necessários 1,8 mil milhões de dólares para a materialização de “projetos de grande envergadura”.

Mas, para o primeiro-ministro guineense, mais do que valores monetários, a mesa redonda poderá ser considerada “um sucesso” se os parceiros e doadores consideraram os programas e projetos enunciados pelo Executivo coerentes, exequíveis, credíveis e ainda se os antigos parceiros de cooperação retomarem as ajudas à Guiné-Bissau. Lusa

NÔ PINTCHA


Kuma terra ranka. Djubi son (pena é ser em francês e em inglês)

BANCA: 43 milhões de euros em crédito mal parado


A banca comercial da Guiné-Bissau tem 28 mil milhões de francos CFA (43 milhões de euros) em crédito mal parado, o que irá dificultar a concessão de empréstimos aos operadores económicos nos próximos tempos, disse hoje uma fonte oficial. Rómulo Pires, diretor-geral do Banco da África Ocidental (BAO), fez este anúncio aos jornalistas num encontro promovido pela direção do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) com os diretores dos bancos comerciais.


Rómulo Pires, director geral do BAO

O encontro serviu para o BCEAO (banco central de 15 países da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental, CEDEAO) apresentar aos bancos comerciais novas diretrizes para levar a população guineense a utilizar os serviços bancários e levar os bancos a baixarem os custos dos seus serviços.

O diretor-geral do BAO, detido maioritariamente pelo grupo português Geocapital, manifestou disponibilidade para cumprir com as orientações do BCEAO, contudo, destacou a dificuldade que se vai sentir este ano para o financiamento da principal atividade empresarial do país, a campanha da castanha de caju.

"Neste momento, estima-se em 28 mil milhões de francos CFA [43 milhões de euros] o crédito mal parado em todo sistema bancário", disse Rómulo Pires, falando em nome dos quatro bancos comerciais que operam na Guiné-Bissau. A campanha de comercialização da castanha de caju, principal produto de exportação do país, decorre entre abril e setembro a partir do financiamento que os operadores económicos recebem dos bancos.

O diretor do BAO prevê dificuldades para este ano. "Os bancos querem financiar, mas não é segredo para ninguém que uma boa parte de operadores económicos teve dificuldades em 2012, o que originou incumprimento junto dos bancos e também a impossibilidade de acederem a novos créditos", observou Rómulo Pires.

Quanto às críticas aos bancos comerciais por causa de alegados critérios rígidos para acesso ao crédito e por praticam altas taxas do juro, Rómulo Pires refutou as acusações e explicou o que disse ser a realidade dos factos. Referiu que os bancos comerciais "têm custos elevados" com a aquisição e manutenção de equipamentos - quase tudo comprado fora do país -, formação e treino do pessoal, segurança e seguros e ainda suporta riscos devido à instabilidade.

"Como nós vimos em 2012, começamos a financiar a campanha da castanha do caju e em plena campanha dá-se o golpe de Estado, o que criou atrasos no processo e as consequências que todos nós conhecemos", disse, referindo-se ao golpe militar. Rómulo Pires explicou que a taxa do juro em todos os países da CEDEAO baixou dos 18 para 15 por cento, por orientações do banco central, há mais de um ano. Lusa

78 milhões USD do Banco Mundial para instalar alta tensão


A Guiné-Bissau vai receber um financiamento de 78 milhões de dólares (73 milhões de euros) do Banco Mundial para instalar uma rede de energia elétrica de alta tensão, anunciou hoje o Ministério dos Recursos Naturais guineense.

Depois de uma "reunião de negociações com o Banco Mundial em Paris, entre 09 e 13 de março", ficou definido que "a Guiné-Bissau vai beneficiar de 78 milhões de dólares" no quadro da Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG, na sigla francesa), refere um comunicado do Ministério.

A verba é destinada à "gestão dos trabalhos de construção de 218 quilómetros de rede de transporte de energia de alta tensão" e de "dois postos de transformação em locais estratégicos de distribuição, Saltinho e Bambadinca". Está ainda previsto que o dinheiro sirva para financiar "a gestão da problemática ambiental e de prováveis indemnizações sobre o traçado da linha" no território guineense, refere o comunicado.

A concretização do projeto deverá passar agora pelos concursos para obras e permitirá aproveitar a eletricidade que será produzida a partir deste ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, uma das peças do aproveitamento energético no âmbito da OMVG. Em pleno funcionamento, a barragem de Kaleta irá produzir cerca de 900 gigawatts/hora por ano.

A partir deste ano, com uma turbina, estarão já disponíveis 200 megawatts de energia pronta a ser consumida nos quatro países da OMVG (Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri). Ao mesmo tempo deverá avançar a construção da segunda barragem no quadro da OMVG em Sambangalou (no Senegal). Com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, o Governo estima que a Guiné-Bissau tenha 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas. Lusa

EAGB: Direito de Resposta


MESA REDONDA: Apoios da UNTG E CGSI-GB


COMUNICADO DE IMPRENSA

Volvidos mais de duas décadas de instabilidade política permanente em que o país conheceu momentos conturbados e situações intoleráveis num estado de direito democrático, porem, tudo aponta agora para uma estabilização gradual em virtude do ambiente político e social emergente das eleições gerais de 2014 e dos esforços incomensuráveis das autoridades nacionais nos últimos oito meses de governação.

Contudo a precária estabilidade e os progressos provisórios que se registam neste momento no país, reconhecidos por todas as sensibilidades politica, social, economia, incluindo a comunidade internacional podem traduzir-se em meras conquistas temporárias, caso o Governo da Guiné-Bissau não conseguir lograr os apoios significativos para a implementação do Plano Estratégico e Operacional 2015-2025 intitulado “TERRA RANKA” que vai ser submetido aos doadores na Mesa Redonda prevista para 25 de Março do ano em curso em Bruxelas.

O financiamento do aludido Programa de Desenvolvimento 2015-2025 a ser analisado na Mesa Redonda de Bruxelas, não constitui apenas a viabilização de um instrumento de governação, mas sim, representa a esperança do povo guineense, as aspirações dos trabalhadores e o futuro de um país fortemente devastado pelas sucessivas crises politicas que fazem dela um estado extremamente frágil e incapaz de garantir os serviços mínimos de qualidade para os seus cidadãos, nomeadamente, justiça, segurança, energia, agua, saúde, educação e infraestruturas.

É neste contexto que as duas Centrais Sindicais da Guiné-Bissau, UNTG e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes reunidas numa sessão de concertação para analisar os preparativos da Mesa Redonda de 25 de Março de 2015, deliberam os seguintes:

Congratular-se com o Plano Estratégico e Operacional 2015-2025 intitulado “TERRA RANKA”, do Governo a ser submetido aos doadores na Mesa Redonda, em particular no que concerne aos eixos relativos à reforma do quadro jurídico para a promoção do ambiente de negócio, doing business e diálogo público-privado e a promoção de emprego e crescimento económico;

Felicitar à classe política e às autoridades pelo consenso politico e a maturidade democrática demostrada à volta dos propósitos da Mesa Redonda de 25 de Março do ano em curso, em especial o Presidente da Republica, ANP e os Partidos Políticos na Oposição;

Enaltecer o grande trabalho do Governo da Guiné-Bissau pela preparação exemplar, abrangente e inclusiva da Mesa Redonda e do documento estratégico, mobilizando todas as classes sociais e sensibilidades politicas para uma visão comum rumo a uma Guiné-Bissau positiva;

Felicitar a comunidade internacional, em especial a União Europeia pelos apoios determinantes, sem os quais, seria impossível a realização da tão almejada Mesa Redonda;

Realçar o papel das organizações da sociedade civil, em especial a classe trabalhadora pela colaboração permanente com as autoridades nacionais no processo de desenvolvimento e estabilização do país. Queremos aqui realçar os preparativos da assinatura do Pacto Sócio Laboral entre o Governo e parceiros sociais;

Apelar em nome dos superiores interesses da Nação, à comunidade internacional e os Principais doadores da Guiné-Bissau para financiar sem reservas o documento estratégico do Governo da Guiné-Bissau para a Mesa Redonda a ter lugar no dia 25 de Maio de 2015 em Bruxelas.

Feito em Bissau aos 19 dias do mês de Março de 2015

Secretario Geral da UNTG-CS Secretario Geral da CGSI-GB,cs

Estevão Gomes Có Alberto Filomeno P. Cabral

AJUDA: 1,5 milhões de euros doados pelo Japão


O Japão anunciou a atribuição de um donativo de mil milhões de francos CFA (1,5 milhões de euros) à Guiné-Bissau como reconhecimento "pelas iniciativas encorajadoras" em curso no país, afirmou Yuji Kubo, diplomata nipónico.

Yuji Kubo, encarregado de negócios da embaixada do Japão no Senegal, que abrange também a Guiné-Bissau, encontra-se na capital guineense em visita de trabalho. "Estou contente por visitar o vosso país e assinar com o secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades um acordo relativo ao donativo em projeto no valor de 200 milhões de ienes, cerca de mil milhões de francos CFA", afirmou Kubo.

O diplomata salientou que a ajuda japonesa, não reembolsável, testemunha a vontade do Governo de Tóquio em "reforçar as iniciativas encorajadoras encetadas pelas autoridades da Guiné-Bissau" com vista ao desenvolvimento do país. A forma como decorreram as eleições gerais do último ano e os esforços para reconstrução e devolução da credibilidade internacional ao país, são elementos que para o governo nipónico merecem ser saudados e apoiados, frisou Yuji Kubo.

"A realização de uma mesa redonda é a prova dessa vontade de retoma sócio económica", disse ainda o diplomata japonês, referindo-se ao encontro com os doadores e parceiros da Guiné-Bissau no dia 25 em Bruxelas, na Bélgica. Em nome do Governo guineense, o secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades, Idelfrides Fernandes, prometeu dar "um bom uso" ao apoio japonês que agradeceu "profundamente".

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quinta-feira, 19 de março de 2015

MESA REDONDA: Ministro das Finanças espera "sucesso"


O Ministro da Economia e Finanças garantiu estarem criadas todas as condições para o sucesso da Mesa redonda de doadores internacionais que se realiza no próximo dia 25 deste mês em Bruxelas, Bélgica.
O optimismo de Geraldo Martins foi manifestado hoje numa entrevista colectiva dada nas instalações da Televisão da Guiné-Bissau, e que serviu para retratar os preparativos do governo para esta conferência económica internacional. FONTE: www.gov.gw

www.gov.gw - conheça o Governo da Guiné-Bissau


O Governo da Guiné-Bissau apresentou hoje publicamente o seu portal na Internet com o qual pretende estar "mais próximo dos cidadãos e dos investidores", disse o porta-voz do executivo, Baciro Djá.



ENTRE

o Governo, estiveram presentes o primeiro-ministro e vários membros do Executivo guineense, representantes do corpo diplomático e de organismos internacionais e representantes da sociedade civil

"Tornou-se evidente que a aliança entre as novas tecnologias e a globalização impõem que os governos e instituições públicas estejam em contacto permanente com o país e com o mundo", disse Baciro Djá, que é também ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares.

Para Baciro Djá, a população, as empresas, os investidores, os organismos não-governamentais devem cada vez mais ter informação atualizada, fidedigna e dinâmica, daí a importância do portal do Governo.

Por sua vez, o primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, que assistiu ao lançamento do portal do Governo na qualidade de convidado, elogiou o trabalho do ministro da Presidência do Conselho de Ministros, considerando-o um primeiro passo rumo ao "desafio da governação eletrónica" na Guiné-Bissau.

"Hoje, quem não está na Internet não existe, por isso, temos que ser capazes de colmatar essa deficiência", destacou Domingos Simões Pereira.

A página do executivo na internet (www.gov.gw) tem uma entrada com um sumário geral, a composição do Governo com o currículo de cada membro, o programa de governação e uma apresentação da Guiné-Bissau em várias vertentes.

As informações do portal do Governo guineense estão escritas em português, francês e inglês.

Na cerimónia de hoje, foi também apresentado um outro portal (www.teraranka.gov.gw) contendo informações sobre a visão de desenvolvimento do país para os próximos 10 anos e o respetivo plano operacional, dois documentos a serem revelados aos parceiros e doadores na mesa redonda de dia 25 em Bruxelas, Bélgica.

Flora Gomes


Juventude: Dificuldade em encontrar emprego é problema base


A dificuldade dos jovens em encontrar emprego na Guiné-Bissau é um dos problemas de base que o país tem que enfrentar para alcançar a prosperidade, referiu hoje o primeiro-ministro guineense Domingos Simões Pereira.

"Como pensamos nós, guineenses, no direito à prosperidade, quando os nossos jovens se mostram perdidos no sonho de conseguir um emprego condigno", referiu o chefe de governo na abertura de uma conferência sobre os direitos humanos, em Bissau.

O evento junta os presidentes dos supremos tribunais de Justiça de países da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO).

A guineense Maria do Ceu Monteiro é a atual presidente do Tribunal da CEDEAO, organização que junta 15 países, entre os quais Guiné-Bissau e Cabo Verde. Domingos Simões Pereira, enalteceu a realização da conferência na Guiné-Bissau "num momento de outro otimismo" e de "uma nova esperança" no país.

O chefe do Governo guineense salientou o facto de a Guiné-Bissau se estar a preparar para juntar os parceiros e doadores numa mesa redonda no dia 25, em Bruxelas, na Bélgica. Domingos Simões Pereira disse que a Guiné-Bissau conta com a presença de todos os países e autoridades da CEDEAO para a partir do encontro passar a "promover melhor os direitos humanos".

Disse constituir-se "num grande desafio" abordar a questão da Justiça como fator determinante na afirmação da democracia, sabendo-se das carências em termos de resposta que os Estados dão aos seus cidadãos na comunidade, nomeadamente falta de assistência médica para as crianças e as suas mães.

"Como podemos falar de direitos políticos quando nunca nenhum Governo da Guiné-Bissau conseguiu cumprir a vontade democrática do povo e foi no passado e vai sendo no presente, enfraquecido pela vontade das minorias politicas e sociais", questionou Simões Pereira. Lusa

Narco-Estado: Condição mantém-se


As condições que fizeram com que a Guiné-Bissau fosse rotulada como um narco-estado "continuam a existir", refere-se num relatório deste mês do Departamento de Estado norte-americano.

"Apesar dos esforços iniciais do novo Governo da Guiné-Bissau, as condições que fizeram com que o país fosse rotulado como narco-estado persistem", escreve-se no documento disponível na Internet.

"Lavagem de dinheiro e crimes financeiros" é o título do segundo volume do Relatório Estratégico sobre Controlo Internacional de Narcóticos, publicado pelo gabinete para os assuntos relacionais com Narcóticos Internacionais e Reforço da Lei do Departamento de Estado dos EUA.

As 88 ilhas do arquipélago dos Bijagós, conjugadas com "militares que ainda conseguem escapar à autoridade do Estado com impunidade, continuam a fazer do país um centro de transbordo favorito para drogas", refere o Departamento de Estado.

"Os rendimentos de drogas, muitas vezes em dólares norte-americanos, circulam na Guiné-Bissau, ainda que fora do sistema financeiro formal", acrescenta-se no relatório, que considera o sistema formal minúsculo face ao dinheiro que circula de mão em mão, sem registos.

Tal como noutros retratos da situação feitos no passado, conclui-se que os barões de droga aproveitam-se da pobreza do país para através de subornos e outros pagamentos movimentarem as drogas, sobretudo com destino à Europa.

"A corrupção é uma grande preocupação [na Guiné-Bissau], com a magistratura a demonstrar falta de integridade em várias ocasiões, ao mesmo tempo que faltam recursos básicos, como eletricidade, em diversos gabinetes governamentais, como o Ministério da Justiça", acrescenta.

Tal como em relação à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, a administração norte-americana defende que o combate ao tráfico de droga requer mais "treino da polícia, dos investigadores e dos magistrados para combater crimes". Lusa

NOTÍCIA DC: A festa da energia pode acabar em breve


Pela primeira vez, o governo guineense, através do ministério das Finanças não transferiu os cerca de 100 milhões de Fcfa que mensalmente atribuía à empresa de electricidade e águas - EAGB, soube o DC de fonte segura. A razão? A empresa, por ser comercial, tem de ser auto-suficiente. Mas há mais sombras no horizonte.

A mesma EGAB, apurou igualmente o DC, deve largas dezenas de milhões de Fcfa à Petromar (empresa na qual a GALP tem particpação) fornecedora do fuel que é usado na central eléctrica, que ameaça agora fechar a torneira de abastecimento. Ou seja, não há palhaços...não há circo. Luz perto bai. AAS

quarta-feira, 18 de março de 2015

A partir (e, não, nunca e em circunstância nenhuma: APARTIR) pedra...






Ah, e se alguém percebeu o segundo post, que se chegue à frente... AAS

DP's ka panha pé




"MAIS" (?!) o dinheiro pedido... Foda-se: É "MAS"!!! Deixem-se de disparates e de desculpas como aquela de "somos seis pessoas a escrever no blog." Ou sabem, ou não! Arranjem outras coisas para fazer e desamparem a loja. Os pontapés na gramática são cíclicos. Uma afronta para quem lê e não entende patavina. AAS

LIVRO: Fosfato de Farim




Natural de Bafatá, Gilberto Charifo é Engenheiro de Minas, formado pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

China considera "entendimentos internos" na Guiné-Bissau mais importantes do que mesa redonda


A China quer ver reforçados os "entendimentos internos" na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa o embaixador chinês em Bissau, Wang Hua. O diplomata falava a propósito da participação da China na mesa redonda de doadores da Guiné-Bissau a 25 de março, em Bruxelas, que considerou "muito importante", mas destacou ser "ainda mais importante" os "entendimentos internos".

As declarações foram feitas à margem de um encontro promovido pelo primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, com os diplomatas e representantes de organismos internacionais sedeados no país para lhes explicar dos propósitos da mesa redonda. Wang Hua não estará presente, mas referiu que "uma equipa forte" partirá de Pequim para participar no encontro promovido pelo governo guineense para apresentar aos parceiros o plano de desenvolvimento do país para o período 2015-2025.

"A China, como amiga da Guiné-Bissau, vai estar presente com uma equipa forte. Eu vou ficar aqui em Bissau fazendo o meu trabalho", salientou o embaixador Wang Hua. O diplomata considera "ainda mais importante" os "entendimentos internos, a unidade e a estabilidade interna no país". Wang Hua disse ser "absolutamente determinante" manter a estabilidade para que o país possa ter "apoios de muitos amigos", entre os quais, frisou, a própria China.

NOTA: A China é amiga da Guiné-Bissau e dos inimigos da Guiné-Bissau. E porquê? Ora, porque falar de "entendimentos internos" quando se acabou de lidar com os energúmenos da transição é uma filha da puticeeeee...Que se foda a China, pá! AAS

Assim vai ficar o Palácio da República da Guiné-Bissau




Foto: DR/DC
O que acho piroso? As duas torres (de metralhadoras?!) e os inúmeros símbolos da República embutidos na grelha...foleiro, pá! Ah, e se repararem, a bandera está - as usual - invertida!!! AAS

NOTÍCIA DC/MARINHEIROS ABANDONADOS: Presidente Obiang já se mexe no sentido da resolução do problema




Estes são os marinheiros guineenses abandonados no Porto de Luba, na Guiné-Equatorial. Foram visitados pelo jornalista guineense António da Goia, presidente da Fundação Obiang Nguema Mbasogo - Amilcar Cabral (a quem o presidente Obiang incumbiu de dar seguimento ao caso).



Também um compatriota, Abdel Haidara, depois de ter tomado conhecimento das condições em que estavam a viver dentro das embarcações, fez um gesto de solidariedade (uma gota no oceano, como o mesmo fez questão de frisar) e procedeu à entrega de víveres alimentares e de higiene pessoal ao grupo de marinheiros guineenses. AAS

Deplorável


Cinco marinheiros da Guiné-Bissau estão a viver em condições sub-humanas na Guiné Equatorial depois de terem sido abandonados pelo armador, denunciou hoje uma organização não-governamental (ONG) em Bissau.

"Os marinheiros querem ajuda para ter bilhetes de avião e regressarem a casa", referiu Januário Biague, secretário-geral da associação dos Amigos dos Homens do Mar (Airhomar), em conferência de imprensa.

Os marinheiros foram contratados para os barcos de pesca Galaxia Dos e Vicmar Un da empresa Globalpesca, de capitais mistos espanhóis e da Guiné-Equatorial, mas há 20 meses que as embarcações estão paradas no porto de Luba devido a "problemas internos" da empresa, refere uma nota da embaixada espanhola em Malabo. Lusa

LIVRO: As memórias do embaixador Francisco Henriques da Silva


"Da Lili da Parede à guerra na Guiné-Bissau

Recordo-me da menina mais espampanante, na altura areia de mais para qualquer camioneta, a Lili da Parede, uma louraça bem bronzeada, que andava um ou dois anos mais adiantada (creio que frequentava 0 6º, quando nós andávamos no 4º ou 5º) e que hoje dá pelo nome de Lili Caneças".

Quem assim escreve é o embaixador Francisco Manuel Guimarães Henriques da Silva, no livro "Guerra na Bolanha", hoje lançado pela editora Âncora, no seu programa sobre o fim do império colonial português. O diplomata nasceu em 17 de Dezembro de 1944, em Lisboa. E Maria Alice Custódio de Carvalho Monteiro, a Lili da Parede, em 4 de Abril desse mesmo ano, na Guarda. "Recordo-me das lições do falecido professor Marcello Caetano. O mestre subia à tribuna, ladeado por dois assistentes, Diogo Freitas do Amaral e Miguel Galvão Teles. Os 300 e tal alunos levantavam-se".

Estas são mais algumas linhas das memórias do embaixador Francisco Henriques da Silva, que nos fala dos anos da sua formação, da ida para a Guiné como alferes miliciano e do ingresso na carreira diplomática, que o levaria aos Estados Unidos, à França, ao Canadá, a Bissau, à Costa do Marfim, à Índia, ao México e à Hungria. Manuel Barão da Cunha, coordenador do Programa Fim do Império, escreveu uma nota prévia ao livro de 302 páginas hoje lançado e Mário Beja Santos redigiu o prefácio, no qual chama a atenção para as dificuldades que se poderiam sentir no regresso a casa, depois de dois anos de comissão de serviço no Ultramar.

Numa linguagem excepcionalmente fluente, ao alcance de qualquer um, Francisco Henriques da Silva conta-nos o seu nascimento na Avenida Rovisco Paes, junto ao Instituto Superior Técnico, a breve passagem pelo Bairro Azul, a ida para o Restelo, as sessões de cinema no São Jorge e outras salas, o nível da Companhia Rey Colaço-Robles Monteiro, do Teatro Experimental de Cascais e do Teatro Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins e Helena Félix; e fala-nos de tantas, tantas outras coisas, particularmente queridas a quem hoje anda na casa dos 67/70 anos.

Vitorino Nemésio, António Lopes Ribeiro, João Villaret e Pedro Homem de Mello não poderiam deixar de ser evocados, quando se está a contar o como era Portugal na década de 1960, quando ele passou por Mafra, Castelo Branco, Tancos e Amadora, antes de ter viajado para Bissau no navio "Uíge". No Depósito de Adidos, em Brá, Francisco Henriques da Silva teve a oportunidade de ouvir logo a seguir à chegada o então governador e comandante-chefe das tropas destacadas na Guiné, António de Spínola, "de monóculo, pingalim e luvas, acompanhado pelo seu habitual séquito".

Naquela altura, conta o autor do livro, que tem 302 páginas, António Sebastião Ribeiro de Spínola "encarnava, ou julgava encarnar, tudo: os Lusíadas, a bandeira verde-rubra, Afonso e Mouzinho de Albuquerque combinados, Aljubarrota e os conjurados de 1640...". Era, realmente, um grande sonhador, esse oficial general que durante meia dúzia de anos tudo fez para chegar à chefia do Estado, lugar no qual só se aguentaria por alguns meses. Pobre Napoleão tresloucado, que em 11 de Março de 1975 ainda tentou reconquistar Belém.

De todas estas coisas e de muitas, muitas mais, nos fala o embaixador Francisco Henriques da Silva, que inclusive relata conversas com o sogro, António Rosa Casaco, inspector da PIDE/DGS, que foi correio diplomático entre Salazar e Franco, durante a Guerra Civil de Espanha e a Segunda Guerra Mundial. "Não me posso, nem me devo queixar da vida, à parte os pequenos percalços do quotidiano, que, obviamente, também os houve", conclui o autor de "Guerra na Bolanha", pessoa que em Setembro de 2012 já nos dera as "Crónicas dos (Desfeitos) da Guiné", nas Edições Almedina.

Jorge Heitor, jornalista
Lisboa, 17 de Março de 2015"

terça-feira, 17 de março de 2015

NOTÍCIA DC: Ministério da Economia e Finanças solicitou auditoria às contas do FUNPI


O FUNPI explicado às criancinhas.

1ª Questão: De quem é o dinheiro que está no FUNPI?

RESPOSTA: O FUNPI é um imposto. E como nunca um imposto foi cobrado pelos privados, não pertence aos privados. O dinheiro é do Estado. Ponto.

2ª Questão: Então se é do Estado...

RESPOSTA:...o Estado tem toda a legitimidade de o utilizar como bem entender.

3ª Questão: Mas esse imposto é pago por empresas privadas...

RESPOSTA: Pois é, mas a parte que é dada aos privados vem precisamente na sequência de um acordo destes com o Governo. Se, por razões circunstanciais, o Estado necessitar desse dinheiro... pode muito bem utilizá-lo.

4ª Questão: Mas então onde está o tão propalado problema com o fundo FUNPI?

RESPOSTA: O grande problema com o FUNPI é que, desde que os fundos do FUNPI são transferidos para a CCIAS, nunca esta entidade prestou contas da sua utilização ou sequer de como era utilizado.

5ª Questão: E esse é um grande problema?

Se é...para começar, o principio fundamental da gestão da coisa pública é esta: dinheiro do Estado, quando é transferido para entidades não estatais, têm sempre que ser justificados, e a despeito de ser justificado, o Estado pode deixar de transferir. Ponto final parágrafo!

6ª Questão: Então e agora?

RESPOSTA: Bom, agora e antes de mais, convém que seja tudo devidamente esclarecido. Ainda não se sabe bem o que se passou, precisamente porque nunca a CCIAS prestou contas.

EPÍLOGO:

Agora, o ministério da Economia e Finanças solicitou uma auditoria que talvez ajude a esclarecer este caso.
AAS

MÚSICA: Karyna Gomes actua na cidade da Praia


DEMISSÃO: Estudantes da Universidade Lusófona da Guiné-Bissau exigiram a demissão da Ministra da Educação Nacional, Maria Odete da Costa Semedo, na sequência da decisão do Governo em mandar suspender três cursos naquela instituição de ensino superior. AAS

E essa formação? E o que dirão os formadores dos seus formandos?




1 - CAMÂRA??!!

2 - FERRIEES??!!

Mais 1 milhão. Muito obrigados. AAS


segunda-feira, 16 de março de 2015

MESA REDONDA: MNE português sensibiliza UE


O ministro dos Negócios Estrangeiros português disse que sensibilizou hoje os seus homólogos da União Europeia para a importância de participarem na conferência internacional sobre a Guiné-Bissau, que se realiza a 25 de março na capital belga.

"Tive oportunidade de sublinhar (...) que a Guiné-Bissau está a adquirir cada vez maior estabilidade, a tentar encontrar soluções para os seus problemas financeiros e que se vai realizar uma conferência de doadores em Bruxelas, e convidei os meus colegas a não esquecerem essa data da conferência e o dever de participarem, na medida em que querem apoiar África", afirmou Rui Machete à saída de uma reunião de chefes de diplomacia da UE.

Segundo Rui Machete, "agora tem havido um período de estabilidade (na Guiné-Bissau), portanto é altura de ajudar, e há países que já prometeram estar presentes, a UE também vai ajudar, e Portugal com certeza também", disse, acrescentando que o apoio português não se limita ao momento da conferência, havendo "todo um plano" de ajuda e cooperação já em curso.

A 25 de março, Bruxelas acolhe uma conferência internacional de apoio à Guiné-Bissau, coorganizado pelo governo guineense, UE e Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, com vista a reunir apoios para garantir o desenvolvimento sustentável do país.

DEFESA: Aguiar-Branco em visitas à Guiné-Bissau e São Tomé


O ministro da Defesa realiza na terça e na quarta-feira visitas oficiais à Guiné-Bissau e a São Tomé e Príncipe, no âmbito da cooperação técnico militar, estando prevista a assinatura de acordos e a entrega de embarcações de salvamento.

Na terça-feira de manhã, em Bissau, José Pedro Aguiar-Branco tem na agenda um encontro com a ministra da Defesa da Guiné, a assinatura de um programa de cooperação técnico-militar, além de audiências com o primeiro-ministro e o Presidente da República daquele país. À noite, já em São Tomé e Príncipe, o governante português participa num jantar oferecido pelo ministro da Defesa e do Mar daquele país.

Na quarta-feira de manhã, Aguiar-Branco deverá assinar, num encontro com o seu homólogo, um programa quadro de cooperação técnico militar, assim como uma adenda ao acordo de fiscalização marítima relativa à utilização de meios aéreos. Este encontro termina com uma cerimónia de entrega de embarcações "Tsunami" pelo Estado português à República de São Tomé e Príncipe.

Fonte do Ministério da Defesa adiantou à Lusa que em causa está a entrega de "duas embarcações para busca e salvamento", que irão complementar o programa de formação do Instituto de Socorros a Náufragos à guarda costeira são-tomense. Depois de audiências com o primeiro-ministro e o Presidente da República de São Tomé, Aguiar-Branco tem ainda um almoço previsto a bordo da fragata Bartolomeu Dias, que realiza atualmente uma missão de vigilância naquela região.

Fidju di nha tia