terça-feira, 7 de maio de 2013

Acabar com o abate indiscriminado de árvores na Guiné-Bissau


O governo eleito democraticamente pelos guineenses nas urnas, sofreu um golpe de estado liderado pelos militares. Golpe esse contestádo não só a nível nacional como em todo o Mundo. Apesar da contestação, os militares elegeram um governo de transição que tem governado o país sob suas ordens, até a data presente. Isso não só gerou uma onda de indignação por todo o território nacional dividindo profundamente os guineenses, como o país sofreu um bloqueio internacional.

Sem ajudas e sem dinheiro, os militares e este governo, têm-se recorrido a tudo o que é ilegal em benefício próprio, sendo o estado considerado um narcoestado. O objectivo desta PETIÇÃO - ASSINE AGORA, é ajudar um povo martirizado e cansado dos seus governantes. Ajudar a travar a destruição do país imposta por este governo de transição e pelos militares.

Sou um guineense preocupado com o futuro da minha Pátria e das nossas crianças. Penso quais as consequêcias ambientais, sociais e económicas existirão amanhã para o país, fruto do comportamente destes militares e governantes. Embora preocupado entendo por bem agir por forma a minimizar os problemas, daí pedir vosso apoio. Ajudem-me a travar a destruição da minha terra, ajudem-me a sonhar e a fazer sonhar.

DROGA - Português, natural da Guiné-Bissau, apanhado com droga no organismo


Um cidadão português, natural da Guiné-Bissau, ficou esta segunda-feira em prisão preventiva após ter sido detido, na sexta-feira, no aeroporto da Cidade da Praia, com 691 gramas de cocaína dissimulada no interior do organismo, indicou a Polícia Judiciária cabo-verdiana. Num comunicado, a PJ adiantou que o homem, de 47 anos, chegou à capital de Cabo Verde proveniente de Fortaleza (Brasil), tendo, na inspecção inerente ao voo, sido detido pela Célula Aeroportuária Anti-Tráfico (CAAT), que congrega ainda as polícias Nacional (PN) e Emigração e Fronteiras (PEF), Guarda Fiscal e Alfândega.

Suposto pedófilo terá escapado à prisão por ser “velho demais”


Um homem de nacionalidade portuguesa, octagenário e empresário, está a ser alvo de graves acusações pela prática de crimes de pedofilia. De acordo com uma fonte do ditadura do consenso, “há duas semanas, duas crianças, ambas de 7 anos, brincavam à beira das suas casas, quando o suposto pedófilo as abordou, dizendo que ia oferecer-lhes bolachas e pastilhas” - contou. Felizes, as crianças aceitaram a oferta, atravessaram a estrada e entraram para o interior do local de trabalho deste, onde existe uma casa com duas moradias, na zona da Granja de Pessubé. O homem, apurou o ditadura do consenso, tem residência na cidade Bissau. Ainda segundo a mesma fonte, um acaso fez com que “um vizinho desse conta do que se passava, avisando de seguida os familiares das menores”, que de imediato se dirigiram à casa supracitada. “Como não foram atendidos, um deles subiu a uma árvore e assim teve acesso ao interior da casa, através da janela de quarto, que estava aberta”, conta a nossa fonte.

E explica o que o familiar das crianças disse ter presenciado. “Viu as 2 meninas deitas com o suposto pedófilo, a outra tinha o sexo dele dentro da boca dela”. O octagenário terá sido apanhado em flagrante, “pediu desculpas dizendo que não sabia o que estava a fazer”... Chocados, os familiares dirigiram-se à polícia Judiciária, e ali mais chocados ficaram - “Fizeram queixa, o suposto pedófilo foi ouvido e de seguida posto em liberdade”. E acusa “o insector Té” por tudo. ”O inspector alegou que o homem tinha uma idade avançada, e que por isso não podia ficar detido”...

A nossa fonte questiona mesmo a decisão do inspector Té: “Será por a pessoa em causa ser branca?”. Impotente: “Uma das meninas foi levada ao hostipal Simão Mendes, onde foi comprovada a violação. A família quer justiça, isto não é possivel”. E termina com um grito de socorro: “Aly, ajuda a tua gente, sabemos que todos eles lêem o teu blogue, só assim podemos ter acesso a eles, só queremos justiça.” AAS

ÚLTIMA HORA - Ministro português, Mota Soares, retido em São Tomé, por ameaça de bomba num avião da STP Airways. AAS

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ainda assim, um 'Estado Soberano'... Poupem-me, ó da CEDEAO: Ai, agora vão vigiar as nossas águas? E levam o quê do nosso mar, do nosso país? E deixam-nos o quê? Onde está a soberania tantas vezes apregoada? Afinal, somos ou não um Estado 'independente' há 40 anos!? Então que governo é este, afinal? Que governo é esse que entrega o nosso país de bandeja? Estão lá para quê? Sim, e quem é que vai vigiar a CEDEAO? Por que razão é que o próprio comandante burkinabe da força da CEDEAO em Bissau, tem navios seus a pescar nas nossas águas? Porque não aconselham, ou ajudam, a Nigéria a parar de matar a população que vive no Delta do Niger? E o Senegal, para que cesse a barbárie em Casamança? E a Costa do Marfim? E o Burkina Faso...mas, o Burkina Faso? A CEDEAO parece mas é uma barata tonta... Não sabe para onde se virar! Porque não entregam antes o nosso mar à...DEA/EUA? Ma abôs i kinkon, i ka sim? AAS


E-go: "Parabéns, Aly, 7 milhões de visitantes é obra. Tens sido os olhos, os ouvidos e a voz de todos os guineenses que foram amordaçados pela ditadura do egoísmo. A razão acabará por vencer um dia e hás de ter o prazer de fumares o teu cigarrinho e teclar na tua máquina de guerra num dos cafés de Bissau. Coragem e não percas a esperança, esta merda vai mudar, vais ver." Guineense Flipado

A contar... 7.001.606: Estes números são vocês. Muito obrigados. AAS

E quem controla... a CEDEAO?


O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, afirmou hoje que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai apoiar o país "muito brevemente" na vigilância marítima contra tráfico de droga e outros crimes. "Pedimos à CEDEAO para que nos apoie na vigilância dos nossos mares contra a pirataria, o narcotráfico, que é falado, porque não temos meios para vigiar o nosso mar. Pedimos apoios à Marinha da CEDEAO especialmente à Nigéria, que vai colocar aqui os seus barcos para o efeito", disse o general Indjai, à saída de uma audiência com o Presidente de transição, Serifo Nhamadjo. Acompanhado por uma delegação de militares nigerianos que se encontra em Bissau, António Indjai garantiu que a ajuda da CEDEAO já se encontra no país. LUSA

Dor


Estou francamente desiludido com a Guiné-Bissau. Mas, digam-me uma coisa: É impossível ser-se mergulhado na merda e sair sem cheirar mal! - não é? Esta terra paradoxal de nome e com todos os toques de fêmea, conseguiu arrasar com o que restava de mim. Desde muito cedo que esta Mãe se tornou numa madrasta que, condenada, viu partir os seus filhos. Um por um. E acabamos por ficar sós, com tudo aquilo que era suposto amarmos. A nossa terra.

Aos que ficaram, os direitos constitucionais e legais não lhes são reconhecidos. E não tratam de os assegurar... Eu, luto por isso e parece até fácil: se tenho direito a uma coisa e não ma dão, vou buscá-la, à minha maneira, porque penso assim: se não agir, perpetuo a situação. Aliás, vou mesmo mais longe e penso "se o castigo é igual tanto para defender ideias como para agir, mais vale agir!".

Quantas vezes conversei sobre isso com amigos? E, como discordamos! Eu vivo a minha causa como quem professa uma religião, o que me torna, de uma maneira ou de outra, num gajo perigoso... Tenho, porém, a sorte de ter nascido neste país: onde mais poderia eu estar para 'alimentar' o meu blogue? Só na Guiné-Bissau. Verdade seja dita, dos 46 anos que já levo de vida (uma vida desregrada, pacata e patética - de merda, mesmo) não conheci, neste país, quem tivesse realizado (excepto o meu bom amigo e realizador de cinema, Flora Gomes que vem aí com a 'República di Mininus').

Pensam, divagam com a maior das facilidades, mas, chegada a hora das realizações, da prova-dos-nove, poucos (ou nenhuns) são os que resistem à seriedade dos problemas. E pensam (o verbo pensar devia até ser banido do nosso vocabulário, pois quando pensam...certamente virá merda. Pensar que é sempre possível tapar um buraco abrindo outro, é uma coisa de loucos. Um moralista, seja lá quem for, deixou escrito na pedra: «Deus nos dê o sábio para nos ilustrar, o santo para nos edificar, o homem prudente para nos governar». Deus não nos liga patavina, o santo está-se nas tintas para nós, e o homem... nem vê-lo.

Meus caros,

Vivemos, hoje, o cúmulo da tirania: o individualismo dos mais fortes sobre os mais fracos - dura há mais de um ano e ainda assim o Povo da Guiné-Bissau continua com medo. Terá a sua razão, mas cabe ao Povo a vontade e a acção da mudança. Ainda assim, há três coisas que não se podem esconder: o amor, o fumo e um homem montado num porco. Para bom entendedor... Boa semana a todos. AAS

Agressão contra cidadã luso-guineense


A cidadã luso-guineense Catarina Schwarz foi agredida e insultada este domingo, no aeroporto internacional de Bissau, por um homem ligado ao Estado Maior General das forças Armadas guineenses. O incidente ocorreu na fila de espera das chegadas, perante a passividade de funcionários e agentes da Guarda Nacional e foi comunicado ao ministério do interior, à Agência de Aviação Civil e à TAP - Air Portugal. A agressão foi relatada na primeira pessoa à RDP África e Catarina Shwarz promete apresentar queixa por abuso de poder e violência contra Norberto da Silva, que conseguiu identificar. Não é a primeira vez que esta cidadã é agredida por militares, a primeira agressão aconteceu em Quinhamel, há uns anos atrás, por militares da marinha. RDP-ÁFRICA

Toca a assinar


Um engenheiro guineense, a residir em Londres, lançou na internet uma PETIÇÃO contra o abate indiscriminado de árvores na Guiné-Bissau mas diz que os problemas ambientais estendem-se também a outras áreas, e que os russos estão a peneirar areias das praias para retirar minerais. “Não sou político nem tenho ambições de o ser. Sou um técnico”, salientou, ao Lusomonitor,  Otílio Camacho. Embora a residir em Londres há três anos, mantém-se atento a tudo o que se passa na sua Pátria. Quando vê na imprensa um assunto que o preocupa entra em contacto com amigos e familiares na Guiné-Bissau para saber mais, faz pesquisas por conta própria.

Foi assim que soube do abate indiscriminado de árvores que diz saber ter levado já a confrontos entre populares e autoridades. “No meu País, três por cento da floresta é abatido anualmente e cada vez mais” – o que, no seu entender, é muito para um território relativamente pequeno. “Andam a dar licenças a chineses e russos e estão a dar cabo da zona [Sul]. Agora isso está a alastrar a todo o país e a situação degrada-se cada vez mais”. Otílio Camacho diz que as consequências do desflorestamento são já bem visíveis no Leste do país, onde se registam secas e o solo se torna improdutivo.

O objectivo da petição é escrever ao Presidente da República da Guiné-Bissau, fazendo pressão para que ele acabe com o desmando.

Adianta que outros delitos ambientais estão a ser cometidos: “Na Praia Varela, os russos estão a revirar tudo e a retirar todos os minerais (esmerite, zincão e outros), criando situações de erosão”. “Nem se sabe quem passou a licença e as autoridades dizem que não conseguem contactar a empresa russa” que está a revirar a praia. Segundo o texto da petição, “o abate indiscriminado de árvores está a dar cabo de todo o ecossistema do país. Tem-se verificado uma diminuição das chuvas por todo o território nacional, um aumento de temperatura, seca e falta de água potável em algumas regiões do interior com maior incidência na zona leste, especificamente Gabú e Bafatá, seca de algumas bolanhas e rios, perda de habitat e morte de grande parte de animais”.

A petição adianta que “a população, principalmente os que vivem nos campos, não satisfeitos e vendo suas vidas a ser destruídas por quem os deveria proteger, encetaram várias manifestações por forma a pôr fim aos abates, chegando inclusive a haver confrontos com as próprias autoridades”. “Indiferente a tudo isso, o governo continua a conceder licenças de exploração … aos chineses e russos, por valores ridículos, o que em nada abona a favor dos guineenses.” Ao lado da petição, há uma nota explicativa em que se refere a situação do país após o golpe de estado e a formação de um governo de transição.

“Os militares elegeram um governo de transição que tem governado o país sob suas ordens, até à data presente. Isso não só gerou uma onda de indignação por todo o território nacional dividindo profundamente os guineenses, como o país sofreu um bloqueio internacional. Sem ajudas e sem dinheiro, os militares e este governo, têm recorrido a tudo o que é ilegal em benefício próprio, sendo o estado considerado um narco-estado”. “O objectivo desta petição, é ajudar um povo martirizado e cansado dos seus governantes. Ajudar a travar a destruição do país imposta por este governo de transição e pelos militares”. “Entendo por bem agir por forma a minimizar os problemas, daí pedir vosso apoio. Ajudem-me a travar a destruição da minha terra, ajudem-me a sonhar e a fazer sonhar”, escreve Otílio Camacho.

A petição pode ser encontrada e ASSINADA AQUI

MENTIRA


Em junho de 2012, o porta disparate do 'governo da CEDEAO', Fernando Vaz, disse à agência LUSA que uma decisão foi tomada numa reunião extraordinária do conselho de ministros: a atribuição do montante mensal de cinco milhões de francos CFA (7.600 euros) a Ana Maria Cabral, viúva de Amilcar Cabral. “Este governo de transição encontrou uma situação inacreditável, ou seja, das 400 pessoas que recebem uma pensão de sobrevivência a família de Amílcar Cabral não gozava desse direito”.

Onze meses depois, Ditadura do Consenso deixa uma pergunta ao Fernando Vaz: Quantos meses de PENSÃO foram pagas até hoje à viúva/familiares de Amilcar Cabral?

Aguardando resposta, sou...

... António Aly Silva

GREVE: O Sindicato Nacional dos Professores e Funcionários da Escola Superior de Educação, SIESE, cumpre o quarto dia dos dez dias de greve, iniciado desde o dia 30 de abril. Em causa está o não pagamento de sete meses de salários aos novos ingressos e de quatro meses aos contratados. Além disso, o Sindicato exige ainda o cumprimento do memorando assinado com a direção da ESE, principalmente a apresentação de um requerimento para auditoria da escola. AAS