segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ÚLTIMA HORA: Iancuba Djola Indjai, da FRENAGOLPE, foi detido dentro da sede do PAIGC e levado para parte incerta. AAS

ÚLTIMA HORA: Morreu em Portugal Desejado Lima da Costa, presidente da Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau - CNE. Paz à sua alma. AAS

ÚLTIMA HORA


ÚLTIMA HORA > Ibrahima Sow, procurado na sede do PAIGC, está neste momento à porta da representação da UE, zona da Penha, nos arredores de Bissau, a tentar conseguir refúgio. Esteve primeiro na UNIOGBIS mas não conseguiu entrar nas instalações desta representação das Nações Unidas. AAS

Enquanto tudo acontece...


Pode sempre contar com o restaurante 'Ponta de Pedra' no Hotel Ancar.


2ª feira (hoje) > Caldeirada de Peixe

3ª feira > Massa Primavera

4ª feira > Moussaka

5ª feira > Enrolados de Carne de Porco com Fiambre

6ª feira > Pataniscas de Bacalhau com Arroz de tomate

ÚLTIMA HORA: Sede do PAIGC terá sido invadida por militares. AAS

domingo, 21 de outubro de 2012

Governo acusa "a CPLP, Portugal e Carlos Gomes Jr. de trazer armas para a mesa de negociações"


Num comunicado lacônico e que deixa muito por explicar, o 'governo de transição' prontificou-se a justificar as acções desta madrugada, em Bissau. Diz, em comunicado, que "tudo aponta para uma acção concertada entre elementos recrutados na zona de Casamança e comandados pelo Capitão Pansau Intchama, ex-guarda costas do Almirante Zamora Induta, este ex-chefe do Estado Maior das Forças Armadas durante o governo de Carlos Gomes Jr que, segundo a informação disponível se encontrava em Portugal com estatuto de exilado político".

Acusações à CPLP, Portugal e Carlos Gomes Jr

Neste sentido, o 'governo de transição' na sequência dos acontecimentos políticos da semana transacta "considera que esta acção visa sem sombra de dúvida no quadro do que tem sido a tónica do discurso da CPLP, de Portugal e de Carlos Gomes Jr trazer as armas para a mesa de negociações."

Informa ainda o comunicado que "durante o assalto morreram seis pessoas dos agressores e duas pessoas foram feitas prisioneiras" (...) "A situação está calma e exorta as populações a prosseguirem a sua vida de forma normal". Por último, "felicita as forças de defesa e segurança pela forma pronta e eficaz com que neutralizaram esta acção destabilizadora e criminosa contra o Estado da Guiné-Bissau". AAS

Madrugada violenta: três militares estarão detidos no quartel dos pára-comandos, na Base Aérea, em Bissalanca. AAS

EXCLUSIVO DC - AS FOTOS DE UMA MADRUGADA VIOLENTA


massacre 1

massacre 2

FOTOS EXCLUSIVAS - TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - CONTACTO aaly.silva@gmail.com

EXCLUSIVO DC: Dos seis corpos que estão na morgue do hospital 'Simão Mendes', dois envergam fardamento militar. AAS

Um país dilacerado



Estas são as principais datas da Guiné-Bissau, desde que viu a independência reconhecida por Portugal até aos dias de hoje. E com muitos golpes militares pelo meio
O pós-independência de Portugal

1974

10 de setembro

Portugal reconhece a independência da Guiné-Bissau, um ano depois da morte de Amilcar Cabral. Luis Cabral, o seu irmão, assume a presidência do novo país

1980

14 de novembro

Luís Cabral derrubado num golpe militar levado a cabo por João Bernardo "Nino" Vieira

1994

3 de julho

"Nino" Vieira foi eleito nas primeiras eleições presidenciais

A guerra civil

1998

6 de junho

Asumane Mané é destituído de chefe do estado maior general por "Nino".

Ele e os seus homens rebelam-se e o país entra em guerra civil

1999

7 de maio

Militares liderados por Asumane Mané derrubam "Nino" Vieira. Junta militar instala Malam Bacai Sanhá como presidente interino e "Nino" parte para o exílio em Portugal.

O golpe contra Kumba Ialá

2003

14 de setembro

Kumba Ialá, que fora eleito presidente nas eleições presidenciais de 2000, é derrubado do poder por um golpe de Estado militar. Aumane Mané também já tinha sido morto nessa altura ao tentar fazer um golpe

20 de setembro

Henrique Rosa assume interinamente as funções de Presidente

2004

março

AIGC vence as eleições legislativas

A esperança na estabilidade

2005

7 de abril

Nino Vieira regressa ao país depois do seu exílio em Portugal e chega ao poder através da vitória nas eleições presidenciais de julho desse ano

outubro

"Nino" Vieira demite de primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior

2007

março e abril

Aristides Gomes demite-se depois de o seu Governo perder uma moção de confiança. Martinho Ndafa Kabi é nomeado primeiro-ministro

Crise política de 2008

2008

5 agosto

Quase 16 meses depois de empossado, é demitido o Governo de Martinho N"Dafa Cabi, que emergiu de uma crise política prometendo acabar com a corrupção e o tráfico de droga

8 de agosto

Destituição do Chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Bubo Na Tchuto, por tentativa de perturbação da ordem constitucional. No mês seguinte, Bubo pede asilo humanitário à Gâmbia

6 de outubro

O então secretário geral da ONU, Ban Ki-Moon, afirma que a Guiné-Bissau se está a converter num mercado de drogas

16 de novembro

O PAIGC vence as eleições legislativas na Guiné-Bissau, elegendo 67 dos 100 deputados à Assembleia Nacional Popular

23 de Novembro

Vários tiros e explosões de granadas são ouvidas de madrugada em Bissau, próximo da residência do Presidente "Nino" Vieira. Da acção resultou um morto e um ferido entre os seguranças do chefe de Estado

O atentado que matou Nino Vieira

2009

2 de janeiro

O líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, é empossado como primeiro ministro

1 de março

Uma explosão no Quartel-General das Forças Armadas mata o general Tagmé Na Waié, tornando-se no terceiro CEMGFA a ser morto numa década, todos em circunstâncias algo difíceis de apurar

2 de março

Horas depois da explosão no Quartel General, militares armados atacam a residência do Presidente, João Bernardo "Nino" Vieira, matando-o

3 de março

O presidente da Assembleia da República da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, assume interinamente a chefia de Estado

6 de abril

Zamora Induta é nomeado interinamente para o cargo de chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas até haver novo Presidente

5 de junho

Baciro Dabó, candidato às presidenciais de 28 de junho, é assassinado de madrugada na sua residência em Bissau. Fontes da candidatura responsabilizam homens com uniformes militares

8 de Setembro

Malam Bacai Sanha, vencedor das presidenciais, toma posse no Estádio Nacional 24 de Bissau e promete que não haverá mais golpes no país ou queda de qualquer Governo legitimamente eleito

2010

1 de abril

O primeiro ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Júnior, e o chefe das Forças Armadas, Zamora Induta, são feitos reféns por militares. Induta é destituído pelo chefe do estado maior general das Forças Armadas António Indjai. Gomes Júnior acabou por ser depois libertado e tentou controlar a fúria popular

2011

20 de março

Angola envia uma missão técnica de mais de uma centena de homens destinada a recuperar casernas militares e formar elementos da polícia

Tumultos de Natal e morte de Sanhá

2011

26 de dezembro

Um dia depois do Natal anunciou-se mais uma tentativa de golpe de Estado e houve troca de tiros nalguns pontos de Bissau.O Governo disse tratar-se de uma tentativa de subtração de arma de um paiol do Exército, mas o chefe das Forças Armadas, António Indjai, disse tratar-se de um golpe militar que visava eliminar fisicamente Carlos Gomes Júnior.Vários militares encontram-se detidos por ligações a este caso, entre os quais o chefe do Estado maior da Armada Bubo Na Tchuto.

2012

9 de janeiro

Malam Bacai Sanhá, Presidente da Guiné-Bissau, morre em Paris aos 64 anos, vítima de doença prolongada

18 de março

Nove candidatos apresentam-se às eleições presidenciais

12 de abril

Golpe de Estado entre as duas voltas das presidenciais depõe o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior e o Presidente interino Raimundo Pereira. Atualmente há um Governo de transição, liderado por Serifo Namadjo, o qual nomeou o primeiro-ministro Rui Duarte de Barros. O Conselho de Segurança impôs, depois sanções aos líderes golpistas.

julho

O Conselho de Segurança da ONU expressou a sua preocupação em relação ao aumento do tráfico de droga na Guiné-Bissau, desde o golpe

21 de outubro

Tiroteio na unidade militar dos Boinas Vermelhas, junto ao aeroporto de Bissau, capital da Guiné-Bissau

Manhã violenta em Bissau


Testemunhas ouvidas esta manhã pela AFP deram conta de uma troca de tiros num quartel de uma unidade de elite do Exército da Guiné-Bissau, os "Boinas Vermelhas", a qual fica situada junto ao aeroporto de Bissau.A agência noticiosa francesa fala em pelo menosseis mortos.

O tiroteio terá demorado uma hora e eclodiu, alegadamente, quando um grupo de homens armados tomou de assalto o quartel militar às 04.00 (03.00 em Lisboa). O assalto terá falhado e os homens puseram-se em fuga, disseram as mesmas testemunhas que foram ouvidas pela AFP em Bissau. Não é certo, para já, qual o número total de vítimas, mas a AFP avança com pelo menos seis mortos, entre os quais cinco são os assaltantes. A sexta vítima mortal é um dos guardas que estava à porta do quartel.

O jornalista desta agência noticiosa francesa diz que, apesar de a tensão andar no ar nas imediações da caserna militar atacada, a situação parecia estar calma hoje de manhã na capital guineense. Não foi avançada ainda qualquer informação oficial sobre a origem e motivações dos assaltantes, mas, lembra a AFP, a recente promoção de alguns militares suscitou a cólera dos que não foram promovidos, segundo observadores atentos da realidade guineense.

sábado, 20 de outubro de 2012

Serifo Nhamadjo ameaçou "demitir-se e regressar à assembleia"


Na reunião da passada terça-feira, na Presidência da República, entre o PAIGC e o PRS, convocado pelo 'presidente de transição', as águas sulcaram o molhe... Serifo Nhamadjo queixou-se aos presentes por "já não ter sossego", mas disse querer "ter sucesso" enquanto PR de transição.

Serifo Nhamadjo, mostrou-se bastante desgastado com a ausência de consensos entre os dois maiores partidos políticos (PAIGC quer discutir a entrada no Governo e o impasse criado na ANP, de uma só assentada enquanto que o PRS quer discutir um assunto de cada vez), e ameaçou "ir para a imprensa acusar o PRS e o PAIGC pelo impasse criado, demitir-se e regressar à assembleia". A reunião foi entretanto suspensa por falta de acordo, mas será retomada na próxima segunda-feira.

O PRS fez-se representar por Martina Moniz, Augusto Poquena, Serifo Embaló, e o líder parlamentar Serifo Djaló, enquanto que Luis Sanca, Isabel Buscaridine, Aristides Ocante, Barros Bacar Banjai e Rui Diã, líder dos 'libertadores' representaram o PAIGC. A presença dois líderes parlamentares deve-se à questão da presidência da Assembleia Nacional Popular, que Sori Djaló, do PRS, tomou de assalto quando o lugar devia ser ocupado pelo PAIGC, na pessoa de Adiato Nandigna, que de momento se encontra em Cuba. AAS

POLÍCIAS/ANGOLA: O 1º contingente dos polícias formados em Angola chega hoje a Bissau. Dentro de quatro/cinco dias chega o último grupo. AAS

Give me 5


Austrália, Argentina, Coreia do Sul, Luxemburgo e Ruanda - são estes os cinco países que foram eleitos como novos membros não permanentes para o Conselho de Segurança das Nações Unidas. O único país eleito a causar alguma «estranheza» foi o Ruanda, pelo facto de ter atualmente um ministro da Defesa que é acusado por parte de um painel de especialistas da ONU de estar a comandar uma rebelião na República Democrática do Congo. Portugal é um dos membros do Conselho de Segurança do ONU, tendo sido eleito para o biénio 2011/2012. AAS

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Conta & Segue



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... Koumba Yalá no seu melhor. AAS

EXPLUSÃO? 'Governo' tem já a carta a pedir 'substituição de Joseph Mutaboba'


O 'governo de transição' da Guiné-Bissau, soube o Ditadura do Consenso de fonte fidedigna, tem já uma carta escrita para o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, pedindo a substituição do seu representante na Guiné-Bissau, o ruandês Joseph Mutaboba. Depois de o CEMGFA, António Indjai, ter acossado o homem-forte da UNIOGBIS, dizendo que se fosse governo "considerá-lo-ia personna non grata", o verniz estalou de vez. Todos ouvimos hoje - no meu caso com alguma incredulidade até - as declarações do 'ministro da presidência, Fernando Vaz quando instado pelos jornalistas sobre o 'destino' de Mutaboba.

Fernando Vaz não se coibiu de disparar, acusando Mutaboba de 'dificultar a Guiné-Bissau' mantendo-o no isolamento (o 'governo de transição' que saiu do golpe de 12 de abril obrigou a que a União Africana suspendesse o país da organização maior do continente, não é reconhecido, nem pela União Europeia nem pela ONU; tem dezenas de oficiais - generais e superiores - sob sanções das Nações Unidas, e arrisca-se a ver nomes de políticos sofrerem igual consequência). Depois, disse "não haver um prazo" em concreto para se enviar o 'desconvite'...

O que não se entende, atrapalhação incluida, é o seguinte: como pode o 'governo de transição' pedir a suspensão de quem quer que seja, no caso concreto de Joseph Mutaboba, se a ONU não reconhece sequer as autoridades impostas ao país por meia dúzia de países da sub-região, cada qual com o seu interesse, e com um ou dois a atrapalhar mais? Não engulo esta.

A meu ver - vale o que vale - o 'governo' devia enveredar pelo caminho da desdramatização, pois de cada vez que um seu membro fala, o cerco e o isolamento apertam-se, sufocando, não os membros do 'governo, mas a esmagadoria maioria do Povo guineense que vive pior a cada dia que passa. A diplomacia existe para isto mesmo! Para, em alturas destas, tentar furar o cerco, com pezinhos de lã, deitando água para a fervura e não atirando achas para uma fogueira já de si alta e em total descontrolo...

Joseph Mutaboba está na Guiné-Bissau ao abrigo da constituição da UNIOGBIS, por um governo eleito democraticamente e reconhecido internacionalmente. A UNIOGBIS está na Guiné-Bissau, mandatado pelo conselho de Segurança das Nações Unidas. Instalou-se no país no segundo semestre de 2009, e foi sendo renovado até hoje, pelo período de um ano. AAS

CRIME: Novos dados e outros tantos por esclarecer


O assassínio, à facada, de um cidadão português, há três dias em Bissau, assumiu agora novos contornos, deixando as coisas mais clara para a PJ. Mas permanece um mistério: Onde está a mulher, suspeita de ter cometido o crime? Agora o Ditadura do Consenso apurou que uma cidadã angolana - mulher do Luís Rijo - encontrava-se em Bissau à altura do seu assassinato, com a finalidade de o levar na proxima semana para Portugal: o Luis estava muito doente e debilitado. Foi, de resto, ela quem denunciou o assassinato à polícia. O corpo de Luis Rijo será trasladado na próxima madrugada. Agora, cabe à PJ separar o trigo do joio: foi passional? Não foi? E, sobretudo, quem matou? AAS

Novela


 
"Caro Aly, favor publicar esta minha contribuição.
 
Mais um episódio da novela
 
Meus irmãos, asistimos mais uma vez um dos episódios desta novela que a provocadoria da República esta a apresentar. Esta novela que, apesar de estar nos primeiros capitulos já dá para perceber qual é o fim. Triste, pois, os filmes só têm gosto quando estamos com expectativa de qual vai ser o fim e não o contrário.
 
Com a apresentação da queixa por parte dos advogados de Carlos Gomes júnior na promotoria de justiça do tribunal militar, eis que os motores foram aquecidos com vista a dar uma réplica. E foi, pois dois dias depois, o queixoso foi constituido suspeito pelo MP. É o que se diz em criuolo "I dau bu tornal". Afinal para quem advoga o MP? Para o Estado ou para o regime?
 
Se querem ouvir o homem, então permitam que as forças da CEDE(R)AO sejam substituidas por uma outra sob égide das nações unidas, podendo garantir a segurança não só ao regime, mas a todos quantos são filhos deste país. Aí sim se pode falar de verdadeira justiça.
 
Por que é que, até então o Injai não foi acusado por calunias injuriosas quando ao público afirmou que Bubo estava implicado na tentativa de golpe de Estado? Como o homem também é de armas e mais, então, estão agora a procurar formas de o amansar.  
 
É povo Ka burro, kaba i panha pé.
 
Bolingo Cá"

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Português assassinado em Bissau


Um cidadão português, de nome Luis Rijo, e que residia em Bissau desde o mês de fevereiro, em casa de um cidadão espanhol, foi assassinado à facada, presumivelmente por uma cidadã guineense, namorada deste último, casa onde de resto o português residia. O cidadão espanhol encontrava-se, ao que tudo indica, ausente na altura do crime. Os contornos do crime ainda estão por esclarecer pois a presumível homicida ainda está a monte, procurada pela polícia Judiciária.

A embaixada de Portugal em Bissau, ao que apurou o Ditadura do Consenso, está a acompanhar o caso. AAS

EXCLUSIVO DC - PAIGC vai adiar congresso que estava marcado para janeiro de 2013. AAS

Reabilitação de Bubo Na Tchuto para reduzir tensões nas FA


1 . O Alm Bubo Na Tchuto está em vias de retomar o cargo de CEM da Marinha (agora exibindo nas insígnias 3 estrelas, em lugar de apenas 2). A medida, objecto de sucessivas reuniões nos últimos dias, nalgumas das quais o próprio participou, é relacionada com a necessidade de esvaziar tensões internas (AM 701) nas FA.
O reavivamento recente de um antigo ambiente de disputas e desconfianças entre o actual CEMG, Gen António Indjai, e o Alm B Na Tchuto foi apontado como um dos principais focos de tensões – que com o regresso deste ao cargo de CEM da Marinha se considera poder dissipar.

Episódios considerados ilustrrativos das sinuosas relações entre ambos:

- Em Ago.2008, A Indjai, então T/Cor, comandante do Batalão de Mansoa, é um dos militares que acusa o então Comodoro B Na Tchuto, CEM da Marinha, de implicação numa conspiração contra o então Presidente Nino Vieira (por efeito do que abandona o país e se refugia na Gâmbia).

- Cai um ano depois (a seguir ao assassinato do ex-CEMG, Gen Tagme Na Waie), B Na Tchuto regressa clandestinamente a Bissau e refugia-se no escritório da ONU, de onde foi retirado, 01.Abr.2010, sob protecção de militares às ordens de A Indjai – que nesse dia se havia amotinado e derrubado o então CEMG, Alm Zamora Induta; A Indjai terá então, intencionalmente, procurado cativar B Na Tchuto, tendo em conta a conhecida antipatia deste por Z Induta.

- B Na Tchuto, ilibado pela Justiça Militar, retoma entretanto o cargo de CEM da Marinha (sob seu comando directo continua uma força de 300 Fuzileiros). Em Dez.2011 foi, porém, novamente afastado e detido por A Indjai, sob acusação de estar a preparar uma intentona contra o Governo de então, de Carlos Gomes Jr; ficou preso, em Mansoa, até há ca 2 meses.

Em Set o CEMG pôs em marcha um plano de promoções nas FA que contemplaria chefes e comandantes militares. A medida foi protelada em razão de resistências internas baseadas em argumentos como o que seria necessário resolver “o problema de B na Tchuto”; a sua reabilitação plena é, por isso, embaraçosa para A Indjai.

2 . O facto de ambos terem a categoria de figuras referenciais das FA, embora B Na Tchuto se considere superior a A Indjai, e de também terem origem étnica comum (balanta) faz com que as desavenças e rivalidades entre si tenham projecção no meio militar, no seu todo, e também na sua tribo/base étnica.

A reabilitação de B Na Tchuto como CEM da Marinha (paralelamente, A Indjai passará a ostentar uma quarta estrela de general), foi aventada e encorajada por um “conselho” de dignitários balantas com influência nas FA, entre os quais predomina Kumba Yalá, secundado por Artur Sanhá e por figuras do PRS, partido étnico-tribal.

O “leitmotiv” do “conselho” consiste em preservar o chamado “poder balanta”, especialmente presente nas FA. A antiga autoridade de K Yalá como “principal chefe
balanta” tem vindo a perder fulgor nos últimos anos, em especial à escala da etnia balanta, mas ainda goza de ascendente apreciável em meios militares.

Há cerca de 5 dias, Sola N’Quilim, antigo dirigente e lider parlamentar do PRS e membro de um dos governos de K Yalá, referiu-se desprimorosamente a este, tratando-o em público (entrevista a um jornal de Bissau), como “violento” e movido por consciência e instintos tribais.

3 . Meios com capacidade adequada para acompanhar o “inside” da situação político-militar sustentam que as tensões nas FA têm, além desta, outras causas, incluindo algumas relacionadas com a presente situação política (e face às quais um aparente apaziguamento A Indjai/B Na Tchuto tem limitados efeitos amenizadores).

Por ex, está identificada uma corrente interna nas FA, descrita como “básica”, que defende ostensivamente a substituição do actual Presidente de transição, Serifo Namadjo, por K Yalá; outra, mais polida, considera prioritária uma reposição da legalidade institucional nas FA para salvaguarda do seu futuro.

Os adversários de S Namadjo agitaram-se por efeito do encontro que o mesmo manteve em Nova Iorque com Raimundo Pereira. Também contrariaram, inclusive em público, declarações do mesmo segundo as quais o PR e o PM depostos pelo golpe de Estado de 12.Abr poderiam regressar ao país.

A mais recente das reuniões consideradas de “alto nível” que nos últimos dias têm tido lugar em Bissau, 13.Out, juntou S Namadjo e os militares, incluindo alguns sem funções de chefia. Não foi apurado, em concreto, de qual das partes partiu a iniciativa da reunião.

O contingente senegalês da força da CEDEAO estacionada em Bissau, ECOMIB, nominalmente constituído por uma companhia de engenharia e uma equipa médica, também é objecto de rumores fomentadores de mal estar nas FA. Considera-se que o contingente oculta um braço da “renseignement militaire” e outro de operações.

De acordo com os referidos rumores, o intuito do Senegal é preparar operações contra o movimento separatista do Casamansa, MFDC. Contará, para tal, com a cumplicidade dos chefes militares guineenses. As autoridades militares senegalesas consideram uma faixa N da Guiné-Bissau como “base de refúgio” da guerrilha do MFDC.

A má reputação que os chefes e comandantes militares guineenses têm entre as restantes camadas de oficiais, também decorre da ideia de que os mesmos tiram “proveitos pessoais” de préstimos a que sujeitam as FA (ou parte delas), dos quais fazem parte compromissos informais como os que se julgam existirem com o Senegal. AM

CASAMANSA - Negociações


Uma delegação do governo senegalês e pessoas ligadas ao Movimento das Forças Democratica da Casamance (MFDC) sentaram-se à mesa para discutirem sobre a crise da Casamansa em Roma. O encontro foi discretamente organizado nos dias 13 e 14 de outubro 2012. O mediador foi a Comunidade de Santo Egidio que pretende alcançar das duas partes um acordo de paz sobre a Casamansa. Contudo, as discussões, sabe-se, são complexas. As duas delegações decidiram de se reencontrar na capital italiana para prosseguirem as suas negociações.

Nota: Enquanto o nosso vizinho se empenha na promoção da sua paz, ele ajuda a semeiar ventos de instabilidade no nosso pais, isto, na perspectiva de dividir para melhor... ir mamando à la française os nossos recursos. Rico vizinho esses senegaleses.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Batatas


O guineense foi talhado para furar as leis. Descaradamente. Por estes dias, Bissau tem assistido uma autêntica caça aos automóveis 'fatasma'. Estima-se em 5.000 o número de veículos a circular nas nossas estradas na mais completa ilegalidada. A maior parte, pasme-se, foi desalfandegada como sendo um "contentor de batatas", "de cebolas"...

Carros de alta cilindrada, no valor de dezenas de milhares de euros, são, em alguns casos, os mais flagrantes em termos de desacaramento: pagam 200 mil francos CFA (pouco mais de 300 euros!!,). Para já, cetenas de automóveis e todo-o-terreno foram confiscados. A operação conta com a colaboração da Guarda Nacional e tem lugar em dezenas de ruas e avenidas de Bissau.

O Estado terá sido burlado em "centenas de milhões de francos CFA" no entender de uma fonte bem colocada nas alfândegas. Ditadura do Consenso apurou ainda que o Ministério Público poderá intervir. Este é um processo transversal às próprias alfândegas, envolvendo, ainda segundo a fonte do DC "alguns despachantes oficiais". AAS

Pontos nos ii


"Caro Aly, agradeceia, mas uma vez o favor de publicar esta minha mensagem.
 
Perguntas para responder.
 
Os recentes acontecimentos na Guiné-Bissau impõe que cada um de nós dê a
sua contribuição para o bem do País, seja você intelectual, operário, lavrador,
militar, polícia, etc.
 
É necessário, pôr os pontos nos "iii"; olhar-nos olhos nos olhos, sem medo nem vergonha
de quem quer que seja. Só assim sairemos deste buraco que alguns malditos filhos deste
País nos colocou.
 
Não é possível que no pleno século XXI o desenvolvimento do País continue a ser condicionado por certas pessoas que por uma simples questão de ambição pessoal, de tribalismo, de ódio, fazem tudo para afundar este lindo País e as ambições deste martirizado povo.

Quem não sabe que o motivo do golpe de estado de 12 de Abril é apenas afastar Carlos Gomes Júnior do Poder e inviabilizar as eleições presidências que foram consideradas justas e transparentes a luz da comunidade internacional?

Quem não sabia que desde o dia de apresentação de candidatura, o candidato Carlos Gomes Júnior tinha 90 porcento de probabilidade de vencer?

Quem não sabia ou não sabe que o candidato Koumba Ialá, mesmo concorrendo com um chinês naturalizado guineense perderá qualquer eleição? - Só consegue vencer aquelas que se realizam no seio do PRS.

Quem não sabe que António Injai tem fortes ligações com Koumba Ialá(não se sabe por razões étnicos ou familiares) e que está na linha de frente daqueles que a todo o custo querem fazer o barrete vermelho voltar ao poder?

Quem não recorda das recentes e constantes declarações de António Injai em relação a pessoa de Carlos Gomes Júnior? Ameaças de morte - "Si Cadogo Ka tira manifestantes na estrada n'na matal"; acusações caluniosas - "El i matadur, i mata manga de djintis".

Que militantes/activistas estava a referir Koumba Ialá quando ameaçava meter na rua seus militantes para vigiar quem teria a coragem de iniciar a campanha eleitoral para a segunda volta das eleições presidencias?

Não terá havido ligação entre as declarações de Koumba Ialá e o levantamento de 12 de Abril? Somos daqueles que respeita o principio que considera qualquer pessoa inocente enquanto a setença não transitar em julgado, mas isto não nos tolhe a liberdade de interrogar certos actos que achamos estranho, sem querer considera-los como factos provados.

Afinal quem manda neste País? Serifo Nhamadjo? António Injai? ou Koumba Ialá?
 
Se o que se quer é a descoberta da verdade em relação ao vários casos que aconteceram no país, faria sentido nomear como Procurador Geral da República uma pessoa que sempre acusou ou defendeu a parte acusadora quando se trata de processos(se é que existe processo)relacionados com Carlos Gomes júnior.

L."

O PAIGC não se encontra no Estado da agonia (Teses dos cegos)


O nosso objetivo é despertar os simples militantes do PAIGC e o povo, em geral, para as riquezas que possuímos e a necessidade de transformá-las em ferramentas para os grandes e melhores resultados, de acordo com os valores individuais.

Como sempre dissemos, cada indivíduo é um projeto e temos que conjugar os vários projetos individuais no chamado projeto comum no qual cada um e cada uma se revê, na base de uma reflexão e análises profunda da situação política vigente no país, assim como nos funcionamentos dos órgãos do Partido.

Sim! É verdade que ninguém, e ninguém mesmo, é proprietário do Partido, a não ser o povo da Guiné-Bissau.

Quem não quer ser líder de um grande Partido PAIGC? Pergunto!

Nas palavras de Jacob Zuma, para “Ser líder do PAIGC é preciso tê-lo no sangue”

Muitas vezes não fazemos análise profunda de quem somos nós, e quais as capacidades que possuímos, na base da esfera da nossa atuação e se somos/seremos capazes de responder àquilo que o contexto exigir de nós.

“Numa casa sem guardas, cada um faz o que quer e os gatunos fazem a festa “

Para os guineenses, já é hábito agir na base de: “Ami n pudi! Ke ku kila la mas mi?”

”Deus não lhe da mais do que você pode carregar“

“A nossa luta nos dias de hoje, não é contra o colonialismo português, e não podemos confundir o povo português com o colonialista português”, A nossa luta é contra a pobreza, a fome, a permitividade e, acima de tudo, é uma luta para o desenvolvimento. Uma das mais complexas lutas, porque exige de todos o armazenamento do saber, com base suficiente em tudo o que servirá de catalisador para o bem-estar dos guineenses.

Lamentamos a inversão de valores que se assiste hoje na Guiné, em que o conhecimento é relegado para o último plano, reinando a lei da selva – a lei do mais forte!

Como disse o escritor “Ter autoridade ou domínio de algo, não significa propriamente que você tem o poder em suas mãos”

Fazendo a análise do presente, gostaríamos de comungar as nossas ideias com os que entendem que este ano a Guiné-Bissau fez entrar na história da ONU um facto: uma nação civilizada, membro da organização, foi proibida de manifestar os seus sentimentos.

Se recordamos a Guiné-Bissau triunfou na ONU com o nosso saudoso líder Amílcar Cabral, quando a Guiné foi reconhecida pela ONU, enquanto país em luta, a título do observador.

Analisando a situação não podia deixar ficar de fora o Martin Luther King” Aprendemos a voar como os Pássaros, a nadar como os Peixes, mas não aprendemos a simples arte de vivermos juntos como irmãos”

Hoje, não se fazem perguntas, o que será do PAIGC? Será que vai resistir a tudo o que lhe é imposto?

Afinal existem falsos Profetas que se intitulam donos do P.A.I.

“Eu acredito em uma coisa, o Poder da vontade” Joseph Estaline

Como Amílcar dizia “Nenhuma força vindo do exterior, pode opor ou seja destruir a máquina do PAIGC, se não for os próprios militantes do Partido”

Já é hábito no meu e vosso vocabulário apresentar as seguintes tezes, de que o Rei prepara o filho, enquanto Príncipe para que no futuro o possa substitui-lo, mas no PAIGC, quem prepara os herdeiros?

Hoje assiste-se às vozes levantando-se alto e em bom som, como sendo Charle Ohms, para a salvação do Partido, anunciando a profecia dos ideais dos combatentes, na corrida da estafeta juntando a velha geração com as dos Mancebos.

Para quando a entrega do pauzinho?

Somos nascidos na base da Lei que a natureza nos impõe, e com o tempo a doença da velhice faz engolir não só a nossa visualidade, assim como pode transformar a pele, a cor do seu cabelo, e de seguida mudando a nossa forma de pensar, porque muda-se o tempo, muda-se os homens.

Aqui ninguém faz parte do passado! Você acredita no era-era? Ou seja a Lenda do passado?

Chamem a mim o nome que vos convém, só sei que o Amílcar dizia, que a aprendizagem é um acto continuo A.C. ”Aprendemos através da vida, através da experiência dos outros, através do livro, através do nosso povo e nunca parar de aprender”

Em cada momento constatamos a verdadeira tese do A.C. ”Nem toda a gente é do Partido”

Para a liderança do PAIGC, nos precisamos saber, aquilo que você fez para o sucesso do Partido, projectos, realizações etc…

Todos nos temos grandes sonhos, mas não basta ter sonhos, porque o PAIGC, precisa de quem o fará ter os ingredientes após as longas e varias etapas de travessia (Luta de libertação, Mono partidarismo, Pluralismo Democrático), onde pelo contrário os ingredientes vão fortalecer o Partido, para os novos desafios, apoiando nas capacidades da regeneração da sua massa militante.

A nossa missão consiste em despertar os fiéis militantes do Partido, a Juventude, as Mulheres e aos Veteranos. Como diz os ensinamentos de Deus (Mateus 7:12) ”Tratar os outros como gostaríamos de ser tratados”

O momento é dramático para o PAIGC e em particular para o povo da Guiné – Bissau, porque temos aquilo que existe e que não merecemos, e somos aquilo que somos, por nos forem obrigados a silenciar o sentir do eco de um povo “Cala Iem”, absoluto da escuridão enraizada na sombra do nosso – vosso destino. Sonhamos com a perpétua idade do viver e do querer ser livre, livre de se manifestar como a trovoada que evoca as suas lanças de relâmpagos das conquistas dos combatentes de liberdade da pátria.

Para nós, ser líder do PAIGC, tem de se basear nos indivíduos com o profundo conhecimento dos ideais do Amílcar Cabral, isto é dos libertadores. Ter noção clara do funcionamento das estruturas do partido, a partir das suas bases, e saber fazer a leitura dos erros cometidos na execução do programa maior e a apresentar soluções, assim como tornar o PAIGC, enquanto mosaico étnico no símbolo da Unidade Nacional.

“Políticos quando não tem argumentos políticos vão–se refugiando nas suas pertenças étnicas e religiosas” A.C

Não basta querer ser Presidente do Partido, o Amílcar dizia: “Temos que promover os melhores, com capacidade de criatividade e de compreensão do momento, assim como apontar as pistas para resolução dos problemas”.

Para findar as nossas inverdades, gostaríamos de apresentar as seguintes questões:

a) Quais são as pessoas que te seguem?
b) Para o crescimento do Partido, o que você fez?
c) Qual é o seu passado?
d) A sua visão ideológica?
e) Quem é você? (Bissau pikininu di mas,pan ka sibi!)
É verdade que temos problemas, dificuldades, mas não tanto para sermos reféns e pedintes de “Lombar dine” aos pobres, porque somos ricos nos ideais do fundador do PAIGC, e o Partido não se encontra no estado de agonia.

Sonhar é bom, mas os ditados falem a sua maneira:

1) Kussin kasaku suma d’manga flanu: si bo ombra ka djusta i ka ta pudi sedu. (I ta perta ou i ta iogoli).
2) Si bu firma na kau sukuru, si utru ka odjau, ma abó bu ta odja bu kabessa.
3) Bonitasku di iagu salgadu i bonitu, ma i kansadu bibi.
 
Que a bênção de DEUS vos acompanhe, obrigado.

T.B.

Fundaćão Mo Ibrahim: Ilhas Maurícias lidera no continente africano


Segundo um comunicado da Fundação Mo Ibrahim difundido segunda-feira, 15 de outubro 2012, as Ilhas Mauricias obtem um score de 83 pontos para a qualidade da gouvernação em 2010-2011 e esta classificando-se em primeiro lugar entre os 52 paises africanos avaliados pela fundação este ano. Esse resultado das Ilhas Mauricias é largamente superieur à média, quer ao nivel regional da Africa Austral (58p) quer do proprio continente em si (50p). Ao nivel das sub-categorias, as Ilhas Mauricias obtem a sua classificação mais elevada ao nivel da Segurança individual, Segurança national, Desenvolvimento das empresas e Protecção social (1°) e a mais baixa regista-se ao nivel da Paridade (7°).

Os paises que sistematicamente se classificaram nos cinco primeiros lugares quanto as perfomances globais da boa governação (Ilhas Mauricias, Cabo-Verde, Botswana, Seychelles e Africa do Sul) realizaram até a presente data excelentes perfomances em cada uma das quatro categorias (Desenvolvimento economico, Desenvolvimento humano, Segurança e Independência e soberania do Poder Judicial, Participação e Direitos Humanos), sublinha o comunicado.

A Fundação fez notar de que a Africa Austral ocupa o primeiro lugar rang regional do Indice 2012 tal como em 2011. Com solidos resultados em cada uma das quatro categorias, a sub-região ocupa o primeiro lugar para as categorias Segurança e Independência e soberania do Poder Judicial e Participação e Direitos Humanos, e o segundo lugar nas duas outras categorias, Desenvolvimento economico duravel, Desenvolvimento humano.

A Africa austral obtem um score superieur à média continental em cada uma das quatro categorias. O relatorio faz notar de que Madagascar, pais que em que ocorrido de uns tempos a esta parte pertubações civis e politicas, é o unico pais a registar um recuo indicativo nos cinco primeiros anos. Esta situação explica-se suficientemente pelos maus resultados nas categorias Segurança e Independência e soberania do Poder Judicial e Participação e Direitos Humanos. Madagascar encontra-se na 35° lugar com um indice de 46 pontos, ligeiramente à frente dos Camarões (45p). O Tchad, a Republica Democratica do Congo e a Somalia ocupam os três ultimos lugares da classificação. O Zimbabwe deixa pela primeira vez o terceto e sobe ao 47° lugar.

No que toca aos paises da CPLP, é precisamente a deterioração em termos de direitos humanos e participação cívica que impede uma melhor classificação de Angola no índice Mo Ibrahim. Angola subiu uma posição na classificação passando a estar em quadragésimo lugar num total de 52 países avaliados. Quanto aos outros países lusófonos a Guiné-Bissau tem a pior classificação neste índice ocupando o 45º lugar. Moçambique situa-se na 21ª posição, São Tomé é o 11º classificado, e Cabo Verde mantém o exemplar segundo lugar nesta tabela.

Atravês o Indice Ibrahim, a Fundação Mo Ibrahim, lançado em 2006 pelo multimilionario anglo-sudanês e magnata das telecomunicações Mohamed "Mo" Ibrahim, estabelece uma classificação das performances realizadas pelos paises africanos. A Fundação reune o mundo universitario, do sector privado e da ajuda ao desenvolvimento para debater sobre as questões de boa governação. Ele junta também regularmente os representantes da sociedade civil para partilharem as suas analises sobre os desafios e progressos da boa governação nos respectivos paises.

George Chicoti: "Não haverá negociações com o general António Indjai"



O Ministro das Relações Exteriores, George Chicoti, afirmou que não haverá negociações com o general António Indjai, devido a crise na Guiné Bissau, noticiou a RNA. Para George Chicoti, António Indjai é o mentor do golpe de Estado na Guiné Bissau, mas há todo interesse de Angola e da comunidade internacional em ver aquele país voltar a normalidade constitucional.

“Não podemos negociar com o general António Djai, porque o general António Djai realizou o golpe de Estado na Guiné Bissau e os golpes de Estado não são aceites nem pela União Africana nem pela CEDEAO nem pela CPLP,portanto estamos a prosseguir uma dimensão que é colectiva, em que todos os países, as Nações Unidas, CEDEAO, possam se rencontrar, que deveria avisar o alargamento do governo da Guiné Bissau e prosseguir com o programa de reforma do sector de defesa e segurança, há um interesse para se tirar a Guiné onde está, essa é a vontade de Angola, CPLP, CEDEAO e da União Africana”, afirmou.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

GUINÉ-BISSAU: Mais um avião...


Ontem, aterrou mais um avião na base aérea de Bissalanca, em Bissau, com carga desconhecida. A identificação do aparelho, um Piper, é PA-32/6V-AIC, e segundo investigação do ditadura do consenso, pertence a um clube do Senegal - o les tours aériens du Sénégal. AAS

Presidência moçambicana da CPLP promete "engajamento" na crise guineense


A presidência moçambicana da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), assegurou total apoio à Guiné-Bissau, para ultrapassar a crise sociopolítica que o país enfrenta, mas considera o diálogo "um potente mecanismo" para a resolução do conflito, noticiou à Lusa. "Nós estamos com o povo da Guiné e continuaremos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que as dificuldades que actualmente enfrentam sejam ultrapassadas e para o que o povo volte a viver em paz e a dar a sua contribuição que todos necessitamos na área politica, económica, social e cultural", disse o chefe de Estado moçambicano, Armando Guebuza, que é igualmente presidente em exercício da CPLP. 
 
Falando hoje num encontro com os embaixadores da CPLP acreditados na Bélgica, à margem das VII Jornadas Europeias de Desenvolvimento, Armando Guebuza defendeu que os actores guineenses devem assumir o papel central na resolução dos problemas que o país enfrenta, uma acção que deve ser feita à base de diálogo, com apoio das organizações regionais e internacionais. 
 
O restabelecimento urgente da ordem constitucional guineense é uma das principais apostas da presidência moçambicana da CPLP, para a Guiné-Bissau, actualmente administrada por um Governo de transição, após uma junta militar ter levado a cabo o golpe de Estado a 12 de Abril. Na última Assembleia-Geral, em Setembro, as Nações Unidas decidiram enviar à Guine-Bissau, uma missão composta pela CPLP, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, União Africana e a própria ONU para avaliar a situação e recomendar medidas que sejam necessárias para estabilizar aquele país.  
 
Armando Guebuza, que é igualmente presidente em exercício da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), participa durante três dias nas VII Jornadas europeias orientadas sob lema "Crescimento inclusivo e sustentável para o desenvolvimento humano". As Jornadas são um fórum de alto nível que junta representantes governamentais e da sociedade civil, para reflectir sobre questões prementes de cooperação internacional para o desenvolvimento. Portalangop