terça-feira, 22 de março de 2005

Outras contribuições

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Esta fotografia foi tirada em Portugal, certamente numa base militar (muito possivelmente da Força Aérea Portuguesa) há vários anos, numa visita/missão de altos funcionários do Ministério da Defesa da Guiné-Bissau. Da esquerda para a direita (refiro-me apenas à missão guineense, visto desconhecer a identidade dos membros da missão portuguesa): Afonso Té, José Nancassa e Sandji Fati (altos oficias do Exército), e Carlos Alberto Rodrigues da Silva, o Pai deste vosso quase candidato, na qualidade de Director dos Serviços Administrativos do referido ministério. Vexas. perdoar-me-ão, mas para mim é um orgulho deste tamanho.

À atenção de Bacai Sanha e demais candidatos

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segunda-feira, 21 de março de 2005

Malam Bacai Sanha é o candidato do PAIGC

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O antigo presidente interino guineense Malam Bacai Sanhá será o candidato do partido no governo na Guiné-Bissau (PAIGC) às eleições presidenciais marcadas para 19 de Junho próximo. A escolha de Bacai Sanhá foi decidida na última madrugada, após uma série de reuniões dos órgãos internos do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, nomeadamente do "Bureau" Político e do Comité Central.

Bacai Sanhá ganhou a votos a duas outras candidaturas, de Luís Oliveira Sanca, antigo ministro do Comércio e do Interior, e Francisco Benante, actual presidente do parlamento. Antigo presidente da Assembleia Nacional e ex-chefe de Estado interino durante a vigência do Governo de Unidade Nacional (GUN), entre Maio de 1999 a Janeiro de 2000, quando foi eleito Kumba Ialá.

Nessas eleições Bacai Sanhá foi o segundo candidato mais votado, tendo obtido 28 por cento dos sufrágios, atrás de Kumba Ialá, que somou 72 por cento dos votos. Para a escolha de Bacai Sanhá contou a sua postura e experiência política moderada, mas também a aposta pessoal do líder do partido e primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. No passado dia 8 de Março, Gomes Júnior retirou-se da candidatura à presidência do país, alegando compromissos com o país e com a comunidade internacional, deixando em aberto a possibilidade de apoiar "um candidato forte".

sábado, 19 de março de 2005

Eleições a 19 de Junho

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As eleições presidenciais na Guiné- Bissau terão lugar a 19 de Junho, foi anunciado depois de uma reunião em que participaram o Presidente interino, governo, partidos políticos, militares e elementos da sociedade civil. O anúncio da data das presidenciais foi feito à imprensa pela líder do Fórum Cívico Guineense-Social Democracia (FCG-SD), Antonieta Rosa Gomes, enquanto porta-voz dos partidos presentes na reunião.Fonte da Presidência da República adiantou à Agência Lusa que o Presidente interino, Henrique Rosa, oficializará a data das eleições no início da próxima semana, através de um decreto presidencial.
A escolha da data de 19 de Junho não foi fácil, uma vez que a reunião durou cerca de 10 horas, com alguns partidos a insistirem na manutenção do estipulado na Carta de Transição Política (CTP, mini- Constituição), que previa a realização do escrutínio no mês de Maio."Não foi fácil alcançar a unanimidade mas acabámos por atingir um consenso. Temos que ter em conta os interesses superiores do país. Todos nós sabemos que a comunidade internacional está à espera da realização dessas eleições para libertar fundos de apoio ao investimento", sustentou Antonieta Rosa Gomes.
"E uma vez que a CTP não vai ser respeitada no tocante à data de eleições, os signatários do documento assinaram uma adenda que vai reger o período extra da transição, indicou à Lusa Antonieta Rosa Gomes. A CTP é um documento assinado pelos 27 partidos guineenses, sociedade civil e o Comité Militar aquando do golpe de Estado que derrubou Kumba Ialá da presidência da República em Setembro de 2003. O documento previa o fim do período de transição aberto com o golpe de Estado com a tomada de posse de um novo presidente da República eleito democraticamente.
O Partido da Renovação Social (PRS, líder da oposição), a Resistência da Guiné-Bissau (RGB), a União Nacional para a Democracia e Progresso (UNDP) e o Movimento Democrático Guineense (MDG) não assinaram a adenda por não estarem de acordo com a alteração da CTP, disseram à Lusa fontes próximas do processo.Estas quatro forças políticas distanciaram-se dos restantes 20 partidos que assistiram à reunião, com o secretário-geral do PRS a anunciar que não está mandatado pelo seu partido para rubricar o documento, acrescentaram as mesmas fontes.
No entanto, Artur Sanhá garantiu à imprensa que o seu partido poderá vir a assinar a adenda à CTP logo que o assunto seja debatido nos órgãos próprios.Questionado sobre a longa duração da reunião, anunciada como sendo "pacífica e breve", a porta-voz dos partidos políticos afirmou que "de facto, não foi fácil chegar-se à unanimidade". Uma fonte partidária disse à agência Lusa que a posição do Comité Militar (protagonista do golpe de estado que derrubou Kumba Ialá) acabou por ser decisiva para o "entendimento" entre os partidos que debatiam as diferentes datas para o escrutínio.
A mesma fonte disse à Lusa que a reunião "entrou nos carris" quando o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) anunciou aos presentes na reunião que os militares estavam de acordo que as eleições se realizassem mesmo no mês de Junho. De seguida o general Tagmé Na Waié pediu licença ao presidente da República interino, Henrique Rosa, que presidiu à reunião, para sair da sala devido a compromissos no quartel, precisou a fonte.No que restou da reunião, os presentes, sobretudo os partidos políticos, mostraram-se inclinados a admitir a realização do escrutínio no mês de Junho, deixando cair as propostas que apontavam o mês de Maio ou o mês de Novembro, acrescentou a fonte.
Esta reuniãofoi a terceira do género entre os signatários da CTP, uma vez que nas duas últimas não houve consensos em relação à data das presidenciais.O presidente da República interino, Henrique Rosa, tem agora até ao próximo dia 22 para anunciar ao país, através de decreto presidencial, a data do escrutínio, de forma a respeitar os 90 dias que devem mediar o dia da votação.

FONTE: Agência Lusa/Bissau

sexta-feira, 18 de março de 2005

Gosta-se e pronto

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Mais destas? Aqui

X-Klub remodela imagem

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Fontes fidedignas garantem que este é o novo logotipo desta casa. Uau! Parabéns.

terça-feira, 15 de março de 2005

Um bom conselho

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Guineenses de todas as cores, UNI-VOS

Pré-campanha nos carris

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Hoje, 15 de Março, António José Aly Rodrigues da Silva deu uma entrevista à RFI. Um apontamento a não perder.

Está tudo aqui

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Vamor fazer HISTÓRIA! Vamos mudar a Guiné-Bissau!

sábado, 12 de março de 2005

Manifesto de pré-candidatura

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O povo da República da Guiné-Bissau, será chamado às urnas ainda este ano para escolher um Presidente da República, eleito democraticamente e pelo voto de todos os cidadãos da Guiné-Bissau. Neste momento da vida do país - em que se defrontam todos os contrastes; a riqueza e a pobreza, a opulência, a miséria cultural e a barbárie, a inteligência e a estupidez, o amor e o ódio, o altruísmo e o egoísmo, a paz e a guerra, a virtude e a imoralidade, a esperança e o desespero – há, contudo, três coisas que a mulher e o homem guineenses exigem constantemente: A paz, o pão e a liberdade.
Efectivamente, para os guineenses, já não restam dúvidas de que os protagonistas dos vários regimes políticos que comandaram este país durante 31 anos, tiveram tempo de mostrarem o que valem, tendo-o feito pela negativa. Assim, urge, democraticamente, dar-lhes um combate sem precedentes, combate esse baseado na tolerância e numa nova esperança que paute pelo respeito e observância dos direitos humanos (a violência e a violação dos direitos humanos foi sempre uma prática costumeira desses regimes).
Este combate contra o clientelismo político estabelecido e contra a corrupção instituída, tem objectivos claros: devolver ao povo guineense a dignidade e e a autoconfiança merecidas e rumar para o desenvolvimento. Neste contexto é minha profunda convicção de que é preciso fazer algo pela Guiné-Bissau e pelos guineenses, independentemente da sua raça, etnia ou crença.
Há 31 anos que assistimos e consentimos ao constante adiamento de um direito universalmente consagrado – o direito de um povo e a sua vontade sobre o modelo de sociedade que pretende instituir. É minha convicção de que os guineenses, movidos pela sua inabalável vontade de proceder a uma alternância política, seja imperioso cerrarem fileiras contra esta estirpe perniciosa, à qual não é senão uma combinação do absurdo e do ridículo, que levou a Guiné-Bissau aos piores lugares do ranking mundial em termos de desenvolvimento humano, não obstante serem de todos conhecidos as enormes potencialidades do país.
Por esta razão, e declarando o meu vivo repúdio a este estado de coisas, pelos quais, aliás, declaro estar consciente e disposto a dar a vida, se torna necessário bater-se com vista a tornar realidade a nova causa guineense. Interpretando fielmente a sentir e o pulsar da maioria dos guineenses e escolher entre viver na miséria, na desgraça e na humilhação, preferi a luta por ideais em que acredito.
Agradecendo de antemão todos os apoios, deixo aqui registado a minha garantia antecipada de que o vosso gesto afigura-se importante para a Pátria guineense, conquanto possa contribuir e traduzir-se gradativamente no penhor seguro de uma necessária vitória do meu projecto nas eleições presidenciais que se avizinham e na luta pela materialização na Guiné-Bissau dos mais profundos anseios do povo guineense.

Pela Guiné-Bissau, por todos os Guineenses e pelo Progresso da Guiné-Bissau.
Feliz Ano Novo de 2005
Viva a República da Guiné-Bissau
António José Aly Rodrigues da Silva