sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
Cabo Verde designa representante
O Deputado cabo-verdiano no Parlamento da CEDEAO, Orlando Dias acaba de ser designado pelo Presidente daquele órgão legislativo e político da África Ocidental, membro da Comissão ad hoc, para acompanhar, fiscalizar, mediar e encontrar soluções para ultrapassar as crises políticas no Mali e na Guiné-Bissau.
Dias, que é Deputado e Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do MpD, espera que a missão do Parlamento da CEDEAO, com Sede em Abuja, Nigéria, contribua para a estabilidade, paz, democracia, liberdade e desenvolvimento para os povos maliano e bissau-guineense. A estabilidade e a segurança nestes países dizem directamente respeito a Cabo Verde, e é nossa obrigação encarar essas situações de ameaça aos Estados e aos povos com sentido de responsabilidade, remata o parlamentar.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
DROGA: Guiné-Bissau é o "armazém" de Cabo Verde
A acção contra o crime organizado que a Polícia Judiciária (PJ) de Cabo Verde desenvolve em concertação estreita com as suas congéneres de Portugal, Holanda e França, é justificada por ilações tais como a de que o narcotráfico na região (outras ramificações identificadas), utiliza a Guiné-Bissau como “armazém” de Cabo Verde. A droga armazenada na Guiné-Bissau (centro de organização e distribuição, segundo terminologia também aplicada), tem como destino principal a Europa, num fluxo que compreende diferentes processos e vias – por terra e por mar. A acção da PJ de Cabo Verde é avaliada positivamente pelos especialistas europeus que com ela cooperam; consideram, no entanto, que não dispõe de recursos técnicos que lhe permitiriam elevar o grau de eficácia da sua acção.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
UA destaca "evolução positiva"...
A evolução positiva da situação na Guiné Bissau foi destacada hoje em Addis Abeba, Etiópia, pelo representante da presidente da Comissão Africana (CUA), Ovideo Pequeno. Em declarações à imprensa angolana, no âmbito da 20ª Cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), o diplomata baseou a sua afirmação no facto de na semana passada o PAIGC ter assinado a “Carta de Transição” e o “Acordo Político”, dois dos documentos que regulam o processo de transição em curso no país.
Além desse passo, acrescentou o representante de Nkosazana Dlamini-Zuma para a Guiné Bissau, foi criada a nível da Assembleia Nacional uma comissão cujo objectivo é debater possíveis caminhos e posições futuras para a implementação efectiva do processo em curso. “Creio que há sinais totalmente bons e há uma vontade política de todos os actores políticos guineenses para a saída da crise”, realçou o diplomata de nacionalidade santomense. Saudou a nomeação do antigo presidente de Timor-Leste, Ramos Horta, para representante do secretário-geral da ONU, Ban Kimoon, para àquele país, e considera salutar o envolvimento e concertação de todas instituições internacionais para a resolução da situação na Guiné Bissau.
Para já, realçou a colaboração entre a ONU, UA, CEDEAO, CPLP e a União Europeia, organizações que recentemente participaram numa reunião de avaliação, coordenada pela União Africana, com o objectivo essencial de colher elementos, analisar, estudar “in loco” os problemas e apresentar sugestões e recomendações concretas. “Neste momento em que vos falo, a União Africana já concluiu o seu relatório a ser entregue a essas organizações e penso que a margem dessa sessão vamos fazer consultas e adoptar posições que vão ser entregues ao Conselho de Segurança da ONU para se ter uma posição comum sobre a situação na Guiné-Bissau”, sublinhou.
Ban Ki-Moon: "Violações de Direitos Humanos na Guiné-Bissau não podem ser toleradas"
As Nações Unidas estão preocupadas com relatos de assassínios e buscas extrajudiciais na Guiné-Bissau, violações de Direitos Humanos que "não podem ser toleradas", afirma o secretário-geral Ban Ki-moon. No seu último relatório sobre a situação na Guiné-Bissau, a que a Lusa teve acesso, o secretário-geral da ONU apela ao diálogo entre todas as partes para acordar um roteiro de um "período de transição" que inclua a realização de eleições e um consenso alargado sobre um conjunto de reformas para reforçar a estabilidade política e social.
Quase um ano depois do golpe de Estado de abril de 2012, em que altos oficiais guineenses depuseram as autoridades eleitas, Ban Ki-moon considera de "grande preocupação" a "contínua falta de controlo e supervisão civil sobre as forças de segurança e defesa e tentativas insistentes de alguns políticos para manipular os militares para benefícios sectários". LUSA
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