domingo, 20 de janeiro de 2013

40º Aniversário do assassinato de Amilcar Cabral


José Pedro Castanheira, em entrevista ao 'Expresso das Ilhas'

Eduardo dos Santos denuncia "retrocesso democrático" na Guiné-Bissau e outros Estados africanos


O Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, classificou hoje em Luanda a situação prevalecente na Guiné-Bissau, Mali, e nas repúblicas Democrática do Congo e Centro-Africana como um "retrocesso no processo de democratização" em África. José Eduardo dos Santos, que intervinha na tradicional cerimónia de apresentação de cumprimentos de Ano Novo do Corpo Diplomático, condenou o retorno à violência e o aparecimento de rebeliões como via de resolução de conflitos internos.

Para José Eduardo dos Santos, os governos eleitos nas urnas apenas devem ser substituídos por via eleitoral e não por "processos antidemocráticos", considerando ainda "inaceitável" o facto de atualmente África ter novos casos de refugiados. José Eduardo dos Santos aludiu igualmente ao agravamento da situação no Médio Oriente, defendeu como sendo um "imperativo" que sejam abertas as portas do diálogo e da concertação política entre os principais atores e que se procurem os entendimentos internos e internacionais conducentes à preservação da paz e da segurança internacional. Nesse sentido, defendeu a consagração e realização do princípio da existência e reconhecimento dos dois Estados soberanos de Israel e da Palestina.

Relativamente a Angola, destacou a "constatação que Angola está a progredir e a resolver, com sagacidade, os seus problemas". Em Angola, continuou, o Estado e as instituições democráticas estão a consolidar-se, alicerçados no princípio do direito e da soberania popular, através dos quais se promove a convivência pacífica, a participação cívica na resolução dos problemas nacionais, num continente onde os conflitos e crises políticas começam a ressurgir. "Nós nunca nos deixamos influenciar pelo afropessímismo que certa elite propagou no passado. Acreditamos sempre na mudança e na renovação de África e na forma de conceber e fazer política neste continente", acentuou.

EL/ARA.

Outro falhanço em Paris...


Mais uma manobra do 'governo de transição' da Guiné-Bissau, outra vez em Paris. No final da semana passada, houve outra tentativa de mobilizar apoios com vista a impor Dino Seidi, nomeado pelo governo golpista de Bissau, embaixador em França, mas ainda não acreditado pelas autoridades francesas.

Esta reunião foi dirigida por Domingos Mendes (vulgo Upacar) e os seus colaboradores e contou ainda com alguns elementos próximos do 'governo de transição'. Secretamente infiltrados - e bem instalados - em Paris, estavam Armando Procel, Carlos Vamaim, Avelina Djaló, Augusto Mendes Pereira entre outros.

Falhada mais uma tentativa, é altura de regressar a casa e não ter contas para prestar, lamber as feridas e tentar angariar mais uns quantos milhões para regressar e gastar numa Europa que tanto dela precisa... É triste constatar, a cada dia que passa, que a diplomacia guineense está pior e completamente descredibilizada no plano internacional. AAS

Blogs do Ano 2012: Ditadura do Consenso venceu a 1ª fase


Blogs do ano 2012: resultados 1ª fase

A primeira fase do concurso terminou e os resultados estão apurados. Obrigado aos 816 blogs inscritos pela participação nas 42 categorias a concurso.

Ditadura do Consenso - 559 votos

Posição - 1

A segunda fase, composta pelos 5 mais votados de cada categoria, tem o seguinte calendário:

■ Votações 2ª fase: 21-01-2013 a 26-01-2013
■ Resultados 2ª fase: 27-01-2013

Os jogos continuam dentro de momentos.

Obrigado a todos. AAS

sábado, 19 de janeiro de 2013

RTP, 40 ANOS SOBRE O ASSASSINATO DE AMÍLCAR CABRAL


Amanhã, na RTP-ÁFRICA, às 21:02 > Edição Especial: Cabral Sonho Interrompido

Este programa especial para a RTP África, a emitir no dia 20 de Janeiro (domingo) marca os 40 anos da morte de Amílcar Cabral, o "pai" das independencias de Cabo Verde e da Guiné.

40 anos


"Aly,

Eu não concordei nunca, assim como muitos caboverdeanos antigos também não concordavam com o “saco de gatos” que Amílcar arranjou com o projecto PAIGC. Mas já está, paciência, e ele e o irmão foram bem arranhados por essa gataria, o que era de prever, e que Spínola usou naturalmente essa tendência guineense ant-berdiana. É com muito custo que essa cambada de racistas, e tribalistas encaram com a figura desse gigante.

Portanto amanhã um grande post no teu blog deixa-os a espumar.

Fotos, frases, e coisas curtas mas elucidativas.

Se não sabias fica sabendo que faz agora 20 anos, foi feita uma cerimónia do XXº aniversário do assassinato do Amilcar Cabral, mas no cruzamento da Chapa Bissau. Na bifurcação da rua que vai para a granja e da que vai para os bombeiros (Sta Luzia).

O discurso do Nino dizia que já estava feita uma estátua e que ia ser colocada alí. E só depois do Nino desaparecer é que resolveram erigir a estátua, mas bem longe dalí. Não está mau onde está, mas não é a mesma coisa, é como se não gostassem de o ver dentro de Bissau.

A Tua figura não tribal, é para muitos guineenses raivosos e complexados, a imagem de um Amílcar, que lhe roubas protagonismo.

A. Rosinha
"