sábado, 19 de janeiro de 2013

Adivinhem quem vai ganhar...


...Adivinhem quem vai na frente? E ainda faltam 9 horas para votar. Não se esqueçam de votar n'O Informador (Actualidade Política – blogue individual, em Comunicação e Média e no Blogue Revelação). Obrigado a todos.

Blogue Estrangeiro em Língua Portuguesa

Ditadura do Consenso 31.72% (262 votes)

Alice no País das Salsichas 16.22% (134 votes)

Mariarabodesaia 10.9% (90 votes)

soblushed in USA :: a portuguese girl having an adventure in USA 9.81% (81 votes)

A cozinha da Kinhas 8.96% (74 votes)

Peripécias de Zurique 5.81% (48 votes)

Lusopatia 4.84% (40 votes)

Ando lá por fora...volto já. :) 4.24% (35 votes)

Diário de um sociólogo 3.39% (28 votes)

Chill-in-n-out 1.33% (11 votes)

Desperta do teu sono 1.09% (9 votes)

Esboços de quem sou 1.09% (9 votes)

Bling Reality 1% (5 votes)

Total Votes: 826

EXCLUSIVO - MACAU - Tudo falso, como Judas


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REGISTOS CRIMINAIS em vez de Registo Criminal... trapaça

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ESTES DOCUMENTOS, PARA ALÉM DE FALSOS, TINHAM A BENÇÃO DO EMBAIXADOR DA GUINÉ-BISSAU NA CHINA. AAS

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Tráfico de droga em livro


Maré branca em Bulínia (Romance) e Rosas da Liberdade (poesias) são dois livros que serão lançados no próximo dia 9 de Fevereiro de 2013, pelas 17H00, na FNAC do Chiado em Lisboa. De acordo com Manuel da Costa, o autor, os livros "cantam o nosso país [Guiné-Bissau] e transmitem mensagens pedagógicas que ensinam a população o que é o tráfico de droga".

MEU NOME É CIDADÃO


Minha querida Guiné,
Escrevi-te mais esta carta, porque ainda te amo.
Porém, a dor ainda continua a afligir-me este ano.
Sei que no Natal, (ainda bem) recebeste muitas prendas.
Também sei que não tiveste direito ao fogo-de-artifício no teu réveillon,
nem tão pouco a paz e felicidade no teu coração.
Pois, estes bens só chegarão por encomenda.

Dizem os poetas e jornalistas destemidos
que nas ruas tristes das tuas cidades,
ainda se ouve teus gemidos
e gritos afónicos de liberdade.
Dizem eles, que, continua a acontecer espancamentos,
assaltos aos cofres públicos e atentados à tua pobreza...
Vizinhos usurpam a tua riqueza
sem que a CEDE(R)AO agite uma palha.
Pois, esta comunidade, só tem um nome: - Canalha!

Estamos encurralados num beco sem saída.
Confesso que, toda a esperança que eu tinha, está adormecida.
A única coisa a se fazer é esperar e acreditar...
Esperar que a impotência passe e nos permita caminhar.
Não adianta pensar em estratégias e manobras!
Temos que pôr mãos à obra!
É preciso entender que, tudo tem sua hora,
mas torna-se pesado, quando se demora.
Não temos tempo a perder!
Pois, nosso povo está a sofrer...
Levou um golpe contra a sua soberania,
contra seus interesses e sabedoria.
O golpe foi tão profundo
que deixou perplexo todo mundo.
Deixou cicatrizes, mágoas,
dor e sangue nas tuas águas.

Querida,
A paz não é uma ilusão! É algo que existe,
do qual não se desiste
O diálogo é a melhor maneira de resolver esta questão...
O “portão” já está “aberto”, para se encontrar uma solução
para a actual e demorada crise política
que assola esta terra frágil e raquítica.
Nosso orgulho está “fodido”...
Isso, não devia ter acontecido!
O mal já está feito...
Neste mundo, ninguém é perfeito.
Este, é um modelo de país para poucos...
É uma estratégia de loucos.
Agora só nos resta deixar as diferenças políticas de lado,
e cuidar da nossa terra de coração quebrado.

Vamos continuar as nossas lutas,
acreditar e preparar as eleições
para que sejam livres e justas!
Para isso, temos boas razões:
A nossa independência suada;
A nossa democracia desmantelada;
Paz-justiça-liberdade sonhada;
Direitos humanos desrespeitados;
Futuro das nossas crianças.
O que nos separou foi o ódio, a ganância e a guerra....
O que nos vai unir, será o amor por esta terra.
Ah, esqueci-me de dizer o meu nome e a minha raça
mas isso não importa, nem tem graça.
O meu nome é cidadão...
N`ka tené djorson, ami i fidju di é tchon.
Sou Mandjaku, Fula, Mandinga, Fulupe e Balanta.
Pois, ser guineense, sinceramente, me encanta.


Londres, 06.01.2013
Vasco Barros.

DEMOCRACIA PARTICIPATIVA vs DEMOCRACIA REPRESENTATIVA


Com a primavera árabe, longas ditaduras caíram, outras perderam o mistério aterrador, e ficou mais vincada a máxima universal, que prega o seguinte:

Pela liberdade, quanto mais esforços despendermos, mais livres seremos.

Tantas vezes escrevi sobre o insucesso da nossa sociedade, que chegou um momento, comecei a sentir repetitivo, e decidi parar. Alguém disse que, não se deve fazer sempre as mesmas coisas, e ainda esperar pelos resultados diferentes. O que é uma verdade. Mas a verdade só encontra credibilidade na mais pura das verdades, a de que, as diferentes verdades, mesmo as científicas, são todas elas passíveis de certas mutações. Compreendo que o pensador tenha ignorado isso na circunstância. Não compreendo, é essa crueldade nossa, em continuarmos a perseguir e neutralizar de entre nós, os melhores capacitados, e desejarmos progresso.

Aprendi que a esperança é última coisa a morrer. Desde então fui me orientando com base nessa verdade, mesmo depois de enganado por outra verdade, descobrir que isso não passava de uma manifestação do romantismo. Entretanto, como uma das consequências da última crise, a minha esperança no sucesso da nossa pátria independente morreu. Sim! Morreu mesmo. E eu com uma infindável dor, assim testemunhei, para descobrir que é sim, a última coisa a morrer, mas podendo ser logo antes da morte que nos mata de vez. Por isso fiquei a conhecer mais essa verdade.

Um dia de infortúnio, pessoas pouco azaradas, viram-se envolvidas na concretização de uma ampla conspiração, para mais do que nas outras ocasiões, negar ao eleitorado guineense, cheio de esperança e embalado nas fileiras das urnas, o direito de escolher no imediato, das opções para um futuro de desenvolvimento, a melhor. As seguidas justificações, para um golpe certeiro nas nossas aspirações, como hoje ainda assim é, só serviram para confirmar a ingenuidade dos que resolveram, num momento em que através dos diversificados meios de comunicação, metade do mundo, estava a acompanhar na nossa terra, o mais sagrado dos exercícios da democracia, para provocarem esse isolamento imposto pelos melhores dos nossos parceiros internacionais, acrescido às nossas limitações.

O poder político, como fenómeno social, advém de uma prática costumeira ancestral, longe do surgimento da instituição estado, que sustenta a aceitação por uma maioria, das orientações de uma determinada autoridade, para tal instituída, com o objectivo de conduzir para melhor, o destino comunitário. No poder, por força última das armas, está um conjunto de interesses desconexos, no que propriamente respeita aos aspectos fundamentais, para a melhor condução do nosso destino. Como exemplo flagrante, destaco a proibição de qualquer tipo de manifestação política, seja ela contra, ou a favor do regime!

Essa preocupação contraditória, para calar tudo e todos, só revela, nas distintas vertentes, a tamanha falta de segurança dos actuais detentores da vez, a frente do que devia ser uma urgente reorganização da nossa sociedade. Mas o poder político é um fenómeno sujeito ao desgaste, em consequência do uso. Por isso justifica a permanente revalidação, através da confiança a demonstrar firme, na recomendável competência dos governantes, que dentro das suas responsabilidades, devem satisfazer as expectativas. Também pelas mesmas razões, o seu uso inapropriado, implica sempre, a sua rápida deterioração. Para a desgraça comum, embora prestes a desaparecer, da musculada subserviência, será lembrado como demasiado distante das aspirações favoráveis à prosperidade duma nação, um governo tão opaco, como desempenho dos seus membros e companhia ilimitada.

Enquanto nação, ainda que em construção, o desafio é libertar os políticos da paupérrima ganância dos militares, perante o domínio da nossa sociedade, pelas máfias internacionais do tráfico ilícito das drogas e armas. Mas para que isso aconteça de maneira satisfatória, teremos que encher de coragem, e aplicar um golpe de misericórdia na moribunda esperança, que carregamos a partir da independência. E passarmos a brandir com determinação, o ceptro da indignação, contra todos os males que gangrenam a nossa antes, gloriosa caminhada. Para uma mudança perspicaz, jamais será suficiente votarmos e regressarmos o desconforto dos problemas. É preciso criarmos mecanismos, para sempre que necessário, defendermos o sentido dos votos. Assim como os partidos políticos, uma vez constituídos em diversas associações, para defesa dos interesses próprios, seremos da melhor maneira possível, parte fundamental no funcionamento de um Estado Democrático.

Ser, Conhecer, Compreender e Partilhar
Flaviano Mindela dos Santos

ZOPACAS aprova declarações sobre Guiné Bissau


A sétima Reunião Ministerial da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS) que decorreu em Montevideu (Uruguai) na terça e quarta-feira, aprovou duas declarações sobre a Guiné Bissau e a RDC. Sobre a Guiné Bissau o forum saudou a nomeação de Ramos Horta como novo enviado especial do secretário-geral da ONU para este apaís lusófono  e manifestou a total disponibilidade de apoiá-lo na sua missão. Os delegados manifestaram ainda o seu apoio aos esforços sustentáveis que veêm sendo desenvolvidos pela União Africana,  CEDEAO e  CPLP para solução da crise guineense, de forma a se restaurar a ordem constitucional respeitando-se as liberdades políticas e os direitos humanos.