sábado, 10 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
EP 2013 - Ramos Horta diz que políticos que estão no exterior "podem regressar"
Os políticos (guineenses) que estão no exterior podem regressar à Guiné-Bissau, onde há "tranquilidade" diz representante da ONU, José Ramos-Horta, representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, disse hoje à agência Lusa que há "tranquilidade" no país e que qualquer cidadão guineense que esteja no estrangeiro "por razões políticas" deve poder regressar ao território.
Aquele responsável comentava assim a decisão do primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 2012, Carlos Gomes Júnior, que na quarta-feira anunciou, em Lisboa, pretender regressar à Guiné-Bissau e candidatar-se à Presidência da República. "Assiste a todos os cidadãos da Guiné-Bissau, que estejam na Diáspora, por razões políticas relacionadas com eventos do passado, a possibilidade de regressarem", referiu Ramos-Horta.
"Estamos no século XXI", acrescentou, sublinhando que "qualquer cidadão guineense que esteja no exterior devia poder participar na vida política, social e humanitária do seu país: cabe a cada um tomar essa decisão". Segundo o responsável, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem procurado "criar as condições de tranquilidade, de diálogo, de aceitação mutua e de inclusão para que todos os guineenses possam sentir que fazem parte da sociedade e do projecto político".
Questionado pela agência Lusa sobre as condições de segurança para o regresso do primeiro-ministro, Ramos-Horta respondeu dizendo que não sente qualquer tipo de ameaça à tranquilidade. "Vivo [em Bissau] há sete meses e não sinto a mais pequena ameaça à tranquilidade de ninguém", sublinhou. A Guiné-Bissau "é um país pacífico, onde não há criminalidade e não tenho detectado casos graves de violação dos direitos humanos desde que cheguei", disse Ramos-Horta.
A Guiné-Bissau vive um período de transição desde o golpe de Estado que, a 12 de abril do ano passado, afastou o Governo eleito. O Presidente interino, Raimundo Pereira (que ocupava o cargo na sequência da morte do Presidente eleito Malam Bacai Sanhá), e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, foram afastados e estão desde então em Portugal. Em maio do ano passado foi constituído um Governo de transição para conduzir o país até às eleições, que deviam realizar-se no prazo de um ano.
Atrasos vários no processo levaram a que o período de transição fosse estendido até ao final deste ano. As eleições gerais (presidenciais e legislativas) estão agora agendadas para 24 de novembro e são já conhecidos três candidatos à presidência do país: Carlos Gomes Júnior, o ex-diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa Hélder Vaz e o antigo ministro da Educação Tcherno Djaló. LUSA
Em Moscovo com ambição
O atleta Guineense Holder da Silva representa amanhã as cores da Guiné-Bissau, na prova dos 100 m planos nos Campeonatos do Mundo de Atletismo em Moscovo, na Rússia. Depois de ter conseguido passar a primeira fase da eliminatória nos Jogos Olímpicos de Londres, o atleta guineense tenta agora o mesmo nos Mundiais de Moscovo.

Segundo declarações de Renato Moura, o Presidente da Federação, o seu atleta tem todas as chances de se apurar para a segunda ronda porque se encontra física e psicologicamente preparado mas, só o conseguirá com total concentração e não cometendo o mais pequeno erro. E deixa o alerta. "Nas provas de velocidade, perde-se tudo com erros mínimos".
Estreando o novo equipamento da Federação, a promessa é unicamente a de deixar o seu povo orgulhoso com a sua prestação em nome do País. Holder da Silva, recordista Nacional dos 60, 100 e 200 metros competirá amanhã dia 10 de Agosto, às 10 da manhã, mais 4 horas que Bissau, no Estádio Luzhniki, em Moscovo. AAS
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
EP 2013: Carlos Gomes diz que regressará a Bissau para "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense"
O primeiro-ministro deposto da Guiné-Bissau disse hoje em Lisboa que vai apresentar a candidatura à Presidência do país. "Vou ter um encontro com os jornalistas para dizer o nosso firme propósito de regressar ao país", acrescentou Carlos Gomes Júnior afastado do poder na sequência de um golpe de Estado organizado pelos militares em 2012.

Gomes Júnior falava no final de uma reunião com o coordenador permanente da Comissão Política Nacional e porta-voz do PSD, Marco António Costa, e antes de uma conferência de imprensa marcada para o final da manhã em Lisboa. As eleições gerais na Guiné-Bissau decorrem a 24 de novembro. O primeiro-ministro deposto referiu que pretende, com o seu retorno à Guiné-Bissau "defender a democracia e as liberdades fundamentais do povo guineense".
"O meu regresso é um retorno à legalidade constitucional, conforme foi exigido na resolução 2048 do Conselho de Segurança das Nações Unidas", disse Carlos Gomes Júnior, sublinhando que Portugal teve, com a Comunidade do Países de Língua Portuguesa (CPLP), "um papel muito importante" na defesa do seu Governo nas instâncias internacionais. A Guiné-Bissau está a ser gerida por um Governo de transição, na sequência do golpe militar que em abril de 2012 afastou do poder o Presidente, Raimundo Pereira, e Carlos Gomes Júnior.
Carlos Gomes Júnior agradeceu, em particular, ao "presidente do PSD, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, por todo o apoio que nos deram desde quando ocorreu o golpe de Estado na Guiné-Bissau e o acolhimento que nos foi reservado aqui em Portugal e a posição firme que o Governo português sempre manteve na defesa dos direitos fundamentais na Guiné-Bissau". "Viemos para agradecer, não só ao PSD, mas ao Governo de Portugal e ao povo português pelo acolhimento que nos deram", acrescentou, referindo-se ainda à reunião com Marco António Costa.
Carlos Gomes Júnior disse que o regresso à Guiné-Bissau depende de "questões prévias", que foram colocadas a Marco Antonio Costa e ao Governo português, que poderiam ajudar a serem defendidasjunto do Conselho de Segurança das Nações Unidas. "Para se fazerem eleições, é preciso que haja as liberdades fundamentais do povo, que se possam manifestar, que os jornalistas possam circular livremente. São estas as nossas preocupações que nós gostaríamos que o Governo português continuasse a ajudar", indicou ainda.
São já conhecidas outras duas candidaturas às presidenciais de 24 de novembro: a do antigo ministro da Educação da Guiné-Bissau Tcherno Djaló e a do antigo diretor-geral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Hélder Vaz. O economista guineense Paulo Gomes já disse que até final do mês de agosto decidirá se se apresenta como candidato às eleições gerais de 24 de novembro na Guiné-Bissau. LUSA
Desespero & Desgoverno, Companhia Lda. = Implosão!
"Mas que governo de inclusão é este?
Então há um governo chamado de inclusão e o seu porta-voz aparece com críticas violentas contra o principal partido, o PAIGC, integrante do mesmo executivo? Convido, a todos os que o poderem fazer, que leiam a entrevistas do sr. Fernando Vaz, ministro da presidência do conselho de ministros, publicadas nos dias 1 e 3 de Agosto pelos jornais Diário de Notícias e Expresso, respectivamente.
Como de costume, Nando "Dodote" Vaz, dispara em todas as direcções:
Sobre o PAIGC diz que é o partdo que nos deu a independência mas que " qunto ao desenvolvimento mostraram que foram incapazes de o fazer; a única coisa que fizeram foi extorquir o erário público. E isso ficou bem claro com Gomes Júnior, que é o cavalo de Tróia de Portugal e de Angola". Diz ainda que "o problema é que o PAIGC vive por um lema: senão estás comigo, és meu inimigo".
Minha gente, se o PAIGC não reage a isto deixa de ter a consideração de muitos guineenses. Numa demonstração de que a propalada inclusão não é tão inclusiva quanto isso, Nando "Dodote" Vaz, disse também que "se Gomes Júnior insistir em voltar a Bissau, será detido". Pergunto: porque até agora não conseguiram levar a julgamento nenhum dos tais processos?
Como afirmei no início, "Dodote" Vaz disparou em diferentes direcções:
Disse - reconhecendo -, que as condições de estabilidade política na Guiné-Bissau só existirão com a reforma das forças armadas. Quer dizer que acusa os militares de serem o factor de instabilidade. Nas duas entrevistas "Dodote" Vaz contradiz os seus colegas de governo, nomeadamente ministros do interior e da justiça sobre as condições de segurança para as eleições, para além de desferir ataques contra parceiros internacionais de que tanto a Guiné-Bissau precisa neste momento. Acho que o presidente da república de transição - sempre perguntei quem era de transição, se o presidente, ou a república - não pode ficar indiferente a isto.
O primeiro-ministro, o ministro dos negócios estrangeiros, o governo, não podem ficar calados perante tamanha afronta às instituições e aos parceiros. Quero também ver o que os militares dizem disto. O senhor Nando "Dodote" Vaz critica sempre Portugal mas não deixa de viajar, com frequencia, para Portugal. Por que será?
Voltarei.
Unsai Wek"
Confusão
"Muita confusão, mais uma, sobre a reza do tabaski. Um grupo ontem e outro amanhã. Uma fonte bem colocada diz que, este ano, o motivo desta confusão foi porque o presidente Serifo Nhamadjo meteu-se onde não devia. Ele foi muito influente na escolha de Aladje Abubacar Djalo para Imame principal dos muçulumanos da Guiné-Bissau...
Tudo é transição."
PartidoMANIA
"Tenho ouvido falar de organizacões políticas ou estruturas - como queiram chamar-lhes -, cujos fins me deixam intrigado e certamente a muitos guineenses. Isso de FÓRUM DOS PARTIDOS POLÍTICOS, o que é? Coligação ou mera estrutura de concertação?
A nossa lei eleitoral em vigor veda a possibilidde de surgimento de coligações pos-eleitorais. Assim sendo, não se trata então de uma coligação porque, nas ultimas eleições não se apresentaram como tal. Se me falarem de estrutura de concertação, posso entender. Mas não posso aceitar que surjam como entidade para discutir, opinar ou negociar o que quer que seja sobre o calendário ou agenda política do país (dispenso até falar da inexistência legal, e até factual, de muitos dos seus membros).
Agora, tentar dar voz e importâncias a este grupinho (só para chatear e usar como manobra dilatória) significa dar mostras do grau de desespero de quem tenta, a todo o custo, permanecer no lugar para o qual nunca foi eleito. Não podemos esquecer que houve tentativas de vender a ideia de uma transição de 3 anos. Há gente que só o é quando deixa de haver LEI.
Toda a gente sabe quem instrumentaliza quem, o quê e o porquê. Se são sérios, e não se trata de mero oportunismo balofo, desafio os partidos signatários do FORUM a se apresentarem como coligação nas próximas eleições. Quando chegar o momento "M" o FORUM vai eclipsar. Alguém duvida?
Voltarei
Unsai Wek"
EP 2013 - Cadogo eu SHOW

FOTO - Rui Gaudêncio
Carlos Gomes Júnior, derrubado do cargo de primeiro-ministro da Guiné-Bissau por um golpe de Estado militar, em Abril do ano passado, anunciou, nesta quinta-feira, que vai regressar ao seu país e concorrer às eleições gerais previstas para Novembro. “Regresso porque entendo ter chegado o momento de virarmos a página para o bem-estar da Guiné-Bissau e do seu povo”, disse, numa conferência de imprensa, em Lisboa.
Vestido com bandalai, traje tradicional guineense, Gomes Júnior não adiantou uma data concreta para o regresso – “estamos a criar as condições necessárias”, disse – mas declarou esperar estar em Bissau quando passarem os 40 anos da declaração de independência, no próximo dia 24 de Setembro. Em resposta a perguntas dos jornalistas sobre a sua segurança, afirmou que são “as Nações Unidas e todos os parceiros que têm de dar essas garantias” uma vez que as actuais autoridades do país “garantem que há todas as condições para a realização de eleições”. “Há uma resolução das Nações Unidas - 2048 - que exige garantia de condições mínimas para uma eleição”, afirmou também.
Gomes Júnior disse que é candidato às eleições presidenciais para ganhar. “Não vou ganhar as eleições com 49%, vou ganhar com 80%”, afirmou. O então primeiro-ministro foi derrubado a 12 de Abril de 2012 por um golpe militar liderado pelo chefe das Forças Armadas, general António Indjai, entre a primeira volta das presidenciais, que venceu com 49% dos votos, e a segunda, que não chegou a realizar-se. Depois de um período de detenção foi libertado, e, após uma breve passagem pela Costa do Marfim, viveu no último ano em Portugal.
O actual líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) deixou em aberto a possibilidade de se candidatar, ou não, à chefia do partido em função do desenrolar dos trabalhos do congresso partidário a realizar. “Há incompatibilidades, temos de ver como as coisas vão evoluir”, disse, em resposta ao PÚBLICO, sobre a possibilidade de se candidatar à Presidência e não à liderança do partido. PÚBLICO
MADEIRA - UE quer suspender exploração na Guiné-Bissau para preservar ambiente
A União Europeia (UE) defende que seja suspensa a exploração comercial da madeira na Guiné-Bissau por um período de três anos para evitar um problema ambiental no país, anunciou a representação da UE na capital guineense. O organismo segue "com preocupação o recente aumento de corte de árvores e exportação da madeira que ameaçam os recursos naturais", refere num comunicado divulgado na quarta-feira. O corte indiscriminado de árvores tem sido denunciado pela população em vários pontos do país desde o início do ano e foi testemunhado pela agência Lusa no mês de junho na região de Quebo, no sul da Guiné-Bissau.
A UE pede que seja respeitada a legislação "em matéria de ambiente e proteção de florestas" e apresenta sete propostas para um plano de ação e gestão dos recursos. Entre elas esta a ideia de criar "uma moratória para a não exploração comercial da madeira por um período de três anos", dado que o negócio "não sustentável dos recursos florestais põe em grande perigo o ecossistema do País", justifica.
A UE defende ainda a reativação de uma comissão multidisciplinar do sector florestal com elementos da sociedade civil e técnicos do IBAP e do CAIA, para avaliar o processo de concessão das licenças e de implantação das indústrias madeireiras. Dinamizar a gestão florestal através de microcrédito, estruturas comunitárias, criação de emprego e debates em fóruns são outras das ideias. A representação da UE em Bissau está a trabalhar em conjunto com o Instituto pela Biodiversidade e as Áreas Protegidas (IBAP) e com a União Internacional da Conservação da Natureza (UICN) para mobilizar figuras e instituições em defesa da floresta. LUSA
EP 2013 - “Sou o candidato número 1 “

Será como “candidato número um” às presidenciais de Novembro que Carlos Gomes Júnior regressará à Guiné-Bissau nos próximos dias, anunciou hoje em Lisboa o primeiro-ministro deposto no golpe de Estado de 12 de Abril do ano passado. “Regresso por considerar que chegou o momento de virar a página”, afirmou o líder do PAIGC para gáudio da cerca de meia centena de apoiantes que assistiram à sua conferência de imprensa.
“Sem outro objectivo que não a paz”, Carlos Gomes Júnior termina o exílio forçado de mais de um ano por ter garantias das Nações Unidas de que estão reunidas as condições de segurança para o seu regresso.
“Sou o candidato número um”, disse Gomes Júnior lembrando que venceu a primeira volta das últimas presidenciais, em 2012, e que ficou “até hoje à espera da segunda volta”. Confiante, o candidato garante que conta com o apoio de outros partidos para além do PAIGC e deixa a promessa: “Desta vez não ganharei com 49%, mas sim com 80%”. SOL
Uma luz muito escura
"Amigo,
Como sempre estás ao lado do povo. Assim, gostaria que publicasses esta denúncia. A EAGB não forneceu energia elécrica durante todo o mês de julho e neste momento está a cobrar a taxa de potência no valor de 1840 Fcfa o que significa 920 Fcfa x dois=1.840. O que significa... meses de julho e agosto. Isto é furto!
I.B."
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
EP 2013: CNE diz-se pronta (mas não sei se está...)
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau está pronta para preparar o escrutínio geral marcado para 24 de novembro, desde que o recenseamento eleitoral avance, disse hoje o presidente da CNE, Augusto Mendes. A comissão "está à espera que o recenseamento seja realizado", referiu. "A partir daí, quanto à CNE, não há problemas nenhuns", acrescentou Augusto Mendes, em Bissau, no final da cerimónia de tomada de posse dos nove presidentes das comissões regionais de eleições.
No início de julho, a CNE da Guiné-Bissau disse necessitar de 5,6 milhões de euros para realizar as eleições gerais. Hoje, o responsável máximo pela comissão remeteu para o Governo de transição as questões sobre os apoios financeiros e os prazos a cumprir para a ida às urnas acontecer a 24 de novembro. "Desde que terminem os trabalhos que têm a ver com o recenseamento, nós estamos preparados", referiu apenas Augusto Mendes.
Aos presidentes das comissões regionais de eleições, o presidente da CNE pediu um trabalho "sério" e "de qualidade". "O povo guineense está cansado", referiu, numa alusão à instabilidade política recorrente, acrescentando que "o povo guineense precisa de eleições credíveis".
Os nove presidentes hoje empossados foram escolhidos tendo em conta a experiência acumulada na preparação de eleições anteriores, refere o despacho de nomeação de Augusto Mendes. A reativação das comissões regionais de eleições é um dos atos prévios previstos na lei guineense com vista à realização da consulta popular. LUSA
A atrapalhação do cabrão do macaco da Indochina
"A beleza de uma mulher elegante é a atrapalhação do cabrão do macaco da Indochina" - Kumba Yalá
As recentes declarações de Kumba Yalá, sobre uma hipotética retirada da vida política para se "dedicar à agricultura", não tem ponta por onde se lhe pegar. E a razão é simples, muito mais do que alguns pensarão. KUMBA YALÁ nunca mais ganhará uma eleição na Guiné-Bissau. Nem que seja para a associação de feirantes do mercado de Bula! Por mais que ate os cordõezinhos, ainda que faça chover pregos, ou mesmo que tenha "uma grande parte" da classe castrense do seu lado. Isto tem de ficar claro. Nunca mais!
Se houve um Governo desastroso - e não me venham com aquele pensamento que já tem barbas tipo "ele fez obras" - fez o tanas!, foi o governo e a presidência do PRS. As pontes já vinham da época do "Nino" Vieira. Aqui, vale a pena ressalvar isto - Estado é continuidade. Depois destas suspeitas declarações de Kumba, feitas num congresso feito ao pontapé e onde o mais títere dos golpistas "assaltou um partido político" - a frase é da e da ex-presidente e irmã do porta-disparate Fernando Vaz, a declaração faz todo o sentido pois foi dito entre golpistas-mor...
Como sempre, depois destas declarações, lá apareceram os CUmentadores e os PAIneleiros do costume. Pasme-se, até desafiam o Carlos Gomes Jr a também deixar a política "para o bem do país." Vejam só! - para o bem do país! Como se atrevem!!! O bem do nosso país passará por atirar essa estirpe, essa escumalha, essa canalha toda ao rio Geba! Isso sim, seria um remédio santo!!! A cada eleição, Kumba afundava-se e leva o PRS com ele. E ainda bem, pois o PRS deixava. Kumba espirrava, o PRS constipava-se.
Kumba escreveu em tempos nos seus cadernos filosóficos ou lá o que era aquilo: "A liberdade mental deve ser da autoria do próprio indivíduo"; "O comprido é a negação do curto, bem como o alto o é em relação ao baixo, que assim se apresentam com a igualdade de posição de relatividade"; "O não tempo é o tempo que não pode ser tempo, com o tempo". Alguém percebeu? Eu não tenho tempo... AAS
Nota de Imprensa
"A Guiné-Bissau, como é de conhecimento público, vive, desde 12 de Abril de 2012, uma grave crise político-militar na sequência do golpe de Estado militar desencadeado pelos militares guineenses à revelia da Constituição e das leis que regem um Estado de Direito democrático constitucional.
Desde essa altura, a comunidade internacional tem estado a desenvolver intensas actividades de mediação no sentido de serem encontradas as melhores soluções para a crise instalada com o golpe de Estado militar, visando o retorno a ordem constitucional com a realização das eleições gerais previstas para Novembro deste ano.
Assim, face aos últimos desenvolvimentos do processo político guineense, nomeadamente, com a formação de um Governo denominado de inclusão e a marcação de uma data para a realização das eleições gerais, o Presidente do PAIGC e candidato mais votado na 1ª volta das eleições Presidenciais de 2012, que se encontra em exílio forçado desde Abril do ano transacto, realiza na próxima quinta-feira, dia 08 de Agosto do ano em curso, 12h00, no Hotel Altis, Rua Castilho, nrº 11, Lisboa uma conferência de imprensa, durante a qual abordará os seguintes temas:
§ A questão do regresso ao país do Presidente do PAIGC;
§ A actual situação político-militar e de segurança na Guiné-Bissau;
§ Um balanço da mediação da comunidade internacional na crise guineense.
Cordialmente
O Governo Legítimo da República da Guiné-Bissau"
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Petróleo: Svenska retoma perfuração
De acordo com a informação, a empresa já adjudicou a operação à multinacional AGR Well Management Limited, que ficará responsável "pelo planeamento, gestão e execução da próxima campanha de perfuração". De acordo com a empresa, deverá ser aberto pelo menos um poço, com opção de dois adicionais consoante os resultados, podendo as operações durar entre 45 a 180 dias.
Em 2010, a Svenska Petroleum Exploration anunciou ter recolhido "resultados encorajadores" (VER AQUI a notícia, divulgada em exclusivo pelo Ditadura do Consenso) durante uma pesquisa geofísica e sismológica do fundo no mar da Guiné-Bissau. A companhia sueca foi uma das cinco que em maio de 2008 foram autorizadas pela Guiné-Bissau a fazer trabalhos de prospeção de petróleo "off-shore" (no mar). A Svenska opera em parceria com a Petroguin, a petrolífera estatal guineense, e a companhia petrolífera Far Limited. Ao longo das últimas décadas têm-se sucedido as campanhas de prospeção ao largo da costa guineense, mas sempre sem resultados.
Entendam-se
"Está à porta a próxima eleição presidencial na Guiné-Bissau. Candidatos não faltam e acho justo. Numa democracia o número de candidatos não impede, de maneira nenhuma, o bom funcionamento das eleições. Antes pelo contrário demonstra o pluralismo no debate político. Alguns candidatos vão para figurar, porque sem o suporte duma organização política partidária será praticamente difícil obter bons resultados.
O primordial agora será de saber quais são os requisitos para se constituir candidato. Quem pode se candidatar? O senhor Carlos Gomes Junior dito "Cadogo" que figurou no primeiro lugar nas ultimas eleições com um resultado avizinhando os 50%. Se foi essa a escolha do Povo, custa acreditar que esse candidato seja excluído. Salvo que sejam dadas justificações plausíveis para convencer o Povo. A CEDEAO tem 600 homens no terreno. Para que serve esse contingente? Se estão lá para engravidar as meninas em Bissau, então que sejam expulsos. Que um contigente mais importante seja destacado para garantir uma eleição segura e transparente, senão nem vale a pena os guineenses irem as urnas.
O senhor Ramos Horta então que representante das NU na Guiné-Bissau não deve caucionar as eleições nessas circunstâncias. Há indivíduos que aproveitam do contexto para integrarem as equipas de campanhas com a intima intenção de visarem postos de Ministros ou Secretários de Estado, mesmo sabendo que são incultos e desprovidos de capacidades para esses postos. Já começaram os compromissos que mais tarde serão cumpridos em detrimento dos interesses da Nação.
Plínio Gomes"
Golpe de Estado de 12 de abril: um testemunho
"Amigos,
Acabei de ler no Ditadura do Consenso, uma carta enviada ao Aly, com o titulo "Matchundadi Virtual" e não pude deixar de agradecer esse senhor! Mesmo porque, nós, os vizinhos do Aly, presenciámos in loco todo o esforço dele neste último conflito, tudo para nos retratar a verdade!
No primeiro dia, quando se assaltou a casa do Carlos Gomes, todo Bissau estava em silêncio e nas ruas até dava para ouvir o zoar do vento perante ausência de seres vivos (ninguim ka ossa sta na rua), eu e a minha irmã Dulce, á varanda da casa minha mãe e por volta das 3 da madrugada, vimos o Aly com a máquina ao pescoço em direcção á casa do Cadogo, eu ainda disse á minha irmã: "Não, esse gajo não é louco para ir aí, onde se encontra um batalhão de militares!" Saí devagarinho e fui até á esquina para espreitar se realmente ia para lá. E não é que foi mesmo? Lembro-me de ter dito á minha irmã: "Esse gajo é teimoso!"
Foi assim durante aqueles dias, toda aquela vizinhança viu a incansável luta e persistência do Aly. A irmã dele, a Rosy, chorava para todo mundo: "ele não come, não dorme!" E todos nós presenciamos a força desse homem. Os miúdos da zona, amigos com quem fico a conversar todos os dias (Edymar, Ova, Guto, Welmer, Justem, Geny, Nino, etc…) chamavam-lhe: “Máquina Ticha”, porque não parava!
Quero dizer com tudo isso, que eu sou-lhe muito grata, porque foi sincero e segundo o que sabia, retratou-nos tudo de forma real, com dever de um jornalista! Não pensou que… Não ouviu dizer que… Não supos nem imaginou que… Buscou a verdade e assim a retratou, nua e crua! Portanto, cumpriu com o seu dever de jornalista e foi a fonte mais célere que tivemos naqueles dias! Era opositor forte do Carlos Gomes, mas na hora certa e com coerência, mostrou-se contra as barbaridades. Há algum comportamento mais digno que este?
Parabéns Aly, um Homem digno abraça a verdade acima de tudo - não significa mudar de lado, mas estar do lado da verdade!
Tivemos a oportunidade de trabalhar juntos na organização inicial da revista Kampuni, e com o meu amado primo Hélder Proença, aliás, eu sugeri-o ao meu primo, como alguém que tinha muito mais experiência que eu! Mas por diversas vezes nos embatemos um no outro (eu e o Ticha), cada um a defender o seu ponto de vista e sempre andamos chateados! Mas a verdade é que: eu admiro a sua personalidade e a força que carrega!
S.C."
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Guiné-Bissau: Cena política anima-se com aproximação de eleições
Na Guiné-Bissau, com as eleições gerais marcadas para Novembro deste ano, o quadro político do país promete um novo calor com a entrada em cena de novas figuras e o regresso de outras. Destaque para Hélder Vaz, o mais recente Director Geral da CPLP e um dos principais instituidores da Resistência da Guiné-Bissau - Movimento Bã Fata, partido que aquando da liberalização democrática, nos anos 90, assumiu a oposição política mais robusta ao PAIGC, tendo, porém, nos anos seguintes experimentado desaires eleitoralistas, sem precedentes, isto, em consequência das suas guerras intestinais. E, uma outra referência é a conceituada Jurista Carmelita Pires, do Partido Unido Social Democrata (PUSD), uma das mulheres, na qualidade da Ministra da Justiça no Governo de Carlos Gomes Júnior, que travou guerra férrea contra redes de narcotráfico na Guiné-Bissau. Em varias ocasião ameaçada de morte disse pretender voltar-se ao país e exercer a política partidária.
Ainda dos intelectuais guineenses inspirados na política activa, de citar Domingos Simões Pereira, recente Secretário Executivo da CPLP e que pretende assumir a liderança do PAIGC e arroga-se como o futuro Primeiro-ministro, em caso do seu partido vença as eleições de Novembro. Simões Pereira importa uma mensagem para um país de esperança. Digo mais, quanto aos novatos intelectuais que decidiram enveredar-se pela política activa, de sublinhar também a figura do economista Paulo Gomes, então quadro Sénior do Banco Mundial, que regressou ao país, criando o Instituto Benteen e que hoje pretende-se concorrer as presidenciais.
Corrida onde igualmente está enfileirado o académico Tcherno Djalô, o guineense que concebeu e dirigiu a Universidade Amílcar Cabral, na qualidade do primeiro Reitor deste estabelecimento do ensino. Mas, muitos nomes ficam ainda por patentear, porquanto há quem prefere reservar-se para acompanhar, de perto, a evolução desta actual apetência política. Ora, em face do presente quadro, que, de certa forma, promete uma nova etapa no exercido político efectivo na Guiné-Bissau, a Voz de América falou com Rui Landim, um dos respeitados observadores da vida política guineense.
Para estas eleições, que marcam o fim do período de transição, derivado do golpe de estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior, justamente primeiro-ministro do Governo deposto pelos militares, em véspera do início da campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, anunciou que vai candidatar-se as presidenciais de Novembro deste ano e para efeito pretende regressar ao país brevemente. Um regresso que está a suscitar muito debate, tendo em que as pessoas que o retirou do poder, são as mesmas que ainda figuram nas actuais estruturas de governação. Angonotícias
Kultura di mama taku
O governo de transição deixou de receber cheques em nome da Direcção geral de Contribuição e Impostos. Aceita cheques, sim, mas esses devem ser 'ao portador', ou dinheiro vivinho da Silva. Nubdadi... AAS
domingo, 4 de agosto de 2013
Madeira de camuflado
"Bom dia, Aly
Junto, venho ajudar a esclarecer que os nossos militares estão metidos no negócio de madeira até à cabeca, e atravês de um dos nossos diplomatas destacado na Gâmbia... Hoje, da parte da manhã, num dos hotéis mais famoso de Bafatá, estavam 6 contentores carregados com a nossa precisosa madeira à espera para seguir caminho.
Sakur: nô tropas ku kortela no matu, elis ku ta bindi nô pis na mar, elis ku tene guarda nacional. Djubi elis, suma ILLUMINATIS. Anôs tudu gós i sê skravus, tudu djintis ku sta na Guiné-Bissau. Deus na bin djudanu pa sai na és kalabus...
A.U.B"
sábado, 3 de agosto de 2013
Subscrever:
Comentários (Atom)






