quinta-feira, 17 de março de 2011
Issuf Sanha - Homenagem póstuma I
"Não é meu habito escrever odes necrológicas de quem quer que seja, mas a minha consciência obriga-me, impinge-me, força-me a deixar aqui estas linhas para testemunhar o passamento de um dos meus melhores amigos, o mais-velho ISSUFO SANHÁ, para mim o MINISTRO. Conheci o Dr. ISSUFO SANHÁ nos anos de 1996, era eu ainda um jovem jornalista na flor da idade e da profissão. Sem mais nem menos vi-me na equipa dele, dos assessores e conselheiros, naquela super-equipa que com ele trilhava os caminhos travessos na tentativa de endireitar as Finanças Públicas que estavam de pantanas naqueles idos anos de 1994/5.
Entrei para equipa do Ministerio das Finanças por indicação dele. Sem tirar nem por. Chamou-me, estava eu na Radio Nacional, para um dos assessores de imprensa, com os mais-velhos Muniro Conté e Cancan. Arrebatados pelo entusiasmo do MINISTRO nem demos conta do quão exigente era a tarefa a que nos propunha o Dr. ISSUFO SANHÁ. Era reunião quase todos os dias, programas, cronogramas, relatórios, breffings....O MINISTRO pareceia que tinha pressa em resolver as coisas, colocar as Finanças Publicas em ordem. Talvez sentisse que o tempo urgia.
Não fosse a famigerada guerra civil da nossa tristemente lembrança colectiva, o país, já em 1998 teria atingido o badalado ponto de conclusão e logrado a iniciativa HPPIC (perdão da divida) com o Dr. ISSUFO SANHÁ. O MINISTRO tinha tudo na cabeça, mesmo tendo ao seu lado pessoas altamente qualificadas e prontas a servir o país. Mesmo com essas pessoas pela volta, sempre estava na linha da frente na planificação, organização e execução das tarefas.
Pela mão do MINISTRO tive a grata oportunidade de partilhar experiência com gente tão ilustre como: Paulo Gomes, Huco Monteiro, Amizade Fará Gomes, Higino Mendes, Suleimane Seidi, Quetá Baldé, Veríssimo 'Tchitchy' Nancassa, Cancan, Muniro Conté, Saturnina, tantos e tantos outros. Foi pena a guerra de 07 de Junho. Mas, mesmo amargurado o MINISTRO não amainou na sua tarefa de tentar mudar o país, fazer algo na sua area, as Finanças Publicas. Fez o que pôde onde foi posto como governante.
Lembro-me das vezes que ele me explicava as coisas em linguagem de gente. Coisas complicadas, das contas públicas, que só ele sabia na sua cabeça pensante. Sempre pensante. Lembro-me das vezes que ele me dizia 'Jovem não desistas dos teus sonhos. Hás-de lá chegar um dia! E o mais bonito da nossa amizade, foi quando, um belo dia, ele me disse assim: Jovem tudo o que é meu é teu, pois tu és meu irmão. Foi comovente ouvir tal coisa de uma pessoa que muitos guineenses tiveram como ídolo. O ISSUFO gostava mesmo de mim. Disso não havia dúvida. E eu dele também.
Lembro-me da altura do seu casamento. Sabendo ele que não é do meu feitio assistir às festas, mandou o motorista dele à minha casa entregar-me pessoalmente o convite que ele mesmo assinou com o seu punho para me convidar à assistir à boda. Mesmo não gostando das festas, lá tive que aceitar o convite. No dia do casório, na Conservatória do Registo Civil, sala apinha, lá apareci e lhe dei um grande abraço, ao que me disse: Jovem (como sempre tratou-me) adorei que tenhas vindo ao meu casamento!.
Já como deputado, o MINISTRO maneve sempre a chama de espernaça em ver o país a avançar. Quantas e quantas vezes vi-me na contingência de lhe lembrar, como amigo e com todo respeito, que agora a responsabildiade pelas Finanças Publicas é de outras pessoas, tal era o entusiasmo que emprestava às discussões sobre a coisa. O Dr. ISSUFO amava as Finanças Públicas, penso que mesmo que lhe dessem a escolher o cargo de primeiro-ministro ou Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (um cargo importante na Guiné) ele prefereria ser Ministro das Finanças.
Alguém escreveu que o MINISTRO ficara na história colectiva deste país como um grande promotor da Juventude. Assino por baixo. Assino porque sou a prova provada desse facto. Quando falo do meu caso, falo também de outros quadros jovens que foram lançados à ribalta pela mão e sapiência de ISSUFO SANHÁ. Penso que todos eles, sem excepção, saberão guardar os ensinamentos do mais-velho, segundo as quais a coisa publica é sagrada e devemos sempre tentar fazer algo para mudar a vida dos outros.
Fui assistir ao enterro do MINISTRO. Ainda quis chorar, apateceu-me gritar, para demonstrar a minha tristeza, mas lembrei-me da minha crença em ALA SUBUANA WATALLA e só me pus a lembrar dele e a orar à ALÁ que Lhe dê um bom e eterno descanso em paz. Regozijei-me quando constatei que a sua sepultura ficará mesmo ao lado da do seu pai, de quem falava com entusiasmo.
Peço aos amigos do MINISTRO, crentes de todas as religiões, sobretudo aos muçulmanos que possam ler esta ode ao meu amigo, que rezam por ele e lhe dediquem FIDAUS de cada vez que façam um SALAT.
Mussá Baldé
Jornalista"
Entrei para equipa do Ministerio das Finanças por indicação dele. Sem tirar nem por. Chamou-me, estava eu na Radio Nacional, para um dos assessores de imprensa, com os mais-velhos Muniro Conté e Cancan. Arrebatados pelo entusiasmo do MINISTRO nem demos conta do quão exigente era a tarefa a que nos propunha o Dr. ISSUFO SANHÁ. Era reunião quase todos os dias, programas, cronogramas, relatórios, breffings....O MINISTRO pareceia que tinha pressa em resolver as coisas, colocar as Finanças Publicas em ordem. Talvez sentisse que o tempo urgia.
Não fosse a famigerada guerra civil da nossa tristemente lembrança colectiva, o país, já em 1998 teria atingido o badalado ponto de conclusão e logrado a iniciativa HPPIC (perdão da divida) com o Dr. ISSUFO SANHÁ. O MINISTRO tinha tudo na cabeça, mesmo tendo ao seu lado pessoas altamente qualificadas e prontas a servir o país. Mesmo com essas pessoas pela volta, sempre estava na linha da frente na planificação, organização e execução das tarefas.
Pela mão do MINISTRO tive a grata oportunidade de partilhar experiência com gente tão ilustre como: Paulo Gomes, Huco Monteiro, Amizade Fará Gomes, Higino Mendes, Suleimane Seidi, Quetá Baldé, Veríssimo 'Tchitchy' Nancassa, Cancan, Muniro Conté, Saturnina, tantos e tantos outros. Foi pena a guerra de 07 de Junho. Mas, mesmo amargurado o MINISTRO não amainou na sua tarefa de tentar mudar o país, fazer algo na sua area, as Finanças Publicas. Fez o que pôde onde foi posto como governante.
Lembro-me das vezes que ele me explicava as coisas em linguagem de gente. Coisas complicadas, das contas públicas, que só ele sabia na sua cabeça pensante. Sempre pensante. Lembro-me das vezes que ele me dizia 'Jovem não desistas dos teus sonhos. Hás-de lá chegar um dia! E o mais bonito da nossa amizade, foi quando, um belo dia, ele me disse assim: Jovem tudo o que é meu é teu, pois tu és meu irmão. Foi comovente ouvir tal coisa de uma pessoa que muitos guineenses tiveram como ídolo. O ISSUFO gostava mesmo de mim. Disso não havia dúvida. E eu dele também.
Lembro-me da altura do seu casamento. Sabendo ele que não é do meu feitio assistir às festas, mandou o motorista dele à minha casa entregar-me pessoalmente o convite que ele mesmo assinou com o seu punho para me convidar à assistir à boda. Mesmo não gostando das festas, lá tive que aceitar o convite. No dia do casório, na Conservatória do Registo Civil, sala apinha, lá apareci e lhe dei um grande abraço, ao que me disse: Jovem (como sempre tratou-me) adorei que tenhas vindo ao meu casamento!.
Já como deputado, o MINISTRO maneve sempre a chama de espernaça em ver o país a avançar. Quantas e quantas vezes vi-me na contingência de lhe lembrar, como amigo e com todo respeito, que agora a responsabildiade pelas Finanças Publicas é de outras pessoas, tal era o entusiasmo que emprestava às discussões sobre a coisa. O Dr. ISSUFO amava as Finanças Públicas, penso que mesmo que lhe dessem a escolher o cargo de primeiro-ministro ou Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas (um cargo importante na Guiné) ele prefereria ser Ministro das Finanças.
Alguém escreveu que o MINISTRO ficara na história colectiva deste país como um grande promotor da Juventude. Assino por baixo. Assino porque sou a prova provada desse facto. Quando falo do meu caso, falo também de outros quadros jovens que foram lançados à ribalta pela mão e sapiência de ISSUFO SANHÁ. Penso que todos eles, sem excepção, saberão guardar os ensinamentos do mais-velho, segundo as quais a coisa publica é sagrada e devemos sempre tentar fazer algo para mudar a vida dos outros.
Fui assistir ao enterro do MINISTRO. Ainda quis chorar, apateceu-me gritar, para demonstrar a minha tristeza, mas lembrei-me da minha crença em ALA SUBUANA WATALLA e só me pus a lembrar dele e a orar à ALÁ que Lhe dê um bom e eterno descanso em paz. Regozijei-me quando constatei que a sua sepultura ficará mesmo ao lado da do seu pai, de quem falava com entusiasmo.
Peço aos amigos do MINISTRO, crentes de todas as religiões, sobretudo aos muçulmanos que possam ler esta ode ao meu amigo, que rezam por ele e lhe dediquem FIDAUS de cada vez que façam um SALAT.
Mussá Baldé
Jornalista"
'Mana Dácia', pois está claro!
O automóvel que provocou o acidente de há pouco, é uma dessas marcas do Leste europeu a que a Renault deu o nome e o motor.
Esse automóvel Logan Dácia, oferecido pelo Presidente da República a tudo o que é cão e gato, não tem:
- Chapa de matrícula,
- Seguro automóvel.
Uma pergunta impõe-se: não seria melhor o PR oferecer os carros, mas, garantindo primeiro que os mesmos sejam desalfandegados e segurados? Andam aí, a vaguear sem qualquer documentação?! AAS
Esse automóvel Logan Dácia, oferecido pelo Presidente da República a tudo o que é cão e gato, não tem:
- Chapa de matrícula,
- Seguro automóvel.
Uma pergunta impõe-se: não seria melhor o PR oferecer os carros, mas, garantindo primeiro que os mesmos sejam desalfandegados e segurados? Andam aí, a vaguear sem qualquer documentação?! AAS
Annus horribilis
Este ano, será em grande! Um acidente de viação há quinze dias; três sonhos onde 'apareço', e, nesse dia no regresso de Bafatá, rebento um pneu.
Nessa noite, vou para entrar no carro e parte-se-me a chave. Hoje, vinha a descer a Av. Amilcar Cabral e...novo acidente, com muitas consequências para o meu carro. Felizmente não tive nenhuma lesão. Um annus horribilis, sem margem para dúvidas! Nô bai... AAS
Nessa noite, vou para entrar no carro e parte-se-me a chave. Hoje, vinha a descer a Av. Amilcar Cabral e...novo acidente, com muitas consequências para o meu carro. Felizmente não tive nenhuma lesão. Um annus horribilis, sem margem para dúvidas! Nô bai... AAS
terça-feira, 15 de março de 2011
Cuidado aí com o Artigo 69, oh madié
... O 'Angola Palace Quartel' ainda nem no adro vai... e as putas já o tomaram de assalto! AAS
A bauxite lá vai, de empurrão se for preciso
A empresa estatal angolana do ramo dos petróleos, Sonangol, injectou cerca de 300 milhões de dólares norte-americanos na Bauxite Angola, a empresa de capitais guineense e angolano que vai explorar a bauxite, no Boé.
Por agora, a divergência está nos números: Angola propôs 35% para a parte guineense, e 65 por cento para os angolanos. Mas parece que a parte guineense torceu o nariz.
Outra pedra no sapato. Não há um único cidadão guineense nas chefias...enquanto que da parte angolana, os salários andam à volta dos 10 mil usd, a que se somam a casa, e outras comodidades.
Angola, atravês da Sonangol ou outra empres, pode meter o capital que entender. Contudo, a bauxite está cá, na nô tchon! Kik ki tem terra? Anôs ki tem terra. Kim ki na luta? Anôs ki na luta...
Vai recomeçar tudo. A Arezki (outra vez?!!) fará a estrada Buba/Boé num total de 111 kms; depois construir-se-á a 'cidade mineira' e, depois ainda, o caminho de ferro para se escoar a bauxite. AAS
Por agora, a divergência está nos números: Angola propôs 35% para a parte guineense, e 65 por cento para os angolanos. Mas parece que a parte guineense torceu o nariz.
Outra pedra no sapato. Não há um único cidadão guineense nas chefias...enquanto que da parte angolana, os salários andam à volta dos 10 mil usd, a que se somam a casa, e outras comodidades.
Angola, atravês da Sonangol ou outra empres, pode meter o capital que entender. Contudo, a bauxite está cá, na nô tchon! Kik ki tem terra? Anôs ki tem terra. Kim ki na luta? Anôs ki na luta...
Vai recomeçar tudo. A Arezki (outra vez?!!) fará a estrada Buba/Boé num total de 111 kms; depois construir-se-á a 'cidade mineira' e, depois ainda, o caminho de ferro para se escoar a bauxite. AAS
A bauxite lá vai, de empurrão se for preciso
A empresa estatal angolana do ramo dos petróleos, Sonangol, injectou cerca de 300 milhões de dólares norte-americanos na Bauxite Angola, a empresa de capitais guineense e angolano que vai explorar a bauxite, no Boé.
Por agora, a divergência está nos números: Angola propôs 35% para a parte guineense, e 65 por cento para os angolanos. Mas parece que a parte guineense torceu o nariz.
Outra pedra no sapato. Não há um único cidadão guineense nas chefias...enquanto que da parte angolana, os salários andam à volta dos 10 mil usd, a que se somam a casa, e outras comodidades.
Angola, atravês da Sonangol ou outra empres, pode meter o capital que entender. Contudo, a bauxite está cá, na nô tchon! Kik ki tem terra? Anôs ki tem terra. Kim ki na luta? Anôs ki na luta...
Vai recomeçar tudo. A Arezki (outra vez?!!) fará a estrada Buba/Boé num total de 111 kms; depois construir-se-á a 'cidade mineira' e, depois ainda, o caminho de ferro para se escoar a bauxite. AAS
Por agora, a divergência está nos números: Angola propôs 35% para a parte guineense, e 65 por cento para os angolanos. Mas parece que a parte guineense torceu o nariz.
Outra pedra no sapato. Não há um único cidadão guineense nas chefias...enquanto que da parte angolana, os salários andam à volta dos 10 mil usd, a que se somam a casa, e outras comodidades.
Angola, atravês da Sonangol ou outra empres, pode meter o capital que entender. Contudo, a bauxite está cá, na nô tchon! Kik ki tem terra? Anôs ki tem terra. Kim ki na luta? Anôs ki na luta...
Vai recomeçar tudo. A Arezki (outra vez?!!) fará a estrada Buba/Boé num total de 111 kms; depois construir-se-á a 'cidade mineira' e, depois ainda, o caminho de ferro para se escoar a bauxite. AAS
Pedido de desculpas
Ao
Sr. Engº Carlos S.
Há tempos, neste blogue, fiz uma referência indirecta à V/pessoa. Injustamente, mas a quente.
Com a cabeça fria, jamais faria isso. Pela consideração e pelo respeito que sempre tive pela V/pessoa. Peço-lhe por isso desculpa publicamente, e gostaria de fazê-lo pessoalmente.
E estou arrependido. Profundamente. Com consideração, António Aly Silva
Sr. Engº Carlos S.
Há tempos, neste blogue, fiz uma referência indirecta à V/pessoa. Injustamente, mas a quente.
Com a cabeça fria, jamais faria isso. Pela consideração e pelo respeito que sempre tive pela V/pessoa. Peço-lhe por isso desculpa publicamente, e gostaria de fazê-lo pessoalmente.
E estou arrependido. Profundamente. Com consideração, António Aly Silva
Projecto de Estado + merda de estrada
Exmos. Senhores:
Artur Silva, ministro da Educação; José António Almeida, ministro das Obras Públicas; Fernando Gomes, ministro da Função Pública; Mamadu Saliu Djaló, ministro da Justiça: devolvam os carros que foram surripiar aos vários projectos!
As cartas que receberam dos financiadores - sim, as cartas a pedir que devolvam os carros de matrícula IT - são, se querem que vos diga: uma vergonha!
Quanto ao titutar da pasta das Obras Públicas, uma pergunta apenas: será que a contrução da estrada que liga Bissau ao aeroporto...contempla também a construção de uma vivenda?! Ou o sr. ministro ganha assim tão bem para construir essa casa? Ou nô na brinka nan carnaval?! Sr. Procurador-Geral da República: a exemplo do que fez com o financeiro da CNE, é bom que mande chamar o José António...e peça-lhe explicações.
À empresa Arezki: vão à merda! Aquilo não é obra nenhuma. É outra merda! AAS
Artur Silva, ministro da Educação; José António Almeida, ministro das Obras Públicas; Fernando Gomes, ministro da Função Pública; Mamadu Saliu Djaló, ministro da Justiça: devolvam os carros que foram surripiar aos vários projectos!
As cartas que receberam dos financiadores - sim, as cartas a pedir que devolvam os carros de matrícula IT - são, se querem que vos diga: uma vergonha!
Quanto ao titutar da pasta das Obras Públicas, uma pergunta apenas: será que a contrução da estrada que liga Bissau ao aeroporto...contempla também a construção de uma vivenda?! Ou o sr. ministro ganha assim tão bem para construir essa casa? Ou nô na brinka nan carnaval?! Sr. Procurador-Geral da República: a exemplo do que fez com o financeiro da CNE, é bom que mande chamar o José António...e peça-lhe explicações.
À empresa Arezki: vão à merda! Aquilo não é obra nenhuma. É outra merda! AAS
segunda-feira, 14 de março de 2011
É desolador!
A Gabriela voltou a deixar-me com o coração nas mãos. Assim:
"(...) O Guilherme (nosso filho) é que voltou a ter arritmias cardíacas no treino de ontem (no SL Benfica): "pulsação demasiado elevada", disse o médico. Ainda ontem, fui com ele ao médico e tem agora uma série de exames médicos (electrocardiograma e prova de esforço) para fazer, novamente.
Enquanto não tiver resultados, não voltará aos treinos."
Depois de ler isto, o chão voltou a fugir-me debaixo dos pés. Em 2007 (tinha 6 anos), o Guilherme caiu desamparado num treino no estádio da Luz. Nos exames que se seguiram, descobriram que o ventríloquo esquerdo passa por um lado que não é normal.
Desta vez, os médicos do SL Benfica foram aos arames: "Como é que, em 2007, disseram que não havia nada e volta a acontecer quatro anos depois?".
Aguardo essa resposta no próximo dia 28 (o Guilherme já terá feito 10 anos), depois dos exames a que será submetido no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.
Estou a ver a minha vida a andar para trás... E estou muito cansado. Um rapaz de apenas 10 anos!
Hoje, de resto, correu tudo mal! Recebi dois telefonemas - "sonhei contigo". Fui a Bafatá e no regresso rebento um pneu da frente.
Chego a Bissau...e recebo um terceiro telefonema: "Aly, apareceste no meu sonho. Vamos beber um café?". Saio de casa, meto a chave para abrir a porta do carro...e cai um pedaço da chave ao chão: partiu-se. Estou, simplesmente, tramado. AAS
"(...) O Guilherme (nosso filho) é que voltou a ter arritmias cardíacas no treino de ontem (no SL Benfica): "pulsação demasiado elevada", disse o médico. Ainda ontem, fui com ele ao médico e tem agora uma série de exames médicos (electrocardiograma e prova de esforço) para fazer, novamente.
Enquanto não tiver resultados, não voltará aos treinos."
Depois de ler isto, o chão voltou a fugir-me debaixo dos pés. Em 2007 (tinha 6 anos), o Guilherme caiu desamparado num treino no estádio da Luz. Nos exames que se seguiram, descobriram que o ventríloquo esquerdo passa por um lado que não é normal.
Desta vez, os médicos do SL Benfica foram aos arames: "Como é que, em 2007, disseram que não havia nada e volta a acontecer quatro anos depois?".
Aguardo essa resposta no próximo dia 28 (o Guilherme já terá feito 10 anos), depois dos exames a que será submetido no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa.
Estou a ver a minha vida a andar para trás... E estou muito cansado. Um rapaz de apenas 10 anos!
Hoje, de resto, correu tudo mal! Recebi dois telefonemas - "sonhei contigo". Fui a Bafatá e no regresso rebento um pneu da frente.
Chego a Bissau...e recebo um terceiro telefonema: "Aly, apareceste no meu sonho. Vamos beber um café?". Saio de casa, meto a chave para abrir a porta do carro...e cai um pedaço da chave ao chão: partiu-se. Estou, simplesmente, tramado. AAS
Oh luzes, oh que lindas luzes
Os passageiros que hoje desembarcaram no Airbus da TAP, tiveram quase uma hora extra de voo. E aterraram depois com estilo, 'à bombeiro'...
Eu explico. Os amigos do alheio - os ladrões, para quem não está familiarizado com alguns termos com que são mimados - desta vez, foram muito longe: roubaram os cabos de electrificação... da pista de aterragem do aeroporto 'Osvaldo Vieira'!!!
Resultado: foram precisos seis (6!) carros dos bombeiros para iluminar a pista. Só assim se conseguiu fazer aterrar o avião da TAP... Ai, estes ladrões (os de secretaria incluídos)! AAS
Eu explico. Os amigos do alheio - os ladrões, para quem não está familiarizado com alguns termos com que são mimados - desta vez, foram muito longe: roubaram os cabos de electrificação... da pista de aterragem do aeroporto 'Osvaldo Vieira'!!!
Resultado: foram precisos seis (6!) carros dos bombeiros para iluminar a pista. Só assim se conseguiu fazer aterrar o avião da TAP... Ai, estes ladrões (os de secretaria incluídos)! AAS
sábado, 12 de março de 2011
CCIAS promete pagar dívida de 1974 a 1999 antes da campanha do cajú
A CCIAS, prometeu, hoje, ao sector privado o pagamento da dívida interna correspondente ao ano de 1974 até 1999 «antes do ínicio da campanha de cajú», segundo o seu presidente Braima Camará. A reunião teve lugar no Azalai hotel, na presença de quase duas centenas de empresários.
Abel Incada vice da CCIAS aproveitou igualmente para esclarecer que «não recebeu» qualquer pagamento, pois terá que esperar pelos trâmites legais. AAS
Depois da manchida...kumpu konbersa
Os agentes da Polícia Judiciária (PJ) depositaram os cartões e, durante 3 dias, não mexem uma palha. Ontem, acenderam velas à porta da instituição (manchida) numa atitude para alertar para a falta de meios.
Não recebem vencimentos, não têm armas. Um subsídio de miséria - para uma polícia tão necessária quanto indispensável no combate ao crime - nomeadamente o tráfico de drogas.
Hoje, sentaram à mesma mesa, no pátio das instalações da PJ o ministro da Justiça que-não-funciona Mamadu Saliu Djaló, o representante do secretário-geral da ONU, Joseph Mutaboba, para além dos embaixadores de Portugal e da França, a directora-geral da PJ Lucinda Aukharié e o ponto focal da Interpol, o marido da DG da PJ.
Uma coisa é certa: não se pode pedir a uma polícia como a PJ que mostre trabalho se não se equiparem os seus homens. Uma coisa é caçar bandidos, outra, completamente diferente, é Deixar a polícia à mercê dos bandidos. AAS
sexta-feira, 11 de março de 2011
Despedimo-nos de um homem bom
O Presidente da República esteve representado pelo Conselheiro Soares Sambú; o Primeiro-Ministro pela Ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Adiato Nandigna. O Corpo Diplomático, sobretudo o africano, esteve presente em massa. Nunca vi tantos homens a chorar em conjunto como vi hoje. Alguns estavam mesmo inconsoláveis! AAS
FOTOGRAFIAS(c)AAS/2011
Aos angolanos que estão para chegar: atente-se no Artigo 69
O Governo, sob proposta do Conselho de Ministros, como forma de moralizar o que já está desmoralizado, vai, na próxima reunião do Conselho de Ministros, aprovar este único ponto:
Artigo 69: Qualquer membro (n'bé) da missão angolana que engravidar uma cidadã guineense, terá que a levar para Angola no final da missão. Toda a prole para Angola, e em força! AAS
Artigo 69: Qualquer membro (n'bé) da missão angolana que engravidar uma cidadã guineense, terá que a levar para Angola no final da missão. Toda a prole para Angola, e em força! AAS
ÚLTIMA HORA: CERIMÓNIAS FÚNEBRES DE ISSUF SANHÃ
DIRECTO DO AEROPORTO 'OSVALDO VIEIRA': Os restos mortais do ex-ministro das Finanças já está em Bissau. Agora, é na sede do seu partido - o PAIGC que se prestam as homenagans fúnebres. Segue-se uma cerimónia de Estado no Ministério da Justiça. A seguir, Bafatá, onde Issuf Sanhã repousará em paz. FOTOS(C)AAS
quinta-feira, 10 de março de 2011
Morreste-nos
ISSUF SANHA, morreu hoje em Dakar, num exílio forçado por uma doença terrível. Havia sido dado como morto há dois dias. Bissau sobressaltou-se. De Dakar, um amigo sossegou-me: "Não morreu. Põe isso no blog".
A última vez que vi o Issuf foi precisamente em Dakar, no mês de junho do ano passado. Fomos visitá-lo ao hotel Teranga. Depois, fomos ao aeroporto buscar a mulher. Acabámos a almoçar no Lagoon 1, consensualmente considerado como o melhor restaurante de Dakar. Rimos. Lembrou-se que tinha sido meu professor - é a verdade.
Conheci o Issuf há mais de vinte anos - era então um dos mais brilhantes professores de matemática. Figura pequena, a pender para o frágil, mas uma cabeça de se lhe tirar o chapéu. Discreto, só se lhe via subir de uma assentada a meia dúzia de degraus do Liceu Kwame N'Krumah. Lá dentro, era o professor Issuf. E que bem que lhe ficava.
Depois, perdemo-nos. Foi cada um para o seu mundo. Revi-o já como ministro - um dos melhores que este país conheceu. Pragmático q.b., reinventou quase tudo. Foi ele quem primeiro organizou o ministério das Finanças. Pô-lo à sua imagem - tanto, tanto, que o FMI e o Banco Mundial já lhe vinham comer às mãos.
Era Deputado da Nação. O respeito que granjeou fez com que, na sua morte, todos se lembrassem dele. O BCEAO pôs um avião à disposição para a transladação dos restos mortais, o Governo cancelou a sua habitual reunião de Conselho de Ministros. No Parlamento, a sessão habitual foi cancelada. Todos se recolheram em memória do governante. Mas, sobretudo, do homem. Vai fazer-nos falta.
Tanto o BM como o FMI, ouviam-no muitíssimo. Foi o ministro mais elogiado de todos os Governos. Mandou formar jovens, e depois recrutou-os para trabalharem com ele. Eles, no entanto, não lhe chegavam aos calcanhares. Um gaba-lhe a capacidade de trabalhar. "Era o primeiro a chegar ao ministério, e por vezes o último a sair. Às vezes ficávamos envergonhados", conta.
Outros apontam-lhe a disciplina. Issuf Sanha era assim. Em Dakar, onde já se encontrava para tratamento, naquele almoço no Lagoon 1, imaginei Issuf Sanha a fazer contas de cabeça ao tempo de vida que lhe restava e ao que ficaria para ser feito. A Guiné-Bissau, hoje, ficou mais pobre. Apagou-se mais uma luz. Issuf Sanha, esse, descansou. A mágoa fica para nós, que ainda cá estamos. Espero que lá na eternidade onde descansa terá luz e perdão. António Aly Silva
A última vez que vi o Issuf foi precisamente em Dakar, no mês de junho do ano passado. Fomos visitá-lo ao hotel Teranga. Depois, fomos ao aeroporto buscar a mulher. Acabámos a almoçar no Lagoon 1, consensualmente considerado como o melhor restaurante de Dakar. Rimos. Lembrou-se que tinha sido meu professor - é a verdade.
Conheci o Issuf há mais de vinte anos - era então um dos mais brilhantes professores de matemática. Figura pequena, a pender para o frágil, mas uma cabeça de se lhe tirar o chapéu. Discreto, só se lhe via subir de uma assentada a meia dúzia de degraus do Liceu Kwame N'Krumah. Lá dentro, era o professor Issuf. E que bem que lhe ficava.
Depois, perdemo-nos. Foi cada um para o seu mundo. Revi-o já como ministro - um dos melhores que este país conheceu. Pragmático q.b., reinventou quase tudo. Foi ele quem primeiro organizou o ministério das Finanças. Pô-lo à sua imagem - tanto, tanto, que o FMI e o Banco Mundial já lhe vinham comer às mãos.
Era Deputado da Nação. O respeito que granjeou fez com que, na sua morte, todos se lembrassem dele. O BCEAO pôs um avião à disposição para a transladação dos restos mortais, o Governo cancelou a sua habitual reunião de Conselho de Ministros. No Parlamento, a sessão habitual foi cancelada. Todos se recolheram em memória do governante. Mas, sobretudo, do homem. Vai fazer-nos falta.
Tanto o BM como o FMI, ouviam-no muitíssimo. Foi o ministro mais elogiado de todos os Governos. Mandou formar jovens, e depois recrutou-os para trabalharem com ele. Eles, no entanto, não lhe chegavam aos calcanhares. Um gaba-lhe a capacidade de trabalhar. "Era o primeiro a chegar ao ministério, e por vezes o último a sair. Às vezes ficávamos envergonhados", conta.
Outros apontam-lhe a disciplina. Issuf Sanha era assim. Em Dakar, onde já se encontrava para tratamento, naquele almoço no Lagoon 1, imaginei Issuf Sanha a fazer contas de cabeça ao tempo de vida que lhe restava e ao que ficaria para ser feito. A Guiné-Bissau, hoje, ficou mais pobre. Apagou-se mais uma luz. Issuf Sanha, esse, descansou. A mágoa fica para nós, que ainda cá estamos. Espero que lá na eternidade onde descansa terá luz e perdão. António Aly Silva
quarta-feira, 9 de março de 2011
Tudo manera
Caro Amigo vem aí o meu contributo que agradeço que publique. Desde já um abraço e Força. Estamos juntos.
"Caro Compatriota Aly
Como vê há poucos na Guiné como o sr. O sr. é o símbolo, o sr. é o futuro. Acho que enjoa-lhe ouvir este elogio mas faço questão de realçá-lo vezes e mais vezes porque isso não está ao alcance de todos. Agradeço-lhe sinceramente a disponibilidade para podermos usar este meio para exprimirmos o que nos vai alma. Acho que nós os Guineenses deviamos participar em massa usando este meio para dizer tudo o que nos incomoda mas que as vezes não partilhamos. Este sim é que seria um acto de civismo e de pura cidadania, uma obra prima em termos de construção da nossa identidade como nação que almejamos.
A minha indignação por tudo o que a nossa querida Guiné tem passado é essencialmente por culpa do Partido no poder, que responsabilizo pelo estado em que nosso país se encontra. Continuo a afirmar que o PAIGC vendeu aos Guineense um presente envenenado, pois incutiu-nos a ideia de que é um Partido Libertador, assente na democracia e no poder popular, que é o elo da unidade dos Guineenses etc. etc. Mas as sucessivas metamorfoses dos seus políticos e politiquices não dão tréguas aos Guineenses, motivos mais do que suficientes para nos sentirmos cansados das suas guerrilhas internas.
O PAIGC de Madina do Boé que proclamou a fim da guerra contra os colonialistas portugueses nas matas, abriu outra frente de guerra ao longo dos tempos entre e contra os próprios militantes do mesmo partido e em certo sentido claramente, contra o seu próprio Povo o que é intolerável. Duma maneira geral sentimo-nos enganados por este partido, e já há muita agente a questionar se valeu a pena ter feito uma luta exemplar como aquela que o nosso povo travou durante 17 anos, que custou muitas almas valentes começando pelo Próprio Líder Amilcar Cabral e mais camaradas. Ate já há quem questione os ideais de Cabral e até a sua naturalidade….Tudo isso compreende-se, eu não duvido dos ideais nem da naturalidade de Cabral, acho-os inquestionáveis. Os culpados são, na minha modesta opinião, os prosseguidores da obra, que em vez de conduzir o Partido com os ideais do líder, enveredaram por outros caminhos sobretudo de confrontos, intrigas, que levaram à desintegração da Unidade Nacional, ficando uma porta escancarada para todo o tipo de especulações, de ideais do tipo anarquistas, de nepotismo e de clientelismo que é bem pior que o enfatizado tribalismo.
O que temos assistido durante anos na realidade foi uma guerra desenfreada de Poder entre dois braços do PAIGC, o Armado e o Politico. Diga-se em abono da verdade que foi o verdadeiro 2º round da luta de Eliminação Nacional que teve como pano de fundo a dominação de um sobre outro. O PAIGC depois de Golpe de 14 de Novembro de 1980 que depôs o único Presidente(L. Cabral) que teve um Projecto Politico e Económico com principio meio e fim, o Partido entrou em rotura com o meio rural que foi sempre a sua base fundamental. O Todo-poderoso General Nino Viera e mais Camaradas que se distanciaram dos quartéis para assumir funções administrativas entenderam rapidamente que já não eram militares, esqueceram-se que nunca poderiam ser os políticos e os administrativos de que o país precisava. Escolheram o mais fácil: empresários (estilo Angolanos), intriguistas, golpistas, estremando as posições dos dois braços, o que complicou e muito o xadrez político/militar.
Os militares (FARP) cada vez mais encurralado nos quartéis, cada vez mais distantes dos outros Militares convertidos em Políticos, administrativos e empresários fora dos quartéis, sem direito de nada, usados somente como carne para canhão nos sucessivos conflitos. Viviam em quartéis degradados, sem agua potável, sem alimentação condigna, salários cronicamente atrasados. O mesmo não se podia dizer dos do outro lado. Os recém-politicos, claramente desvinculados dos quartéis, começaram a cimentar a sua nova Classe, recrutando sangue novo no partido. Sobretudo apostaram em cortar com o Passado e com os ideais do partido de Cabral, privilegiando a malta nova de Bissauzinho e do Chão de Papel com os quais o líder do regime (NINO) tinha mais afinidades.
Não se esqueçam que é nesta campanha de «renovação» que foi recrutado para Partido, um elemento que representa um paradoxo total, que era Furriel da tropa Portuguesa, que ainda é português, porque recebe legalmente a sua reforma e possui documentações como cidadão Português. Caros compatriotas estamos a falar nada mais e nada menos que do nosso do actual 1º Ministro, sr Cadogo Júnior. O nosso pais terá que lidar nos próximos tempos com essa dicotomia.
Uma verdadeira reconciliação nunca poderá ter sucesso se não envolver o apaziguamento entre estas duas sensibilidades do Partido, se os responsáveis deste período negro da nossa história não forem a justiça para confessar os crimes contra a nossa pátria. Estas Guerrilhas conduziram o País aos sucessivos conflitos políticos militares que resultaram em tudo que nos sabemos. Trata-se claramente de tentativas de um grupo para dominar o outro.
Exemplos não faltam: O caso 17 de Outubro conhecido como INVENTONA de Golpe de Estado do Comandante Paulo Coreia, passando pela rebeldia de Comandante da Junta Militar de Anssumane Mane, e mais assassínios até culminar nos últimos cenários de assassinatos de 2009. Um ajuste de contas que não deixou ninguém indiferente.
AGORA O QUE FAZER? Ainda por mais, parece que temos o 3º round dentro em breve no PAIGC. O artista principal é o sr Cadogo Júnior, o Homem aprendeu muito bem com o antigo Chefe, que lhe deu tudo para afirmar-se no que ele hoje afirma ser.
A FIGURA CADOGO JÚNIOR, filho do respeitado empresário de sucesso vulgo CARLOS BANCO, tem sido uma revelação surpreendente pela negativa: Segundo consta, CADOGO ainda não herdou nada deste ilustríssimo senhor incluindo a fortuna que hoje revela ter. Além de terem sido furriéis do exercito português, o Sr. Atchutchi e muitos outros dos actuais colaboradores e que ocupam cargos no Comité Central do PAIGC, Cadogo Júnior esteve num dos melhores Colégios de Lisboa a estudar, mas, por incrível que pareça, não conseguiu tirar nenhum Curso.
Voltou para Guiné onde foi apadrinhado pelo Chefe de regime do então. Foi assim que começou a sua carreira política no PAIGC. Em pouco tempo foi Nomeado Director Geral da DICOL (equivalente da GALP portuguesa) uma empresa do Estado, dinheiro de todos Guineenses. Em menos de dois anos, este sr. levou a falência a empresa DICOL. Um incêndio de contornos estranhos destruiu parte da DICOL. Pouco depois fundou PETROMAR, gerida por ele, que veio ocupar o vazio deixado pela extinta DICOL. Nunca foi acusado ou questionado nem notificado sobre assunto, pois tinha a cobertura do todo-poderoso Chefe de Regime, de quem era testa de ferro em negócios obscuros deste.
A PETROMAR é detida em 80% pela GALP, 20% por Cadogo e 0% pelo Estado da GUINE-BISSAU. Reparem, alguém que lutou contra as nossas Gloriosas FARP, alguém que saqueou deliberadamente a pouca riqueza que Portugal deixou ao país e fez fortuna ilegal com o dinheiro de povo. Alguém que tem usado o mesmo dinheiro para enganar o mesmo povo com míseros sacos de arroz na compra de consciências nas sucessivas eleições super fraudulentas.
Um indivíduo que durante o seus mandatos contribuiu deliberadamente para degradar as condições dos Militares nos quartéis, criando entre subordinados e altas patentes uma precariedade de tal forma que ficaram vulneráveis a corrupção e a divisão que hoje se vive nas forças armadas. É um indivíduo que ainda hoje vê nos militares um eterno inimigo. Um indivíduo que é suspeito de ser o mandante das mortes de varias personalidades Civis e Militares nos últimos tempos, um indivíduo que fabrica informações a seu bel-prazer e a sua conveniência, informações que depois faculta com perfil maquiavélico a comunidade internacional para manchar a imagem dos seus adversários e indirectamente a imagem do nosso País.
Portanto eu não tenho duvidas que o primeiro factor de instabilidade actualmente na Guiné-Bissau é o próprio 1º Ministro. Dono de maior parte de imóveis de Estado de Bissauzinho que disse ter adquirido ao Estado (não sei em que moldes). Para complicar ainda mais o cenário, foi buscar um outro Padrinho depois do Nino. Desta vez muito longe. De facto um aliado de peso: o SR Presidente Eduardo Santos com suas tropas Camufladas em diplomatas. Desta maneira pretende desmantelar de vez as nossas FARP, é que homens de ambições desmedidas têm memórias curtas. A nossa FARP podem não ter hipótese de usufruir das luxuosas instalações do Palace Hotel Bissau, mas nunca vão deixar que o país seja vendido a ditadores.
Não o permitiram aos Senegaleses e aos de Conakry, menos o farão com os angolanos. Veremos no fim quem tem razão. O NINO ate há pouco tempo tinha sido considerado por muitos um dos piores filhos que a Guine-bissau conheceu, mas se se confirmar o que se tem dito sobre o Sr Cadogo, sem duvidas que o CADOGO passa a ser de longe o pior filho da Guine de sempre. Até porque se confirmar a suspeição de que foi ele o mandante de assassinato de Nino, então ultrapassou todos limites. Simplesmente pior dos piores: porque mandou matar quem lhe deu tudo na vida, o homem a quem deve tudo. Seria pior que um animal selvagem pois este mata por fome o que não é caso.
Espero sinceramente que não seja verdade. E se de facto ele tiver responsabilidades nas mortes de que é suspeito de estar, pergunto-me de quem terá ele medo? E se não tem medo de ninguém é porque já esta no “ponto de não retorno”…. Isto é, ou morre, ou o seu plano maquiavélico vence. Poderemos estar a lidar com um louco solitário disposto a tudo. Isto significa que devemos travar esta loucura. Com urgência.
A presença dos angolanos não vai facilitar em nada. Consta por aí que a tal empresa dos Generais Angolanos que vai explorar a bauxite e construir o porto de Buba entrou já em atrito com CADOGO em detalhes de negociações, pois este pretende 20% e os Angolanos não vão na onda. E a Guine-bissau? Como de costume 0%. Entretanto este negócio nunca foi esclarecido no Parlamento. Ninguém sabe quais os benefícios para Guiné a longo prazo e quais os prazos de exploração etc. Gostaríamos de saber tudo isso e os nossos filhos e netos também deverão saber, porque os de Cadogo já sabem bem.
Dito isso o que vai acontecer? Como evitar isso?
De imediato o filme vai passar pelo seguinte:
Lembrem-se das causas da Guerra de Junta Militar?
VENDA DE ARMAS AO REBELDES DE CASAMANCE……! Afinal tanto Nino como Anssumane eram coniventes no negócio. Quando a Comunidade Internacional apertou o cerco a sério, o Nino, aproveitando-se da sua posição acusou o Anssumane Mané, e este por sua vez fez se de rebelde e deu no que toda a gente sabe.
AGORA A MESMA COISA PODE DE REPETIR-SE… Ligado a tráfico de droga… O CADOGO traficante/conivente? Lembrem-se da Historia de um barco cheio de droga que foi apreendido no alto mar por Zamora e cuja foi interditada pela Gambia nas suas águas territoriais? Quem o mandou libertar? A troco de quê? Por ordem de Governo segundo informou o sr Zamora? E o ministro da Defesa da altura, Artur Silva, hoje na Educação confirmou à comissão de inquérito, num documento tornado público pelo Ditadura do Consenso, «ter recebido ordens superiores para soltar o barco». E um ministro só recebe ordens do... Primeiro-Ministro.
Mas a comunidade Internacional devido a informação não confirmada que dizem ter mandaram congelar as contas (se é que realmente existem) do Almirante Bubu na Tchutu e Papa Camara nos EUA. Recentemente a mesma chantagem foi promovida pela EU. Igualmente triste foi a campanha maquiavélica de “desinformação” da comissão do Ministério dos Negócios estrangeiros de CADOGO que veio choramingar fingidamente nos capitais europeias, isso para o Inglês ver, e aproveitar também para fazer uns depósitos nas bancas europeias. O que não se percebe é por que razão é que o Presidente da Liga dos direitos humanos na Guine integrou esta comitiva. Deve ser também um funcionário dos Negócios Estrangeiros. Como condimento final o sr Cadogo lançou outra ofensiva em Dakar para tentar enganar ainda mais os Guineenses. Que fique claro que as vossas manobras já não enganam ninguém. A ver vamos no fim o que isto vai dar, eu espero não ter razão….
Antes de terminar gostaria de chamar atenção sobre o que consta por aí. E convido o meu amigo Aly, como jornalista de investigação, investigar se realmente o Presidente delegado da GALP para Gâmbia e Guiné-Bissau é mesmo o filho de Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Porque a ser verdade iria contribuir para esclarecer muitas ligações perigosas que poderiam fazer de nós uma república refém, teleguiada directamente de Bruxelas através de mecanismos muito complexos que só Cadogo, GALP, Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Bruxelas podem explicar.
Vejam bem, será que:
O nosso 1º Ministro, dono de PETROMAR (20% Cadogo + 80% da GALP + 0% Guiné-Bissau)é o único concorrente para abastecer em combustíveis o Estado e o Governo da Guiné-Bissau (incongruência com a constituição ou não?), e o Presidente delegado da GALP para Gâmbia e Guiné-Bissau (alguém que trata directamente os assuntos de negócios com o Cadogo), é o filho de Ministro Negócios Estrangeiros de Portugal (que manda e desmanda sobre assuntos da Guine em Bruxelas), portanto vale a dizer que de facto estamos muitos bem representados em Bruxelas. A ser verdade ficará clara o modo de funcionamento deste novo comércio triangular e desta nova escravatura.
Aos Guineenses orgulhosos, peço que participem neste apelo do nosso corajoso irmão Aly, seja por este site, seja nas manifestações agendadas. Peçam civilizadamente uma governação melhor e transparente, assente na Justiça para o bem e o melhor dos nossos filhos. Apelo a todos os que não estão preparados para abandonarem voluntariamente o barco antes que haja outro derramamento de sangue….
Chega, digam basta! Obrigado a todos, particularmente um abraço ao irmão Aly
WEAKALIFTE,
Cably Flora"
M/N: E o 1 de abril está a chegar... Abraço
"Caro Compatriota Aly
Como vê há poucos na Guiné como o sr. O sr. é o símbolo, o sr. é o futuro. Acho que enjoa-lhe ouvir este elogio mas faço questão de realçá-lo vezes e mais vezes porque isso não está ao alcance de todos. Agradeço-lhe sinceramente a disponibilidade para podermos usar este meio para exprimirmos o que nos vai alma. Acho que nós os Guineenses deviamos participar em massa usando este meio para dizer tudo o que nos incomoda mas que as vezes não partilhamos. Este sim é que seria um acto de civismo e de pura cidadania, uma obra prima em termos de construção da nossa identidade como nação que almejamos.
A minha indignação por tudo o que a nossa querida Guiné tem passado é essencialmente por culpa do Partido no poder, que responsabilizo pelo estado em que nosso país se encontra. Continuo a afirmar que o PAIGC vendeu aos Guineense um presente envenenado, pois incutiu-nos a ideia de que é um Partido Libertador, assente na democracia e no poder popular, que é o elo da unidade dos Guineenses etc. etc. Mas as sucessivas metamorfoses dos seus políticos e politiquices não dão tréguas aos Guineenses, motivos mais do que suficientes para nos sentirmos cansados das suas guerrilhas internas.
O PAIGC de Madina do Boé que proclamou a fim da guerra contra os colonialistas portugueses nas matas, abriu outra frente de guerra ao longo dos tempos entre e contra os próprios militantes do mesmo partido e em certo sentido claramente, contra o seu próprio Povo o que é intolerável. Duma maneira geral sentimo-nos enganados por este partido, e já há muita agente a questionar se valeu a pena ter feito uma luta exemplar como aquela que o nosso povo travou durante 17 anos, que custou muitas almas valentes começando pelo Próprio Líder Amilcar Cabral e mais camaradas. Ate já há quem questione os ideais de Cabral e até a sua naturalidade….Tudo isso compreende-se, eu não duvido dos ideais nem da naturalidade de Cabral, acho-os inquestionáveis. Os culpados são, na minha modesta opinião, os prosseguidores da obra, que em vez de conduzir o Partido com os ideais do líder, enveredaram por outros caminhos sobretudo de confrontos, intrigas, que levaram à desintegração da Unidade Nacional, ficando uma porta escancarada para todo o tipo de especulações, de ideais do tipo anarquistas, de nepotismo e de clientelismo que é bem pior que o enfatizado tribalismo.
O que temos assistido durante anos na realidade foi uma guerra desenfreada de Poder entre dois braços do PAIGC, o Armado e o Politico. Diga-se em abono da verdade que foi o verdadeiro 2º round da luta de Eliminação Nacional que teve como pano de fundo a dominação de um sobre outro. O PAIGC depois de Golpe de 14 de Novembro de 1980 que depôs o único Presidente(L. Cabral) que teve um Projecto Politico e Económico com principio meio e fim, o Partido entrou em rotura com o meio rural que foi sempre a sua base fundamental. O Todo-poderoso General Nino Viera e mais Camaradas que se distanciaram dos quartéis para assumir funções administrativas entenderam rapidamente que já não eram militares, esqueceram-se que nunca poderiam ser os políticos e os administrativos de que o país precisava. Escolheram o mais fácil: empresários (estilo Angolanos), intriguistas, golpistas, estremando as posições dos dois braços, o que complicou e muito o xadrez político/militar.
Os militares (FARP) cada vez mais encurralado nos quartéis, cada vez mais distantes dos outros Militares convertidos em Políticos, administrativos e empresários fora dos quartéis, sem direito de nada, usados somente como carne para canhão nos sucessivos conflitos. Viviam em quartéis degradados, sem agua potável, sem alimentação condigna, salários cronicamente atrasados. O mesmo não se podia dizer dos do outro lado. Os recém-politicos, claramente desvinculados dos quartéis, começaram a cimentar a sua nova Classe, recrutando sangue novo no partido. Sobretudo apostaram em cortar com o Passado e com os ideais do partido de Cabral, privilegiando a malta nova de Bissauzinho e do Chão de Papel com os quais o líder do regime (NINO) tinha mais afinidades.
Não se esqueçam que é nesta campanha de «renovação» que foi recrutado para Partido, um elemento que representa um paradoxo total, que era Furriel da tropa Portuguesa, que ainda é português, porque recebe legalmente a sua reforma e possui documentações como cidadão Português. Caros compatriotas estamos a falar nada mais e nada menos que do nosso do actual 1º Ministro, sr Cadogo Júnior. O nosso pais terá que lidar nos próximos tempos com essa dicotomia.
Uma verdadeira reconciliação nunca poderá ter sucesso se não envolver o apaziguamento entre estas duas sensibilidades do Partido, se os responsáveis deste período negro da nossa história não forem a justiça para confessar os crimes contra a nossa pátria. Estas Guerrilhas conduziram o País aos sucessivos conflitos políticos militares que resultaram em tudo que nos sabemos. Trata-se claramente de tentativas de um grupo para dominar o outro.
Exemplos não faltam: O caso 17 de Outubro conhecido como INVENTONA de Golpe de Estado do Comandante Paulo Coreia, passando pela rebeldia de Comandante da Junta Militar de Anssumane Mane, e mais assassínios até culminar nos últimos cenários de assassinatos de 2009. Um ajuste de contas que não deixou ninguém indiferente.
AGORA O QUE FAZER? Ainda por mais, parece que temos o 3º round dentro em breve no PAIGC. O artista principal é o sr Cadogo Júnior, o Homem aprendeu muito bem com o antigo Chefe, que lhe deu tudo para afirmar-se no que ele hoje afirma ser.
A FIGURA CADOGO JÚNIOR, filho do respeitado empresário de sucesso vulgo CARLOS BANCO, tem sido uma revelação surpreendente pela negativa: Segundo consta, CADOGO ainda não herdou nada deste ilustríssimo senhor incluindo a fortuna que hoje revela ter. Além de terem sido furriéis do exercito português, o Sr. Atchutchi e muitos outros dos actuais colaboradores e que ocupam cargos no Comité Central do PAIGC, Cadogo Júnior esteve num dos melhores Colégios de Lisboa a estudar, mas, por incrível que pareça, não conseguiu tirar nenhum Curso.
Voltou para Guiné onde foi apadrinhado pelo Chefe de regime do então. Foi assim que começou a sua carreira política no PAIGC. Em pouco tempo foi Nomeado Director Geral da DICOL (equivalente da GALP portuguesa) uma empresa do Estado, dinheiro de todos Guineenses. Em menos de dois anos, este sr. levou a falência a empresa DICOL. Um incêndio de contornos estranhos destruiu parte da DICOL. Pouco depois fundou PETROMAR, gerida por ele, que veio ocupar o vazio deixado pela extinta DICOL. Nunca foi acusado ou questionado nem notificado sobre assunto, pois tinha a cobertura do todo-poderoso Chefe de Regime, de quem era testa de ferro em negócios obscuros deste.
A PETROMAR é detida em 80% pela GALP, 20% por Cadogo e 0% pelo Estado da GUINE-BISSAU. Reparem, alguém que lutou contra as nossas Gloriosas FARP, alguém que saqueou deliberadamente a pouca riqueza que Portugal deixou ao país e fez fortuna ilegal com o dinheiro de povo. Alguém que tem usado o mesmo dinheiro para enganar o mesmo povo com míseros sacos de arroz na compra de consciências nas sucessivas eleições super fraudulentas.
Um indivíduo que durante o seus mandatos contribuiu deliberadamente para degradar as condições dos Militares nos quartéis, criando entre subordinados e altas patentes uma precariedade de tal forma que ficaram vulneráveis a corrupção e a divisão que hoje se vive nas forças armadas. É um indivíduo que ainda hoje vê nos militares um eterno inimigo. Um indivíduo que é suspeito de ser o mandante das mortes de varias personalidades Civis e Militares nos últimos tempos, um indivíduo que fabrica informações a seu bel-prazer e a sua conveniência, informações que depois faculta com perfil maquiavélico a comunidade internacional para manchar a imagem dos seus adversários e indirectamente a imagem do nosso País.
Portanto eu não tenho duvidas que o primeiro factor de instabilidade actualmente na Guiné-Bissau é o próprio 1º Ministro. Dono de maior parte de imóveis de Estado de Bissauzinho que disse ter adquirido ao Estado (não sei em que moldes). Para complicar ainda mais o cenário, foi buscar um outro Padrinho depois do Nino. Desta vez muito longe. De facto um aliado de peso: o SR Presidente Eduardo Santos com suas tropas Camufladas em diplomatas. Desta maneira pretende desmantelar de vez as nossas FARP, é que homens de ambições desmedidas têm memórias curtas. A nossa FARP podem não ter hipótese de usufruir das luxuosas instalações do Palace Hotel Bissau, mas nunca vão deixar que o país seja vendido a ditadores.
Não o permitiram aos Senegaleses e aos de Conakry, menos o farão com os angolanos. Veremos no fim quem tem razão. O NINO ate há pouco tempo tinha sido considerado por muitos um dos piores filhos que a Guine-bissau conheceu, mas se se confirmar o que se tem dito sobre o Sr Cadogo, sem duvidas que o CADOGO passa a ser de longe o pior filho da Guine de sempre. Até porque se confirmar a suspeição de que foi ele o mandante de assassinato de Nino, então ultrapassou todos limites. Simplesmente pior dos piores: porque mandou matar quem lhe deu tudo na vida, o homem a quem deve tudo. Seria pior que um animal selvagem pois este mata por fome o que não é caso.
Espero sinceramente que não seja verdade. E se de facto ele tiver responsabilidades nas mortes de que é suspeito de estar, pergunto-me de quem terá ele medo? E se não tem medo de ninguém é porque já esta no “ponto de não retorno”…. Isto é, ou morre, ou o seu plano maquiavélico vence. Poderemos estar a lidar com um louco solitário disposto a tudo. Isto significa que devemos travar esta loucura. Com urgência.
A presença dos angolanos não vai facilitar em nada. Consta por aí que a tal empresa dos Generais Angolanos que vai explorar a bauxite e construir o porto de Buba entrou já em atrito com CADOGO em detalhes de negociações, pois este pretende 20% e os Angolanos não vão na onda. E a Guine-bissau? Como de costume 0%. Entretanto este negócio nunca foi esclarecido no Parlamento. Ninguém sabe quais os benefícios para Guiné a longo prazo e quais os prazos de exploração etc. Gostaríamos de saber tudo isso e os nossos filhos e netos também deverão saber, porque os de Cadogo já sabem bem.
Dito isso o que vai acontecer? Como evitar isso?
De imediato o filme vai passar pelo seguinte:
Lembrem-se das causas da Guerra de Junta Militar?
VENDA DE ARMAS AO REBELDES DE CASAMANCE……! Afinal tanto Nino como Anssumane eram coniventes no negócio. Quando a Comunidade Internacional apertou o cerco a sério, o Nino, aproveitando-se da sua posição acusou o Anssumane Mané, e este por sua vez fez se de rebelde e deu no que toda a gente sabe.
AGORA A MESMA COISA PODE DE REPETIR-SE… Ligado a tráfico de droga… O CADOGO traficante/conivente? Lembrem-se da Historia de um barco cheio de droga que foi apreendido no alto mar por Zamora e cuja foi interditada pela Gambia nas suas águas territoriais? Quem o mandou libertar? A troco de quê? Por ordem de Governo segundo informou o sr Zamora? E o ministro da Defesa da altura, Artur Silva, hoje na Educação confirmou à comissão de inquérito, num documento tornado público pelo Ditadura do Consenso, «ter recebido ordens superiores para soltar o barco». E um ministro só recebe ordens do... Primeiro-Ministro.
Mas a comunidade Internacional devido a informação não confirmada que dizem ter mandaram congelar as contas (se é que realmente existem) do Almirante Bubu na Tchutu e Papa Camara nos EUA. Recentemente a mesma chantagem foi promovida pela EU. Igualmente triste foi a campanha maquiavélica de “desinformação” da comissão do Ministério dos Negócios estrangeiros de CADOGO que veio choramingar fingidamente nos capitais europeias, isso para o Inglês ver, e aproveitar também para fazer uns depósitos nas bancas europeias. O que não se percebe é por que razão é que o Presidente da Liga dos direitos humanos na Guine integrou esta comitiva. Deve ser também um funcionário dos Negócios Estrangeiros. Como condimento final o sr Cadogo lançou outra ofensiva em Dakar para tentar enganar ainda mais os Guineenses. Que fique claro que as vossas manobras já não enganam ninguém. A ver vamos no fim o que isto vai dar, eu espero não ter razão….
Antes de terminar gostaria de chamar atenção sobre o que consta por aí. E convido o meu amigo Aly, como jornalista de investigação, investigar se realmente o Presidente delegado da GALP para Gâmbia e Guiné-Bissau é mesmo o filho de Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal. Porque a ser verdade iria contribuir para esclarecer muitas ligações perigosas que poderiam fazer de nós uma república refém, teleguiada directamente de Bruxelas através de mecanismos muito complexos que só Cadogo, GALP, Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e Bruxelas podem explicar.
Vejam bem, será que:
O nosso 1º Ministro, dono de PETROMAR (20% Cadogo + 80% da GALP + 0% Guiné-Bissau)é o único concorrente para abastecer em combustíveis o Estado e o Governo da Guiné-Bissau (incongruência com a constituição ou não?), e o Presidente delegado da GALP para Gâmbia e Guiné-Bissau (alguém que trata directamente os assuntos de negócios com o Cadogo), é o filho de Ministro Negócios Estrangeiros de Portugal (que manda e desmanda sobre assuntos da Guine em Bruxelas), portanto vale a dizer que de facto estamos muitos bem representados em Bruxelas. A ser verdade ficará clara o modo de funcionamento deste novo comércio triangular e desta nova escravatura.
Aos Guineenses orgulhosos, peço que participem neste apelo do nosso corajoso irmão Aly, seja por este site, seja nas manifestações agendadas. Peçam civilizadamente uma governação melhor e transparente, assente na Justiça para o bem e o melhor dos nossos filhos. Apelo a todos os que não estão preparados para abandonarem voluntariamente o barco antes que haja outro derramamento de sangue….
Chega, digam basta! Obrigado a todos, particularmente um abraço ao irmão Aly
WEAKALIFTE,
Cably Flora"
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terça-feira, 8 de março de 2011
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