sexta-feira, 13 de maio de 2016
CPLP PATROCINA GOLPE DE ESTADO: "CPLP aceita novo Governo sem PAIGC se tal se traduzir em paz e estabilidade", secretário-executivo
O secretário-executivo da CPLP afirmou hoje que aceitaria um novo Governo sem o partido vencedor das legislativas (PAIGC) se tal permitir formar uma maioria estável e trazer paz e estabilidade, depois de o Presidente guineense ter demitido o Governo.
Em declarações à agência Lusa, Murade Murargy salientou que a exoneração decretada quinta-feira por José Mário Vaz ao executivo liderado por Carlos Correia, empossado em setembro de 2015, poderá levar a que a oposição do Partido da Renovação Social (PRS) e os 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) - que se incompatibilizaram com a força política vencedora das eleições legislativas de 2013 -, possam formar uma nova maioria no Parlamento.
Murargy salientou que tudo está em aberto, apesar de não se prever a realização de novas eleições gerais no país (presidenciais e legislativas).
"Aparentemente, há duas saídas: ou convida o PAIGC a formar novo Governo, e aí terá dificuldades, ou então forma um Governo com uma nova maioria a constituir no Parlamento, com base nos 15 deputados (do PAIGC) que foram reintegrados e o PRS. Assim o Presidente teria base para formar novo Governo", disse.
Murargy excluiu a possibilidade de o país ir novamente para eleições gerais (as últimas foram a 13 de abril de 2014 e deram a maioria absoluta ao PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira), uma vez que quer os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer os parceiros internacionais "não estão disponíveis" para as financiar.
"O Presidente (José Mário Vaz) quer evitar eleições. Quer formar um novo Governo, porque sabe perfeitamente que, para novas eleições, agora, ninguém está disponível para financiar. Pelo menos a nível da CPLP não há nenhum país que esteja disposto a financiar eleições porque não temos capacidade para o fazer", defendeu.
Questionado pela Lusa sobre se, a haver eleições, ser grande a probabilidade de o PAIGC voltar a ganhar as legislativas e de José Mário Vaz perder a presidência, Murargy insistiu na "indisponibilidade" da comunidade internacional as financiar.
"Isso não sei. Os guineenses são quem tem de dizer isso. Eu não sei se (José Mário Vaz) perderia ou ganharia, não sei, mas são os guineenses que têm de decidir. Mas (a impossibilidade de realização das eleições) é do ponto de vista financeiro. Não há condições. Os países da CPLP estão com imensas dificuldades para poder dar um passo desses. Vamos aguardar, mais uma vez, o que vai acontecer", respondeu.
Salientando que segue "com muito interesse" o desenvolvimento político na Guiné-Bissau - "cada dia nos surpreende com recuos" -, o secretário-executivo da CPLP manifestou esperança de que a crise política não descambe para a violência.
"Desde que não haja escaramuças armadas, isso para nós é importante. Que haja diálogo político, que se consigam entender e encontrar uma solução para o país", realçou, admitindo que o representante especial da CPLP em Bissau, o diplomata brasileiro Carlos Moura, "está muito apreensivo".
"(A Guiné-Bissau) tem altos e baixos e esperemos que encontre uma saída, uma vez que a comunidade internacional pode ficar cansada com esta situação, que não conduz a que os guineenses tenham estado de espírito para desenvolver o país", alertou. Lusa
AVISO: Para calarem o António Aly Silva, terão de me matar. E venham com cuidado. Com muito cuidado...E com respeito. AAS
Kaba mas, aós i sexta fera...13!!! Nbom
APU-PDGB – ASSEMBLEIA DO POVO UNIDO/CONVOCAÇÃO COMÍCIO E MARCHA POPULAR
A GUINÉ-BISSAU E O SEU MARTIRIZADO POVO ESTÃO CONFRONTADAS COM MAIS UMA CRISE INVENTADA PELOS NOSSOS GOVERNANTES A QUAL PARALISOU O FUNCIONAMENTO DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES DO ESTADO. EM CONSEQUÊNCIA DESTA MALDITA CRISE, ASSISTE-SE GREVES NOS SECTORES DA EDUCAÇÃO, SAÚDE, PARALISAÇÃO DAS ACTIVIDADES DESPORTIVAS, ECONÓMICAS, ETC. ETC., PRIVANDO OS CIDADÃOS DOS SERVIÇOS SOCIAIS ESSENCIAIS, CUJOS PREJUÍZOS SÃO INCALCULÁVEIS.
APU-PDGB – ASSEMBLEIA DO POVO UNIDO, PARTIDO DEMOCRÁTICO DA GUINÉ-BISSAU, PREOCUPADO COM ESTA TRISTE E VERGONHOSA SITUAÇÃO, LEVA A CABO, SOB A ORIENTAÇÃO DA DIRECÇÃO SUPERIOR DO PARTIDO, UMA GRANDE MARCHA POPULAR, SEGUIDA DE UM COMÍCIO EM FRENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BISSAU:
DIA SÁBADO, 14 DE MAIO DE 2016, PELAS 11 HORAS.
O PRESIDENTE NUNO NABIAM IRÁ FAZER UMA COMUNICAÇÃO AO PUBLICO, PROPONDO UMA SOLUÇÃO PARA SAÍDA DESTA CRISE, POIS ELA PODERÁ PÔR EM CAUSA A PRESENTE LEGISLATURA, FACTO QUE APU-PDGB, CONDENA VEEMENTEMENTE.
APELA-SE AOS MILITANTES, SIMPATIZANTES E A POPULAÇÃO EM GERAL, PARA TOMAREM PARTE NESTE IMPORTANTE ACTO DE EXERCÍCIO DE DEMOCRACIA E CIDADANIA, EM NOME DA PAZ, ESTABILIDADE E PROCURA DO DESENVOLVIMENTO PARA A NOSSA GUINE-BISSAU.
A Direcção da APU-PDGB
ESTADO DE MEDO/GOLPE DE ESTADO EM ANDAMENTO
Caro Aly,
Por favor publique esta minha mensagem para o meu martirizado e dorminhoco povo Guineense.
"Caros compatriotas já estamos a chegar ao fim da era JOMAV, estejam atentos, os que estão a sofrer qualquer ato de violação e tortura recomendamos identificar esses atores muito bem, não vai tardar a libertação da opressão JOMAV E DOS ESUS COMPARSAS"
GUARDA NACIONAL BO TIRA BO MOM PABIA SUTI NA BO CURPO KI TA BIM KABA.
VIVA GUINÉ-BISSAU
ALERTA/GOLPE DE ESTADO EM ANDAMENTO: Enquanto o PR ausculta os partidos, nos bastidores, há um golpe de Estado em curso. Depois do desacato na secretaria de Estado das Pescas, aconteceu de novo. A ministra da Justiça, Aida Fernandes, foi proibida de entrar no ministério por tropas da Guarda Nacional. Ao guarda—costas do ministro do Comércio, fizeram pior: foi agredido e tiraram—lhe a pistola. AAS
Bom dia, Guiné-Bissau
Bom Dia Guiné-Bissau. Bom Dia meu Estimado Amigo Aly,
Antes quero flicitá-lo pelo Prémio que lhe foi atribuido, pelo seu bom trabalho, e agora agradecer-lhe a feliz noticia que acaba de publicar relativa ao Governo da Guiné-Bissau. Fico muito feliz com esta noticia, porque assim a Guiné-Bissau pode continuar com o seu desenvolvimento.
Abraço de muito carinho e amizade.
Teresa A.
DESESPERO
Manchester Gay: Sossega. Flema na matau. António Ay Silva NÃO RECEBE dinheiro de nenhum ministério, secretaria de Estado ou outra instituição estatal. Mas para um semi-analfabeto, tanto faz.
Continua a ler os livros de BD do Tio Patinhas...Iagu fikau, kanua ka tem pa riba. Ba leba nundé ku galinha ta pui ovo!!!
P.S.: A partir de hoje, e no que me diz respeito, morreste. Period. Ami i ka bu colega, nin di idade ku fadi di kaneta. AAS
Maioria dos países lusófonos menos frágil em 2015
A maioria dos países lusófonos está hoje menos frágil do que há um ano, sendo a pobreza e declínio económico e o desenvolvimento desequilibrado os fatores que, na maioria dos casos, mais condicionam a avaliação, segundo uma análise internacional.
Os dados fazem parte do Índice dos Estados Frágeis (IEF) de 2015, indicador elaborado pela organização não-governamental (ONG) Fundo para a Paz, que analisa a situação de 178 países com base em 12 indicadores sociais, económicos e políticos.
Estes indicadores incluem pressão demográfica, pobreza e declínio económico, desenvolvimento desequilibrado, legitimidade do Estado, segurança, direitos humanos, estado de direito, elites fracionadas e intervenção externa, entre outros.
Guiné-Bissau, Timor-Leste, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Portugal melhoraram todos no 'ranking' 'em 2015, face ao ano anterior, tendo Angola, Moçambique e Brasil piorado.
O estudo divide os países em 11 níveis de fragilidade que vão desde "alerta muito elevado" - onde estão atualmente quatro países, todos africanos (Sudão do Sul, Somália, Republica Centro-Africana e Sudão) - até ao "muito sustentável", onde está apenas a Finlândia.
Os níveis são "alerta muito elevado", "alerta elevado", "alerta" (Guiné-Bissau e Timor-Leste), "advertência elevada" (Angola, Moçambique e Guiné Equatorial), "advertência" (Cabo Verde, São Tomé e Príncipe) "advertência baixa" (Brasil), "menos estável", "estável", "mais estável", "sustentável" (Portugal) e "muito sustentável".
Nesta classificação, a Guiné-Bissau é o pior dos países lusófonos, tendo caído um lugar, de 16 para 17. Segue-se Timor-Leste (que melhorou da 31.ª para a 34.ª posição).
Angola piorou dois lugares (de 43 para 41), Moçambique piorou cinco (de 50 para 45) e a Guiné Equatorial melhorou dois (de 52 para 54). Cabo Verde melhorou dois lugares, de 93 para 95, e São Tomé e Príncipe passou do 87 para o 93, sendo esta a maior melhoria. O Brasil piorou dois postos, passando de 125.º para 123.º. Portugal está entre o grupo de 14 países do nível "sustentável", tendo melhorado dois postos, de 162 para 164.
A Guiné-Bissau tem as suas piores notas em legitimidade do Estado e serviços públicos enquanto Timor-Leste e o Brasil têm as suas piores avaliações na pressão demográfica e na pobreza e declínio económico.
No caso de Angola, a pior nota é em desenvolvimento desigual, em Moçambique é no desenvolvimento desigual e no serviço público e na Guiné Equatorial é na legitimidade do Estado e direitos humanos.
Para São Tomé e Príncipe, o fator de maior fragilidade é a pobreza e declínio económico, no caso de Cabo Verde é a fuga de populações e no Brasil é a pressão demográfica e desenvolvimento desigual. Para Portugal, a pior nota é na pobreza e declínio económico (5,2 valores, quase o dobro dos restantes indicadores). DN
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