sábado, 19 de março de 2016

Brevemente

NOTÍCIA DC/NAVIO APREENDIDO: O protocolo assinado com a empresa russa




Não é que a PGR ainda insiste em fazer o Governo actual pagar pelos erros de incompetência e ganância do Governo de 'Transição'? Como é que este Governo pode ser responsabilizado pelos acordos chorudos assinados pelo Governo da 'Transição'? Como podem ver, os factos falam por si, quem autorizou a pesca nas nossas águas territoriais, e do navio em causa foi o Governo em exercício em 2013, na base de acordo assinado pelo Ministro das Pescas na altura, Mario Lopes da Rosa.

Neste momento não existe e nem está autorizado a pescar nas nossas águas nenhum navio com TAB superior a 5 mil. Assim reza o despacho que regulamenta o acordo de pescas e assim está a ser executado. Por isso, a procuradoria deveria era chamar os governantes da 'transição' e responsabilizá-los, e não prejudicar a imagem de um Governo que apenas está a corrigir os erros do passado e a desenvolver o País. AAS

CRISE POLÍTICA: União Africana quer resolver situação política em Bissau


A União Africana pode vir assumir as rédeas da situação na Guiné-Bissau, devido ao agravamento da crise política. A Missão do Conselho de Paz e Segurança da UA concluiu que a situação é grave e será tratada seriamente.

Com o país bloqueado por uma enésima crise política, a União Africa pode vir assumir as rédeas da situação na Guiné-Bissau, com a Missão do Conselho de Paz e Segurança da UA, e ter contactos com os atores políticos do estado e a sociedade civil.

A União Africana, sublinhou que tem alertado aos dirigentes da Guiné Bissau, que o seu objetivo é promover a paz em todo o continente africano. O Chefe da Missão que é o embaixador da Gâmbia junto a União Africana, Massaxi Guey, disse que o Conselho já recolheu os factos necessários que serão traduzidos em relatório a ser entregue a União até ao próximo dia vinte e nove.

Massaxi Guey deixou claro que a UA não pretendia duplicar os esforços. Por isso deixou a CEDEAO para tratar da questão. Mas que "agora é a própria União Africana que vai tomar conta da matéria", sublinhou a diplomata.

O Chefe da Missão do Conselho da Paz e Segurança da UA defende que os guineenses devem assumir as suas responsabilidades perante a situação. Sobre os quinze deputados em questão no parlamento, Massaxi Guey disse que o caso já se encontra sob alçada dos tribunais. RFI

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AEViVer estabelece “entendimentos” com Câmara do Comércio da Guiné Bissau


A Associação Empresarial de Vila Verde (AEViVer) estabeleceu memorando de entendimento com de Câmara de Comércio da Guiné-Bissau (CDC-GB), esta sexta-feira, em Bissau. Segundo José Morais, presidente da AEViVer e que lidera a comitiva de empresários vilaverdenses, distrito de Braga, o protocolo visa estreitar relações entre aquele país africano e Vila Verde.

“No sentido de potenciar oportunidades de negócios que sirvam ambas as partes. Queremos ajudar este país com as nossas empresas de Vila Verde, assim como a Guiné Bissau pode alavancar a nossa região. É um país importante para nós e para Portugal”, frisou José Morais ao Semanário V.


Mamadu Saliu Lamba e Rui Ribeiro, da Câmara do Comércio, com a delegação da AEViVer

Já Mamadu Saliu Lamba, presidente da CDC-GB, destacou o facto da Guiné-Bissau ser um país onde “falta muita coisa”. “Estamos recetivos a receber as empresas portuguesas que nos podem ajudar a fazer crescer este país de oportunidades. Portugal é um país europeu e pode aproveitar os financiamentos de Bruxelas para ajudar a desenvolver a Guiné-Bissau”, disse Saliu Lamba.

Para além de alguns empresários de Vila Verde, a comitiva portuguesa integra ainda o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, que juntamente com o presidente da AEViVer vão ser recebidos pelo presidente da República da Guiné Bissau, José Mário Vaz, e primeiro Ministro, Carlos Correia. Vila Verde

sexta-feira, 18 de março de 2016

NOTÍCIA DC: Apreensão de navio pode vir a custar milhões ao Estado da Guiné-Bissau


A PGR, por ma fé e certamente sob instruções de alguém, instruiu (HOJE) a apreensão de um navio pesqueiro sob pretexto do mesmo ter um tamanho superior ao exigido pela lei.



"<Na realidade, não corresponde à verdade. Aliás, acho que está a ser feito de tudo apenas para atrapalhar a governação, mas conseguem apenas atrasar o próprio País", disse ao DC alguém ligado à investigação e que pediu anonimato.

"Esta irresponsabilidade da PGR pode vir a custar muito dinheiro ao Estado guineense, isto se a empresa, que opera legalmente, decidir entrar com um processo por prejuízos e danos morais", revelou a mesma fonte, que adiantou que "antes de agir, o MP devia perguntar as autoridades legais, neste caso a fiscalização marítima ou observadores, da legalidade ou não do navio. Mas não, movido de ma fé e vontade de atrapalhar, foi logo decretar o arresto do navio." AAS

Para ser franco, não há verdadeira escolha entre resistir ao PR Jomav ou render-me a ele. Vendo bem as coisas, numa perspectiva de cidadania, de patriotismo parece-me óbvio que é melhor resistir. Esta Guiné-Bissau que me ensinaram a amar há tanto tempo e por motivos tão diferentes perdura ainda, vá lá saber-se como. AAS

COMBATENTE: "Considero uma provocação ter sido chamada pelo ministério Público. É uma falta de respeito e de consideração para com uma pessoa." Carmen Pereira, combatente da liberdade da Pátria

Funeral de Juvêncio Gomes com honras de Estado, tem lugar amanhã. As cerimónias fúnebres começam às 15 horas, na Sé Catedral de Bissau. AAS

Para ser franco, não há verdadeira escolha entre resistir ao PR Jomav ou render-me a ele. Vendo bem as coisas, numa perspectiva de cidadania, de patriotismo parece-me óbvio que é melhor resistir. Esta Guiné-Bissau que me ensinaram a amar há tanto tempo e por motivos tão diferentes perdura ainda, vá lá saber-se como. AAS

CRISE POLÍTICA: Para o PAIGC, só os tribunais podem desatar o nó. Assim, a palavra aos tribunais. Uma coisa parece certa: pelo menos nesta legislatura, os 15 deputados expulsos pelo PAIGC não voltarão a ocupar os seus lugares na ANP. AAS

CRISE POLÍTICA: União Africana encontrou-se com José Mário Vaz


A Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana, que chegou esta semana a Bissau no intuito de auscultar os actores políticos do país com vista a ajudar a encontrar uma saída de crise, avistou-se hoje com o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, depois de ter mantido igualmente um encontro com o primeiro-ministro guineense, Carlos Correia.

A União Africana em missão de auscultação na Guiné-Bissau tenta aproximar as partes desavindas na crise política que se instalou no país desde Agosto.

A crise que se agudizou com o desentendimento no parlamento envolve o PAIGC, partido no poder, os seus quinze deputados expulsos por alegada indisciplina partidária, e o PRS, a primeira força política na oposição. Perante o impasse interno, a esperança parece estar agora na mediação externa. A Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana surge como elemento que pode ajudar a resolver a crise política.

O Governo espera que a Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana irá transmitir a real situação do país que vive num impasse político, na sequência de perda de mandatos dos quinze deputados na ANP. Malal Sané, porta-voz do governo disse à saída do encontro entre o Chefe do Governo e a Missão da UA que é preciso paciência para que os tribunais possam decidir.

Malam Sané manifestou a satisfação do governo pela solidariedade neste período difícil, que segundo ele, terá uma solução dos próprios guineenses. A Missão do Conselho de Paz e Segurança da União Africana em contactos no país já se encontrou com o Presidente da República, José Mário Vaz, onde à saída não prestou declarações à imprensa.

Na sequência destas reuniões, a Missão também manteve encontros com os Partidos Políticos, Sociedade Civil e os Representantes residentes da Comunidade internacional. O resultado das auscultações será conhecido amanhã em conferência de imprensa da Missão, constituída por quinze elementos. RFI

OPINIÃO VITAL MOREIRA: 'Anarcoparlamentarismo'


DSP: "PAIGC está disposto a facilitar possíveis compromissos"


O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse à saída da reunião que o partido manteve com a missão do Conselho de Segurança e Paz da União Africana, que o partido que dirige está disposto a facilitar "possíveis compromissos, para a saída da crise. É vergonhoso quando se percebe que estas missões (estrangeiras) vêm pedir o cumprimento das leis existentes no nosso próprio país. Por isso, digo que a solução deste problema deve ser encontrada pelos próprios guineenses."

DSP disse ter saído da reunião com "a sensação de ter contribuído para uma saída da crise, porque o PAIGC é um partido responsável Esta responsabilidade traduz-se na existência de leis normativas, aos quais se deve cingir." AAS

MNE português reúne-se com Ban Ki-moon com Guiné-Bissau na agenda oficial


O chefe da diplomacia portuguesa parte domingo para Nova Iorque onde, entre outros eventos, terá uma reunião com o secretário-geral cessante da ONU, em que o tema da candidatura de António Guterres não consta da agenda oficial.

Numa nota, o Ministério dos Negócios Estrangeiros português indica que Augusto Santos Silva estará em Nova Iorque de domingo a terça-feira e que, no encontro com Ban Ki-moon, às 15h30 de segunda-feira (hora local), serão discutidos "temas da agenda multilateral de particular relevância para Portugal". Entre eles, lê-se no documento, estão a situação na Guiné-Bissau, a política dos oceanos, a questão das migrações e a participação de Portugal na operação de manutenção de paz das Nações Unidas no Mali.

Ban Ki-moon, 71 anos, antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul, termina no final deste ano o seu mandato como secretário-geral das Nações Unidas, iniciado a 13 de Outubro de 2006. O antigo primeiro-ministro português António Guterres, ex-alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), 66 anos, tem em curso uma campanha destinada a substituir Ban Ki-moon como secretário-geral da ONU, estando actualmente em Luanda, onde foi recebido quinta-feira pelo presidente angolano, José Eduardo dos Santos.

Também quinta-feira, mas em Lisboa, no final dos trabalhos da 14.ª reunião extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o chefe da diplomacia angolana, Georges Chikoti, defendeu o apoio dos nove Estados-membros da organização lusófona à candidatura de Guterres. Na ocasião, Chikoti disse também aos jornalistas ter convidado Santos Silva a intervir, segunda-feira, num debate aberto sobre prevenção e resolução de conflitos na região dos Grandes Lagos, cuja comissão é presida por Angola, numa sessão que decorrerá no Conselho de Segurança da ONU, órgão a que Luanda também preside este mês.

Segundo o comunicado do MNE português, à margem do debate, Santos Silva terá encontros bilaterais com o Comissário de Paz e Segurança da União Africana (UA), o diplomata argelino Smail Chergui, e com outros homólogos que intervirão no debate sobre a questão, que não especifica. Ainda nas Nações Unidas, Santos Silva será entrevistado pela Rádio ONU, numa emissão em língua portuguesa.

Antes disso, no domingo à noite, logo à chegada a Nova Iorque, o chefe da diplomacia portuguesa participa num jantar com representantes de vários sectores empresariais, culturais e da sociedade civil da comunidade lusa, promovido pelo Consultado Geral de Portugal naquela cidade norte-americana e que decorrerá na Society of Illustrators. Terça-feira, e horas antes de partir de regresso a Portugal, Santos Silva tem prevista uma visita ao Consulado Geral de Portugal em Nova Iorque. Lusa