sábado, 30 de janeiro de 2016

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "Será que é normal que um grupo de gente possa parar o desenvolvimento do nosso país?"



"Acabamos de ouvir o recado do inquilino da praça do Império - o presidente da República. Mandou-nos uma mensagem dizendo que estamos a fazer barulho, para pararmos a nossa actividade. Mas ele nem se lembrou que nós também somos inquilinos desta praça (onde fica a sede do PAIGC); mais ainda: ele nem se lembrou que quando estava buscando votos nesta praça, que também morava lá alguém, no palácio?...Mas será que é normal que um grupo de gente possa parar o desenvolvimento do nosso país?" DSP, presidente do PAIGC

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "Estou orgulhoso!"



"Obrigado a todas as mulheres guineenses por tudo quanto fizeram pela Pátria. Estou hoje orgulhoso por dentro, o Governo está, assim como muitas mulheres, assim como o parlamento." DSP, presidente do PAIGC

Povo mangadel, apesar de ser noite, apesar das armas no palácio

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "O PAIGC tem força!"



"Em Morés, teria dito 'inventaram-se diferentes cenários e os três ja caíram'; Penso que está-se a preparar o quarto cenário, que também vai cair porque o PAIGC tem força!" Carlos Correia, Primeiro-Ministro

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: "O JOMAV que não nos distraia, se quer ser primeiro-ministro que nos diga"



"Temos de aceitar as regras da democracia, quem ganha tem de mandar e esperar que passem os 4 anos e depois ser julgado. O PR, se quer ser PM, que nos diga, mas não nos distraia do nosso objectivo." Professor Luís Nancassa

DIRECTO DC/MANIFESTAÇÃO: A rotunda está composta




"Temos de apontar o dedo ao culpado pela instabilidade, queremos que José Mário Vaz venha a público assumir o que disse durante a campanha ao povo guineense, assim como queremos um árbitro que não seja jogador." Agnelo Regala, UM

OPINIÃO AAS: JOMAV entre a espada e a parede


"Correm rumores cada vez mais fortes de que o presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, vai derrubar o Governo do PAIGC liderado por Carlos Correia.. Mas aposto que não vai fazê-lo, mesmo sabendo que o homem não bate bem da cabeça.

- Dias depois de a ANP, o Parlamento guineense - um órgão de soberania - ter recolocado a ordem, depois de desacatos de deputados e ex-deputados insatisfeitos;

- Depois de um Tribunal (outro órgão de soberania) ter confirmado a expulsão dos 15 deputados;

- Depois do Governo ter visto o seu programa aprovado.

Assim, posso muito bem dizer que uma demissão do Governo pelo PR seria uma flagrante violação da Constituição e um verdadeiro golpe Palaciano protagonizado por quem o deve defender.

Ademais, com a actual composição do Parlamento qualquer solução governativa passará necessariamente pelo PAIGC, que foi o partido que nas urnas recebeu o mandato do Povo para governar.

Um governo de iniciativa presidencial, como se especula, será um nado-morto (não foi JOMAV que ganhou as eleições legislativas, vai esbarrar no Acórdão 1/2015, e, mesmo que passasse seria chumbado no Parlamento pela maioria confortável do PAIGC).

A solução plausível para o PR é dissolver o Parlamento, um cenário que até mais se adequa ao momento político, uma vez que o epicentro da última crise foi no Parlamento. Mas este é precisamente o cenário que JOMAV mais teme:

O governo de Carlos Correia continuaria em gestão até novas eleições, os 15 não entrariam nas listas do PAIGC, o PRS não está preparado para eleições agora e, last but not least, a comunidade internacional está a dar indicações de que só financiará novas eleições se forem gerais, isto é legislativas e presidenciais.

Alias, para eles o JOMAV é que é o principal foco da instabilidade política na Guiné-Bissau, e nunca o esconderam! Imagine-se que o DSP volte a ganhar as legislativas (como se afigura) e o JOMAV diga outra vez que não o aceita como Primeiro Ministro?

Por tudo isto, JJOMAV está perante um grande dilema. Não gostaria de estar na sua pele por estes dias e noites, e estou muito curioso para saber como é que ele sai desta. De mais uma trapalhada das grandes. AAS
"

Rekadu: Mufunessa na durmi, ka bô kordal...AAS

CINEMA: História do passado colonial da Guiné-Bissau vai chegar ao grande ecrã


A jovem, o professor e o régulo (chefe tradicional), personagens do escritor guineense Abdulai Silá para retratar o passado colonial, vão saltar para as telas numa longa-metragem sobre os anos 50 e 60 da Guiné Portuguesa. A importância da escola, de ter alguém que saiba dirigir uma comunidade ou o papel da emancipação da mulher, são ideias que o filme "Coração Guiné: a última tragédia" quer destacar a partir da obra "A Última Tragédia".

O projeto foi um dos vencedores do concurso FIC TV promovido pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para promover a produção audiovisual nos países de língua portuguesa. "A história tem como palco a Guiné-Bissau, mas podia ter acontecido noutro país africano de expressão portuguesa, ou no Brasil", refere Mussá Baldé, jornalista e escritor guineense.

Trata-se de um conto de época, o que o transforma num desafio maior, tanto para o realizador e como para o produtor. "É preciso reavivar os cenários da época de 50 a 60, numa história que se passa em diferentes pontos da Guiné-Bissau: Biombo, Quinhamel, Bissau e Catió", acrescenta Mussá Baldé.

Retratar o passado "é o maior desafio. Por exemplo, já descobrimos onde encontrar carros da época", acrescenta o realizador, José Lopes -- formado em Cuba e com trabalho feito no apoio a filmes de outros realizadores guineenses. A partir do livro de Abdulai Silá, já foi feita uma adaptação que se constitui como a primeira versão do guião -- que mereceu a escolha da CPLP -- e que agora vai ser trabalhada.

Seguem-se sete sessões através da Internet com tutores artísticos a definir pela organização, para um trabalho de preparação que se deverá prolongar até final de 2016. "Se após este período o projeto conseguir estar de acordo com as expetativas, recebe 100% de financiamento" e avança para as filmagens, refere o produtor.

Baldé e Lopes já se aventuraram numa longa metragem quando em 2011 fizeram parte da equipa que criou "Clara di Sabura" (Clara da boa vida), a história de uma jovem que deixa a escola para procurar sucesso fácil a seduzir políticos e empresários. Agora a luta promete ser maior, num país que continua com as mesmas limitações: faltam infraestruturas base, mão-de-obra qualificada e recursos técnicos.

A dupla planeia recorrer a especialistas de outros países da CPLP para o projeto avançar, refere o produtor, que ainda assim reconhece virtudes à Guiné-Bissau, seu país Natal. "Há talento e inspiração. Aqui há sempre histórias para contar. Por exemplo, o que se tem passado com o Parlamento, como que sequestrado pelos seus próprios deputados, dava um filme", refere Mussá Baldé.

A dupla que dirige o projeto garante que ideias não faltam, o que não há "é dinheiro" para as concretizar. "Temos dois grandes realizadores, Flora Gomes e Sana N'Hada, mas nós também queremos fazer o nosso caminho", acrescenta Baldé, que tem um sonho por concretizar. "O meu sonho é fazer a primeira telenovela da Guiné-Bissau", em que sejam relatadas histórias do quotidiano. Até lá, a produção do filme em si promete ser uma aventura. Lusa

Dia da Mulher Guineense: Homenagem à heroína Titina Silá


PAIGC e o Povo guineense marcharam pela Democracia


1º Encontro Regional para a Intervenção Integrada pelo Fim da Mutilação Genital Feminina


A propósito do Trovoada...


"Meu Caro Aly

O teu trabalho patriótico é insubstituível nestas horas e momentos de grande perigo para o nosso país e o nosso povo. Foi muito bem a chamada de atenção ao Senhor Miguel Trovoada, que em vez de falar da necessidade do respeito pelas leis, pela Constituição e pelas decisões do poder judicial, se encanta a falar da necessidade de dar pérolas a porcos para os satisfazer. Ele devia seguir o exemplo da representaçao da União Europeia que exige que qualquer solução passe pelo respeito da escolha popular nas eleições de 2014.

Cidadão Atento.
"

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

MENSAGEM PARA O SR. MIGUEL TROVOADA: Mas que raio de representante nos saiu na sorte?


Ao ouvir as suas declarações de hoje, após o encontro com o Presidente da República, fiquei em choque e lembrei-me do seu anterior encontro a quando da queda do governo em Agosto de 2015.

E queria lhe perguntar se realmente quer ajudar o povo da Guiné dizendo que as partes não querem dialogar... mas ao meu ver o Senhor mais que qualquer um sabe que a única razão de toda esta situação vem da Presidência da República.

Se o senhor acha que as Nações Unidas nada pode fazer para ajudar então convidamos o senhor a sair da Guiné Bissau e deixar o lugar para quem queira fazer algo.

Como foi o caso do nosso saudoso amigo Ramos Horta que fez um trabalho fantástico numa situação em que o perigo era mais grave na Guiné e não se compara com a situação actual em que a extravagância de uma pessoa está a pôr em risco o desenvolvimento e o bem estar de todo um país.

Eu tinha esperança que o senhor seria de grande apoio para a nossa terra pois várias vezes no passado você refugiar-se na Guiné quando ameaçado no seu país. Mas pelos vistos o Sr. também é um mal agradecido e um incompetente que em vez de pedir o respeito das regras e das leis pede o diálogo com pessoas que já deram provas de serem traficantes, ladrões e mentirosos.

Já percebemos que o Presidente pretende deitar abaixo um Governo democraticamente eleito e com o programa validado pela assembleia, mas sobre isso o senhor pelos vistos não tem nada a dizer pois para si é um problema dos políticos e não do povo. Mas que raio de representante nos saiu na sorte.

Uma pessoa que está mais ocupada a acompanhar o filho que é Primeiro Ministro em São Tomé, que em fazer o trabalho para o qual foi enviado. Então caro senhor pelas razões acima mencionadas convidamos o senhor a ir-se embora e a deixar o nosso povo resolver o seu problema.


CRISE POLÍTICA: Tudo na mesma


Hoje, os guineenses amantes da democracia podem dormir descansados, porque não vai haver nada; nenhuma comunicação do PR ao país. Uma fonte da presidência garantiu ao DC que a pressão do PRS tem sido enorme, mas que JOMAV vai ainda ouvir o conselho de Estado antes de fazer a comunicação ao País.

Mas também, que caso o PR venha a optar pelo derrube do Governo, ou mesmo a dissolver ANP, ainda segundo a mesma fonte, esperava contar com um grupo de desordeiros, alguns dos quais com farda, que apareceriam de forma 'expontânea', - mas também aqui parece que as coisas não estão aclaradas e terão sido descartadas.

Uma coisa é certa: se o PR tem uma enorme pressão do PRS, tem talvez igual ou maior pressão por parte de todas as forças vivas e democráticas da Nação, para além da própria comunidade internacional. O PAIGC, esse, não desarma e promete que desta vez não será humilhado a exemplo do golpe que derrubou Carlos Gomes Jr.
AAS

AMANHÃ, DIA DA MULHER GUINEENSE, VEM GRITAR PELA DEMOCRACIA




MANIFESTAÇÃO: "EM DEMOCRACIA O POVO É QUEM ORDENA"

Sábado, 30 de Janeiro, no Bairro D'Ajuda, As 17H. Na companhia de:

- Bihan Quimor,
- Big Carlos,
- Os Mecânicos
- Star Caninha Cândida Lopez Cassama


Vamos todos juntos dizer a nossa Heroína Titina Silá, que a razão da sua luta e consequente morte estão a ser banalizadas por políticos gananciosos e ambiciosos que não se importam com o bem-estar comum.

O nosso futuro está nas nossas mãos, não nas mãos dos que têm filhos vivendo e estudando no estrangeiro e que não importam com a nossa pobreza, com o nosso cuntango. Junta-te a nós para falarmos em uma só voz “EM DEMOCRACIA O POVO É QUEM ORDENA”.