sexta-feira, 29 de janeiro de 2016
AMEAÇAS DE MORTE : O Juiz Injonalu Indi, que deu razão à ANP no caso dos 15 deputados expulsos pelo PAIGC, está a ser fortemente ameaçado de morte via telefone por pessoas anónimas, uma das frases constantemente repetidas é "Abo cu manda expulsa djintis no na mostrau bu lugar". DC sabe que hoje mesmo o juiz vai pedir protecção ao Ministério do Interior. AAS
quinta-feira, 28 de janeiro de 2016
DSP: Reposta a tranquilidade do processo político
"O PAIGC vê repostas as condições de normalidade na sua bancada parlamentar e que se irão traduzir na estabilidade da sua participação nos atos legislativos e deliberativos da Assembleia Nacional Popular (ANP) e desta forma garantir a tranquilidade do processo político nacional", refere o documento assinado por Domingos Simões Pereira.
A ANP aprovou hoje o programa do Governo do PAIGC liderado por Carlos Correia.
Na declaração, o dirigente pede "às estruturas internas" do partido "e aos órgãos de soberania" que respeitem "a situação de reposição da verdade política", sem criarem "mais perturbações ao desenrolar da vida política nacional".
O Parlamento voltou hoje a reunir-se e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) substituiu 15 deputados contestatários que em dezembro se abstiveram na votação do programa de Governo e que em janeiro ameaçavam ajudar a derrubá-lo.
A situação fez com que o grupo tenha sido expulso do partido, numa reunião do Comité Central, com 99% dos votos, realça Simões Pereira na declaração de hoje, em que recorda ter havido anteriormente um "longo processo de diálogo" para tentar sanar divergências.
Após a expulsão, foi requerida a perda de mandato dos deputados, deliberada pela Comissão Permanente da ANP a 15 de janeiro.
O presidente do PAIGC explica que, para "prevenir situações graves ocorridas no passado", cada um dos 57 deputados tinha assinado "uma declaração de compromisso na qual se compromete a respeitar escrupulosamente, exceto nos assuntos de natureza subjetiva - de consciência -, a orientação superiormente emanada. Lusa
ATENÇÃO: O dinheiro prometido pelos parceiros internacionais da Guiné-Bissau na mesa redonda que teve lugar em Bruxelas, ESTÁ no cerne desta 'CRISE POLÍTICA', assim como a auditoria internacional ao FUNPI, o TRÁFICO DE DROGAS, o DESMATAMENTO DAS NOSSAS FLORESTAS. A comunidade internacional deve permanecer atenta. Reparem nas pessoas - são as mesmas do costume, e devem ser paradas a todo o custo. Guiné-Bissau não é quintal da casa do presidente ou de quem quer que seja! Basta de medo, basta de incompetência, basta de golpes palacianos ou institucionais! Viva a estabilidade, viva a Democracia, viva a República! AAS
OPINIÃO: "Estranho é - foi - não estranhar"
O que parece estranho, mas estranhísssimo mesmo é e foi o facto do Presidente da República não ter estranhado a grande palhaçada institucional que aconteu quando o hemiciclo foi assaltado, quando a mesa da ANP foi usurpada.
Foi mesmo estranho quando não houve nem estranhamento quando um grupo de párias resolveu forçar a entrada na casa do povo.
Estranho foi ainda o facto de ninguém ter estranhado qundo um grupo de gentes traidoras da pátria resolveu assumir-se como pseudos representantes do povo ao ponto de legislarem remetendo documentos para homologação do órgão que só agora estranha.
Estranho é este comunicado de estranhesa que nunca estranha. Meu Deus! O JOMAV fazia um grande favor ao povo, se tivesse a hombridade, o patriotismo de renunciar ao cargo.
É que este presidente nem consegue disfarçar a autoria moral e estratégica desta crise.
Por favor sr. JOMAV, vá embora porque o senhor simplesmente não consegue estar a altura das funções para que foi investido pelo povo.
O Sr JOMAV é pela lei, garante de unidade nacional, da estabilidade e da constituição. Mas o que assistimos desde a sua investidura ou melhor o que nos tem garantido é (des)unidade nacional (des)respeito a constituição e desestabilização global do país.
O Jomav tem e deve partir.
Ass: Bongalaw da Verdade
PORTUGAL AVISA: Estabilização institucional na Guiné-Bissau é essencial
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, defendeu hoje que a estabilização institucional e política na Guiné-Bissau "é uma condição absolutamente essencial" para arrancar com a cooperação internacional e para fazer "subir de nível" a cooperação portuguesa.
Santos Silva falava à Lusa, por telefone, no final da cimeira da União Africana, que decorreu entre terça-feira e hoje na capital da Etiópia, Adis Abeba. À margem deste encontro, o ministro português teve oportunidade de se encontrar com o seu homólogo guineense, Artur Silva, numa "longa reunião de trabalho" em que os dois governantes trocaram "impressões aprofundadas sobre a situação política que se vive" na Guiné-Bissau.
O chefe da diplomacia portuguesa reiterou o apelo à estabilização política e institucional naquele país, onde o parlamento retomou hoje atividade, após dez dias de suspensão por 15 deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) terem recusado acatar a perda de mandato de que foram alvo, depois de expulsos daquela força política.
Após dias de impasse, o Tribunal Regional de Bissau ordenou na quarta-feira que aqueles eleitos acatem a decisão e deixem a Assembleia Nacional Popular trabalhar, tendo o parlamento voltado a reunir-se hoje para aprovar o programa de Governo, já com novos deputados.
"A mensagem principal é a importância que têm os desenvolvimentos políticos no sentido de compromisso e entendimento entre os diferentes atores políticos na Guiné-Bissau, em particular ao nível dos diferentes órgãos de soberania, o Presidente, a Assembleia Nacional Popular e o Governo", defendeu Santos Silva.
O ministro português sublinhou que a estabilidade institucional é "condição sine qua non para que possa finalmente arrancar o grande programa internacional de cooperação". "A estabilização institucional é uma condição para que esse programa possa arrancar e também para que a cooperação portuguesa possa subir de nível", sublinhou.
Portugal, acrescentou, mantém cooperação bilateral com a Guiné-Bissau, em particular na área da educação, mas está aquém das possibilidades e vontades dos dois países.
"Evidentemente que o nível atual de cooperação bilateral entre Portugal e Guiné-Bissau é um nível demasiado baixo para o que são os laços históricos e as vontades recíprocas de ambos os povos e ambos os Estados. A estabilização institucional e política é uma condição absolutamente essencial para que possamos colaborar, seja a nível bilateral seja a nível multi-lateral, como a situação exige e o povo guineense merece", sustentou o governante. Lusa
UE METE TRAVÃO AO PR E DEIXA AVISO: Numa audiência conjunta ao corpo diplomático JOMAV deixou transparecer incomodidade e inquietação quando o representante da União Europeia, falando em representação de todos, advertiu o presidente para a eventualidade de se estar a expor ao ónus da crise – o que evitaria promovendo a sua resolução...
Nô Pintcha:

"Estamos aqui para comemorar mais uma Vitória da verdade e da razão contra a infâmia e a bandagem." Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC
DIRECTO DC/PAIGC: "Na democracia, quando se tem 99,9% de gente a favor não podemos aceitar que venha 0,1% a querer contrariar! Mas digo que agora mais do que nunca temos de estar vigilantes e fechar os flancos para que não nos distraiam. Hoje, o PAIGC está são e vamos a manter essa convicção para não ficarmos doentes." DSP
DIRECTO DC/PAIGC: "Só se fez a justiça! O PAIGC tem 57 mandatos e os mesmos votaram o programa para o qual foram eleitos. Pedimos a todos os órgãos de soberania a respeitarem as regras democráticas, é bom que se respeite a Soberania, a Constituição, e lembrar a todos que na democracia o Povo é quem ordena!" DSP
DIRECTO DC/PAIGC: "Vamos dar os parabéns à ANP, pela confiança depositada no programa do PAIGC, assim como a todos aqueles que pensam bem para este país. Carlos Correia, primeiro-ministro da Guiné-Bissau


Dois homens, um destino comum: Fazer da Guiné-Bissau um país melhor para o seu Povo! Viva a República, viva a Democracia
DIRECTO DC/PAIGC: "Vamos continuar a criar condições ao nosso povo e desenvolver o nosso país. Este governo vai fazer tudo para corresponder às expectativas do antigo Governo e as promessas da mesa Redonda de Bruxelas. Esta Vitória de hoje vai aumentar o nosso ânimo, para melhor servirmos. E vamos continuar a peneirar o partido para poder estar limpo." Carlos Correia, primeiro-ministro da Guiné-Bissau
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