sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
PRS/Declaração Política
PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL
Bancada Parlamentar
DECLARACÃO POLÍTICA
O Momento particular que o país atravessa, caracterizado numa instabilidade que põe em causa a segurança de pessoas e dos seus bens, interpela a todos os guineenses a uma reflexão profunda, em ordem a encontrar soluções consentâneas com as reais aspirações do nosso povo, sobretudo da classe mais desfavorecida da nossa sociedade, que já de si vive numa situação de estrema precariedade. Acresce-se salientar, que o País vive um momento particular na sua história democrática, traduzida no flagrante desrespeito por mais elementares regras democrática, que urge pôr cobro.
Atento ao exposto, o Grupo parlamentar do Partido da Renovação Social, ciente da responsabilidade que impende sobre os seus ombros, entende não pactuar com status quo que se vive e na observância do disposto noartigo 66 do regimento da ANP, decide apresentar a presente declaração política.
A maioria absoluta conquistada pelo partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), nas últimas eleições legislativa,é uma demonstração inequívoca da confiança que o nosso povo depositou nele, não obstante esta confiança, o Governo do PAIGC desiludiu sobremaneira toda a sociedade guineense com a crise político institucional que o país tem vivido nos últimos meses, fruto de crise interna do PAIGC consubstanciada na arrogância, ausência total de diálogo, nepotismos e, sobretudo, na incapacidadeda sua liderança em conviver com a heterogeneidade de pensamentos inerentes as forças políticas modernas e democráticas.
Sr. Presidente
Caros Deputados
A tão propalada crise política que o país vive hoje é, a nosso ver, algo forjado, pois a simples exoneração, nos termos da constituição, de um chefe do governo não deveria, de maneira alguma, consubstanciar uma crise política e com repercussões cuja amplitude ainda se desconhece, privando o país, durante meses, do seu bem mais importante, a estabilidade.
Não obstante as frustradasmanobras na tentativa de evidenciar a crise, com a persistência na indicação de um único nome de candidato alternativo a cargo de primeiro-ministro, numa clara demonstração da obsessão pelo poder, desrespeito ao princípio da competência partilhada entre o Primeiro-ministro e Presidente da República na nomeação dos membros do governo, a instrumentalização da população, apelo a desobediência civil e outros métodos maquiavélicos, ainda assistimos investidas que visam, pura e simplesmente, agravar a já de si difícil situação que o país vive.
Não podemos compreender e, muito menos, aceitar as razões que estiveram e ainda estão na base de não nomeação dos Ministros dos Recursos Naturais e do Interior, com especial destaque para este último, pelo seu papel na manutenção da ordem pública e na segurança das pessoas perante a ameaça do terrorismo, uma preocupação actual e de todos Estados a nível mundial, como se o PAIGC não tivesse outros quadros qualificados e à altura de assumir as referidas funções,aliás, consta que os quadros propostos não dispõem aptidões técnicas para os postos em causa, fato que, mais uma vez, vem confirmar a ausência de consenso sobre os nomes indicados pelo 1º Ministro ao Chefe de Estado.
A situação política ora vivida com a falta de apresentação, em tempo útil,do programa do Governo, vem demostrar a falta de vontade política por parte do Executivo liderado pelo Eng. Carlos Correia, que embora saiba que o prazo para a apresentação do programa do governo seja de sessenta dias, a contar da data de tomada de posse, nos termos de art.º 138 do RG da ANP, que a seguir se transcreve: “Apreciação do programa de governo.
1.O programa de governo é submetido a assembleia nacional popular, no prazo de 60 dias depois de tomada de posse, com a exposição de primeiro-ministro.
2. Após a apresentação, há um período para pedido de esclarecimento pelos deputados.” Em observância desta disposição regimental e do artigo 85 da Constituição da República, resulta, clara e inequivocamente, que o Governo é ferido de inconstitucionalidade, por desrespeitar o disposto no artigo 85, alínea c) e d) CRGB, conjugado com o artigo 138 do Regimento da ANP, ilegal e ilegítimo, pois não demonstra traduzir a vontade popular, impondo a quem de direito a tirar as devidas ilações da gravidade deste facto.
Com efeito, este Governo resultante de uma forte batalha judicial, em estrito cumprimento da legalidade, incorre deliberadamente, pela sua inércia, em aberrações flagrantes das ilegalidades Regimentais bem como os pressupostos do artº. 85 Alínea. o), da CRGB, fato este testemunhado impávido e serenamente pelos fiscalizadores, numa autêntica cumplicidade que envergonha a nossa democracia.
O PRS, enquanto partido Democrático, não podia ter outra posição que não seja aquela de buscar sempre a solução política e democrática para todos os problemas que o país enfrenta e, por isso, congratula com as medidas tomadas pelo Chefe de Estado, no estrito uso das suas prerrogativas constitucionais, que, ao demitir o Governo liderado pelo Eng. Domingos Simões Pereira, devolveu o poder ao PAIGC, enquanto partido vencedor das últimas eleições legislativas, para indicar o nome do Chefe do novo Executivo, embora não exista qualquer disposição constitucional que determine que o 1º Ministro seja indicado pelo partido mais votado.
Por isso, o PRS não reconhece este governo por ser inconstitucional e ilegítimo. A manter-se esta situação, o Partido da Renovação Social reserva-se no direito de agir, nos termos regimentais e constitucionais, contra esta inaceitável situação e, por conseguinte, exorta o Governo, ainda ilegalmente em função, a prescindir da prática de todos os actos reservados ao Governo legítimo. Para concluir, o PRS congratula com a forma cívica como o povo guineense procedeu face à provocada crise e estende esta congratulação às nossas forças Armadas, por terem mantido equidistante das querelas políticas.
Bissau, 18 de Dezembro de 2015
O Grupo Parlamentar
COOPERAÇÃO GUINÉ-BISSAU/BRASIL: PM visita Centro de Formação das Forças de Segurança
o Primeiro-ministro, Carlos Correia, acompanhado pela Ministra da Justiça, Aida Injai Fernandes; pelo Secretário de Estado da Ordem Pública, Luís Manuel Cabral; pela Secretária de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades, Suzi Barbosa e pelos Conselheiros, para a área da Defesa e Segurança, Luís Melo e Comunicação e Informação, Carlos Vaz, depois de ser acolhido com honras policias pelo Embaixador do Brasil, Fernando Aparício da Silva, percorreu as instalações do Centro de Formação das Forças de Segurança, que funciona em João Landim.
Durante o ato cerimonial, o diretor do Centro de Formação, Daniel Vianna Ottoni, Comissário da Polícia Federal brasileira, ao referir aos 40 agentes, que frequentaram um módulo de capacitação de 60 horas de Defesa Policial Pessoal ministrado, fez o enquadramento do curso, dizendo que a “missão da segurança pública dos senhores e a nossa dos cidadãos do Brasil é clara! Nós temos que zelar pelas leis, pelas Constituições dos nossos países, proteger as nossas fronteiras, investigar os crimes, combater o crime organizado, manter à ordem pública. Para fazer todas essas atribuições necessitamos de bons treinamentos, uma boa formação.”
O Embaixador do Brasil ao usar palavra enfatizou a importância do Centro de Formação, ao abrigo da cooperação sul-sul, oficialmente inaugurado, em Abril 2014, tendo já administrado 12 atividades de capacitação, como sendo “uma resposta a primeira versão do Programa da Reforma do sector de Defesa e Segurança. O Governo da Guiné-Bissau colocou este espaço à disposição da cooperação brasileira, para que aqui a Policia Federal do Brasil desenvolva as suas agilidades de capacitação às forças policiais guineenses.”
Também, salientou, a decisão do comité diretivo “em criar uma equipa formal de cooperação que se reuniria periodicamente. O objetivo é integrar os parceiros locais na preparação e realização das atividades de capacitação, tendo em vista que no preciso momento o projeto será definitivamente apropriado pelo governo guineense.” Lamentando, que em matéria de doações a cooperação brasileira “ainda não dispõe de uma legislação que lhe permita fazer doações internacionais.”
Foi “com prazer e alegria que aceitei o convite de vir assistir à cerimónia de entrega dos diplomas do curso aos agentes de defesa pessoal. Queria através do embaixador agradecer ao governo brasileiro, por mais um gesto de cooperação que vem prestando à Guiné-Bissau, formando os nossos agentes”, afirmou o Chefe do Governo. Que ao continuar, disse “...a qualificação dos nossos quadros de defesa e segurança... é de extrema importância. Qualifica-los levam a que prestem maior serviço no mundo de hoje muito complicado, sobretudo confrontado com as crises de refugiados, tráfico de droga, terrorismo....” e a “estarem à altura desses desafios.”
Terminou, a Sua alocução, falando da importância da cooperação económica, ressalvando de que “a Guiné-Bissau com imensos recursos e Brasil com a capacidade intelectual, recursos humanos, pode ser um elemento importantíssimo da nossa cooperação.”
GOLPE 12 ABRIL: Comissão da ONU propõe aliviar sanções a militares
A comissão criada para acompanhar as sanções na Guiné-Bissau disse no Conselho de Segurança que é momento de rever a situação em relação aos 11 penalizados pelo golpe de Estado de abril de 2012, mas propõe manter o país sujeito a regime de sanções. Numa apresentação feita esta quinta-feira, a embaixadora da Nigéria junto à ONU, que preside o grupo, disse que a intenção é determinar se estes ainda satisfazem os critérios de aplicação das medidas. Ela pediu a revisão periódica do regime de sanções para determinar a sua eficácia.
A resolução 2048 proíbe viagens ao exterior a 10 oficiais das Forças Armadas e a um inspetor-geral envolvidos no comando militar que esteve por detrás da ação. A lista é encabeçada pelo antigo chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, António Indjai. A comissão defende que apesar do alcance limitado das medidas, a implementação do regime de sanções contribuiu para o objetivo da busca de uma solução política duradoura na Guiné-Bissau.
A outra recomendação é que continuem a ser controladas as restrições, a curto prazo, "para avaliar com precisão o caminho rumo à estabilidade e ao desenvolvimento". A comissão acredita que manter o regime de sanções vai enviar uma mensagem clara aos guineenses de que "os perturbadores, sem exceção, serão responsabilizados pelas suas ações". Pretende-se igualmente fazer entender que "o órgão está disposto a adotar medidas e notas adicionais se necessário".
O grupo defende um painel de peritos para apoiar o trabalho da comissão, reforçar a sua eficácia, seguir os padrões estabelecidos e facilitar a supervisão das ameaças à estabilidade e reconciliação. Entre os padrões para levantar as sanções, o comité cita o fim da reforma e desmobilização dos militares, a retoma total do controlo civil sobre os militares, o fim processo de reconciliação e a existência de sistema judicial eficaz e eficiente.
No documento o grupo apoia a ação coordenada de entidades como o bloco regional Cedeao, a União Africana, a União Europeia, as Nações Unidas e a Comunidade dos Países de Língua portuguesa (CPLP).
PRS diz que não reconhece actual Governo por ser "ilegal e inconstitucional"
A maior formação partidária da Guiné-Bissau, o Partido da Renovação Social (PRS), considerou hoje de inconstitucional e ilegal o atual Governo por não ter apresentado o seu programa no prazo previsto legalmente. O partido, liderado por Alberto Nambeia, apresentou hoje uma declaração política, lida pelo deputado Sola Nquilin, durante a sessão plenária do Parlamento guineense.
"O PRS não reconhece este Governo por ser inconstitucional e ilegítimo. A manter-se esta situação o Partido da Renovação Social reserva-se no direito de agir nos termos regimentais e constitucionais contra esta inaceitável situação", afirmou Nquilin, antigo ministro da Agricultura. Na sua declaração política, o PRS critica o facto de o primeiro-ministro Carlos Correia não ter apresentado o seu programa em 60 dias, como está estipulado por lei.
Na opinião do PRS, a atual crise política que se vive no país "é fruto de lutas internas" no PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), no poder.
"A crise político-institucional que o país tem vivido nos últimos meses, fruto de lutas internas do PAIGC é consubstanciada pela arrogância, ausência total do diálogo, nepotismo e sobretudo pela incapacidade da liderança (do partido) em conviver com a heterogeneidade de pensamentos", de uma forma política, sublinhou Nquilin.
Na segunda-feira o Parlamento guineense começa a debater o Programa do Governo e caso seja chumbado, por duas vezes, o executivo é automaticamente derrubado. Fontes do PRS, que detém 41 deputados admitem a possibilidade de o partido apresentar uma moção de rejeição ao programa do primeiro-ministro, Carlos Correia. O PAIGC conta com uma maioria absoluta de mandatos, 57 deputados, mas a sua bancada parlamentar apresenta fissuras devido a divisões no partido. Lusa
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
"Coração da Guiné - Última tragédia" vence prémio ficção da CPLP
O programa CPLP Audiovisual premiou os projectos dos concursos nacionais DOCTV II e FICTV I nos países de língua oficial portuguesa. O projecto cinematográfico guineense "Coração da Guiné - Última tragédia" arrecadou o prémio melhor projecto de ficção.
O projecto guineense "Coração da Guiné - Última tragédia" recebeu o prémio FICTV. A realização do projecto é da autoria de José Mendes Lopes e a produção está a cargo de Mussá Baldé, o correspondente da RFI na Guiné-Bissau.
Mussá Balde recebeu a noticia com muita alegria, mas com responsabilidade uma vez que "daqui para a frente, temos de trabalhar para podermos chegar a 2017 em condições de realizar o filme tal como está projectado no papel".
Coração da Guiné - Última tragédia
O filme vai tentar retratar uma história já contada num livro do escritor guineense Abdula Sila A Última Tragédia; "nós acrescentámos esta parte "Coração Guiné" para poder abarcar ainda mais a ideia contada por Abdulai Sila. É um filme épico, mas um filme de uma época que acontece entre finais dos anos 50, princípio dos anos 60, aqui na Guiné-Bissau colonial", descreve o produtor do projecto.
"É uma história que relata aquilo que é a luta do povo guineense; a emancipação do povo, mas também retrata aspectos intrínsecos da cultura; do casamento forçado, a crença em poderes místicos, o papel da escola quanto à estruturação da sociedade. É uma história de época, mas muito actual", apresenta Mussá Baldé.
O programa CPLP audiovisual é coordenado pela secretaria executiva da CPLP junto da secretaria do audiovisual do ministério da Cultura do Brasil e o Instituto do Cinema e do audiovisual de Portugal. É realizado por cada Estado membro da CPLP por pólos nacionais formados pelas autoridades nacionais e respectivas televisões públicas. RFI
Dia Internacional das Migrações
A Associação dos Emigrantes e Amigos da GB (AEAGB) e, em parceria com a Secretaria de Estado das Comunidades, Deputados da Diáspora e Conselheiro do Presidente da República para a Diáspora, levam a cabo o seguinte:
Palestra na ANP. alusiva ao Dia Internacional das Migrações (18 de Dezembro e "20 de Dezembro- Dia do Migrante guineense").
Hora; das 10h00 - 14H00
Temas:
1 - Os migrantes guineense na Diáspora e suas contribuições para o desenvolvimento socioeconómico da GB, - Oradora: Dr.ª Suzi Carla Barbosa (SECIC), Moderador: Eng.º Empossa Ié( Conselheiro do Presidente da Repúblicao para a Diáspora);
2 - A Guiné-Bissau no contexto hodierno das migrações, Orador: Doutor João Ribeiro Butim Có, Moderador: Dr. António. Comentários do Professor Delfim da Silva;
3 - As Dinâmicas migratórias: Que políticas para a Guiné-Bissau - por Embaixador Apolinário Mendes e Moderador - Professor Delfim da Silva,
Comentários de Coronel Lino Lopes da DGSMF.
Convite à Sociedade civil/castrense, Diplomatas, Políticos, Académicos etc..
Governo organiza Fórum do Emprego Sustentável
O Ministério da Função Pública e Trabalho (MFPT) da Guiné-Bissau organiza, entre os dias 18 e 20 de dezembro, em Bissau, o primeiro «Fórum do Emprego Sustentável», sob o lema "A problemática do emprego no País, Perspectivas e Condicionalismos".
Com esta iniciativa, «o MFPT pretende contribuir para o esclarecimento da opinião pública com vista à promoção do emprego com base nos postos de trabalho a serem criados futuramente através do Plano Estratégico do Governo», explicou, em declarações à Agência de Notícias da Guiné, o coordenador da comissão organizadora do fórum, Carlos Costa. A cerimónia de abertura será presidida pelo primeiro-ministro, Carlos Correia.
CPLP DIVULGA SELECÇÃO DE PROJECTOS
O Programa CPLP Audiovisual conclui hoje a etapa de seleção de projetos dos Concursos Nacionais DOCTV II e FICTV I em Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, e Timor Leste.
Terminado o processo de seleção dos projetos por parte da Comissão de Seleção, o Polo Nacional da Guiné-Bissau vem por este meio informar que os projetos foram avaliados de maneira sábia e ponderada, isto é, desde avaliação do conteúdo até a defesa oral. Portanto, o corpo de júri, composto por seis elementos, três por cada categoria (DOC & FIC), chegou aos seguintes resultados:
DOCTV: Entre os oito projetos de desenvolvimento de documentário, o júri classificou Paraíso Ameaçado, O Outro lado de Édem e o Ninguém vence de mãos cruzadas como três melhores projetos. E entre eles, elegeu o Paraíso Ameaçado como melhor dos melhores.
FICTV: Em relação ao desenvolvimento de telefilme de ficção, entre os quatro deferidos, o júri desta vertente classificou igualmente três projetos (Última Tragédia, Si Kussa muro Kussa ku matal e Segredo da Caixa) como melhores, mas o melhor de melhores foi o Coração da Guiné - A última tragédia.
Entretanto, com estes dados, o Polo Nacional da Guiné-Bissau, que liderou e acompanhou de perto o processo, declara como vencedores do concurso DOCTV II e FICTV I os seguintes:
DOCTV II 2016 - Paraíso Ameaçado (de produtor Victor Cassamá e Domingos Sanca, realizador)
FICTV I 2016 - Coração da Guiné - Última tragédia (de produtor Mussa Baldé e José Mendes Lopes, realizador)
PLACAR FINAL DOS CONCURSOS DOCTV CPLP II E FICTV CPLP I
O Programa CPLP Audiovisual é coordenado pelo Secretariado Executivo da CPLP junto a Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura do Brasil e o Instituto do Cinema e do Audiovisual de Portugal, sendo realizado em cada estado membro da CPLP por polos nacionais formados pelas autoridades nacionais do audiovisual e as respectivas televisões públicas.
Tendo sido iniciado em maio de 2015, com a realização da Oficina de Planejamento Executivo , em Lisboa, que contou com a participação ativa de todos os estados membros, o Programa CPLP Audiovisual implantou uma efetiva rede colaborativa de produção e distribuição de conteúdos audiovisuais de língua portuguesa, e tem por objetivo oferecer ás audiências internacionais, uma visão contemporânea da cultura e das sociedades no mundo de língua portuguesa.
Os realizadores e produtores executivos dos projetos selecionados participarão de uma Oficina de Desenho Criativo de Produção em Óbidos – Portugal, no próximo mês de janeiro de 2016, onde farão uma imersão de 80 horas para discussão de suas estratégias de realização junto a tutores artísticos e técnicos do quilate de Ruy Guerra, Eduardo Escorel, Luis Bolognesi, Fernando Vendrel, Artur Ribeiro, Raquel Zangrandi, Patricia Faria, Maria João Mayer e Zita Carvalhosa. Ao final da Oficina de Óbidos, os projetos entrarão em produção simultaneamente durante 07 meses.
Bissau, 17 de Dezembro de 2015
Amadú Djamanca
Coordenação do Polo Nacional
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Zamora Induta denuncia perseguição
Zamora Induta, ex chefe de Estado maior das forças armadas guineenses, alega estar a ser alvo de perseguição. O vice-almirante foi ouvido hoje pela justiça militar, não obstante o Tribunal superior militar ter considerado infundadas as acusações que pesavam contra ele no caso de uma alegada tentativa de golpe de Estado em 2012.
Zamora Induta foi detido em Setembro e acabaria por ser solto apenas 50 dias depois, em meados do mês passado. Já ontem o seu advogado, José Paulo Semedo, voltara a denunciar a alegada falta de independência da Promotoria da Justiça Militar acusando-a de acusações infundadas ao se submeter às instruções do Tribunal Superior Militar.
E isto porque este órgão instara ontem a Promotoria a abrir um novo processo contra Zamora Induta numa nova peripécia de um caso em que no passado este fora acusado dos crimes de homicídio, tentativa de subversão da ordem constitucional e terrorismo. Um caso em que ele se arriscava a cumprir 20 anos de cadeia, embora os demais arguidos tivessem entretanto sido ilibados. Não obstante Induta ter sido solto este continua sem passaporte.
Zamora Induta pergunta quem se vai responsabilizar pelo período de detenção que cumpriu e pelo facto de poder ficar sem bolsa para o doutoramento que é suposto estar a cumprir. Um doutoramento que é, alega ele, a sua prioridade do momento. Assim que o terminar Induta diz-se pronto a voltar e a responder às acusações que possam proferir contra a sua pessoa. RFI
DOMÍNIO GW: Um ano depois há 300 endereços registados no domínio da Guiné-Bissau
O domínio da Guiné-Bissau (.gw) já foi requisitado para 300 endereços na Internet após o primeiro ano de funcionamento, disse hoje à Lusa o secretário dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira. Temos aproximadamente 300 domínios registados entre empresas e particulares. Queremos mais, mas isso exige um trabalho de 'marketing' para as pessoas saberem que a Guiné-Bissau tem o seu domínio", referiu.
João Bernardo Vieira garante que a divulgação vai continuar, porque o domínio "é uma questão importante. É a presença do país na Internet num mundo globalizado de novas tecnologias", sublinhou. Por 30 mil francos CFA (45,73 euros) é possível ter um endereço de Internet com a extensão .gw pelo período de dois anos.
O registo foi lançado a 26 de novembro de 2014 com o apoio da associação DNS.pt, responsável pelo domínio de topo de Portugal (.pt) e que colabora com outros países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP) nesta área.
A ARN é desde 10 de julho de 2014 a entidade responsável pelo domínio .gw no seguimento de uma decisão da Internet Assigned Numbers Authority (IANA). "Foi um longo trabalho de três anos, na altura como administrador da Autoridade Reguladora Nacional (ARN), com deslocações a Pequim e Buenos Aires com o objetivo de resgatar o domínio, o que conseguimos em 2014", recorda João Bernardo Vieira.
A Guiné-Bissau tenta acertar o passo com o resto do mundo no que respeita às tecnologias de informação. A meio deste ano entraram em funcionamento as primeiras ofertas comerciais de banda larga móvel do país. "Com o 3G a oferta está a melhorar, mas obviamente que não gostaríamos de ficar por aqui. Há um esforço, um trabalho a ser empreendido, nomeadamente com a questão do cabo submarino", refere o secretário dos Transportes e Comunicações.
A Guiné-Bissau é o único país da África Ocidental sem ligação direta a um dos cabos que atravessam o Atlântico e que servem de coluna dorsal da Internet, permitindo acesso a alta velocidade. "Já tivemos garantia do Banco Mundial" no sentido de financiar a ligação a território guineense, mas o processo ainda não está fechado: a verba está assegurada "a 90%".
Na altura em que "estiver contratada", há um conjunto de ações a tomar. "Há um estudo que indica onde será feita a amarração no país e iremos também informar todos os envolvidos para dar continuidade ao projeto", conclui João Bernardo Vieira. Lusa
AGUINENSO - Rectificação
A família de Fernando Gomes Ká e a Aguinenso (Associação Guineense de Solidariedade Social)comunicam que vai ser celebrada Missa de 7º dia, no dia 18 de Dezembro, Sexta-feira, pelas 19h00, na Igreja do Seminário da Luz, Largo da Luz, nº11, em Lisboa, freguesia de Carnide, espaço particularmente grato ao Fernando Ká uma vez que ele chegou a frequentar este local como seminarista da Ordem Franciscana.
terça-feira, 15 de dezembro de 2015
EXCLUSIVO DC: Porrada no parlamento guineense
A ANP viveu hoje cenas dignas dos parlamentos da Ucrânia ou da Coreia do Sul. Eu explico.
BRAIMA CAMARA (deputado do PAIGC, aliado do PR JOMAV) e VITOR MANDINGA, deputado do PCD, soube o DC junto de uma fonte na ANP, passaram das palavras (para não dizer insultos) aos actos.
Os dois chegaram a vias de facto dentro do hemiciclo, num momento quente e conturbado com a discussão do programa de Governo.
PARLAMENTO GUINEENSE virou ringue de boxe
No calor do debate, Braima Camara, de acordo com a nossa fonte, acusou Vitor Mandinga de ter "derrubado o Governo de Carlos Gomes Jr., contra a vontade de todos." E garantiu: "Agora, sou eu (Braima Camara) que vou derrubar o Governo do Carlos Correia!".
"Houve socos, houve pontapés, quase houve cabeçadas", contou a mesma fonte ao DC. Depois, as cenas de pugilato "continuaram já fora do hemiciclo." AAS
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