terça-feira, 24 de novembro de 2015
Timor Leste anuncia fundos
O Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Carlos Correia, recebeu em audiência o Excelentíssimo Alberto X. P. Carlos, o Representante da Agência da Cooperação da República Democrática de Timor-Leste, com quem trocou impressões sobre a cooperação bilateral entre os dois países.
Durante o encontro o Representante da Agência da Cooperação de Timor-Leste revelou ao Chefe do Governo os fundos em dólares americanos que irão ser postos à disposição do governo timorense para apoiar a Guiné-Bissau. Adiantando que ainda no decorrer de 2015, serão desembolsados 2 milhões para o projeto Terra Ranka; 185 milhões para ANP (que no passado já recebera 15 milhões para apoiar o projeto de memórias); 500 mil à reconciliação nacional; 400 mil para aquisição de transportes e evacuação médica e 1 milhão para a Reforma da Defesa e Segurança.
O objectivo da visita foi convidar o Chefe do Executivo a tomar parte nas celebrações de 500 anos do 1º Encontro entre os timorenses e os portugueses e do Dia da Independência, declarada a 28 de novembro de 1975, que terão lugar de 27, 28 a 29 de novembro de 2015, na Zona Económica Exclusiva Especial na Região de Ambéno, para os quais todos os Estados membros da CPLP foram convidados.
Será uma oportunidade para também “discutir sobre futuras cooperações com a Guiné-Bissau. É um grande prazer para Timor Leste poder apoiar e contribuir para a Guiné-Bissau” declarou Alberto Carlos. Que fez questão em relembrar, que Xanama Gusmão diz sempre ter aprendido muito com a Guiné-Bissau sobre a estratégia de guerrilha para a independência.
O Primeiro-ministro referiu que essa cooperação se reveste de uma grande importância para o país, porque trata-se de “apoios e parcerias para investimento em diferentes domínios.”
Venezuela constrói escola em Quinhamel
O Primeiro-ministro, Carlos Correia, manteve um encontro de trabalho com o Embaixador de Venezuela, Eddy José Cordova acreditado no país, com residência em Dakar. A ocasião, serviu para o senhor Embaixador, transmitir ao chefe do Governo guineense, a solidariedade do Presidente e do povo venezuelano, bem como da disponibilidade daquele país centro americano, em continuar a apoiar a Guiné-Bissau, em vários domínios, nomeadamente na formação de quadros superiores.
Também, para anunciar a construção da Escola Huco Chaves, em Quinhamel para 600 crianças, da realização das Cimeiras: América e Sul, dos Não Alinhados, em que a Venezuela assumirá à presidência e terão lugar respectivamente, em Maio e Julho de 2015. O Chefe do Executivo agradeceu à disponibilidade do governo venezuelano, prontificando em dar a continuidade a cooperação com a Venezuela de quadros superiores.
ANP analisa acusações do PR
O parlamento Guineense vai analisar hoje o relatório da comissão de inquérito às denúncias de corrupção feitas pelo Presidente guineense, em agosto passado.
Fonte da comissão disse à Lusa que, apesar de todas as diligências, não foi possível obter do chefe de Estado elementos que confirmassem as denúncias por si feitas contra o Governo demitido em 12 de agosto passado.
José Mário Vaz, recorde-se, disse que estava disponível para colaborar com todas as comissões criadas pelo parlamento, "desde que revelem níveis de seriedade" nas suas ações, referiu, mas até hoje e mesmo com a carta-convite da ANP para que o PR denuncie, JOMAV remeteu-se ao silêncio...AAS com Lusa
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Ser implicado no desvio de mais de 100 milhões de Fcfa será...MORAL???
António Sedja Man, novo PGR:
"O país conheceu uma grave crise moral, pelo que é preciso tomar medidas". O novo PGR guineense, que substitui Hermenegildo Pereira, não especificou que medidas irá tomar e nem a que se referia quando aludiu a uma "crise moral".
OPINIÃO AAS: Presidente da República dos Rumores
Uma vez mais, o Presidente da República discursou na ANP e mais uma vez voltou aos...rumores. Não há volta a dar, JOMAV embirrou.
Senhor Presidente, poupe-nos a discursos vagos e diga de uma vez por todas - para que todos os Guineenses entendam, ministério Público incluído: onde é que há corrupção? Denuncie o que sabe ao ministério Público, atenda ao pedido que lhe foi formulado pela ANP:
Mostre-nos as provas das suas acusações, ou, vá lá suspeitas.
A comunidade internacional já topou tudo...percebeu a jogatana que foi exonerar o PGR e o Presidente do TC: meter medo (outro tipo de terrorismo) para proteger o JOMAV, simplesmente. Mas...protegê-lo do quê mesmo?
Por exemplo, da acusação DEFINITIVA que pende sobre a sua cabeça:
- falo do paradeiro dos 12 milhões de dólares de Angola (DC publicou tudo em primeiro mão e amanhã voltará ao assunto com todos os documentos da acusação);
- dos inúmeros prédios comprados precisamente quando o actual PR era ministro das Finanças;
- de 'mandar' içar a bandeira do Reino de Marrocos no mastro principal do Palácio da República;
- ter virado as costas à guarda de honra do batalhão do Palácio, e ao hino nacional no aeroporto.
Enfim, não faltam motivos para a ANP e o Ministério Público se mexerem. Caso contrário, o PR JOMAV pode tornar-se numa espécie de TGV desgovernado.
Ao PAIGC,
Peço que continuem firmes em mais uma luta que vos foi imposta pelo mesmo homem que apoiaram arduamente para chegar a Presidente da República. É preciso arrepiar caminho, e começar a preparar desde já combates futuros. Estamos juntos na legalidade.
Ao Presidente da República,
Que reflicta. O País não precisa logo agora de uma caça às bruxas com as consequências que todos podemos prever. Não vale a pena, e desperdiçar forças nesta altura significaria o desdenhar da confiança que, pouco e pouco, vem sendo recuperada.
Se houver algum crime, indício de sinais exteriores de riqueza, seja lá o que for o País tem autoridades próprias que podem ser activadas. O próprio PR ofereceu carros de luxo, que deviam ser património do Estado. Em todo o mundo, os presentes entre chefes de Estado são tratados assim...
Sr. Presidente,
Explique aos Guineenses (já que fala em indícios e rumores) por que razão exonerou o PGR e o presidente do TC? Por que é que, hoje, na tomada de posse do PGR e do presidente do TC...NÃO HOUVE o discurso que a ocasião requeria? O que esconde, afinal, o PR?
É uma vergonha que, convidado o corpo diplomático para a cerimónia de posse do PGR e do presidente do TC guineenses ...apenas compareceu o embaixador da Rússia. É um aviso, senhor Presidente...
É só isso que os guineenses esperam do seu presidente. AAS
União Africana pede "firmeza e determinação" no combate à crise institucional e económica em que o País vive
O embaixador da União Africana (UA) na Organização das Nações Unidas, Téte António, pediu hoje aos atores políticos da Guiné-Bissau para serem firmes e determinados no combate à crise institucional e económica em que o país vive. "Nenhum povo é condenado às crises. É preciso determinação e vontade política para pôr fim a essa crise profunda. É preciso ter esperança, a [crise] na Guiné-Bissau já vem de longe", disse o diplomata, em entrevista à Lusa.
Foram dois meses de impasse sem executivo até que o novo Governo foi empossado no dia 13 de outubro, após um acordo entre o Presidente e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que indicou Carlos Correia para primeiro-ministro. O seu antecessor, Domingos Simões Pereira fora demitido em agosto pelo Presidente da República, José Mário Vaz.
Segundo Téte António, as crises no país têm sido cíclicas. Mas "há uma tomada de consciência" por parte das lideranças políticas para tentar inverter a situação. "Os políticos poderiam ser tentados a olhar para interesses pessoais e não foi o caso, eles olharam para os interesses coletivos", analisou o representante da UA.
O facto de a sociedade civil da Guiné-Bissau poder participar, pela primeira vez, na construção do Orçamento Geral do Estado (OGE) já representa um rumo positivo. "Foi um bom passo dado. O denominador comum é o povo. É preciso ter em mente o povo em todas as ações", afirmou. No último dia 10 de novembro, o Conselho de Paz e Segurança da UA reuniu-se para debater a situação do país e decidiu prorrogar o mandato da força militar e policial Ecomib até junho de 2016.
A Ecomib está na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado de abril de 2012 e é constituída por militares e polícias dos países da CEDEAO, como o Burkina Faso, Senegal, Nigéria, Costa do Marfim e Togo. Na sua opinião, a permanência da força internacional no país visa ajudar a consolidar o processo político e "evitar qualquer outra crise maior".
"A força no terreno tem feito um trabalho extraordinário. A região jogou um papel importante numa ação coletiva, tanto a CEDEAO, UA e a CPLP. Tem sido um sacrifício para os países da região que optaram pela solidariedade africana", disse.
OPINIÃO AAS: A guerra inacabada de JOMAV, ou o regresso do cangalheiro-mor
O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, quer um Procurador-Geral da República e um presidente do Tribunal de Contas que lhe obedeçam. Para apagarem a sua 'ficha suja' e estarem à sua disposiçao para a caça às bruxas.
Perdeu confiança no ex-PGR Gildo desde que o Ministério Público deu parecer favoravel à inconstitucionalidade da atabalhoada nomeaçao do Baciro Dja; e no Vasco Biague na sequência do parecer do Tribunal de Contas enviado à Assembleia Nacional Popular sobre as contas públicas de 2009 e 2010 (quando o actual PR era Ministro das Finanças), o qual não o deixa muito à l'aise...
Para substituir o Gildo escolhe alguém que ele acredita irá fazer-lhe o trabalho - António Sedja Man. Esperam-se pois tempos complicados para o Domingos Simões Pereira e seus próximos, leia-se Geraldo Martins, José António Almeida, João Bernardo Vieira, entre outros.
Tudo, com o fito de tapar com uma peneira a vergonha que foram os dois meses de irracionalidade em que o País esteve praticamente parado, vítima de actos inconsequentes e a roçar a demência. O que vale é que nem o novo PGR nem o novo presidente do TC estão imaculados - como o seu presidente. AAS
domingo, 22 de novembro de 2015
Aprender com quem sabe
A secretária de Estado da Administração Pública, do Território e Poder Local da Guiné-Bissau,Ester Fernandes, integra a delegação guineense que está em Cabo Verde, até ao dia 29 de Novembro, para conhecer experiência do arquipélago nos domínios da administração pública, governação electrónica e poder local.
A Guiné-Bissau quer conhecer experiência de Cabo Verde em diferentes domínios como por exemplo, a administração pública, governação electrónica e poder local. O objectivo do executivo guineense insere-se na descentralizar algumas regiões e localidades, como adiantou à imprensa, na cidade da Praia, a secretária de Estado da Administração Pública, do Território e Poder Local da Guiné-Bissau, Ester Fernandes.
"Queremos saber o que é que Cabo Verde fez até chegar à descentralização. De grosso modo é esta a experiência que nos trás aqui, para adquirir essa experiência e trabalharmos, mesmo que seja à distância, com os técnicos cabo-verdianos a orientar-nos nos primeiros passos que queremos que sejam seguros para o processo que se avizinha".
Ester Fernandes, secretária de Estado da Administração Pública, do Território e Poder Local da Guiné-Bissau faz parte de uma delegação guineense, que se encontra em Cabo Verde, chefiada pelo ministro da Função Pública e Trabalho, Luís Aníbal Fernandes.
A delegação fica no país até 29 de Novembro próximo e, para além de visitar várias instituições públicas vai ser recebida em audiência pelo Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, pelo primeiro-ministro, José Maria Neves, e pela ministra da Juventude, Emprego e Desenvolvimento dos Recursos Humanos Janira Hopffer Almada. RFI
sábado, 21 de novembro de 2015
Sr. PGR, António Sedja Man, antes da posse gostaria que nos esclarecesse isto:
António Sedja Man, novo PGR: Afinal havia um caso...
O Ministério Público que se pronuncie publicamente sobre este PROCESSO que remonta a 2010; e a presidência da República, que nos clarifique se houve algum INDULTO...AAS
INVESTIGAÇÃO DC - Novos PGR e presidente do TC:
Quem são António Sedja Man e Dionísio Cabi? As histórias, contadas por quem os conhece bem de perto, as artimanhas por onde já passaram, as manhas. Tudo escancarado no Ditadura do Consenso, o seu blogue. Apertem os cintos, vamos levantar voo. Detalhe: entra o tráfico de drogas & afins nos titulares dos mais altos cargos do Estado... AAS
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
INSS a arder
A empresa JOMAV, cujo dono é o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apurou o DC junto de uma fonte do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), estará em falta com mais de 100 milhões de Francos CFA, fruto dos descontos cobrados aos seus funcionários e trabalhadores. A dívida, ainda segundo a mesma fonte, "tem vindo a acumular durante anos a fio sem que haja qualquer solução."
A fonte do DC no INSS revelou ainda ao DC que os documentos sobre a dívida da empresa "simplesmente desapareceram" do Instituto. "A empresa nunca honrou os seus compromissos", garante a mesma fonte que revelou ainda as dificuldade dos trabalhadores da empresa JOMAV em verem resolvidos os seus problemas: "Há muitos trabalhadores, uns na reforma, outros no activo, que pedem subsídios e o INSS não pode pagar porque não recebeu da empresa."
Esta situação levou a que muitos deixassem de recorrer ao INSS para exigir os seus direitos. Na situação oposta encontram-se "as ONG e quase todas as grandes empresas estrangeiras, que cumprem com as suas obrigações." Um exemplo? Os Médicos Sem Fronteiras cumprem religiosamente.
No que toca ainda às ONG e a essas empresas "não tem havido problemas" mas reconhece, envergonhado, dizendo haver dois pesos e duas medidas. "Se estas empresas ou organizações falharem um mês que seja, são logo multadas." AAS
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