
sábado, 21 de novembro de 2015
Sr. PGR, António Sedja Man, antes da posse gostaria que nos esclarecesse isto:


António Sedja Man, novo PGR: Afinal havia um caso...
O Ministério Público que se pronuncie publicamente sobre este PROCESSO que remonta a 2010; e a presidência da República, que nos clarifique se houve algum INDULTO...AAS
INVESTIGAÇÃO DC - Novos PGR e presidente do TC:
Quem são António Sedja Man e Dionísio Cabi? As histórias, contadas por quem os conhece bem de perto, as artimanhas por onde já passaram, as manhas. Tudo escancarado no Ditadura do Consenso, o seu blogue. Apertem os cintos, vamos levantar voo. Detalhe: entra o tráfico de drogas & afins nos titulares dos mais altos cargos do Estado... AAS
sexta-feira, 20 de novembro de 2015
INSS a arder
A empresa JOMAV, cujo dono é o Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apurou o DC junto de uma fonte do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), estará em falta com mais de 100 milhões de Francos CFA, fruto dos descontos cobrados aos seus funcionários e trabalhadores. A dívida, ainda segundo a mesma fonte, "tem vindo a acumular durante anos a fio sem que haja qualquer solução."
A fonte do DC no INSS revelou ainda ao DC que os documentos sobre a dívida da empresa "simplesmente desapareceram" do Instituto. "A empresa nunca honrou os seus compromissos", garante a mesma fonte que revelou ainda as dificuldade dos trabalhadores da empresa JOMAV em verem resolvidos os seus problemas: "Há muitos trabalhadores, uns na reforma, outros no activo, que pedem subsídios e o INSS não pode pagar porque não recebeu da empresa."
Esta situação levou a que muitos deixassem de recorrer ao INSS para exigir os seus direitos. Na situação oposta encontram-se "as ONG e quase todas as grandes empresas estrangeiras, que cumprem com as suas obrigações." Um exemplo? Os Médicos Sem Fronteiras cumprem religiosamente.
No que toca ainda às ONG e a essas empresas "não tem havido problemas" mas reconhece, envergonhado, dizendo haver dois pesos e duas medidas. "Se estas empresas ou organizações falharem um mês que seja, são logo multadas." AAS
TERRORISMO: Sadjó Turé, o último jihadista português a morrer na Síria
Fonte: Revista SÁBADO
Autor: Nuno Tiago Pinto
É a mais recente baixa entre o grupo de jihadistas portugueses que combatem na Síria. Sadjo Turé, 36 anos, terá sido vítima de um tiroteio com as tropas de Bashar Al-Assad. No entanto, ao que a SÁBADO conseguiu apurar, aquele que foi um dos últimos portugueses a juntarem-se ao auto-proclamado Estado Islâmico, na Síria já terá morrido há algum tempo. "É verdade, mas já aconteceu há alguns meses", garantiu à SÁBADO uma fonte conhecedora do processo. A notícia da morte foi dada esta sexta-feira pelo Diário de Notícias.
Nascido a 24 de Dezembro de 1979 na Guiné Bissau, Sadjo chegou ainda muito novo para Portugal. O seu pai foi fuzileiro no exército português e, alguns anos após a independência, mudou-se com a família para a Amadora. Sadjo cresceu na linha de Sintra. Frequentou a escola Stuart Carvalhais e, em 1992, formou com três amigos de infância o grupo de hip-hop Greguz du Shabba. Respondia pelo nome de Magnetic e era b.boy [breakdancer]. Alguns anos depois, Celso e Edgar da Costa (na foto), quatro e sete anos mais novos, respectivamente, juntaram-se à banda (ver a edição desta semana da SÁBADO).
Entre 2005 e 2006 mudou-se para Londres, onde foi tirar o curso de engenharia informática. Tinha 27 anos. Instalou-se num apartamento em Creighton Road, na Zona Norte da capital britânica, num edifício ocupado maioritariamente por emigrantes. Depois mudou-se para o bairro de Leyton, onde ocupou o apartamento 34 de uma torre situada a meio caminho entre as residências de Nero Saraiva - outro dos jihadistas portugueses - e dos irmãos Rodrigues da Costa.
De todos, Sadjo era o único que já era muçulmano. Em Londres, onde existe uma grande comunidade, aproximou-se mais do Islão. Um amigo que viveu com ele na mesma casa contou à SÁBADO que a determinada altura ele começou a levar a religião muito a sério. "No início ele só não bebia. Mas depois passava o dia com os outros a conversar e a ler o Corão. Também tomava conta de uma loja de roupa que era de outro muçulmano. Eles são muito unidos. Ajudam-se em tudo o que precisam e até financeiramente", conta.
Em 2012, Sadjo (de quem não se conhecem fotografias) terá ido com Nero Saraiva e os irmãos Rodrigues da Costa para a Turquia. Aí, atravessaram a fronteira com a Síria. Dos quatro, só Nero Saraiva ficou na região. Os restantes regressaram à Europa. Celso e Edgar vieram nesse final de ano para Lisboa. Sadjo ficou em Londres. Não sabiam que nessa altura já estavam a ser investigados pela polícia britânica devido ao envolvimento no rapto dos jornalistas John Cantlie e Jeroen Oerlemans. Os dois repórteres tinham sido sequestrados na Síria a 17 de Julho de 2012 e mantidos em cativeiro durante nove dias até conseguirem escapar e regressar aos seus países. Em Londres, Cantlie disse aos investigadores que a maioria dos raptores eram estrangeiros e que vários tinham sotaque londrino. Através dos registos das viagens, as autoridades descobriram então que o grupo de portugueses tinha estado na Síria. Nessa altura, Celso e Edgar já estavam em Portugal. Mas Sadjo continuava em Londres - e a preparar um regresso à Síria.
A 9 de Janeiro de 2013, uma quarta-feira, Sadjo deixou o apartamento onde vivia no bairro de Leyton, em Londres, e fez o percurso de mais de uma hora que o levou ao aeroporto de Gatwick, nos arredores da capital britânica. Levava com ele o bilhete de um voo com destino a Damasco, a capital da Síria. No entanto, antes de embarcar no avião, o português foi abordado por agentes da Metropolitan Police da Scotland Yard por suspeitas de envolvimento no rapto de John Cantlie.
Na época, um porta-voz da polícia metropolitana afirmou que a detenção fazia parte de "uma investigação às viagens para a Síria em apoio de alegadas actividades terroristas". Mas o envolvimento do português nunca ficou claro e a sua identidade foi mantida em segredo. Foi identificado apenas como um "português" de 33 anos. Mas há alguns meses a SÁBADO confirmou a sua identidade junto das autoridades britânicas e portuguesas.
Apesar das buscas ao apartamento onde vivia, foi libertado sem acusação após uma semana de detenção. Durante o ano seguinte continuou a viver em Londres e constou até dos cadernos eleitorais britânicos. Só deixou de fazer parte das listas porque no início de 2014 conseguiu o objectivo: juntar-se à jihad na Síria, onde viria a morrer, sob o nome de Abdulkareem Andalus.
Será a quinta vitima entre os jihadistas portugueses. O primeiro a morrer foi Joni Miguel Parente, que em Maio de 2014 realizou um atentado suicida no Iraque. O segundo foi Sandro Monteiro, também ele originário da linha de Sintra e que, em Outubro do mesmo ano terá morrido vítima de um bombardeamento da coligação internacional em Kobane. Já em Janeiro deste ano, foi a vez de Micael Batista ser atingido na mesma cidade por um míssil. Há poucos meses foi a vez de Luís Almeida morrer na Síria. Houve ainda uma outra morte nunca confirmada: a de Abu Juwayria al-Portughali, apresentado como um "comandante português" do Estado Islâmico, mas sobre o qual as autoridades lusas não têm informações.
Apesar da notícia da sua morte, as autoridades portuguesas deverão manter activo o seu mandado de captura internacional, tal como fizeram no caso de Sandro Monteiro: o objectivo é impedir que o seu passaporte possa ser usado por outros jihadistas para entrar na União Europeia. Existem também mandados de captura contra, pelo menos, Nero Saraiva, Edgar e Celso Rogrigues da Costa e Fábio Poças. A investigação está a cargo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal e da Unidade Nacional de Contra Terroristo da Polícia Judiciária, com a colaboração do Serviço de Informações e Segurança.
ECOMIB: União Africana aplaude continuação de força de estabilização na Guiné-Bissau
O Conselho de Paz e Segurança da União Africana saudou hoje a prorrogação do mandato da força militar e policial Ecomib na Guiné-Bissau e com o apoio financeiro da União Europeia (UE) para a missão, anunciou em comunicado.
Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) com vista a prorrogar o mandato da Ecomib até junho de 2016 (...) e igualmente a decisão da União Europeia de contribuir financeiramente para esta missão", refere-se no documento.
A Ecomib é uma força policial e militar de cerca de 500 homens dos Estados da África Ocidental, estacionada na Guiné-Bissau desde o golpe de estado de abril de 2012, para estabilização do país.
Dada a instabilidade política no país, os parceiros internacionais têm optado por manter o efetivo no país, mas a CEDEAO já tinha pedido que outros parceiros internacionais apoiassem a ação.
O comunicado de hoje surge depois de o Conselho de Paz e Segurança da UA se ter reunido a 10 de novembro para debater a situação da Guiné-Bissau.
Aquele órgão classificou como positivo o desfecho da crise política que eclodiu em Bissau, depois de o Presidente da República ter demitido o Governo em agosto.
O comunicado apela ainda à "estreita colaboração" dos políticos da Guiné-Bissau para conseguirem encontrar soluções para seis desafios que o país enfrenta.
"A reconciliação nacional e a boa governação, por um lado, a gestão transparente dos recursos naturais, o respeito pelos direitos humanos" e "a luta contra a impunidade e o tráfico de droga" são os quatro pontos que encabeçam a lista elencada pelo conselho.
Aquele órgão da UA pede ainda entendimentos sobre "a reforma do setor de defesa e segurança" e acerca do "desenvolvimento económico do país", tudo com vista "a garantir, a longo termo, a estabilidade e o bem-estar da população".
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