segunda-feira, 2 de novembro de 2015

ONU ALERTA: "Tempo urge" para a Guiné-Bissau após dois meses sem governação


O "tempo urge" para a Guiné-Bissau após dois meses sem governação e agora a enfrentar insegurança com a formação do novo Governo recém-empossado, afirmou Raul de Melo Cabral, chefe de coordenação do Assessor Especial para África da ONU.

por vezes, dá a impressão que vivemos um mal crónico, que é o mal da crise permanente", disse à Lusa o guineense, que chefia a coordenação do Programa de Desenvolvimento do Gabinete do Assessor Especial para África das Nações Unidas (OSAA, na sigla em inglês).

O Presidente da República, José Mário Vaz, nomeou a 12 de outubro o novo Governo de Carlos Correia, dois meses depois de ter demitido o executivo liderado por Domingos Simões Pereira.

Na opinião de Raul Cabral, a comunidade internacional esteve apreensiva durante o impasse político que tomou conta do país africano durante agosto, setembro e início de outubro.

"A Guiné-Bissau é um dos países frágeis em todos os seus aspetos, desde a governação, à sua economia. No meio dessa confusão, mal havia um governo de gestão sequer. Obviamente que a comunidade internacional estava apreensiva pela recente história do país", analisou.

Sobre as críticas de que a ONU não tem estado a cumprir o seu papel de ajudar na estabilização do país, Raul Cabral discorda.

"Penso que a ONU tem desempenhado um papel crucial e não há nenhuma dúvida que as coisas poderiam ser muito piores se as Nações Unidas não estivessem lá para ajudar. Mas a ONU só pode ajudar quando as partes envolvidas estão dispostas a isso", ressalvou.

Para o responsável, é uma questão de tempo até o país encontrar o seu passo. O guineense admitiu que foi apanhado de surpresa ao saber da notícia da demissão do Governo, porque estava entusiasmado com o rumo que o país estava a tomar.

"Fui apanhado de surpresa com o que aconteceu. Desta vez que o partido líder PAIGC conseguiu maioria, a Guiné-Bissau estava no bom caminho e tinha todo o apoio internacional", disse.

Em março deste ano, o então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira foi à mesa redonda de doadores em Bruxelas com o objetivo de conseguir 427 milhões de euros de ajudas financeiras. A União Europeia prometeu um apoio de 160 milhões de euros e Portugal outros 40 milhões.

Cabral destacou o facto de, desta vez, não ter havido nenhuma intervenção militar e que utilizaram-se os mecanismos jurídicos para resolver o impasse político.

"Esta situação poderia ter sido evitada, mas é de aplaudir o fato de que todos comediram as suas ações, o que permitiu que a solução fosse encontrada. Muito embora tenha levado tempo, foi uma solução negociada que utilizou as instituições jurídicas e legais", reforçou.

Para Cabral, a Guiné-Bissau tem todas as condições para ser um país de êxito e caberá aos seus governantes utilizarem o "bom senso" e os mecanismos institucionais. O responsável destacou ainda a necessidade de reforçar os mecanismos de prevenção de conflito e promoção de diálogo para detetar e impedir futuros males e problemas.

Cabral disse ter "muita fé" na Guiné-Bissau e no seu povo, e referiu estar convencido de que será possível encontrar uma solução pacífica e sustentável. "Como africano, partilho do ponto de vista que os problemas devem ser resolvidos pelos africanos e com os africanos. A ONU está lá para dar apoio, ajudar, servir como plataforma de coesão e ser um facilitador", defendeu. Lusa

Terra Ranka: Pescas


A instalação de uma indústria de conservação e redes de distribuição de pescado a nível da Guiné-Bissau deve ocorrerá em breve, anunciou sexta-feira o secretário de Estado das Pescas e Economia Marítima, Ildefonso Barros.

O governante, que falava perante uma delegação de empresários da província chinesa de Jiangsu – de visita ao país desde o dia 26 – acrescentou que estes são os grandes compromissos assumidos pelo governo e o seu parceiro chinês, a Companhia Nacional de Pesca Marítima da China (CONAPEMAC), através de um protocolo de acordo rubricado.

“O processo está muito avançado e espero que em breve possamos ter o privilégio de assistir ao início dos trabalhos de construção”, revelou o secretário de Estado das Pescas e Economia Marítima, indicando que a futura indústria pesqueira fica localizada em Bissau, junto às instalações onde funciona a CONAPEMAC.

Partidos progressistas da CEDEAO reunidos no Benin




"As crises políticas na África Ocidental e o surgimento de uma consciência coletiva progressiva" foi o tema com que o Presidente do Partido Social Democrata beninense, Emmanuel Golou abriu a sessão dos trabalhos da Conferencia dos Partidos de Esquerda da África Ocidental, que ontem iniciou-se no Azalai Hotel Praia em Cotonou, Bénin.

Um total de 23 partidos políticos progressistas, vieram de 11 países para esta reunião de Cotonou. Os delegados durante todo o dia refletiram sobre "a necessidade de um quadro consultivo permanente dos partidos progressistas da África Ocidental". E do “papel que que cabe a estes partidos progressistas na construção e preservação da paz na África Ocidental".

Aquiles Massougbodji, SG PSD, em suas palavras introdutórias e de boas-vindas, destacou as razões para a reunião sub-regional dos partidos progressistas no âmbito da CEDEAO, que considerou como uma iniciativa louvável e oportuna nascida de um projeto do Partido Socialista senegalês.

"a vossa presença em Cotonou para tomarem parte nesta reunião, demonstra a urgência e a necessidade deste encontro da família dos partidos de esquerda, nesta altura em que acrescem as necessidades de uma real e efetiva coordenação entre nós, de forma a encontrarmos uma estratégia comum para reintroduzirmos um mais do que necessário debate político sobre questões de grande importância para o futuro dos nossos países respetivos”, diria ainda Aquiles Massougbodji, SG PSD, para logo concluir que “nós estamos aqui para reconstruir ou afinar os conceitos ideológicos no seio dos nossos partidos, a fim de podermos ideologicamente fazer as mudanças urgentes de que a África Ocidental precisa. Estamos aqui para delinearmos os objectivos e as estratégias da nossa actuação para com o futuro".

Para o Presidente do Partido Social Democrata do Bénin (PSD-Bénin), Emmanuel Golou, “esta reunião é a primeira história de sucesso dos partidos considerados de esquerda, após a falhada tentativa empreendida pelo Presidente Léopold Sédar Senghor em 1946 e este encontro na nossa capital servirá para discutirmos as grandes questões nosso tempo”

Para Emmanuel Golou, “o socialismo é uma abordagem pragmática que não morre com o tempo e que também não morrem com o desaparecimento dos seus mentores”, para logo acrescentar, citamos, “hoje, é preciso uma redefinição de valores e a nossa missão para ter sucesso, é desejável que os nossos partidos resistam e sobrevivam ao tempo, não morrendo com os seus fundadores”.

O Presidente do PSD Emmanuel Golou não deixou de enviar parabéns aos militantes do PSD partidos progressistas cujo país sediou as últimos reuniões deste grupo, tendo também convidado os líderes presentes para desenvolverem acções concertadas entre eles no sentido de se reforçar de forma sustentável a segurança na África Ocidental, ao mesmo tempo que defendia a necessidade de se proceder a importantes reformas políticas e económicas no seio de cada um dos países integrantes do espaço CEDEAO, pois como sustentou, citamos, “é chegado o tempo para que a nossa região e a África faca valer a sua real forca e da necessidade de um esforço consciente e coletivo para extirparmos do nosso seio essa falsa impotência que às vezes nos deixa indefesos".

O camarada Domingos Simões Pereira, fará igualmente uma apresentação da situação política, económica e social da Guiné-Bissau e do papel que cabe ao PAIGC de que é Presidente jogar neste processo conducentes ao reforço da democracia, da unidade e coesão nacionais, do desenvolvimento económico, financeiro, social e cultural do nosso país, com vista ä materialização dos grandes eixos programáticos do PAIGC em prol do desenvolvimento, do progresso e do bem-estar dos guineenses.

sábado, 31 de outubro de 2015

Autoridades da Guiné-Bissau detêm 500 estrangeiros sem documentos


As autoridades da Guiné-Bissau detiveram cerca de 500 cidadãos estrangeiros nos últimos dez dias por circularem sem documentos de identificação, disse hoje fonte do Serviço de Migração, Estrangeiros e Fronteiras no âmbito da operação "Poeira Lanta" (Levanta Poeira) destinada a por cobro a atos de vandalismo e assaltos.

De acordo com a mesma fonte, todos "vão ficar encarcerados até que paguem multa" no montante de 2.500 francos CFA (3,80 euros) por pessoa, sendo agravada para quem não tiver a situação legalizada. A operação "Poeira Lanta" vai prosseguir durante o período festivo de Natal e passagem de ano.

TESTEMUNHO: Determinado


"Meu dignissimo mano Aly,

Sei que não deves lembrar de mim, pois sou o irmão mais novo do ..., um teu grande amigo. No outro dia cumprimentei-te no parlamento (Guineense). Sou um grande fã, e tu és um ídolo!

Admiro a tua coragem, a firmeza, a determinação.

Um abraço do,
B._., Deputado da Nação"


Obrigado, digníssimo Deputado. Um abraço. AAS

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

PAIGC no encontro da Esquerda africana



PARTIDO AFRICANO PARA A INDEPENDÊNCIA DA GUINÉ E CABO VERDE

Comunicado de Imprensa

Uma delegação de alto nível do PAIGC, chefiada pelo Camarada Presidente Domingos Simões Pereira e integrada ainda pelo camarada Aly Hijazi, Secretário Nacional, encontra-se em Cotonou, Bénin, a convite do Presidente do Partido Social Democrata beninense, Emmanuel Golou, para participar num encontro dos partidos de esquerda da África Ocidental, cujos trabalhos se inicial a 31 de Outubro do corrente mês.

Os objectivos preconizados para este encontro dos partidos de esquerda da África Ocidental, afiliados ou não na Internacional Socialista é o de alcançarem uma plataforma que proporcione um melhor conhecimento entre eles, criar um verdadeiro espaço de solidariedade e cooperação, a par de uma procura de posições similares para as grandes questões de política regional e internacional e de assim poderem fazer face aos diferentes problemas que se colocam perante eles.

Esta procura de solidariedade regional e de reforço de cooperação e solidariedade entre estas forcas politicas da África Ocidental vem sendo reclamada pelas principais forcas políticas africanas ao nível de cada espaço regional, para assim poderem melhor responder aos desafios políticos e de desenvolvimento nos seus respetivos países e sub-regiões africanas.

Neste fórum de grande importância política, o Presidente do PAIGC, camarada Domingos Simões Pereira fará uma dissertação baseada não só na experiencia interna e externa do PAIGC, como igualmente sobre o seu papel e posicionamento perante os grandes problemas políticos e de desenvolvimento que a Guiné-Bissau tem vindo a registar nos últimos 20 a esta data.

O convite do Partido Social Democrata do Bénin ao PAIGC inscreve-se na linha do prestígio do nosso Partido além-fronteiras e da sua nova liderança, marcada principalmente pelos grandes êxitos alcançados pelo seu Executivo e que foram internacionalmente realçados pelos resultados e projeção conferidos a Guiné-Bissau sob a liderança de um Governo de Inclusão liderado pelo PAIGC.

Bissau, 30 de Outubro de 2015

Pelo Secretário da Comunicação a.i.

Oscar Barbosa “Cancan”

PM recebe representante da União Africana


O Primeiro-ministro, Carlos Correia, recebeu em visita de cortesia, o Representante da União Africana – UA, Sr. Ovídio Pequeno, que lhe veio saudar pela sua recente nomeação.



No encontro, com o Chefe do Governo, que foi assistido pelo Conselheiro para a área da Defesa e Segurança, Sr. Luís Melo, foi abordado a problemática da paz e segurança; questões como: o género, o armamento, a desmobilização das Forças Armadas, o Fundo de Pensões e Gratificações, a prevenção de conflitos, etc.

À saída, o Representante da UA, disse ter falado com a Sua Excelência: “um pouco sobre os programas e projetos que a União Africana,” a fim de “receber dele sobretudo orientações que possam ajudar na forma como a União Africana deve atuar.”

Diploma da Mérito para Representante da FAO


O Representante da FAO, na Guiné-Bissau, Sr. Joachim Laubhoult Akadié, cuja missão por motivos da reforma de carreira chegou ao seu término, esta manhã, do dia 30 de outubro, esteve no Palácio do Governo para pessoalmente despedir-se de Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia e agradecer ao Governo por todo o apoio prestado.



Foi ocasião, para o Sr. Joachim Akadié tecer breves considerações a sua atividade exercida durante as suas funções, enquanto representante da FAO no país, reafirmar o seu engajamento pessoal e colocar-se inteiramente à disposição do Governo guineense, para apoiar (mesmo estando na reforma, no exterior), as ações do desenvolvimento a nível do sector agrícola e das pescas, focalizadas para a segurança alimentar e nutricional das mulheres e dos jovens. Satisfeito, declarou à saída: “É com muita satisfação e esperança que parto, na esperança que o país continue com a estabilidade e ponha em ação o Programa prioritário do Governo, que é o Programa Nacional de Investimento Agrícola, como consta no Plano Terra Ranka.

O Chefe do Executivo ao desejar-lhe uma boa reforma, em jeito de elevado reconhecimento pelas contribuições prestadas ao país, informou ao ilustre visitante, de que é intenção do Governo atribuir-lhe um Diploma de Mérito, regozijando-se pelo facto do Ministério da Agricultura e Secretaria de Estado das Pescas, já o terem feito. A reunião, contou com a presença do Sr. Ildefonso Barros, Secretário de Estado das Pescas.

PM inaugura centro de controlo sanitário no aeroporto de Bissalanca


Foi hoje, dia 30 de outubro, inaugurado um Posto de Controlo Sanitário, sito no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira pela sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia.



Após, uma detalhada explicação pelos técnicos do Ministério da Saúde sobre o papel e as vantagens de instalar um Posto de Controlo Sanitário na fronteira do aeroporto, para a despistagem de certas epidemias, o Chefe do Executivo ao usar da palavra, declarou ser aquela contribuição “importante no quadro do controlo mundial de doenças.” Referindo-se “ser uma boa coisa, que tem todo o apoio da Guiné-Bissau”, pois, “vamos participar em toda a sua utilidade e obrigações de controlo de doenças”, mais concretamente, “nesta luta contra as epidemias, tal como ebola e outras doenças.”

A cerimónia foi presenciada pelas Suas Excelências: Ministra da Saúde, a Sra. Cadi Seide e Secretário de Estado de Transportes e Comunicações, o Sr. João Bernardo Vieira.

Bissau, 30 de outubro de 2015

Carlos Vaz

Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo

Comunicado do Conselho de Ministros


Cabral, a maior figura africana



O jornalista e repórter de guerra sul-africano Al Venter considera Amílcar Cabral, “pai” das independências da Guiné-Bissau e Cabo Verde, “a maior figura da libertação” em África, “bem acima” dos restantes líderes dos movimentos de libertação africanos.



Numa entrevista à agência Lusa, o autor de “Portugal e as Guerrilhas de África”, editado este mês pelo Clube de Autor, lembra também António de Spínola, “um dos líderes mais liberais que conheci”, considerando-o um homem “brilhante, talvez o mais brilhante” dos militares portugueses que conheceu em África.

Al Venter, 78 anos, cobriu as três frentes das guerras que Portugal manteve entre 1961 e 1974 – Angola, Guiné e Moçambique – e o livro ora lançado é um reflexo da vivência que manteve com o Exército, Marinha e Força Aérea portuguesas ao longo dos 13 anos de conflitos contra o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo).

“(Amílcar Cabral) está bem acima de qualquer outro líder de movimentos de libertação, não só nos antigos territórios portugueses mas de todos os africanos. (O PAIGC) tinha um exército agressivo e disciplinado”, salientou.

“E Cabral soube aproveitar a geografia da Guiné, que não tinha os problemas encontrados pela Frelimo ou pelo MPLA, que eram obrigados a percorrer centenas ou milhares de quilómetros para movimentarem as tropas e o armamento pesado."

Além disso, reforçou, o PAIGC de Cabral era “solidamente” apoiado pelo regime de Sékou Touré, na vizinha Guiné-Conacri (onde o movimento tinha a sua base militar), que contava com o apoio da então União Soviética, o que ajudou no conflito e na declaração unilateral da independência a 24 de setembro de 1973, oito meses depois de, ironicamente, ter sido assassinado precisamente em Conacri.

Na entrevista à Lusa, e transversalmente a diversas questões, o nome de Spínola surgiu recorrentemente, com o também realizador de documentários sobre conflitos a lembrar que o conheceu em Bissau, no fim dos anos de 1960, assumindo uma “grande admiração” pelo então Governador Militar da Província Portuguesa da Guiné.

“Era um homem invulgar. Direto, às vezes embaraçosamente direto, duro e um defensor da disciplina. Não tolerava preguiçosos e punia os que, mesmo sendo pessoas da sua confiança, se relaxassem. Mas era suficientemente modesto para se sentar com as pessoas, fossem oficiais, fossem populares, e ouvir o que tinham a dizer”, sustentou.

Al Venter lembrou que, durante o acompanhamento de missões de combate com as tropas portuguesas, conheceu também, entre muitos outros, Otelo Saraiva de Carvalho e Vítor Alves, ambos ligados à revolução de 25 de abril de 1974, de quem ficou “muito amigo”.

Sobre Angola, o repórter de guerra mostrou-se “crítico” face ao MPLA, sobretudo por, já depois da independência, ter agido de forma a pôr cobro ao cessar-fogo que permitiu as eleições de 1992 e de ter “assassinado” o líder da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), Jonas Savimbi, em 2002, depois de ter contratado “um bando de mercenários sul-africanos”.

Em relação a Savimbi, aliás, Al Venter considera-o “um dos maiores líderes da guerrilha do século XX” do antes da independência de Angola (11 de novembro de 1975) e que soube ser sempre “extremamente cauteloso” e evitar as sucessivas tentativas para o assassinarem.

Al Venter disse nunca ter percebido por que razão os Estados Unidos decidiram apoiar o líder da Frente de Libertação Nacional de Angola (FNLA), Holden Roberto, associado ao então presidente do ex-Zaire (atual República Democrática do Congo), homem que considerou “corrupto e alcoólico”.

Sobre Moçambique, quer a Frelimo quer a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) combateram “inteligentemente” contra Portugal, inteligência que “faltou a ambos” na guerra, apesar de considerar que Afonso Dhlakama liderava, na altura, um “exército insurgente invulgarmente competente”.

“Se as guerrilhas estavam prontas para enfrentar as forças portuguesas no terreno? Sim, tanto na Guiné como em Moçambique e não em Angola, embora, neste último caso, a guerra durou o tempo suficiente para o MPLA o tentar verdadeiramente”, concluiu. Lusa

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

CEDEAO: Governo confirma engajamento


O Embaixador Representante Especial da CEDEAO na Guiné-Bissau, Sr. Ansumana E. Ceesay, esta manhã, do dia 29 de outubro, efetuou uma visita de cortesia a Sua Excelência, o Primeiro-ministro, Sr. Carlos Correia.



Durante a reunião o Embaixador reafirmou a disponibilidade do seu “bureau e da Comissão da CEDEAO, em continuar a trabalhar com o Governo da Guiné-Bissau nos objectivos já fixados, em conjunto, cuja prioridade principal é a Reforma do Sector da Defesa e da Segurança.” Sobre o Fundo de Pensão, respondeu “vamos trabalhar para mobilizar o fundo necessário...”

Por seu turno, o Chefe do Governo agradeceu a disponibilidade colocada por essa organização sub-regional, em continuar a acompanhar o desenvolvimento do país e confirmou o engajamento do governo em se avançar, com o projeto da Reforma em colaboração com a CEDAEO.

Bissau, 29 de outubro de 2015

Carlos Vaz
Conselheiro para Comunicação e Informação do Governo