quinta-feira, 24 de setembro de 2015
GUINÉ-BISSAU-42º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: O filme de uma vida em Bissau em que tudo corre mal, mas desistir é proibido
A vida de Mamadu Candé é como um filme de tudo o que pode correr mal na Guiné-Bissau e da persistência em lutar contra os obstáculos, com a ajuda de amigos .
Se num país despedaçado pela instabilidade a vida já é difícil, é ainda pior para uma pessoa deficiente, com as pernas quase paralisadas e sem rendimentos.
Mamadu, 24 anos, tem um objetivo: quer ser jornalista. Para lá chegar, o ponto de partida deixou-o logo em desvantagem: não só por nascer na Guiné-Bissau (a taxa de pobreza é de 70 por cento, segundo dados das Nações Unidas) e ainda por cima longe da capital (em Galomaro, Bafatá), mas por perder a mobilidade. Lusa - ler mais AQUI
GUINÉ-BISSAU-42º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: Poder tradicional reclama "maior presença" nos assuntos do Estado guineense
O Estado da Guiné-Bissau podia ser ajudado a melhor governar se tivesse em conta o papel que os chefes tradicionais tiveram no passado, admitiram à Lusa três régulos que se assumem como "dignos representantes" do povo.
Saico Embaló é régulo de Gabu, Tcherno Sanhá é da região de Badorá e Augusto Fernandes é o juiz do povo do Geba e presidente da Associação dos detentores dos poderes tradicionais.
Os três são detentores dos poderes ancestrais em regiões diferentes mas advogam a mesma posição: a devolução de competências aos régulos para realizarem justiça, dirimirem os conflitos e "vigiarem a terra", que todos afirmam que lhes pertence "na realidade". Mais AQUI Lusa
GUINÉ-BISSAU-42º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: Guineenses de mérito serão premiados
As figuras guineenses com trabalho de mérito vão ser homenageadas para que o seu exemplo seja seguido pelas novas gerações no projeto HomenageArte do Movimento Ação Cidadã (MAC), que quer refrescar os ideais da independência da Guiné-Bissau.
"Temos que atualizar os nossos desafios, as nossas lutas. Não podem ser baseados meramente no passado" em figuras históricas como Amílcar Cabral e outros combatentes, refere Miguel de Barros, membro do movimento. "Mesmo que existam e que nos orientem, temos que projetar novos 'Cabrais'" em diferentes áreas. Daí a necessidade de "promover o mérito".
"Foi nesse contexto que achámos que faz todo o sentido podermos homenagear alguém que tenha deixado algum legado positivo", destaca Juelma Nazareth, que também faz parte do MAC. Lusa
GUINÉ-BISSAU-42º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: PAIGC SECÇÃO FRANÇA
24 de Setembro - Comunicado do PAIGC_Secção França
É com coragem e determinação que a Guiné-Bissau realiza hoje os seus 42 anos de independência. A luta do povo para a auto-determinação é um processo irreversível para a conquista dos seus direitos e a preservação da sua dignidade.
Podemos aceitar que, em cada momentos da história de um pais, possa haver convulsões políticas e sociais que impedem a segurança e a estabilidade de um Estado. A Guiné-Bissau está numa fase da sua maturidade política, da busca do diálogo construtivo e da unidade nacional.
A direcção do PAIGC Secção_França, sempre militou pelos princípios do diálogo, da unidade nacional, e do respeito das instituições da República. A Pátria de CABRAL, de certeza, está em busca permanente do seu próprio caminho de desenvolvimento.
24 de setembro é um dia de liberdade de expressão e dos movimentos dos Guineense em todo o território.
Viva o Povo da Guiné-Bissau !
Paris, 24 de setembro de 2015
A direcção da Secção França
GUINÉ-BISSAU-42º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: Mensagem dos EUA
COMUNICADO DE IMPRENSA
DEPARTAMENTO DO ESTADO DOS EUA
Gabinete do porta-voz
DECLARAÇÃO DO SECRETÁRIO KERRY
Dia Nacional da República da Guiné-Bissau
Em nome do Presidente Obama e dos cidadãos dos Estados Unidos, felicito todo o povo da Guiné-Bissau, enquanto celebram o 42º aniversário da sua independência no dia 24 de setembro.
Apoiamos totalmente os seus esforços em estabelecer uma sociedade mais justa, democrática e próspera, na qual os direitos humanos são respeitados e o estado de direito é observado. Nos anos vindouros, os Estados Unidos continuarão a trabalhar convosco para forjar um ambiente de estabilidade e oportunidade das quais as instituições democráticas serão fortalecidas e o crescimento económico poderá assegurar e florescer.
Congratulações mais uma vez à todos os cidadãos da Guiné-Bissau neste dia importante.
CAJU: Moçambique e Guiné-Bissau querem cooperar
Moçambique e Guiné-Bissau pretendem cooperar no sector do caju, informou o jornal Notícias, de Maputo, citando fontes de ambos os países que participaram Conferência Internacional do Caju que decorreu na capital moçambicana.
O jornal escreveu ainda que representantes dos dois países já iniciaram contactos e que a Guiné-Bissau, o segundo maior produtor da castanha de caju em África com uma média de 200 mil toneladas/ano, pretende obter informações sobre a experiência de Moçambique no domínio da industrialização do caju.
Por seu turno, Moçambique, quarto maior produtor africano do caju e um dos líderes na industrialização e processamento da castanha no continente, pretende aperfeiçoar conhecimentos no domínio da produção.
África produz metade da castanha comercializada em todo o mundo, estimada em três milhões de toneladas, mas apenas processa 10% dessa produção, tendo Filomena Maiopué, directora do Instituto de Fomento do Caju (Incaju) de Moçambique, defendido um aumento do processamento nos países produtores “a fim de garantir os postos de trabalho e o rendimento de que as populações tanto precisam.”
A directora do Incaju afirmou no decurso da conferência que Moçambique pretende produzir cerca de 100 mil toneladas na campanha 2014/2015, mais 20 mil toneladas do que na anterior campanha, mas cerca de metade do que o país produzia na década de 70 do século passado, em que era o maior produtor mundial com 200 mil toneladas.
Moçambique encontra-se actualmente em quarto lugar na lista dos maiores produtores de castanha de caju em África, uma lista que é encabeçada pela Costa do Marfim, a que se seguem em segundo lugar a Guiné-Bissau e em terceiro a Tanzânia.
A Conferência Internacional do Caju é o maior fórum mundial do produto, ligando a investigação com a produção e o mercado, colocando em debate questões relacionadas com o negócio como o comércio ético e a produção orgânica. Macauhub
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
GUINÉ-BISSAU-42º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA: Depois do dia em que os portugueses deixaram de ser senhores dos céus
Fonte: Expresso
Reportagem de Luis Pedro Nunes,
Enviado à Guiné-Bissau
"Há um homem que espera há quase meio século à beira de um rio que o venham buscar. Por quem espera ele? Há um cão que deu origem a um massacre e alterou o rumo da história. Há uma bala que afinal era uma lança. E houve um dia em que os portugueses deixaram de ser senhores dos céus.
A 23 de setembro de 1973, a Guiné-Bissau declarava unilateralmente a independência. Na semana em que passam 42 anos desse acontecimento histórico, o Expresso conta-lhe as histórias que marcaram alguns dos momentos mais importantes da vida do país. É a primeira parte de uma reportagem multimédia sobre a primeira colónia à qual Portugal acabaria por reconhecer a independência."
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Carlos Correia assume a governação do País
Durante a tradicional cerimónia de passação, entre o Primeiro-ministro cessante, Sua Excelência, o Sr. Engº Domingos Simões Pereira e o atual Primeiro-ministro, Sua Excelência, o Sr. Engº Carlos Correia, que teve lugar, hoje, dia 23 de Setembro, no Salão Nobre do Conselho de Ministros Francisco João Mendes “Tchico Té”.
O ex-Chefe do Governo ao intervir, disse colocar-se de acordo com as suas capacidades à disposição do novo Primeiro-ministro, e que gostava de “afirmar o meu rigojizo, o meu orgulho de poder participar neste ato...” Referindo-se de “...estamos na presença de alguém que merece o nosso respeito, merece a nossa admiração.
Admiração por seu percurso de vida, admiração pelos atributos que tem granjeado durante esse percurso. Sempre colocando-se ao dispor da nação. Sempre disposto a servir e que tem sido de facto conhecido como a grande reserva moral do nosso país. Volta a ser chamado parra essas responsabilidades, num momento em que é evidente, que já não contava ter que assumir esse tipo de responsabilidade. E, portanto, mais de que um privilégio é de facto um sacrifício que a nação lhe pede.”
O Primeiro-ministro, Carlos Correia, com toda a modéstia reconheceu ter aceite o “...apelo, sobretudo neste momento de poder dar a minha modesta contribuição para continuarmos a caminhar no sentido de não perturbar, de não perder a esperança que o nosso povo tem vindo a demonstrar a partir do nosso Congresso de Cachéu, Congresso de PAIGC e da formação do 1º Governo”, dizendo ser “duplamente difícil” ter de “continuar o trabalho que tem sido feito pelo governo” anterior.
“...Porque como dizia a pouco eu não contava, mas também pelos resultados apresentados. Continuar esse trabalho é extremamente difícil, mas quero contar com a colaboração do Primeiro-ministro cessante, colaboração dos seus colaboradores e particularmente o apoio político e moral do PAIGC, aquém gostaria de servir mais uma vez.
Na presença dos conselheiros e assessores do Gabinete do Primeiro-ministro, os dois Chefes do Governo rubricaram o Termo de Passação e o Engº Carlos Correia recebeu do seu antecessor um dossier da governação, contendo vários documentos, de entre os quais: o Programa do Governo; o Orçamento Geral do Estado; o Relatório do Gabinete; o Plano de implementação das ações do projecto “Terra Ranka”, para só citar estes.
Gabinete de Comunicação do Primeiro-Ministro
PASSAGEM DE PASTA: Novo PM da Guiné-Bissau recebe dossiês de governação das mãos de DSP
O novo primeiro-ministro (PM) da Guiné-Bissau, Carlos Correia, recebeu hoje do seu antecessor, Domingos Simões Pereira, os dossiês de governação numa cerimónia no Palácio do Governo em Bissau.
Correia prometeu "dar continuidade" ao trabalho feito pelo Governo de Simões Pereira, tarefa que não será fácil, referiu, não só pelos resultados alcançados, mas sobretudo pelo facto de ser um exercício que não estava nos seus planos.
Carlos Correia, de 81 anos, recebeu de Domingos Simões Pereira o Programa do Governo, o Orçamento Geral do Estado e os planos decorrentes da conferência de doadores em que o país recebeu promessas de mil milhões de euros de apoios. "Não contava que teria, mais uma vez, que assumir funções desse nível, mas também não podia fugir à responsabilidade", referiu Carlos Correia.
"Mais um sacrifício"
O novo PM entende ser necessário manter "a esperança" que "o nosso povo", tem vindo a depositar no Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Correia disse contar com a colaboração de Domingos Simões Pereira e dos seus assessores naquilo que chama de "mais um sacrifício" que irá consentir pelo seu partido e pelo país.
O primeiro-ministro cessante afirmou estar disponível para apoiar o novo PM "no lugar e na qualidade" que aquele entender, tendo enaltecido as qualidades do novo chefe do Governo guineense. Segundo referiu, Carlos Correia "é a reserva moral" na qual os guineenses se devem rever sempre.
Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e vencedor das eleições legislativas de 2014, foi demitido a 12 de agosto pelo Presidente da República, José Mário Vaz, também eleito no último ano pelo mesmo partido. Carlos Correia foi indicado para liderar o Governo na qualidade de vice-presidente do PAIGC. Lusa
QUEM É O PRIMEIRO-MINISTRO CARLOS CORREIA?
CARLOS CORREIA é um nacionalista convicto, de formação política sólida, muito discreta, que fez toda a sua carreira nas fileiras do PAIGC. Cedo, após a sua fuga, em 1959, via Casamance, para a Luta de Libertação Nacional, em Dakar se avista com Amílcar Cabral.
Como dirigente do PAIGC, foi por três vezes Primeiro-ministro. Devido a sua postura considerada de honesto, cumpridor, moderado e integro, conquista um estatuto especial na sociedade guineense. Sendo, consenso geral, de que é difícil apontar-lhe o dedo pelos erros cometidos na gestão da coisa pública.
Sua Excelência, o Sr. Engo Carlos Augusto Gomes Correia, nasceu em São Domingos, Região de Cacheu, a 06 de Novembro de 1933. Filho de
Domingos Gomes Correia e de Mariama Forbs, viveu em Encheia, Jeta e Bissau, aonde neste último passa a sua infância e adolescência, concluindo em 1946 a instrução primária.
Proveniente de uma modesta família guineense, com 13 anos de idade, começa a trabalhar como empregado de balcão, na “Loja Da Praia” da firma Casa Gouveia.
Em 1947, com a transferência do pai, que era funcionário aduaneiro para Bafatá muda para essa cidade. Aí até 1950 foi professor na Escola Primária da Missão Católica de Bafatá.
De regresso à Bissau, em 1955 frequenta o Curso Secundário no Colégio Liceu de iniciativa semioficial (sito no edifício da atual Direção-geral da Cultura). E, quatro anos mais tarde, concorre ao posto administrativo e contabilístico do quadro da “Casa Gouveia”. Na sequência do massacre de “Pingiquity”, de 3 de agosto de 59 foi preso pela polícia política da então “Guiné-Portuguesa”, sendo libertado no dia seguinte.

Decide fugir para o Senegal, aonde segue para a Guiné-Conakry, acompanhado do seu companheiro Luciano N’Dau. A partir de 1960, em Conakry, sob orientação de Amílcar Cabral coadjuvado por Luciano N`Dao ocupa-se da mobilização e ingresso de novos jovens para as fileiras do PAIGC e participa no programa de superação político-literário dos militantes. Toma parte, em Dalabá, República da Guiné, num seminário de formação sindical organizado pela UGETAN (União Geral dos Trabalhadores da África Negra).
No início de 1961, bolseiro da UIE (União Internacional dos Estudantes) segue para RDA (República Democrática Alemã) para a formação superior. Participa no Congresso Constitutivo da UGEAN (União Geral dos Estudantes das Colónias Portuguesas), realizado em Rabat, sendo eleito membro da Direção da Organização e indigitado seu responsável pela área da Formação.
Em 62, em representação dos jovens e estudantes do PAIGC participa em Helsínquia, no Festival da Juventude e Estudantes. E, pela UGEAN, no Congresso da KOMSOMOL (Organização da Juventude Soviética) em Leninegrado, hoje São Petersburgo.
Depois de concluir a formação, em 66, em agronomia no Instituto Superior de Agronomia Tropical e Subtropical, regressa no ano seguinte à Conakry, sendo colocado na Representação Exterior do PAIGC, em Dakar. Torna-se membro do Comité Central do PAIGC.
Nomeado em 68, responsável pela Logística do Secretariado do PAIGC, em Conakry, passa a dirigir a Comissão de Inspeção/Recenseamento (de homens e Materiais) de todas as unidades das FARP das três Frentes de Luta. Vindo a ser eleito membro do Bureau Político do PAIGC e um ano mais tarde do Comité Permanente da Comissão Nacional das Regiões Libertadas do Sul.
Em 1972, participa na sensibilização e orientação das populações para escolha dos Delegados às eleições dos membros dos Conselhos Regionais e Deputados à Assembleia Nacional Popular. Com a proclamação da independência, em 1973, do Estado da República da Guiné-Bissau (1973), na I Sessão da Assembleia Nacional Popular torna-se deputado.
Com o reconhecimento formal da independência nacional, por Portugal, ex- potência colonial, exerceu a partir de 1974 importantes cargos no aparelho legislativo, do Estado e sector privado:
- Deputado da II Legislatura da ANP (1976);
- Comissário de Estado do Planeamento Agrícola e Recursos Naturais (24
Set. 74 a 19 Mar. 77);
- Comissário de Estado das Finanças (19 Mar. 77 a 14 Fev. 81);
- Presidente do Conselho Superior dos Desportos (78 a 82);
- Ministro das Finanças (14 Fev. 81 a 17 Maio 82);
- Deputado da III Legislatura da ANP (84)
- Ministro do Comércio e Artesanato (17 Maio 82 a 17 Julho 84);
- Ministro de Estado do Desenvolvimento Rural e Pescas (17 Jul. a 6 Fev.
89);
- Ministro do Desenvolvimento Rural e Agricultura (06 Fev. 89 a 16 Dez.
91);
- Ministro da Presidência do Conselho de Estado (18 de Nov. de 91);
- Primeiro-ministro (16 Dez. 91 a 4 Nov. 94);
- Deputado da IV Legislatura da ANP, da I Assembleia Multipartidária do
País (94);
- Assessor para a Área Produtiva do Presidente do Conselho de ADP
(Armazéns do Povo) SARL (95 a Nov. 96);
- Primeiro-ministro (Maio 97 a Dez. 2 de 99);
- Primeiro-ministro do Governo de Transição de iniciativa presidencial
(Maio 2008 a Jan. 09);
Ainda, foi Membro do Conselho de Estado; Presidente do Conselho Regional do Sector Autónomo de Bissau; Presidente do Conselho Regional do SAB e Membro da Presidência da Bancada Parlamentar do PAIGC.
Desempenhou outras tantas funções: Presidente do Conselho de Ministros do Fundo de desenvolvimento da CEDEAO (1983); Presidente do Conselho de Ministros da ADRAO (Associação para o Desenvolvimento da Orizicultura na África Ocidental) 1984; Ministro Coordenador do CILSS (Comité Inter-estado da Luta Contra a Seca no Sahel (87-89).
Participou em inúmeras Conferências Internacionais, tais como: da CEE/ACP; Conselhos de Ministros do Fundo de Desenvolvimento da CEDEAO; da FAO; do FIDA e muitas outras Reuniões, Conferências e Cimeiras de Chefes de Estado.
Foi galardoado com várias medalhas, a saber: Medalha Ordem de Vladimir Ylitch Lenin; Medalha de Mérito de ANP; Medalha do Combatente da liberdade da Pátria; Medalha Amílcar Cabral primeiro grau (versão Cabo- Verde); e Medalha de Ouro de Reconhecimento e Mérito da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.
Esta é a síntese biográfica de Sua Excelência, o Sr. Engo Carlos Correia, distinto Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, pela quarta vez.
Bissau, 23 de Setembro de 2015
Carlos Vaz
Conselheiro para a Comunicação e Informação do Governo
Jogos Olímpicos – Rio 2016
COMUNICADO DE IMPRENSA
Bissau, 22 de setembro de 2015
A Prefeitura do Rio comemora o marco de pouco menos de um ano para os primeiros Jogos Olímpicos da América do Sul com 82% das obras do Parque Olímpico concluídas. Coração dos Jogos Rio 2016 e sede de 16 modalidades olímpicas e nove paralímpicas, o Parque Olímpico terá parte de suas arenas entregues ainda neste semestre.
A 318 dias das olímpiadas, quase 80% dos circuitos de Canoagem Slalom, BMX e Mountain Bike, no Complexo Esportivo de Deodoro, já estão prontos. Segundo maior conjunto de equipamentos das olimpíadas de 2016 e palco de 11 modalidades olímpicas e quatro paralímpicas, Deodoro já tem 60% das instalações permanentes que precisam apenas de adaptações. É o caso do Centro de Hipismo, que já está reformado e será entregue amanhã, no evento-teste.
Foto: Ricardo Cassiano
A contagem regressiva começou em 2 de outubro de 2009 quando a cidade do Rio de Janeiro foi escolhida como sede dos Jogos de 2016, com votação recorde, pelo Comitê Olímpico Internacional em Copenhagem, na Dinamarca. Desde então, a Prefeitura do Rio trabalha na maior transformação da história recente da Cidade Maravilhosa com base em três mandamentos: Legado, Economia de recursos públicos e Obras no prazo e sem ‘elefantes brancos’.
Foi seguindo esses preceitos, que o município dobrou a quantidade de projetos de legado de sete para 14 e já entregou alguns deles, como o Piscinão da Praça da Bandeira e o Centro de Operações. Intervenções na área de mobilidade – como BRT Transolímpica, Lote 0 do BRT Transoeste e duplicação do Elevado do Joá – estão a todo vapor e ultrapassaram 60% de execução.
A partir de hoje, será possível acompanhar o progresso das obras de construção das novas arenas olímpicas com seus percentuais de execução no site www.cidadeolimpica.rio
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André Carvalho de Oliveira
Diretor do CCBGB
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