segunda-feira, 7 de setembro de 2015
GOLPE DE ESTADO: Alguém falou nas movimentações noturnas do Fadia? Ah, Guiné...:
O que prova que QUEM ESCOLHEU o ministro das Finanças (que, curiosamente, não aparece no decreto presidencial que nomeou os membros do 'Governo') foi o PRÓPRIO Presidente da República!!! AAS
GOLPE DE ESTADO vs DESESPERO: O PR José Mário Vaz, está desesperado. Ele está a sentir o chão fugir-lhe debaixo dos pés. Numa derradeira tentativa de pôr o Supremo Tribunal de Justiça do seu lado, meteu o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas General Biague Na Tam no jogo. Desde ontem que o General está a ameaçar os juizes do STJ dizendo-lhes que Jomav é seu amigo e não pode ser humilhado. Kuma si Juizes de STJ passanta Jomav borgonha, nim é ka pudi imagina ké ku él Biague i pudi fassi na terra...Jomav está também a tentar aliciar o General António Injai, a ponto de lhe dizer que não foi ele quem o exonerou mas...acertaram, Domingos Simoes Pereira! AAS
domingo, 6 de setembro de 2015
GOLPE DE ESTADO vs GOLPISTA-MOR NA ÁREA: O presidente da República, José Mário Vaz, apurou o DC junto de fonte fidedigna, meteu o golpista-mor Serifo Nhamadjo (que AINDA não foi responsabilizado pelo golpe de Estado de 12 de abril) ao barulho para aliciar um dos juízes do STJ. Mas para os restantes juízes do STJ, é chegada a hora da vingança pelas humilhações do presidente. AAS
GOLPE DE ESTADO & HIPOCRISIA
"Já está mais do que provado que o guineense é acolhedor e bom guardião da tradição da hospitalidade. O grande problema reside na aplicação desta mesma hospitalidade.
Enquanto o guineense é bondoso para com o estrangeiro, é mau, intolerante, hipócrita para com seu irmão mais próximo, seu compatriota!" Mas, enfim, é a pátria que nos viu nascer...
JD."
sábado, 5 de setembro de 2015
GOLPE DE ESTADO: O General voltou
"Caro irmão Aly,
Antes de mais as minhas mantenhas. Eu não posso pronunciar-me publicamente sobre o que neste momento levo na alma por causa do meu estatuto. Mas, creia irmão, que nunca assisti na vida uma falta de dignidade berrante como esta que nos brindou o PRS, aceitando fazer parte do golpe de Estado.
Sinceramente, jamais acreditarei no PRS e vão ter que pagar toda esta traição. Um futuro governo do Baciro Dja será sol de pouca dura, pois não irá a lado nenhum. Obrigado, irmão, tenha um óptimo fim de semana.
General"
OPINIÃO - Guiné-Bissau: o país continua adiado
FONTE: Jornal de Notícias
"Em abril do ano passado, escrevi um livro intitulado "Guiné-Bissau, um país adiado/Crónicas na pátria de Cabral", resultado das minhas vivências naquele país africano. São 230 páginas, muitas delas contendo relatos verídicos de casos de corrupção, abuso de poder, atentados, violações do Estado de direito, tráfico de droga, testemunhos sobre a exploração desenfreada dos recursos naturais, corte abusivo da floresta - grande parte secular e com espécies protegidas - assalto aos pesqueiros dos rios, gastos de milhões para coisa nenhuma.
Com as eleições democráticas e a vitória do PAIGC em 2014, a comunidade internacional respirou de alívio e deu o voto de confiança ao Governo eleito presidido por Domingos Simões Pereira. Os doadores abriram a torneira dos milhões, o FMI e a EU voltaram a ser generosos, as instituições internacionais voltaram a acreditar nos caminhos da paz e desenvolvimento para o povo martirizado da Guiné-Bissau.
Um ano depois, o presidente da República, Mário Vaz, demitiu o Governo, fazendo antes uma alocução dramática ao país para criticar abertamente o modelo de funcionamento do Governo, acusando-o de continuar a permitir a "continuação da exploração desenfreada dos recursos naturais e em particular, as areias de Varela, corte abusivo das árvores, delapidação dos recursos pesqueiros".
Para o PR, o país continua com os vícios do costume: "Corrupção, peculato, nepotismo e outros crimes económicos no exercício de funções públicas". Ao fim de vários anos de golpes e contragolpes, militares a tutelar o exercício do poder e assassinatos políticos, também pensei que, finalmente, a Guiné-Bissau podia caminhar para a tão desejada "normalização democrática".
Pura ilusão. Entre a publicação do livro em abril de 2014 e agosto de 2015, a crise política continua a alastrar no país entre os mais altos responsáveis do Estado, desta vez, tendo os militares como observadores. Talvez pelo facto do livro ser incómodo para muita gente - lá como cá existem pessoas que gostam muito de estar sempre de bem com quem está no poder - a edição foi praticamente silenciada nos média da Guiné-Bissau e quem podia dar opinião refugiou-se num silêncio cúmplice e cinismo hipócrita.
Para que conste: o livro teve o apoio da ONG Mundo a Sorrir, possui fotos do fotojornalista Hugo Delgado, prefácio de Frei Ventura e notas do biólogo Adriano Bordalo e Sá (porventura, um dos investigadores portugueses que mais bem conhece a realidade social, cultural e política da Guiné-Bissau)."
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
GOLPE DE ESTADO CONSUMADO COM A BENÇÃO DO PRS
O Partido da Renovação Social (PRS), segunda maior forca no Parlamento da Guiné-Bissau anunciou hoje que vai viabilizar o novo Governo do país a ser liderado pelo primeiro-ministro, Baciro Djá. O anúncio foi hoje feito pelo porta-voz da direção do PRS à saída de uma reunião da Comissão Política realizada num hotel de Bissau tendo como pano de fundo a entrada ou não dos "renovadores" no novo executivo.
"Depois de variadíssimas negociações com Baciro Djá, primeiro-ministro indigitado, que nos solicitou que entrássemos, que fizéssemos parte do novo elenco Governamental (...), decidimos de acordo com a nossa agenda" viabilizar o Governo, disse o porta-voz. Questionado sobre se o PRS irá mesmo tomar parte no Governo, disse que sim.
"Sim, confirmo", disse, salientando ser consequente a viabilização do Programa de Governo a ser apresentado por Baciro Djá no Parlamento, onde o PRS conta com 41 dos 102 assentos. Para o porta-voz dos "renovadores" a decisão visa sobretudo promover a estabilidade e a paz na Guiné-Bissau, que são os desígnios da nova direção do partido liderado por Alberto Nambeia.
Sobre o facto de o PRS não ter a maioria no Parlamento (que pertence ao PAIGC), dai vir a ter dificuldades para viabilizar o Programa do Governo e o Orçamento Geral de Estado a serem apresentados por Baciro Djá perante os deputados, Vitor Pereira desdramatizou a situação.
"Vamos tentar com aquilo que dispomos, pôr a disposição (do Governo) nos termos do acordo que vai ser assinado" entre o PRS e Baciro Djá, no sábado, indicou o porta-voz.
O porta-voz dos "renovadores" garantiu que o acordo a ser assinado entre o partido e o novo primeiro-ministro guineense "não trará fraturas" no seio do PRS, conhecidas que são as divergências entre os dirigentes sobre a integração no Governo a ser liderado por Baciro Djá.
"Não trará problemas nenhuns ao partido. Por isso é que a decisão levou muito tempo a ser assumida para que pudessem ser acomodadas todas as tendências, as bases e sensibilidades", defendeu.
Fontes do partido indicaram à Lusa que o PRS irá manter os três ministérios que detinha no Governo demitido - Energia, Função Pública e Comércio -, bem como as duas secretarias de Estado, a da Segurança Alimentar e da Administração Hospitalar e ainda receber dois novos ministérios e mais três secretarias de Estado. Lusa
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