terça-feira, 18 de agosto de 2015
ÚLTIMA HORA: Zamora Induta proibido de sair do país
O antigo chefe militar da Guiné-Bissau Zamora Induta está impedido de sair do país, disse hoje à Lusa fonte da Promotoria da Justiça Militar - um órgão semelhante ao Ministério Público, mas dedicado a militares.
"Zamora Induta tem uma obrigação de permanência no país, que pressupõe ser-lhe confiscado o passaporte e transmitida informação às autoridades fronteiriças de que não pode sair do país", referiu a mesma fonte.
José Paulo Semedo, advogado de Induta, vai mais longe e disse à Lusa que o antigo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) e contra-almirante está "em prisão domiciliária não declarada", condição que a mesma fonte da justiça militar não quis comentar. Lusa
Macky Sall e a crise guineense
Mesmo estando a gozar uns dias de repouso na sua segunda residência em Popenguine, o Chefe de Estado Senegalês, Macky Sall, à margem da audiência concedida ao Presidente do BAD, não se poupou de exprimir as suas vivas preocupações, na sua qualidade de Presidente em exercicio da CEDEAO, en relação ao braço de ferro entre o Presidente da Guiné-Bissau e seu Primeiro Ministro.
Macky Sall mostrou-se deveras preocupado pelo desenrolar dos acontecimentos politicos na Guiné-Bissau apos a demissão do governo liderado por Domingos Simões Pereira no dia 12 de agosto ultimo pelo Presidente José Mario Vaz. O Presidente Sall apelou aos actores politicos da Guiné-Bissau ao espirito do dialogo e ao consenso para resolver a crise actual em aplicação das disposições constitucionais existentes.
Ele lembrou, na mesma ocasião, aos actores politicos da Guiné-Bissau sobre os engajamentos apor eles assumidos em março de 2015 no decurso da Conferência dos doadores. Relembrou de que, o Presidente José Mario Vaz e o Primeiro Ministro, Domingos Simões Pereira tinham-se engajado perante a Comunidade Internacional a trabalharem em sinergia no quadro de uma visão comum para o desenvolvimento politico e economico e a promoção da segurança humana dos cidadãos guineenses.
O Presidente Sall, sublinhou em nome da CEDEAO que a consolidação da paz e a estabilidade na Guiné-Bissau não se pode realizar, senão num processo inclusivo com forte pendor nacional, onde o respeito da ordem constitucional, o interesse e o bem estar do povo devem estar no centro das discussões. E a unica maneira, segundo Macky Sall, para reforçar a reconciliação nacional, a democracia, a boa governação e o desenvolvimento.
No entanto "Niangal" se felicita, pela calma e a serenidade observada depois a demissão do governo e apela aos dirigentes politicos a continuarem a explorar as vias pacificas para ultrapassar as difenças. Enquanto Presidente em exercicio da CEDEAO, ele continua confiante de que, uma solução pacifica e duravel para a crise é realizavel através de um dialogo concertado implicando todos os actores politicos da Guiné-Bissau em colaboração com os parceiros.
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO? Trabalhadores do Estado, que ninguém vá trabalhar enquanto não for confirmado o nome de Domingos Simões Pereira para Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau. Uma zanga de comadres não pode e nem deve pôr todo um Povo de joelhos e deixar o País ao deus dará. No final do mês, vão todos à presidência para que vos paguem a pouca vergonha em que nos meteram. AAS
QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?: Fala, JOMAV!
José Mário Vaz deve reagir a qualquer momento à proposta do PAICG para primeiro-ministro: Domingos Simões Pereira.
Na Guiné-Bissau, prossegue a crise política depois da demissão do Governo de Domingos Simões Pereira na passada quarta-feira. Hoje o país assistiu a agendas diferentes e com perspectivas antagónicas.
Enquanto o PAIGC convocou seus militantes e simpatizantes a uma manifestação pública frente à sua sede nacional, curiosamente ao lado do Palácio Presidencial, o Chefe de Estado, José Mário Vaz, por sua vez, desdobrou-se em contactos com os sindicatos e embaixadores acreditados em Bissau, nomeadamente da Nigéria, Espanha e Angola.
Foi no mesmo quadro que, ainda esta manhã, José Mario Vaz, convidou a encarregada de negócios do Reino de Espanha, enquanto um outro membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, Maria Villota, para a informar sobre o actual momento político no país.
Além dos diplomatas, o Chefe de Estado guineense recebeu os líderes das centrais sindicais guineenses, a quem apelou que os seus associados voltem aos postos de serviço, em resposta assim à paralisia que se regista na administração pública, logo após ao despoletar da crise.
A manifestação do PAIGC aconteceu durante a tarde, enquanto o partido maioritário aguarda a resposta do Presidente da República à proposta do nome de Domingos Simões Pereira para voltar a chefiar o Governo. VOA
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