domingo, 16 de agosto de 2015

QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?: CEDEAO pede "diálogo" para resolução da crise política


O Presidente do Senegal e da Autoridade de Chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Macky Sall, pediu hoje uma solução através do diálogo para a crise política na Guiné-Bissau.

"O Presidente [Sall] está confiante e acredita que é possível encontrar uma solução pacífica e sustentada para a crise, através de um diálogo concertado envolvendo todos os atores políticos da Guiné-Bissau, em estreita colaboração com os parceiros regionais e internacionais", refere uma nota publicada no portal da CEDEAO.

No comunicado, o líder senegalês mostra-se "preocupado" com o facto de os desentendimentos entre o Presidente Vaz e o primeiro-ministro Simões Pereira terem levado o chefe de Estado a demitir o Governo.
Sall lamenta que os esforços da CEDEAO e da restante comunidade internacional no sentido de resolver a crise não tenham tido resultado.

De acordo com o comunicado, o Presidente Sall considera que a crise "pode afetar os compromissos dos doadores da Guiné-Bissau" que numa mesa redonda realizada em março, em Bruxelas, anunciaram mil milhões de euros de intenções de apoio.

"A prioridade deve ser o bem-estar dos guineenses, impulsionado pela reconciliação nacional, democracia, boa governação e desenvolvimento", acrescenta.

Apesar de "aplaudir a atmosfera pacífica observada até agora no país", Macky Sall "apela aos líderes políticos para continuarem a explorar formas pacíficas para resolver o atual impasse e insta as forças de defesa e de segurança a manterem o compromisso de ficarem fora da política".

O Presidente da República demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento e sinais de obstrução à Justiça por parte do Executivo.

Num discurso à nação, Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública.

Domingos Simões Pereira anunciou na quinta-feira estar "chocado" pela maneira como o Presidente "faltou à verdade" e refutou as acusações.

O executivo estava em funções há um ano, depois de o PAIGC vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento - para além de ter o apoio da comunidade internacional.

Apesar de todas as forças políticas e várias entidades, dentro e fora do país, terem feito apelos públicos dirigidos ao Presidente no sentido do diálogo e estabilidade, José Mário Vaz decidiu derrubar o Governo e pediu ao PAIGC que indique um novo nome para primeiro-ministro.

GOLPE DE ESTADO? Amanhã, diga NÃO!


GOLPE DE ESTADO?: Visitem http://www.jomav.info

Pela Guiné-Bissau, hoje e para sempre

Querido Ticha, eu sei que não és dado a pieguices, mas sinceramente tu estás na lista dos verdadeiros combatente dos tempos atuais.

Sinceramente não tenho palavras para descrever como me alegra esta tua ousadia, teu amor pela Guiné, a forma como vives cada etapa da nossa história, nesta nossa luta contínua. Acredita que tua marca ficará na história e será pela positiva! Recebe um grande abraço desta amiga tua que mesmo de longe muito te estima.
K.

QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO? MANIFESTAÇÃO CONFIRMADA PARA AMANHÃ, 2ª FEIRA: A ÚLTIMA CÂMARA ESTÁ JÁ MONTADA NA PRAÇA DOS HERÓIS NACIONAIS, A 17 metros de altura. Quem quer que faça um gesto MAU será posteriormente descoberto, e levado à justiça - isto, se não for comido vivo antes...AAS




Enquanto activista ANTÓNIO ALY SILVA DEVERÁ FALAR AMANHÃ, PARA OS MILITANTES, OS SIMPATIZANTES, OS APOIANTES DO PAIGC, E PARA TODO O POVO DA GUINÉ-BISSAU

QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?: Comunicado da União para a Mudança




MANIFESTAÇÃO AMANHÃ. NÃO FALTE!

QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?


A presidente da rede das mulheres para a paz da Guiné-Bissau pede às esposas do Presidente e a do primeiro-ministro, demitido, para convencerem os maridos a adotarem a via do diálogo para ultrapassar a crise politica no país.

"Neste momento imagino como é que elas devem estar", disse à agência Lusa líder da Rede das Mulheres para a Paz na Africa Ocidental (Rempsecao), Elisa Pinto.

A mensagem é dirigida à esposa do chefe de Estado, Maria Rosa Vaz, e à mulher do primeiro-ministro demitido, Paula Pereira.

Segundo referiu, as esposas dos dois líderes podem ser capazes de levar os respetivos maridos para o caminho de um diálogo franco, aberto e positivo para a Guiné-Bissau.

Se nos próximos dias os políticos não alcançarem um entendimento, outras organizações da sociedade civil pretendem organizar ações de rua para demonstrarem o desagrado face à crise política.

O presidente do Sindicato Nacional dos Professores da Guiné-Bissau (Sinaprof), Luís Nancassa, receia que o ano letivo nas escolas públicas possa estar comprometido se não houver uma solução "constitucional" para o problema criado com a demissão do Governo.

Antigo candidato à presidência da Guiné-Bissau, Luís Nancassa dirigiu-se especialmente ao chefe de Estado que disse ser o único elemento capaz de "ajudar" o país a sair da crise.

Nos últimos dias têm decorrido reuniões em Bissau entre líderes de organizações da sociedade civil, juntando sindicatos, associações socioprofissionais, mulheres e jovens, com vista a afinar estratégias de resposta perante a crise.

"Até à próxima semana, no máximo, se não houver uma solução, vamos sair às ruas e começar a demonstrar-lhes o nosso descontentamento", indicou à Lusa um elemento afeto ao sindicato do pessoal da Saúde Pública.

Contra a desinformação, marchar, marchar!


Não haverá ARMAS na manifestação, nem forças de segurança armadas. GUINEENSES, participem em massa, sem MEDOS e nem RECEIOS. Foram montadas 6 câmaras fixas no percurso e haverá muitas mais na praça dos Heróis Nacionais. Aliás, a Presidência tem dezenas de câmaras instaladas, que, havendo altercações, servirá de PROVA.



Portanto, tudo o que possam ler DE QUEM NÃO CONTA, E NADA ACRESCENTA, é tudo MANIPULAÇÃO, com vista a contrariar a enchente que se prevê.

Ditadura do Consenso, a suas expensas, destacará três pessoas para, de diferentes ângulos, filmar tudo o que acontecer. No fim, faremos as contas.

MEGA MANIFESTAÇÃO DE APOIO E DE SOLIDARIEDADE PARA COM O GOVERNO DEPOSTO DO PRIMEIRO-MINISTRO, ENG. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA


Compatriotas e cidadãos,

Amanhã, dia 17 de agosto, a partir das 7 horas, da manhã, terá lugar a Mega Manifestação de Apoio e de Solidariedade contra o decreto presidencial, que injustamente depôs o Governo do PAIGC e de Inclusão do Primeiro-ministro, Eng. Domingos Simões Pereira.

A CONCENTRAÇÃO da população será efectuada a partir dos seguintes pontos:

- Chapa de Bissau (para depois numa marcha se dirigir à Praça dos Heróis Nacionais - Império)

- Largo da Câmara Municipal de Bissau (para depois numa marcha se dirigir à Praça dos Heróis Nacionais - Império)

O ATO CENTRAL irá decorrer na Praça dos Heróis Nacionais (Império) a partir das 9 horas.

PARA A DEFESA DA NOSSA TERRA, VENHAM MANIFESTAR DE FORMA ORDEIRA E PACIFICA A VOSSA INDIGNAÇÃO, DESCONTENTAMENTO E APOIO À DEMOCRACIA, AO PAIGC E SEU PRESIDENTE, ENG. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA.

Bissau, 16 de agosto de 2015

Quem pode, faz


sábado, 15 de agosto de 2015

QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO?: Chefes das diplomacias de Angola e Moçambique apelam ao bom senso


Os ministros dos Negócios Estrangeiros de Angola, Georges Chikoti e de Moçambique, Oldemiro Baloi, apelaram este sábado à estabilidade política da Guiné-Bissau.

Os chefes das diplomacias, citados pela Angop, sublinharam que os políticos guineenses «deviam pôr os interesses nacionais acima dos pessoais».

«Esta crise preocupa por que pode comprometer não só a vida dos cidadãos mas também a estabilidade interna», disse Georges Chikoti. Já Oldemiro Baloi explicou que «estamos perante uma crise de egos, que é muito injusta para o povo guineense».

QUEDA DO GOVERNO OU GOLPE DE ESTADO? Conselho de segurança da ONU quer forças de segurança longe da vista


Os membros do Conselho de Segurança da ONU manifestaram hoje preocupação com os recentes acontecimentos na Guiné-Bissau e salientaram a importância de as forças de segurança não interferirem na situação política.

Apelaram aos líderes para dialogarem e chegarem a um consenso para a resolução da crise que sirva os interesses do povo da Guiné-Bissau", refere um comunicado divulgado no final do encontro do Conselho de Segurança.

A situação na Guiné-Bissau foi hoje discutida no Conselho de Segurança, que tentou perceber melhor o levou o Presidente guineense, José Maria Vaz, a derrubar o Governo, sem apoios visíveis dentro ou fora do país e sob contestação interna de forças políticas e organizações da sociedade civil.

Num comunicado, o Conselho de Segurança da ONU pede a todas as partes para permanecerem "calmas" e apelou às forças de segurança, sociedade civil e líderes políticos para "continuar a agir de forma pacífica em conformidade com a Constituição e o Estado de Direito".

O Conselho de Segurança "salientou a importância da não interferência das forças de segurança na situação política da Guiné-Bissau".

"Os membros do Conselho de Segurança apelaram às partes para resolver a atual disputa política no interesse da paz na Guiné-Bissau", sublinha o comunicado, acrescentando que aquele órgão da ONU vai continuar a acompanhar a situação e a "responder apropriadamente".

O Presidente guineense demitiu esta semana o executivo, liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento com o chefe do Governo e sinais de obstrução à justiça.

Num discurso à Nação, José Mário Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública. Domingos Simões Pereira, antigo secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), disse quinta-feira estar "chocado" pela forma como o Presidente "faltou à verdade".

O Governo estava em funções há um ano, depois de o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) vencer as eleições com maioria absoluta e de ter recebido duas moções de confiança aprovadas por unanimidade no Parlamento nos últimos dois meses - além de ter o apoio da comunidade internacional.

Apesar de todas as forças políticas e várias entidades, dentro e fora do país, terem feito apelos públicos dirigidos ao Presidente no sentido do diálogo e estabilidade, José Mário Vaz decidiu derrubar o Governo e deverá agora pedir ao PAIGC que indique um novo nome para primeiro-ministro. Lusa

IRRESPONSABILIDADE, LIMITADA AOS MUROS DA PRESIDÊNCIA


"Circularam, nas redes sociais e nalguns blogues por estes dias, imagens feitas dentro da sala (que devia ser) da maior segurança da Presidência da República: onde se recolhem as imagens que as câmaras registam à volta do Palácio - é gravíssimo e de uma irresponsabilidade com consequências que podem ser terríveis.

Tornadas públicas, como foram, essas imagens violam a privacidade dos cidadãos, o Estado de direito, porquanto nunca esteve em causa a segurança, nem do Palácio e menos ainda do Presidente da República. E não seria uma pessoa - que nem é jornalista, não trabalha no Palácio e pode mesmo ser um anormal, um agente, um charlatão, um aldrabão, a visualizá-la, e, pior do que isso, apossar-se dessas imagens...e TORNÁ-LAS PÚBLICAS!!!, sem sequer editá-las...

Compreendo o desespero que acometeu a Presidência e os seus 'conselheiros' (sim, esses mesmos, que percebem tanto de economia como eu percebo de aviónica...); estou ciente de que a atitude do Presidente da República de demissão do Governo é um autêntico haraquiri (ritual suicida japonês, que surgiu em meados do século XII). O que não compreendo, e nem quero compreender, é a sacanice de se usar as imagens gravadas dentro da sala de segurança da PR, de acesso mais do que restrito, espetando-as num blogue ou lá o que é...

Entregar essas imagens - "para provar que a praça estava vazia" - pode vir a levar-nos a outras situações, nomeadamente de foro judicial. É um CRIME aquilo que se passou, e quem forneceu essas imagens deve ser alvo, no mínimo, de um PROCESSO DISCIPLINAR.

DC desafia aqui a Procuradoria-Geral da República a manifestar-se sobre este caso de segurança nacional e de afronta aos cidadãos, que a Constituição permite que circulem livremente em todo o território nacional. António Aly Silva

Constituição da República da Guiné-Bissau: O que diz o Ponto 2?




Lock Out = proibido impedir o acesso dos trabalhadores aos seus lugares de trabalho NAS SUAS HORAS NORMAIS DE TRABALHO. Mais uma ilegalidade...made By Presidência da República. Nô Pintcha

QUEDA DO GOVERNO ou GOLPE DE ESTADO?: Ontem, militares ocuparam as alfândegas durante boa parte do dia. Depois do alerta emitido pelo DC sobre a proibição dos governantes e servidores do Estado de terem acesso aos seus locais de trabalho...bateram em retirada! AAS