sábado, 15 de agosto de 2015

Ministro do Comércio ao DC, sobre a campanha da castanha do caju: "Vamos chegar às 170 mil toneladas"



António Serifo Embaló, ministro do Comércio

Para OUVIR

Geraldo Martins: aula de economia para totós



Geraldo Martins, ladeado pelos secretários de Estado do Tesouro, José Dju e do Orçamento, Tomasia Manjuba

Para OUVIR e chorar por JOMAV

QUEDA DO GOVERNO: Ministro da Economia e das Finanças alerta para vários perigos


As receitas alfandegárias na Guiné-Bissau caíram para metade nas últimas duas semanas, desde que se acentuaram os sinais de instabilidade, e há apoios financeiros internacionais e investimentos em risco, anunciou hoje o ministro das Finanças cessante, Geraldo Martins. “O impacto (da crise política) é negativo. Ao nível das receitas, há duas semanas que o país está bloqueado e as receitas alfandegárias caíram 50%”, referiu.

Geraldo Martins falava numa conferência de imprensa destinada a fazer “uma clarificação” do que foi a gestão do Governo durante os 12 meses em que esteve em funções. O Presidente, José Mário Vaz, criticou as contas públicas e apontou-as como uma das razões para a demissão do Executivo decretada na quarta-feira.

No entanto, segundo Geraldo Martins, as contas do chefe de Estado “estão todas erradas” e sugeriu a confrontação com os dados publicados mensalmente na Internet. O ex-governante considerou a queda de receitas do Estado como uma das consequências mais preocupantes da crise, porque “quando há menos receitas, há menos capacidade de o Estado arcar com despesas”.

Por outro lado, “um país nesta situação não atrai investidores. Há muita gente que devia vir a Bissau agora e tudo isso está em causa. Passamos pelos restaurantes, pelos supermercados e parece que estão a funcionar ao ‘ralenti'”, ilustrou. A instabilidade está a colocar em risco “muitos ganhos conseguidos ao longo dos últimos 12 meses. Não só na mesa redonda (de doadores), mas também em termos de mobilização de outros fundos”, salientou.

Geraldo Martins apontou como exemplo “um apoio de 20 milhões de dólares por ano, durante os próximos três anos, que terá sido aprovado esta semana pelo Banco Mundial. Mas com esta situação de convulsão, há o risco de a Guiné-Bissau vir a perder este fundo”.

O Presidente da República demitiu na quarta-feira o Governo liderado por Domingos Simões Pereira, num decreto em que se justifica com quebra mútua de confiança, dificuldades de relacionamento e sinais de obstrução à Justiça por parte do Executivo. Num discurso à nação, Vaz acusou ainda o primeiro-ministro e o Governo de corrupção, nepotismo e de falta de transparência na gestão pública. Lusa

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

QUEDA DO GOVERNO: PAIGC adia mega-manifestação


A MEGA MANIFESTAÇÃO ficou adiada para Segunda-feira, dia 17 agosto, com a mesma CONCENTRAÇÃO a partir das 2 Horas da tarde, nas seguintes pontos:

- Chapa de Bissau

- Largo da Câmara Municipal de Bissau

- Praça dos Heróis Nacionais (Império)

Obrigado

Carlos Vaz

ALERTA: NÃO há pagamentos de SALÁRIOS este mês na Função Pública da Guiné-Bissau. Tudo porque o Presidente da República mandou fechar(!?) as portas do ministério das Finanças: Ninguém entra, e, assim, não haverá processamento das folhas salariais. AAS

À COMUNIDADE INTERNACIONAL/ATENÇÃO MUNDO: Se faltar energia eléctrica nós próximos dias, se faltar gasóleo para os hospitais, se faltarem bens de primeira necessidade, se os preços aumentarem, se os fornecedores do Estado não puderem receber, se o Estado não pagar o que deve, se os compromissos do País forem afectados por atrasos, se... há apenas um culpado e que deve ser responsabilizado: chama-se José Mário Vaz, e é o Presidente da República da Guiné-Bissau (não se sabe é até quando...). Podem vir contentores de armas, paletes de balas, mas neste País ninguém meterá medo a ninguém. Nunca mais a Guiné-Bissau regressará à Ditadura, menos ainda se no-la quiserem impor, menos ainda a mando do cruel ditador gambiano, e presidente, Yaya Jahmeh...AAS

QUEDA DO GOVERNO: Conselho de Segurança da ONU liga a crise a diferentes interpretações da Constituição


O Conselho de Segurança das Nações Unidas atribui a diferentes interpretações da Constituição e do papel do Presidente a crise política na Guiné-Bissau, desencadeada com a demissão do governo pelo Presidente na quarta-feira.

Para o órgão máximo da ONU, “o problema entre os dois líderes (o Presidente guineense, José Mário Vaz e o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira) decorre aparentemente, em parte, de diferentes interpretações da Constituição e do papel do Presidente no poder executivo governamental”, refere o portal do ‘Security Council Report’, organização independente que acompanha o trabalho da ONU.

A situação na Guiné-Bissau vai ser discutida hoje no Conselho de Segurança, que vai tentar perceber melhor o que levou Vaz a derrubar o Governo, sem apoios visíveis dentro ou fora do país e sob contestação interna de forças políticas e organizações da sociedade civil.

“Os esforços feitos na última semana pelo secretário-geral da ONU, pelos presidentes do Senegal e Guiné-Conacri para que Vaz desistisse do seu plano de dissolução do Governo foram infrutíferos”, realça o Security Council Report.

Os membros do Conselho de Segurança vão ter em conta que a Constituição da Guiné-Bissau reserva “um papel largamente cerimonial para o Presidente”, mas com os sucessivos episódios de instabilidade no país, “a prática tem sido a de o chefe de Estado ter maior influência”, acrescenta o portal.

No entanto, “desde que tomou posse como primeiro-ministro, Simões Pereira procurou reger-se mais estritamente pela definição constitucional das responsabilidades do Governo”. “Discordâncias têm existido, por exemplo, acerca da aplicação de ajudas externas”, acrescenta.

De acordo com o ‘Security Council Report’, a situação pode fazer com que alguns membros defendam na reunião de hoje “um papel mais ativo” do Conselho de Segurança em relação ao país, em vez de “seguir os atores regionais”. A organização refere ainda que aquele órgão da ONU tem dois membros com especial interesse na Guiné-Bissau: a Nigéria e Angola.

A Nigéria “é membro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e o principal patrocinador da força de segurança e estabilização” que a comunidade mantém no país desde o golpe de Estado de 2012. “Angola é membro da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e um dos atores multilaterais diretamente envolvidos em lidar com o golpe de abril de 2012″, conclui.

URGENTE/CORTE GERAL DE ENERGIA: A partir de agora e durante quase 1 hora, toda a cidade de Bissau fica privada do fornecimento de energia eléctrica, por se estar a proceder à troca de um transformador. AAS

ALERTA URGENTE - Queda do Governo, ou Golpe de Estado? Ditadura do Consenso apurou que elementos alheios à governação (talvez da segurança do Estado) impedirão, neste caso em particular, o ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, de ter acesso ao seu local de trabalho. Que se saiba, a queda de um Governo NÃO é a morte do Estado. Existe a chamada gestão corrente do País. Que fique claro: se se impedir qualquer membro do Governo de aceder ao seu gabinete, TODA A RESPONSABILIDADE dos possíveis danos será endossada ao Presidente da República. Afinal é a queda do Governo ou é um GOLPE DE ESTADO? Avisem-me do(S) impedimento(S). AAS

QUEDA DO GOVERNO: PAIGC promove amanhã uma mega-manifestacão


O PAIGC num ato de total e incondicional solidariedade contra o decreto presidencial que destituiu o Governo do Eng. Domingos Simões Pereira, convoca a todos os compatriotas, militantes e simpatizantes dos Partidos Políticos e a população em geral para uma

MEGA MANIFESTAÇÃO, a ter lugar, amanhã (Sábado), DIA 15.

AVISA-SE que a CONCENTRAÇÃOda população é a partir das 2 Horas da tarde, nas seguintes pontos:

- Chapa de Bissau

- Largo da Câmara Municipal de Bissau

- Praça dos Heróis Nacionais (Império)

Para a defesa da nossa terra, vem manifestar de forma ordeira e pacifica a tua indignação, o teu apoio à democracia, ao PAIGC e ao Presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira.

Bissau, 14 de agosto de 2015

Aly Hijazi Silva

Secretário-Nacional

QUEDA DO GOVERNO: Timor Leste diz estar "preocupada"


DIRECTO DC/GERALDO MARTINS: "Se hoje dizem que nada foi feito, então pergunto: quem fez mais do que nós nos anos anteriores nas Finanças?"

QUEDA DO GOVERNO: PR convidou o PAIGC a indicar novo Primeiro-Ministro


O Presidente da Guiné-Bissau convidou no início da tarde desta sexta-feira, 14, o PAICG a indicar o nome do novo primeiro-ministro. O convite foi feito por carta no final de uma série de reuniões entre José Mário Vaz e os partidos políticos com assento parlamentar realizadas hoje.

No encontro entre o Chefe de Estado e o PAIGC, a delegação do partido mais votado nas eleições de 2014 foi encabeçada pelo seu líder Domingos Simões Pereira, demitido na passada quarta-feira, 12, por Vaz. "Foi um encontro cordial", disse à VOA um fonte do encontro que não quis se identificar. "Há mais barulho lá fora (no exterior) do que cá no país", garantiu a mesma fonte.

Recorde-se que ontem, Domingos Simões Pereira garantiu que ele seria o nome a ser indicado pelo PAICG porque é o que estipulam os estatutos do partido. Entretanto, a situação na Guiné-Bissau vai ser discutida ainda hoje, 14, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, que vai tentar perceber melhor o que levou Vaz a derrubar o Governo.

"Os esforços feitos na última semana pelo secretário-geral da ONU, pelos presidentes do Senegal e Guiné-Conacri para que Vaz desistisse do seu plano de dissolução do Governo foram infrutíferos", lembra o Conselho de Segurança.

Os membros do órgão vão ter em conta que a Constituição da Guiné-Bissau reserva "um papel largamente cerimonial para o Presidente", mas com os sucessivos episódios de instabilidade no país, "a prática tem sido a de o chefe de Estado ter maior influência". VOA

DIRECTO DC/GERALDO MARTINS: "Recebi uma chamada na semana passada, em que me deram uma boa notícia - 'Washington avisou que vamos receber 20 milhões de dólares durante os próximos anos. Antes que lhe pudesse responder, o Governo caiu e corremos agora o risco de perder todo esse dinheiro..."

DIRECTO DC/GERALDO MARTINS: "Ninguém pagava a dívida externa...por isso a maior parte dos projectos estava fechado. Quisemos ser sérios, e hoje toda a dívida externa do País está paga. Quanto aos salários, não pagamos a 25, mas pagamos todos os meses...sobre as taxas comunitárias, quando chegámos reparámos que esse dinheiro era usado e não transferido..."