sábado, 25 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Guiné-Bissau representado nos Campeonatos de África de Juvenis
Otoniel Badjana, atleta Guineense do Sporting Clube de Portugal, irá representar o País nos Campeonatos de África de Juvenis, nas Ilhas Maurícias de 23 a 27 de Abril. Otoniel que já se encontra nas Ilhas Maurícias, irá competir na prova de lançamento de peso, hoje, dia 24, às 17h20m.
O jovem talento que completou 17 anos em Dezembro, é o atual Campeão de Portugal na sua categoria, ficou em 5º lugar no Ranking Africano em 2014 após os Jogos Africanos de Juvenis no Botswana, e classificou-se a nível Mundial, nos Jogos Olímpicos da Juventude (Juvenis) na China, também em 2014 (em Agosto) na 11ª posição com um lançamento de 17m71 cm, o que desde já é mais que promissor para estes Campeonatos de África , garantindo-lhe esta mesma marca, a presença dos Campeonatos do Mundo de Juvenis no próximo mês de Julho em Cali, na Colômbia.
Temos mais que razões para acreditar numa boa prestação do Otoniel em representação de todos nós nestes Campeonatos de África.
ENERGIA: Crime organizado ataca rede eléctrica
Os cortes de energia elétrica nos últimos dias na capital da Guiné-Bissau devem-se à ação de "organizações criminosas", acusou o diretor da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB), René Barros.
Em comunicado, Barros afirmou na quarta-feira que "organizações criminosas" estarão a interferir na rede elétrica da EAGB para "parar o sucesso" que a empresa tem tido nos últimos meses com o fornecimento durante 24 horas aos habitantes de Bissau.
"O sucesso verificado na reposição de energia em todos os lares de Bissau terá incomodado muita gente, o que leva a empresa a acreditar que estas avarias constantes e inexplicáveis estejam mesmo ligadas a organizações criminosas ainda não identificadas", referiu René Barros.
O fornecimento regular de energia elétrica e água canalizada na maioria dos bairros de Bissau passou a ser garantido em permanência desde o mês de dezembro, depois de mais de uma década de escuridão. Nas últimas três semanas, porém, tem havido cortes repentinos no fornecimento da eletricidade, chegando em muitos dos casos a deixar toda a cidade de Bissau às escuras durante largos períodos.
No passado, quando a EAGB estava sem capacidade para fornecer os serviços, praticamente toda cidade de Bissau era iluminada através de energia produzida por pequenos grupos eletrógenos de particulares ou empresas.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
CE-CPLP/REUNIÃO DE BISSAU: Guiné-Bissau apela a governos da CPLP para reforço de sinergias
O líder da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau, Braima Camará, apelou ontem aos empresários da comunidade lusófona ao reforço das parcerias estratégicas a partir das “mais-valias” de cada um dos países e assim ajudarem os seus Governos.
Braima Camará acredita que a partir de alianças entre os empresários dos países lusófonos, o espaço da lusofonia poderá conquistar “mais mercados” e potenciar produtos de cada um dos Estados-membros.
O presidente da Câmara do Comércio guineense deu como exemplo a somatória entre “a tecnologia brasileira e o capital angolano” que daria para transformar o caju da Guiné-Bissau. Braima Camará notou que dessa sinergia poderia sair “um produto final de excelente qualidade em qualquer parte do mundo”, o que, reforçou, podia ser feito também com o atum de Cabo Verde ou com o camarão de Moçambique.
“Temos é de ter consciência da riqueza que representamos e dos espaços em que estamos inseridos para, de forma inteligente, aproveitarmos a pertença de todos e de cada um de nós”, declarou.
O presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau defendeu a ideia na abertura de uma conferência sobre eventos empresariais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Bissau até quinta-feira.
O encontro é coorganizado pela Confederação Empresarial da CPLP e a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau. Lusa
quarta-feira, 22 de abril de 2015
Guiné-Bissau quer que profissionais na diáspora reforcem especialidades
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, pretende que os profissionais de saúde guineenses que trabalham em Portugal ou noutros países possam acudir à falta de especialistas no seu país de origem.
A ideia foi apresentada na última semana ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, referiu hoje o chefe de Governo guineense na chegada ao aeroporto internacional de Bissau, após encontros com diferentes autoridades em Portugal e Espanha.
Domingos Simões Pereira referiu que a medida pode traduzir-se "num mecanismo de cooperação setorial" de maneira a permitir que os profissionais guineenses "residentes e trabalhadores em Portugal e noutros países possam ir em residência temporária" para a Guiné-Bissau.
O objetivo é apoiar os serviços de saúde nas especialidades em que há défice. Por outro lado, poderão ser esses médicos "a fazer os rastreios necessários e a decidir quem deve ser transferido" de Bissau para Lisboa, ao abrigo dos acordos de cooperação médica entre os dois países.
"O Governo vai dedicar uma atenção especial à segurança social", nomeadamente "à assistência médica e medicamentosa", acrescentou. De acordo com o primeiro-ministro guineense, a cooperação com a classe médica na diáspora é um exemplo das colaborações que pretende ver estendidas a outros setores de atividade com profissionais guineenses no estrangeiro.
Segundo Domingos Simões Pereira, as visitas a Portugal e Espanha permitiram ainda apresentar a diferentes parceiros estratégicos o documento estratégico do Governo para desenvolver a Guiné-Bissau na próxima década. Lusa
terça-feira, 21 de abril de 2015
ONU reconhece "momento de extraordinária oportunidade" para a Guiné-Bissau
O embaixador brasileiro António Patriota, reconheceu hoje que o país africano vive "um momento de extraordinária oportunidade" que deve ser aproveitado. Responsável pela estrutura das Nações Unidas para consolidação da paz na Guiné-Bissau, António Patriota reuniu-se em audiência com o Presidente guineense, José Mário Vaz, no âmbito de uma visita de trabalho a Bissau.
"Trago uma mensagem de confiança da comunidade internacional na Guiné-Bissau, agora que tem um Governo democraticamente eleito e uma liderança muito comprometida com o futuro do país", assinalou Patriota. O também embaixador do Brasil nas Nações Unidas reconheceu que a Guiné-Bissau, a partir dos resultados da mesa redonda de Bruxelas, terá "recursos significativos" para implementar projetos.
O diplomata brasileiro notou também que o atual Presidente guineense tem "exercido uma liderança forte" no país, fator que, destacou, poderá trazer "aos poucos" a prosperidade e estabilidade "dentro da democracia e do progresso institucional".
António Patriota disse ter aproveitado a audiência com o chefe de Estado guineense para abordar aspetos gerais da cooperação entre Bissau e Brasília. Lusa
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Reforma Defesa e Segurança
"Boas novas "REFORMA FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA", obrigado e bom te ver de volta à Guiné.
"SEM UMA FORMAÇÃO E PREPARAÇÃO POLÍTICA, UM SOLDADO É UM POTENCIAL CRIMINOSO" - Thomas Sankara
Cumprimentos,
Alves"
domingo, 19 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
ESTUDO: Interior da Guiné-Bissau tem "maior acesso a direitos humanos"
As regiões de Gabu e Oio, no interior da Guiné-Bissau, são aquelas em que há "maior acesso a direitos humanos", segundo um índice hoje divulgado como parte de um estudo do Observatório dos Direitos Humanos do país.
O índice conjuga dados recolhidos ao longo do último ano nas áreas da educação, saúde, habitação e justiça, por dez inquiridores, um em cada região, com exceção da capital que contou com três.
"Estes indicadores dizem que as condições nas cidades são piores que noutros sítios e há que ter, em termos de políticas públicas, uma atenção especial às grandes cidades", refere Carlos Sangreman, docente na Universidade de Aveiro.
Sangreman é o autor do estudo intitulado "Observando Direitos na Guiné-Bissau", hoje apresentado em Bissau, onde os dados são compilados e em que é calculado o Índice de Acesso a Direitos Humanos na Guiné-Bissau.
Cada inquiridor recolheu dados sobre a distância média entre habitações e escolas em cada região, contaram quantas são as casas iluminadas durante a noite numa determinada zona e avaliaram as condições de estabelecimentos de detenção, entre outras informações.
Os inquiridores definiram as amostras, "salvaguardando alguma dispersão pelos setores dentro de cada região, tendo sido dada a indicação de inquirir, pelo menos, 10% de escolas e centros de saúde - em todos os casos tal percentagem foi excedida", refere o estudo.
O trabalho "é um ensaio sobre os dados recolhidos" que vai ter continuidade com novas edições, referiu à agência Lusa, Fátima Proença, diretora da Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP), uma das entidades promotoras do Observatório dos Direitos Humanos - juntamente com a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) e o Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CESA).
O projeto é financiado por Portugal, através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, e conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Presente no lançamento do estudo, a ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Carmelita Pires, fez um apelo a todos os cidadãos guineenses para que denunciem, através da justiça ou até "das redes sociais", quaisquer "atropelos aos direitos humanos".
Tanto Fátima Proença como Carlos Sangreman acreditam que o índice pode ajudar a classe política a "priorizar" e "melhorar as políticas públicas" que garantam a aplicação dos direitos humanos.
A próxima edição do levantamento sobre a aplicação dos direitos humanos na Guiné-Bissau vai começar a ser trabalhada a partir de maio e deverá incluir indicadores económicos, acrescentou Fátima Proença.
Índice de acesso a direitos humanos na Guiné-Bissau (escala de zero a 20 pontos)
Ordenado por ordem alfabética de região:
Região valor
Bafatá 8
Biombo 10,5
Cacheu 11,5
Gabu 14,8
Oio 18,4
Quinara 11,3
Tombali 10,5
SAB 9,1
Subscrever:
Mensagens (Atom)