quinta-feira, 23 de abril de 2015

CE-CPLP/REUNIÃO DE BISSAU: Guiné-Bissau apela a governos da CPLP para reforço de sinergias


O líder da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau, Braima Camará, apelou ontem aos empresários da comunidade lusófona ao reforço das parcerias estratégicas a partir das “mais-valias” de cada um dos países e assim ajudarem os seus Governos.



Braima Camará acredita que a partir de alianças entre os empresários dos países lusófonos, o espaço da lusofonia poderá conquistar “mais mercados” e potenciar produtos de cada um dos Estados-membros.

O presidente da Câmara do Comércio guineense deu como exemplo a somatória entre “a tecnologia brasileira e o capital angolano” que daria para transformar o caju da Guiné-Bissau. Braima Camará notou que dessa sinergia poderia sair “um produto final de excelente qualidade em qualquer parte do mundo”, o que, reforçou, podia ser feito também com o atum de Cabo Verde ou com o camarão de Moçambique.

“Temos é de ter consciência da riqueza que representamos e dos espaços em que estamos inseridos para, de forma inteligente, aproveitarmos a pertença de todos e de cada um de nós”, declarou.

O presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau defendeu a ideia na abertura de uma conferência sobre eventos empresariais da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Bissau até quinta-feira.

O encontro é coorganizado pela Confederação Empresarial da CPLP e a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau. Lusa

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Guiné-Bissau quer que profissionais na diáspora reforcem especialidades


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, pretende que os profissionais de saúde guineenses que trabalham em Portugal ou noutros países possam acudir à falta de especialistas no seu país de origem.

A ideia foi apresentada na última semana ao primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho, referiu hoje o chefe de Governo guineense na chegada ao aeroporto internacional de Bissau, após encontros com diferentes autoridades em Portugal e Espanha.

Domingos Simões Pereira referiu que a medida pode traduzir-se "num mecanismo de cooperação setorial" de maneira a permitir que os profissionais guineenses "residentes e trabalhadores em Portugal e noutros países possam ir em residência temporária" para a Guiné-Bissau.

O objetivo é apoiar os serviços de saúde nas especialidades em que há défice. Por outro lado, poderão ser esses médicos "a fazer os rastreios necessários e a decidir quem deve ser transferido" de Bissau para Lisboa, ao abrigo dos acordos de cooperação médica entre os dois países.

"O Governo vai dedicar uma atenção especial à segurança social", nomeadamente "à assistência médica e medicamentosa", acrescentou. De acordo com o primeiro-ministro guineense, a cooperação com a classe médica na diáspora é um exemplo das colaborações que pretende ver estendidas a outros setores de atividade com profissionais guineenses no estrangeiro.

Segundo Domingos Simões Pereira, as visitas a Portugal e Espanha permitiram ainda apresentar a diferentes parceiros estratégicos o documento estratégico do Governo para desenvolver a Guiné-Bissau na próxima década. Lusa

terça-feira, 21 de abril de 2015

Só na TGB: "Foi abatido o recorde de velocidade." (de um comboio de levitação magnética)...AAS

ADVERTÊNCIA: Ver a Televisão da Guiné-Bissau pode trazer graves problemas psicológicos, e pesadelos. Não se aproveita NA-DA!!! 26 anos da TGB (que devia chamar-se NTV - Ninguém Te Vê) deu nisto... AAS

Patrocínio: Ministério da Saúde

RIP. Morreu hoje, em Bissau, a Fátima Calvet (Fa di Varela). Os meus profundos sentimentos a toda a família. Que a terra lhe seja leve.

ONU reconhece "momento de extraordinária oportunidade" para a Guiné-Bissau


O embaixador brasileiro António Patriota, reconheceu hoje que o país africano vive "um momento de extraordinária oportunidade" que deve ser aproveitado. Responsável pela estrutura das Nações Unidas para consolidação da paz na Guiné-Bissau, António Patriota reuniu-se em audiência com o Presidente guineense, José Mário Vaz, no âmbito de uma visita de trabalho a Bissau.

"Trago uma mensagem de confiança da comunidade internacional na Guiné-Bissau, agora que tem um Governo democraticamente eleito e uma liderança muito comprometida com o futuro do país", assinalou Patriota. O também embaixador do Brasil nas Nações Unidas reconheceu que a Guiné-Bissau, a partir dos resultados da mesa redonda de Bruxelas, terá "recursos significativos" para implementar projetos.

O diplomata brasileiro notou também que o atual Presidente guineense tem "exercido uma liderança forte" no país, fator que, destacou, poderá trazer "aos poucos" a prosperidade e estabilidade "dentro da democracia e do progresso institucional".

António Patriota disse ter aproveitado a audiência com o chefe de Estado guineense para abordar aspetos gerais da cooperação entre Bissau e Brasília. Lusa

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Reforma Defesa e Segurança


"Boas novas "REFORMA FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA", obrigado e bom te ver de volta à Guiné.

"SEM UMA FORMAÇÃO E PREPARAÇÃO POLÍTICA, UM SOLDADO É UM POTENCIAL CRIMINOSO" - Thomas Sankara

Cumprimentos,

Alves"

Ui..."ZERRO"?, "PORCENTO"?


Não, não e nunca! É e será sempre "ZERO" e "POR CENTO"!!!



sábado, 18 de abril de 2015

DSP em Portugal: É hoje!


sexta-feira, 17 de abril de 2015

<<<<< VOTA na nova sondagem DC sobre a nossa madeira - a nova droga <<<<< djanti nô bai. AAS

ESTUDO: Interior da Guiné-Bissau tem "maior acesso a direitos humanos"



As regiões de Gabu e Oio, no interior da Guiné-Bissau, são aquelas em que há "maior acesso a direitos humanos", segundo um índice hoje divulgado como parte de um estudo do Observatório dos Direitos Humanos do país.

O índice conjuga dados recolhidos ao longo do último ano nas áreas da educação, saúde, habitação e justiça, por dez inquiridores, um em cada região, com exceção da capital que contou com três.

"Estes indicadores dizem que as condições nas cidades são piores que noutros sítios e há que ter, em termos de políticas públicas, uma atenção especial às grandes cidades", refere Carlos Sangreman, docente na Universidade de Aveiro.

Sangreman é o autor do estudo intitulado "Observando Direitos na Guiné-Bissau", hoje apresentado em Bissau, onde os dados são compilados e em que é calculado o Índice de Acesso a Direitos Humanos na Guiné-Bissau.

Cada inquiridor recolheu dados sobre a distância média entre habitações e escolas em cada região, contaram quantas são as casas iluminadas durante a noite numa determinada zona e avaliaram as condições de estabelecimentos de detenção, entre outras informações.

Os inquiridores definiram as amostras, "salvaguardando alguma dispersão pelos setores dentro de cada região, tendo sido dada a indicação de inquirir, pelo menos, 10% de escolas e centros de saúde - em todos os casos tal percentagem foi excedida", refere o estudo.

O trabalho "é um ensaio sobre os dados recolhidos" que vai ter continuidade com novas edições, referiu à agência Lusa, Fátima Proença, diretora da Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP), uma das entidades promotoras do Observatório dos Direitos Humanos - juntamente com a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) e o Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CESA).

O projeto é financiado por Portugal, através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, e conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

Presente no lançamento do estudo, a ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Carmelita Pires, fez um apelo a todos os cidadãos guineenses para que denunciem, através da justiça ou até "das redes sociais", quaisquer "atropelos aos direitos humanos".

Tanto Fátima Proença como Carlos Sangreman acreditam que o índice pode ajudar a classe política a "priorizar" e "melhorar as políticas públicas" que garantam a aplicação dos direitos humanos.

A próxima edição do levantamento sobre a aplicação dos direitos humanos na Guiné-Bissau vai começar a ser trabalhada a partir de maio e deverá incluir indicadores económicos, acrescentou Fátima Proença.

Índice de acesso a direitos humanos na Guiné-Bissau (escala de zero a 20 pontos)

Ordenado por ordem alfabética de região:

Região valor

Bafatá 8

Biombo 10,5

Cacheu 11,5

Gabu 14,8

Oio 18,4

Quinara 11,3

Tombali 10,5

SAB 9,1