terça-feira, 21 de abril de 2015
ONU reconhece "momento de extraordinária oportunidade" para a Guiné-Bissau
O embaixador brasileiro António Patriota, reconheceu hoje que o país africano vive "um momento de extraordinária oportunidade" que deve ser aproveitado. Responsável pela estrutura das Nações Unidas para consolidação da paz na Guiné-Bissau, António Patriota reuniu-se em audiência com o Presidente guineense, José Mário Vaz, no âmbito de uma visita de trabalho a Bissau.
"Trago uma mensagem de confiança da comunidade internacional na Guiné-Bissau, agora que tem um Governo democraticamente eleito e uma liderança muito comprometida com o futuro do país", assinalou Patriota. O também embaixador do Brasil nas Nações Unidas reconheceu que a Guiné-Bissau, a partir dos resultados da mesa redonda de Bruxelas, terá "recursos significativos" para implementar projetos.
O diplomata brasileiro notou também que o atual Presidente guineense tem "exercido uma liderança forte" no país, fator que, destacou, poderá trazer "aos poucos" a prosperidade e estabilidade "dentro da democracia e do progresso institucional".
António Patriota disse ter aproveitado a audiência com o chefe de Estado guineense para abordar aspetos gerais da cooperação entre Bissau e Brasília. Lusa
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Reforma Defesa e Segurança
"Boas novas "REFORMA FORÇAS ARMADAS E SEGURANÇA", obrigado e bom te ver de volta à Guiné.
"SEM UMA FORMAÇÃO E PREPARAÇÃO POLÍTICA, UM SOLDADO É UM POTENCIAL CRIMINOSO" - Thomas Sankara
Cumprimentos,
Alves"
domingo, 19 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
ESTUDO: Interior da Guiné-Bissau tem "maior acesso a direitos humanos"
As regiões de Gabu e Oio, no interior da Guiné-Bissau, são aquelas em que há "maior acesso a direitos humanos", segundo um índice hoje divulgado como parte de um estudo do Observatório dos Direitos Humanos do país.
O índice conjuga dados recolhidos ao longo do último ano nas áreas da educação, saúde, habitação e justiça, por dez inquiridores, um em cada região, com exceção da capital que contou com três.
"Estes indicadores dizem que as condições nas cidades são piores que noutros sítios e há que ter, em termos de políticas públicas, uma atenção especial às grandes cidades", refere Carlos Sangreman, docente na Universidade de Aveiro.
Sangreman é o autor do estudo intitulado "Observando Direitos na Guiné-Bissau", hoje apresentado em Bissau, onde os dados são compilados e em que é calculado o Índice de Acesso a Direitos Humanos na Guiné-Bissau.
Cada inquiridor recolheu dados sobre a distância média entre habitações e escolas em cada região, contaram quantas são as casas iluminadas durante a noite numa determinada zona e avaliaram as condições de estabelecimentos de detenção, entre outras informações.
Os inquiridores definiram as amostras, "salvaguardando alguma dispersão pelos setores dentro de cada região, tendo sido dada a indicação de inquirir, pelo menos, 10% de escolas e centros de saúde - em todos os casos tal percentagem foi excedida", refere o estudo.
O trabalho "é um ensaio sobre os dados recolhidos" que vai ter continuidade com novas edições, referiu à agência Lusa, Fátima Proença, diretora da Associação para a Cooperação Entre os Povos (ACEP), uma das entidades promotoras do Observatório dos Direitos Humanos - juntamente com a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) e o Centro de Estudos sobre África, Ásia e América Latina (CESA).
O projeto é financiado por Portugal, através do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua, e conta com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Presente no lançamento do estudo, a ministra da Justiça da Guiné-Bissau, Carmelita Pires, fez um apelo a todos os cidadãos guineenses para que denunciem, através da justiça ou até "das redes sociais", quaisquer "atropelos aos direitos humanos".
Tanto Fátima Proença como Carlos Sangreman acreditam que o índice pode ajudar a classe política a "priorizar" e "melhorar as políticas públicas" que garantam a aplicação dos direitos humanos.
A próxima edição do levantamento sobre a aplicação dos direitos humanos na Guiné-Bissau vai começar a ser trabalhada a partir de maio e deverá incluir indicadores económicos, acrescentou Fátima Proença.
Índice de acesso a direitos humanos na Guiné-Bissau (escala de zero a 20 pontos)
Ordenado por ordem alfabética de região:
Região valor
Bafatá 8
Biombo 10,5
Cacheu 11,5
Gabu 14,8
Oio 18,4
Quinara 11,3
Tombali 10,5
SAB 9,1
quarta-feira, 15 de abril de 2015
KORÁ - Aquele som
O Centro Cultural Português promove um curso de iniciação em Kora com o professor Demba Galissá. As aulas decorrerão durante a semana, entre as 14h e as 16h ou noutro horário conveniente para o maior número de interessados.
Originário do Reino de Gabú, o Kora é um dos mais antigos veículos de expressão musical guineense e um ícone da sofisticação cultural nacional. No entanto, é limitada a difusão do instrumento no país e pequeno o número de novos especialistas.
Os interessados poderão inscrever-se e comunicar a sua preferência de horário, até 30 de abril, através do seguinte e-mail: atchoexpress@gmail.com. O curso terá um custo de 15.000 FCFA/ mês (a pagar ao professor).
Saudações cordiais!
CCP
1/4 da população da Guiné-Bissau não tem acesso a água potável
Um quarto da população da Guiné-Bissau continua sem acesso a água potável, de acordo com o mais recente inquérito às condições de vida dos agregados familiares do país promovido pelo Governo e agências internacionais. Os dados divulgados na última semana estão a ser discutidos até quinta-feira, em Bissau, num encontro destinado a analisar os principais estrangulamentos nos setores da água, higiene e saneamento.
"Os resultados serão incluídos na legislação atual como medidas que concorrem para o aumento da eficácia, eficiência e sustentabilidade" dos setores, referiu em comunicado, Antero de Pina, representante adjunto do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) - que coorganiza o debate com o Governo.
O encontro conta com o apoio de técnicos especializados da sede mundial da UNICEF em Nova Iorque, do escritório regional de Dacar e do Instituto Internacional da Água de Estocolmo (Suécia). De acordo com o Inquérito aos Indicadores Múltiplos da Guiné-Bissau de 2014 (MICS-5), existem grandes disparidades no acesso a água potável entre áreas urbanas e rurais da Guiné-Bissau.
Nas zonas urbanas, 92% da população disse ter acesso a água potável, enquanto no espaço rural só 61% dispõe desse benefício. O MICS-5 foi desenvolvido em 2014 pelo Ministério da Economia e Finanças da Guiné-Bissau, através da Direção-Geral do Plano e Instituto Nacional de Estatística (INE).
A UNICEF forneceu apoio técnico e financeiro e outras contribuições financeiras e logísticas adicionais foram dadas por outras agências das Nações Unidas, PLAN Internacional e IPHD - Parcerias para o desenvolvimento. Lusa
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