segunda-feira, 23 de março de 2015
MESA REDONDA: Guiné-Bissau quer angariar 427 milhões de euros de doadores para projetos prioritários
A Guiné-Bissau vai tentar angariar na quarta-feira 427 milhões de euros para projetos prioritários no país, de acordo com a documentação que o Governo guineense leva para a mesa redonda de doadores que vai decorrer em Bruxelas, Bélgica. O encontro é promovido pelo executivo eleito em 2014, que tenta reconstruir o país lusófono após quatro décadas de golpes de Estado e instabilidade, o último dos quais em 2012.
O Governo da Guiné-Bissau liderado por Domingos Simões Pereira e o Presidente da República José Mário Vaz estão juntos em Bruxelas para apresentar o plano operacional 2015-2020. As dezenas de organizações internacionais e países que vão participar no encontro vão receber uma lista detalhada de 208 projetos que constituem a primeira vaga do plano com um custo estimado de 732 milhões de euros.
Deste conjunto estão por financiar 100 projetos no valor de 427 milhões de euros, valor que a Guiné-Bissau vai tentar conquistar na mesa redonda para fechar as verbas para a primeira vaga de projetos. Se for necessária uma seleção mais restrita, o documento destaca ainda 71 iniciativas no valor de 221 milhões de euros que "têm imperativamente que ser financiadas" por serem "pedras basilares" do país que se pretende edificar, realça.
Esta primeira vaga inclui iniciativas para o período 2015-2016, com "prioridade para projetos ligados à Defesa, Justiça e reconciliação nacional" - como é o caso do fundo de pensões para militares -, considerados fundamentais para "virar a página" na história do país, refere o plano. São também incluídos "projetos estruturantes" (vias de comunicação e acesso a energia, por exemplo) para impulsionar o "desenvolvimento económico e sustentável".
Outras vagas de projetos seguir-se-ão para cumprir a totalidade do plano 2015-2020 que inclui 26 programas e 70 ações "que se constituem como as bases de transformação do país", refere o resumo financeiro. A "Biodiversidade e gestão sustentável dos recursos naturais" é um dos capítulos em destaque, com investimentos previstos no valor de 58 milhões de euros.
Da preservação das riquezas naturais dependem todos os outros "motores de crescimento" do país, destaca o documento. Há outros capítulos dedicados à reforma do setor público, desenvolvimento urbano, melhoria do ambiente de negócios, promoção do desenvolvimento humano, agricultura, pescas, turismo e minas.
De acordo com o plano, em 2025, "a Guiné-Bissau terá começado a sua transição para uma sociedade próspera e segura". O primeiro-ministro guineense, Domingos Simões Pereira, considera que a mesa redonda poderá ser considerada "um sucesso" se os parceiros considerarem os projetos coerentes, exequíveis e credíveis, seja qual for o valor angariado. Lusa
sábado, 21 de março de 2015
Laboratório oferecido por Portugal começa a funcionar já na próxima 2ª feira
Guiné Bissau é um país de risco no que toca ao vírus do ébola. Governo português quis ajudar com um laboratório para diagnóstico e uma equipa do INEM para dar formação no terreno.
Depois de dois anos de relações diplomáticas cortadas, Portugal retoma a cooperação com a Guiné Bissau, onde ficou já um laboratório móvel de diagnóstico do vírus ébola oferecido pelo Governo português, que vai começar a funcionar já na segunda-feira.
Pela proximidade das suas fronteiras com países expostos ao vírus ébola, a Guiné Bissau é um país de risco, com grandes dificuldades económicas para fazer face a um eventual surto.
O Governo português quis ajudar e, no terreno, o ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, que durante a última semana esteve no território, deixou um laboratório para diagnóstico da doença.
Uma equipa do INEM está também no terreno a dar formação sobre a melhor forma de actuar, como refere Luis Meira, chefe de equipa. “Há um aspecto fundamental em termos de resposta a um eventual surto de ébola: é ter capacidade de diagnóstico para se poder confirmar efectivamente se os casos suspeitos são ou não a doença do vírus da ébola. Isto, o laboratório vai conseguir fazer com este equipamento.”
Na Guiné, o ministro da Defesa assinou um acordo de cooperação técnico-militar no valor de 280 mil euros, mas até 2018, em todas as áreas, a ajuda portuguesa vai ser de 40 milhões de euros.
Aguiar-Branco referiu que a cooperação com países da CPLP é importante, e aqui ganha expressão porque se trata de salvar vidas. “Como sabemos, o recurso mais importante que um país tem são os seus recursos humanos, as suas vidas, são as suas pessoas.” RR
MESA REDONDA: PAIGC/França apoia o Governo
O PAIGC Secção - FRANÇA apoia a iniciativa do nosso Governo para a realização da "Mesa Redonda" do dia 25 de março de 2015.
O contexto actual oferece uma enorme perspectiva de paz definitiva rumo ao desenvolvimento para a Guiné-Bissau.
A nossa participação no "Fórum Nacional de Partilha da visão 2025" realizado em Bissau no dia 10 de março de 2015, demostra a importância de nos mobilizar e de apoiar incondicionalmente o nosso Governo nesse exercício tão importante para toda a Nação Guineense.
Foi neste contexto que associou a Diaspora como um dos principais actores e promotores de desenvolvimento.
O sucesso da Mesa Redonda permitira, em fim, ao Governo realizar os projectos e programas de desenvolvimento; melhorar as condições do Estado e combater a miséria social.
Com o apoio dos principais parceiros econômicos da Guiné-Bissau nessa fase decisiva da sua historia, o governo poderá realizar os seus programas e atingir os seus objectivos de desenvolvimento sustentável do pais.
A esse efeito, esperamos que a Comunidade internacional apoiara massivamente o Governo de Domingos Simoes Pereira e a Republica da Guiné-Bissau para a realização de seu programa e perspectivas : Visão 2025.
Esta iniciativa representa uma esperança imensa para o povo da Guiné-Bissau depois de tantos sofrimentos.
Por isso, pedimos a todas as forças politicas, instituições e as populações Guineenses de se unir para o sucesso da Mesa Redonda !
Paris dia 21 de março de 2015
Jorge Albino Monteiro
Presidente
Direcção Paigc_Secção FRANÇA
Não há comparação. Nem nunca haverá. Ditadura do Consenso é uma INSTITUIÇÃO. AAS
Deixemo-nos de merdas. As estatísticas de todos os sites e blogues guineenses, somadas, são ZERO à frente do que é - e representa - o Ditadura do Consenso. Se me tentam imitar, então aí estarão mesmo fodidos...
Vocês não sabem o que é o jornalismo e menos ainda como se pratica. Jornalismo é, antes de tudo o mais, responsabilidade e não, nunca, aventura ou libertinagem. Cocem as sarnas e depois logo se verá se eu desço para vos dar uns minutinhos...
Hoje, e são 15:00hrs, já vai quase nos 97 mil visitantes. Aprendam. AAS
sexta-feira, 20 de março de 2015
BARBÁRIE
Esta criança ficou sem os olhos, que foram queimados com soda cáustica, por um desconhecido. Ao que o DC apurou, o crime aconteceu na localidade de Sto. António (arredores de Bula).
FOTO: DR/DC
A situação é já do conhecimento das autoridades policiais e sanitárias, mas até ao momento não foi feita qualquer diligência para apurar os factos que estão por trás desta crueldade. A criança encontra-se no orfanato da AGRICE, no Bairro de Cuntum Madina, em Bissau. AAS
MESA REDONDA: PRESIDENTE DA REPÚBLICA DIZ QUE ESTARÁ EM BRUXELAS
O Presidente da República, José Mário Vaz, anunciou hoje que vai participar na mesa redonda de doadores e parceiros do país marcada para dia 25 em Bruxelas. O anúncio foi feito num encontro entre o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, e o chefe de Estado no Palácio da Presidência, em Bissau, poucas horas antes de o líder do Governo partir para Lisboa, de onde seguirá depois para Bruxelas.
Simões Pereira segue viagem com uma primeira comitiva para preparar o encontro do total de cerca de 60 pessoas entre governantes, políticos, setor privado e convidados, segundo referiu fonte do Executivo à Lusa. Falando perante os deputados do Parlamento guineense na última semana, Domingos Simões Pereira disse que a estratégia de desenvolvimento do país montada pelo Governo e que será apresentada aos parceiros divide-se em duas fases.
A primeira está orçada em 450 milhões de dólares, com os quais o executivo acredita que vai conseguir implementar os “grandes projetos estruturantes” do país durante três anos e meio. A segunda fase tem um horizonte até 2020 para a qual serão necessários 1,8 mil milhões de dólares para a materialização de “projetos de grande envergadura”.
Mas, para o primeiro-ministro guineense, mais do que valores monetários, a mesa redonda poderá ser considerada “um sucesso” se os parceiros e doadores consideraram os programas e projetos enunciados pelo Executivo coerentes, exequíveis, credíveis e ainda se os antigos parceiros de cooperação retomarem as ajudas à Guiné-Bissau. Lusa
BANCA: 43 milhões de euros em crédito mal parado
A banca comercial da Guiné-Bissau tem 28 mil milhões de francos CFA (43 milhões de euros) em crédito mal parado, o que irá dificultar a concessão de empréstimos aos operadores económicos nos próximos tempos, disse hoje uma fonte oficial. Rómulo Pires, diretor-geral do Banco da África Ocidental (BAO), fez este anúncio aos jornalistas num encontro promovido pela direção do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) com os diretores dos bancos comerciais.
Rómulo Pires, director geral do BAO
O encontro serviu para o BCEAO (banco central de 15 países da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental, CEDEAO) apresentar aos bancos comerciais novas diretrizes para levar a população guineense a utilizar os serviços bancários e levar os bancos a baixarem os custos dos seus serviços.
O diretor-geral do BAO, detido maioritariamente pelo grupo português Geocapital, manifestou disponibilidade para cumprir com as orientações do BCEAO, contudo, destacou a dificuldade que se vai sentir este ano para o financiamento da principal atividade empresarial do país, a campanha da castanha de caju.
"Neste momento, estima-se em 28 mil milhões de francos CFA [43 milhões de euros] o crédito mal parado em todo sistema bancário", disse Rómulo Pires, falando em nome dos quatro bancos comerciais que operam na Guiné-Bissau. A campanha de comercialização da castanha de caju, principal produto de exportação do país, decorre entre abril e setembro a partir do financiamento que os operadores económicos recebem dos bancos.
O diretor do BAO prevê dificuldades para este ano. "Os bancos querem financiar, mas não é segredo para ninguém que uma boa parte de operadores económicos teve dificuldades em 2012, o que originou incumprimento junto dos bancos e também a impossibilidade de acederem a novos créditos", observou Rómulo Pires.
Quanto às críticas aos bancos comerciais por causa de alegados critérios rígidos para acesso ao crédito e por praticam altas taxas do juro, Rómulo Pires refutou as acusações e explicou o que disse ser a realidade dos factos. Referiu que os bancos comerciais "têm custos elevados" com a aquisição e manutenção de equipamentos - quase tudo comprado fora do país -, formação e treino do pessoal, segurança e seguros e ainda suporta riscos devido à instabilidade.
"Como nós vimos em 2012, começamos a financiar a campanha da castanha do caju e em plena campanha dá-se o golpe de Estado, o que criou atrasos no processo e as consequências que todos nós conhecemos", disse, referindo-se ao golpe militar. Rómulo Pires explicou que a taxa do juro em todos os países da CEDEAO baixou dos 18 para 15 por cento, por orientações do banco central, há mais de um ano. Lusa
78 milhões USD do Banco Mundial para instalar alta tensão
A Guiné-Bissau vai receber um financiamento de 78 milhões de dólares (73 milhões de euros) do Banco Mundial para instalar uma rede de energia elétrica de alta tensão, anunciou hoje o Ministério dos Recursos Naturais guineense.
Depois de uma "reunião de negociações com o Banco Mundial em Paris, entre 09 e 13 de março", ficou definido que "a Guiné-Bissau vai beneficiar de 78 milhões de dólares" no quadro da Organização para o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG, na sigla francesa), refere um comunicado do Ministério.
A verba é destinada à "gestão dos trabalhos de construção de 218 quilómetros de rede de transporte de energia de alta tensão" e de "dois postos de transformação em locais estratégicos de distribuição, Saltinho e Bambadinca". Está ainda previsto que o dinheiro sirva para financiar "a gestão da problemática ambiental e de prováveis indemnizações sobre o traçado da linha" no território guineense, refere o comunicado.
A concretização do projeto deverá passar agora pelos concursos para obras e permitirá aproveitar a eletricidade que será produzida a partir deste ano na barragem de Kaleta, na Guiné-Conacri, uma das peças do aproveitamento energético no âmbito da OMVG. Em pleno funcionamento, a barragem de Kaleta irá produzir cerca de 900 gigawatts/hora por ano.
A partir deste ano, com uma turbina, estarão já disponíveis 200 megawatts de energia pronta a ser consumida nos quatro países da OMVG (Guiné-Bissau, Senegal, Gâmbia e Guiné-Conacri). Ao mesmo tempo deverá avançar a construção da segunda barragem no quadro da OMVG em Sambangalou (no Senegal). Com as duas infraestruturas em funcionamento e com os cabos de interconexão ligados, o Governo estima que a Guiné-Bissau tenha 40 por cento das suas necessidades energéticas resolvidas. Lusa
MESA REDONDA: Apoios da UNTG E CGSI-GB
COMUNICADO DE IMPRENSA
Volvidos mais de duas décadas de instabilidade política permanente em que o país conheceu momentos conturbados e situações intoleráveis num estado de direito democrático, porem, tudo aponta agora para uma estabilização gradual em virtude do ambiente político e social emergente das eleições gerais de 2014 e dos esforços incomensuráveis das autoridades nacionais nos últimos oito meses de governação.
Contudo a precária estabilidade e os progressos provisórios que se registam neste momento no país, reconhecidos por todas as sensibilidades politica, social, economia, incluindo a comunidade internacional podem traduzir-se em meras conquistas temporárias, caso o Governo da Guiné-Bissau não conseguir lograr os apoios significativos para a implementação do Plano Estratégico e Operacional 2015-2025 intitulado “TERRA RANKA” que vai ser submetido aos doadores na Mesa Redonda prevista para 25 de Março do ano em curso em Bruxelas.
O financiamento do aludido Programa de Desenvolvimento 2015-2025 a ser analisado na Mesa Redonda de Bruxelas, não constitui apenas a viabilização de um instrumento de governação, mas sim, representa a esperança do povo guineense, as aspirações dos trabalhadores e o futuro de um país fortemente devastado pelas sucessivas crises politicas que fazem dela um estado extremamente frágil e incapaz de garantir os serviços mínimos de qualidade para os seus cidadãos, nomeadamente, justiça, segurança, energia, agua, saúde, educação e infraestruturas.
É neste contexto que as duas Centrais Sindicais da Guiné-Bissau, UNTG e a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes reunidas numa sessão de concertação para analisar os preparativos da Mesa Redonda de 25 de Março de 2015, deliberam os seguintes:
Congratular-se com o Plano Estratégico e Operacional 2015-2025 intitulado “TERRA RANKA”, do Governo a ser submetido aos doadores na Mesa Redonda, em particular no que concerne aos eixos relativos à reforma do quadro jurídico para a promoção do ambiente de negócio, doing business e diálogo público-privado e a promoção de emprego e crescimento económico;
Felicitar à classe política e às autoridades pelo consenso politico e a maturidade democrática demostrada à volta dos propósitos da Mesa Redonda de 25 de Março do ano em curso, em especial o Presidente da Republica, ANP e os Partidos Políticos na Oposição;
Enaltecer o grande trabalho do Governo da Guiné-Bissau pela preparação exemplar, abrangente e inclusiva da Mesa Redonda e do documento estratégico, mobilizando todas as classes sociais e sensibilidades politicas para uma visão comum rumo a uma Guiné-Bissau positiva;
Felicitar a comunidade internacional, em especial a União Europeia pelos apoios determinantes, sem os quais, seria impossível a realização da tão almejada Mesa Redonda;
Realçar o papel das organizações da sociedade civil, em especial a classe trabalhadora pela colaboração permanente com as autoridades nacionais no processo de desenvolvimento e estabilização do país. Queremos aqui realçar os preparativos da assinatura do Pacto Sócio Laboral entre o Governo e parceiros sociais;
Apelar em nome dos superiores interesses da Nação, à comunidade internacional e os Principais doadores da Guiné-Bissau para financiar sem reservas o documento estratégico do Governo da Guiné-Bissau para a Mesa Redonda a ter lugar no dia 25 de Maio de 2015 em Bruxelas.
Feito em Bissau aos 19 dias do mês de Março de 2015
Secretario Geral da UNTG-CS Secretario Geral da CGSI-GB,cs
Estevão Gomes Có Alberto Filomeno P. Cabral
AJUDA: 1,5 milhões de euros doados pelo Japão
O Japão anunciou a atribuição de um donativo de mil milhões de francos CFA (1,5 milhões de euros) à Guiné-Bissau como reconhecimento "pelas iniciativas encorajadoras" em curso no país, afirmou Yuji Kubo, diplomata nipónico.
Yuji Kubo, encarregado de negócios da embaixada do Japão no Senegal, que abrange também a Guiné-Bissau, encontra-se na capital guineense em visita de trabalho. "Estou contente por visitar o vosso país e assinar com o secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades um acordo relativo ao donativo em projeto no valor de 200 milhões de ienes, cerca de mil milhões de francos CFA", afirmou Kubo.
O diplomata salientou que a ajuda japonesa, não reembolsável, testemunha a vontade do Governo de Tóquio em "reforçar as iniciativas encorajadoras encetadas pelas autoridades da Guiné-Bissau" com vista ao desenvolvimento do país. A forma como decorreram as eleições gerais do último ano e os esforços para reconstrução e devolução da credibilidade internacional ao país, são elementos que para o governo nipónico merecem ser saudados e apoiados, frisou Yuji Kubo.
"A realização de uma mesa redonda é a prova dessa vontade de retoma sócio económica", disse ainda o diplomata japonês, referindo-se ao encontro com os doadores e parceiros da Guiné-Bissau no dia 25 em Bruxelas, na Bélgica. Em nome do Governo guineense, o secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades, Idelfrides Fernandes, prometeu dar "um bom uso" ao apoio japonês que agradeceu "profundamente".
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