domingo, 25 de janeiro de 2015

NOTÍCIA DC: O consulado geral da Guiné-Bissau na cidade da Praia, Cabo Verde, passa a partir de agora a funcionar aos sábados, isto enquanto durar a regularização extraordinária de estrangeiros (até final de março). Aos sábados o horário de funcionamento é das 08:30h às 13:30h. AAS

Visita a Cabo Verde do primeiro-ministro Domingos Simões Pereira


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, antecipa a viagem oficial a Cabo Verde - que era para começar no dia 27 - chegando amanhã a meio do dia à cidade da Praia, capital do arquipélago, soube o Ditadura do Consenso de fonte oficial.

Domingos Simões Pereira faz-se acompanhar da ministra da Justiça, Carmelita Pires, pelo secretário de Estado da Cooperação e das Comunidades, Idelfrides Gomes Fernandes, e do secretário de Estado dos Transportes e Comunicações, João Bernardo Vieira. Para já, estão previstas duas deslocações, uma à ilha de São Vicente e outra à Boa Vista.

Amanhã, ao fim da tarde, o primeiro-ministro reúne com a comunidade guineense (a maior comunidade estrangeira em Cabo Verde) na biblioteca nacional da cidade da Praia. AAS

AUTARQUIAS 2017


Guiné-Bissau quer realizar as primeiras eleições autárquicas da sua história. De acordo com o Secretário de Estado do Ordenamento e Administração do Território, o Executivo liderado por Domingos Simões Pereira encontra-se empenhado na realização das eleições Autárquicas durante a sua vigência, antes do término da presente legislatura, no prazo previsto, até 2017. AAS

RIP: Morreu o sr. Paulo Barros. Que descanse em paz e condolências à família. AAS


sábado, 24 de janeiro de 2015

Guiné-Bissau pede ajuda à comunidade internacional


Guiné-Bissau pediu hoje nas Nações Unidas, em Genebra, Suíça, mais apoio da comunidade internacional ao país, para assegurar o reforço das instituições, ainda frágeis após o golpe de Estado de 2012.

Na presença de 54 países, a Guiné-Bissau foi submetida nesta sexta-feira a um exame no âmbito da Revisão Periódica Universal que avalia a situação de direitos humanos no país. A realização das últimas eleições e as primeiras medidas adoptadas pelas novas autoridades nas áreas da justiça e direitos humanos foram apontadas pelo assessor da ministra da Justiça, José António Gonçalves, que liderou a delegação do país, “o Estado da Guiné-Bissau envidou esforços e implementou um número significativo de recomendações”.

O representante do Estado lembrou ainda que tudo o que tem a ver com direitos humanos é preocupação do executivo, acrescentado que se não fosse a situação de isolamento que o país viveu nos últimos tempos podiam ter feito muito mais. " É necessário dar um apoio à Guiné-Bissau para que consiga implementar essas recomendações".

José António Gonçalves lembrou ainda a luta que o governo tem travado contra a excisão feminina, com a recente aprovação de uma lei que condena esta prática ancestral. "Não só o governo como as próprias organizações da sociedade civil, as mulheres mesmo fizeram pressão para que essa lei fosse adoptada no parlamento e para que haja efectivamente a sua aplicação na realidade".

Em relação à representatividade das mulheres o assessor da ministra da Justiça lembrou "neste momento temos cinco ministras em cargos sociais" e disse que o país vai continuar a trabalhar para que a representatividade feminina seja cada vez mais na vida politica do país. RFI

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Guiné-Bissau quer proibir corte de barbatanas de tubarão


A Secretaria de Estado das Pescas da Guiné-Bissau lançou hoje uma campanha de sensibilização para proibir o corte de barbatanas de tubarão nos mares do país. Segundo Vitorino Nahada, diretor-geral do Centro de Investigação de Pesca Aplicada (CIPA), a prática do corte "é recorrente" por parte de pescadores industriais.

O tubarão-raia é a espécie mais fustigada, notou Nahada, que disse querer ver a situação alterada em pouco tempo. "O corte das barbatanas de tubarão é uma prática nociva. Fazem-no apenas para aproveitar a barbatana e o resto, a carcaça, é deixado no alto-mar", afirmou o diretor-geral do CIPA.

Vitorino Nahada notou que "há oito anos" que as autoridades pesqueiras têm vindo a executar um projeto de seguimento do tubarão-raia na Zona Económica Exclusiva (ZEE) da Guiné-Bissau. Armadores asiáticos que operam na ZEE guineense - China, Japão e Correia do Sul - são dos principais pescadores que se dedicam ao corte das barbatanas de tubarão, dizem fontes do setor. Naqueles países, a barbatana é apreciada na culinária e como afrodisíaco, acrescentou uma fonte do setor da pesca guineense.

Com o financiamento da Comissão Sub-Regional de Pesca, a Secretaria de Estado das Pescas da Guiné-Bissau iniciou hoje um seminário de sensibilização, que decorre até quinta-feira, sobre a proibição do corte e desembarque de tubarão sem barbatana na Guiné-Bissau.

O encontro junta todos os delegados de pesca das nove regiões do país, responsáveis pela captura artesanal, e técnicos do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP). A Comissão Sub-Regional de Pesca é um organismo intergovernamental criado em 1985 juntando a Guiné-Bissau, Cabo Verde, Gâmbia, Guiné-Conacri, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa.

A luta contra a pesca ilícita, pesca não declarada e não regulamentada são dos principais objetivos da comissão que se reúne anualmente em cada um dos países membros. Lusa

BRASIL: Pedido de apoio


Cumprimentos de Novo Ano em Belém



M'Bala Fernandes, Encarregado de Negócios da embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, cumprimenta o Presidente Cavaco Silva

Decorreu hoje no palácio nacional de Queluz, a cerimónia de apresentação de cumprimentos do Novo Ano do Corpo Diplomático acreditado em Portugal ao Presidente da República de Portugal, Aníbal Cavaco Silva, onde a Guiné-Bissau fez-se representar pelo chefe da missão, Encarregado de Negócios da Embaixada da República da Guiné-Bissau em Portugal, M´Bala Alfredo Fernandes.

Na referida cerimónia que contou com a presença de mais de uma centena de Embaixadores e chefes de missões diplomáticas e das organizações internacionais acreditados em Portugal, o Presidente da República, para além de demonstrar confiança na recuperação económica do seu país, durante o seu discurso e em se tratar do ano findo, profere: “…2014 trouxe sinais de esperança. Cumprimos as obrigações assumidas em Maio de 2011, perante as entidades internacionais e concluímos o programa de assistência económica e financeira, sem necessidade de ajuda adicional”.

Prosseguindo, Sua Excelência Senhor Presidente da República de Portugal, afirma que o ano transato foi muito importante, tendo o País recuperado a credibilidade e o acesso pleno aos mercados internacionais. No âmbito das relações internacionais, o Presidente da República, congratulou com os sucessos alcançados pelos países da CPLP, destacando a Guiné-Bissau como um exemplo do referido sucesso:

“…Pudemos assistir ao renascer da esperança na Guiné-Bissau, com o regresso à ordem constitucional, através da realização das eleições livres e democráticas. A Comunidade internacional deverá corresponder ao assinalável esforço das novas autoridades guineenses, prestando-lhes o apoio indispensável para que as ainda frágeis conquistas de 2014 possam converter-se em passos sólidos para a estabilidade e para o desenvolvimento. Portugal estará na primeira linha do apoio à Guiné-Bissau…“ E acrescenta, que a Guiné-Bissau ” …também contará, estou certo disso, com o apoio de Angola no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde a presença angolana é motivo de congratulação para todos nós.”

Recados do DSP, presidente do PAIGC


- "Vamos utilizar todas as nossas capacidades, as nossas competências e a nossa disponibilidade, no sentido de produzirmos consensos que tranquilizem o país, para que compreendam as medidas governativas que estamos a tomar."

- "Em alguns momentos podemos não compreender uns aos outros, mas somos homens de Estado, cada um de nós deve compreender a sua responsabilidade, estamos onde estamos através do nosso partido, e em nome do PAIGC, quero garantir a todos que vai haver consensos para que possamos levar esta nossa obra para o objectivo desenhado."

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Líderes da África Ocidental condenam terrorismo


A União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), que esteve reunida em Cotonou (Benin), condenou as acções terroristas registadas nos últimos dias na França e na Bélgica, a quem manifestaram solidariedade, segundo um comunicado distribuído nesta terça-feira em Bissau.

O documento foi distribuído aos jornalistas à chegada a Bissau do Presidente guineense, José Mário Vaz, que participou nos trabalhos da cimeira de chefes de Estado e de Governo da UEMOA, que decorreram na segunda-feira e terça-feira em Cotonou, Benim.

No encontro, "os chefes de Estado e de governos da UEMOA expressaram a sua firme condenação para com todo o tipo de terrorismo e manifestaram solidariedade para com os países e povos irmãos" confrontados com actos terroristas, lê-se no comunicado.

As ameaças à segurança foram um dos temas da cimeira que debateu também aspectos relacionados com o Pacto de Convergência, Estabilidade, Crescimento e de Solidariedade entre os Estados membros. De acordo com o comunicado da Presidência da Guiné-Bissau, o encontro de líderes no âmbito da UEMOA adoptou "um acto adicional" referente àquele Pacto.

"Na base deste acto adicional e como uma das medidas mais importantes no quadro económico e financeiro, a cimeira adoptou uma declaração" sobre a dívida pública, em que o objectivo passa por "preservar o nível do 'plafond' de endividamento, assegurando a qualidade e a sustentabilidade da dívida pública no seio da UEMOA", salienta-se no comunicado.

De acordo com a nota da Presidência, José Mário Vaz recebeu em audiências separadas o governador do Banco Central de Estados da África Ocidental (BCEAO), Tiémoko Meyliet, e o presidente do Banco Oeste-Africano de Desenvolvimento (BOAD), Christian Adovelande.

Nas reuniões foram abordadas "questões relacionadas com a necessidade de apoios a projectos de desenvolvimento na Guiné-Bissau" e José Mário Vaz recebeu ainda "uma delegação de empresários ligados ao sector das energias renováveis interessados em desenvolver projectos no país".

A Guiné-Bissau é o único país lusófono da UEMOA, em que os outros sete membros têm o francês como língua oficial: Benim, Burkina Faso, Côte d'Ivoire, Mali, Níger, Senegal e Togo.