ESMAGADO PELO PILAR 111
A história que conduziu ao pedido de demissão do ministro da Administração Interna da Guiné-Bissau, Botche Candé, podia ter um título: "esmagado pelo pilar 111".
Há pouco tempo, o Presidente da República, José Mário Vaz, foi alertado pela presença sistemática, na zona de fronteira - pilar 111, de rebeldes do MFDC. Enquanto comandante-chefe das forças armadas, JOMAV convocou o CEMGFA Biague Na Ntam e passou-lhe a informação. Este mandou averiguar, mas nada se apurou (ou talvez se tenha apurado e preparava-se uma operação idêntica à levada a cabo pelo ex-CEMGFA Tagme na Waie).
Até que Botche Candé se insurgiu, insistindo que sim, que "havia rebeldes nessa área" e que podia prová-lo. Primeiro erro: não é a todos os sítios que se vai e se leva a imprensa atrás. Botché foi de facto, levou um batalhão de jornalistas e, pasme-se, deu de caras e viu-se até rodeado de um grupo de indisciplinados rebeldes armados com AK 47 e RPG-7!
Segundo erro: Então, por que razão, sendo rebeldes e encontrando-se no nosso território, o ministro da Administração Interna, não deu/mandou dar ordem de prisão ao grupo que trava uma luta armada contra um regime legal e com a qual a Guiné-Bissau tem fronteiras e relações diplomáticas? Mistério.
Ou seja, houve outro erro, o terceiro, o chamado pecado capital: uma fonte garantiu ao DC "existir a sensação" de que a operação em que Botche Cande se envolveu "foi mal preparada e fez mais estragos para a imagem do país do que os beneficios pretendidos." Ou seja, diplomaticamente, foi como que um tiro no próprio pé.
JOMAV 'desrespeitado'
Quem não gostou mesmo nada do modus facendi do agora ex-ministro Botche Cande foi o Presidente da República José Mário Vaz. "Embora tenha compreendido a motivação, sentiu se um pouco desrespeitado enquanto Comandante em Chefe das Forcas Armadas", disse a fonte do DC. Jomav não gostou e foi aos arames. "Ou Botche, ou nada mais importará", terá dito um presidente furioso - e com razão.
O caldo entornar-se-ia na reunião de hoje do Conselho Superior de Defesa. Logo a seguir à reunião houve uma concertação restrita, quase rápida, entre o Presidente da República, o Presidente da ANP e o Governo. O destino de Botche ficou traçado: demita-se o minsitro. Botche Candé pede a demissão a contragosto.
Agora os guineenses podem questionar-se: mas pode o PR exonerar um ministro sem aval do primeiro-ministro? Poder, pode, mas geralmente procura o consenso com o chefe do Governo. Até porque para nomear o subsituto, tem que haver consenso entre os dois: um propõe e outro nomeia. AAS
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
ÚLTIMA HORA: Botche Candé terá, a seu pedido, sido exonerado. AAS
Ministro da Administração Interna será substituído por um dos secretários de Estado; da Segurança e Ordem Pública, Domenico Sanca, ou por Abu Camara, do Ordenamento do Território.
OPINIÃO: Na Guiné-Bissau a vida é um teatro
"Caro Aly,
Seguidor assíduo do teu blog, deu-me a constatar a troca de galhardetes, entre ti e um outro Vaz. Desta vez, Carlos de seu nome. Parece praga dessa gente mesquinha e ruim, pois uma primeira vez foi um Vaz, o Nando, que partiu discreta e impunemente, sem prestar contas após um lote de trafulhices, gatunices e roubalheiras sob a égide de um Estado Ladrão.
Hoje vem de novo um outro Vaz, o Carlos, atazanar-nos a vida armando-se em jornalista de pacotilha, num reino de parvinhos que brincam ao Estado. É mesmo para dizer, na Guiné-Bissau, a vida é mesmo um teatro. Mas pergunto: não será demais da tua parte dar e dispensar muita importância a tanta insignificância de pessoa que não passam de um teatro de vida ambulante? Aliás, o único papel em que este fulano atípico se sente realmente confortável, exprimindo-se na sua plena infantilidade, é o palco da teatralidade.
Tal é o seu estado fictício de vida, que vai ao ponto de exibir um cartão emitido pela CNE, querendo com ele arrogar-se ao título e estatuto de jornalista profissional. Que absurdidade de pensamento, que pobre e desrespeitada homenagem presta esse fulano à nobre e respeitada profissão de jornalista!
Sei que em resposta aos seus impropérios desvairados, bem podias apelidá-lo, de pedófilo, tarado sexual (bafadur), usuário de droga dura, esquizofrénico etc, etc, sendo certo que todos esses adjectivos lhe fariam devida honra de personalidade e assentar-lhe-iam, como uma luva, mas não vale a pena, pois a evidência comportamental e os factos conhecidos do sujeito em questão diz tudo da sua perversa personalidade.
Por isso, deves permanecer noutros patamares, não lhe dando azo para se elevar ao teu nível. Baixa as cortinas do teatro e apague as luzes, ponha fim à recriação, pabia "si kusa murri, kusa ku natal". Quanto ao seu empregador, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, é bom que saiba tirar ilações de comportamentos pouco profissionais dos seus colaboradores, pois muitas vezes, querendo agradar gregos e troianos na sua cata de "amplos consensos", pode bem ter que lidar-se com pedras incómodas no seu sapato governativo em declínio de popularidade e crença. Foi uma vez um VAZ...
Abraços Aly, na certeza de que estaremos juntos para o que der e vier, para mais diversão, caso o recado não tenha sido bem assimilado.
Quebo 66"
NOTA: Ouviu bem, senhor doutor e prémio Nobel da Fantochada, Carlos Vaz? AAS
Cuba linda
A Embaixada da República da Guiné-Bissau, em Cuba, já dispõe de um sítio na internet:
LINK
NOTA: A página web está activa, mas ainda em construção. AAS
ERUPÇÃO DO VULCÃO DO FOGO: "É uma catástrofe", diz PM José Maria Neves
O primeiro-ministro de Cabo Verde considerou que a ilha do Fogo já vive uma situação de catástrofe, na sequência das sucessivas erupções vulcânicas que ocorrem desde domingo na conhecida precisamente por "ilha do vulcão".
Falando aos jornalistas após uma reunião com responsáveis municipais, forças de segurança e proteção civil em São Filipe, "capital" foguense, José Maria Neves indicou que o vulcão do Fogo, que "acordou" após 19 anos de "adormecimento", continua "imprevisível", tantos são os altos e baixos das atividades sísmicas e magmáticas. Lusa
Discriminação da mulher: Estamos no 67º lugar
A Guiné-Bissau ocupa o 67.º lugar do Índice de Género e Instituições Sociais divulgado ontem pela OCDE, que nota a falta de legislação que ponha em prática os compromissos nacionais e internacionais de combate à discriminação das mulheres.
O documento, da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), expõe a prevalência de discriminação em instituições sociais e promove a importância de normas sociais convencionais na defesa da igualdade de género. Lusa
Reforço do controlo das contas públicas
A União Europeia vai investir 555 mil euros na Guiné-Bissau, ao longo dos próximos anos, para reforçar o controlo das contas públicas, num projeto executado pelas Nações Unidas, anunciou na quinta-feira a UE em comunicado.
O país vai beneficiar de ações de capacitação profissional no setor público para que o Tribunal de Contas possa pronunciar-se "sobre a Conta Geral do Estado e levar a cabo auditorias financeiras e de desempenho noutros domínios relevantes". Lusa
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Era uma Vaz...
"Caro amigo Aly,
Estou a acompanhar as vossas trocas de conversas com o sr. Vaz, e vejo que tens muita razão, também com humildade... Essa fechou o ano, irmão.
Um Abraço do teu irmão de Angola.
Albano J."
TEATRALIZANDO: Escreve-me um 'conselheiro' do primeiro-ministro. Assim:

O Carlos Vaz levou a conversa para a baixeza e para o insulto. Compro. Um 'conselheiro' de um primeiro-ministro, a insultar alguém? Se os colaboradores de Domingos Simões Pereira não querem ser criticados - neste caso DESMENTIDO - então a porta da rua recomenda-se. O infeliz do Carlos Vaz provou, aqui, ser uma pessoa incompetente, que andou a surfar na maionese enquanto director do Instituto Nacional de Cinema: não fez nada de relevante, não produziu um único documento digno de registo. Nada. Zero. Niente. Rien du tout!
O Carlos Vaz sempre foi um fura vidas. Conhecemo-nos bem em Bissau. Eu, TOXICODEPENDENTE? Com que provas? Bom, terá a sua oportunidade de explicar isso em tribunal... O Carlos Vaz, e eu não queria entrar por aí (será que não queria mesmo?...), para além de obtuso (provou-o no email que aqui reproduzo) tem muito má reputação: a de pedófilo - a mais abjecta de todas.
Leiam o email do 'jornalista', contem os erros, os insultos e a difamação e depois digam-me se isto é próprio de um jornalista. De facto, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau está muito bem servido de assessores e conselheiros. Quanto aos alunos de jornalismo do 'docente universitário' DR. Carlos Vaz, nem quero ver! Assim se vê, por alguns dos nossos docentes, a razão de a Guiné-Bissau estar neste poço sem fundo.
Um professor universitário - de JORNALISMO, com este português de merda? Ah, não!!! António Aly Silva
O ladrão do meio está a caminho...

O Governo de Timor-Leste anunciou que propôs a nomeação de José Ramos-Horta como enviado especial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a Guiné-Bissau e Guiné Equatorial.
TEATRANDO

Carlos Vaz, 'conselheiro', entre tantos outros títulos que se espera sejam póstumos, veio agora meter a pata na poça e revelar que não percebeu nada. Eu disse, digo e repito: o Carlos Vaz não é, nem nunca foi jornalista. O Carlos Vaz nem jornaleiro é. Ai, agora, o cartão que orgulhosamente envia aos 'caros colegas', passado pela suspeita CNE, é que vem PROVAR que o homem é jornalista? Poupem-me a atalhos.
Pois bem, eu mesmo estive nessas eleições (aliás, à minha maneira, acabei com duas conferências de imprensa num único dia: a do malogrado Desejado Lima da Costa, na sede da CNE e a do então primeiro-ministro Artur Sanha, na primatura, frente à sede da UDIB).
Credenciei-me, para trabalhar, com o meu cartão de imprensa português Nr. 5219, para pendurar ao pescoço essa coisa pirosa que chamam de credencial. Assim, desafio o (doutor?) Carlos Vaz a:
1 - APRESENTAR o seu cartão de imprensa, aquele com que se credenciou nas eleições de 2005;
2 - Calar-se para sempre, ou,
Preparar-se para um grande djamu ku djambadon... Disse. AAS
DSP/Visita a Cabo Verde
O Ministério das Relações Exteriores (MIREX) informa que uma Delegação Governamental da Guiné Bissau, Chefiada por S.E. Senhor Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira, estará de visita a Cabo Verde a partir do dia 1 de dezembro.
O programa da visita prevê um encontro empresarial com empresários Cabo-verdianos e Guineenses, pelo que, em colaboração com o MIREX a CCISS convida os associados e a classe empresarial a participar no Encontro com a delegação governamental da Guiné Bissau, que se realizará na próxima segunda-feira, 01 de Dezembro, na Sala de Conferências da Câmara de Comércio de Sotavento, com início às 15:00H.
O Sr. Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira, visitará Cabo Verde, acompanhado dos principais Membros do Governo e Representantes da Câmara de Comércio, Industria, Agricultura e Serviços da Guiné Bissau.
Aos interessados solicitamos a confirmação de presença até às 12h00 do dia 1 de Dezembro.
Para tanto disponibilizamos o seguinte Formulário para a inscrição das empresas interessadas e respectivos representantes.
Câmara de Comércio Industria e Serviços de Sotavento
Av. OUA, 39 – C.P. 105 – ASA, Cidade da Praia, Cabo Verde
Tel. 00238 261 5352 - Fax. 00238 261 7235
email: info@cciss.cv; www.cciss.cv
OPINIÃO DO EDITOR: Si kussa murri, kussa ku matal
Do homem do teatro:
A propósito do simpático editorial difamatória do Sr. Ali Silva no blog: Ditadura do Consenso contra a minha pessoa, em anexo, seguem alguns documentos prova de trabalho, para a vossa consulta, nos quais se pode constatar, que iniciei a minha carreira na informação desde 1983, em TV Cabo-verdiana. Igualmente, ao longo deste percurso tive ligado várias vezes a produção cinematográfica, fui consultor de comunicação de vários projectos e nestes últimos anos tenho sido docente universitário para érea de comunicação e jornalismo.
Modestamente e humildemente, queiram aceitar os meus melhores cumprimentos e respeitos
Carlos Vaz
/Coordenador do Gabinete de Comunicação e Informação, junto ao Primeiro-Ministro/
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Nkontra ku nha ermons ku Aka na kosta
Ma cinema populaçon na Biorna
Pubis na koi koi
Ahhhhh é na koi koi
Kê, sim murri gossi
Nha alma ka na durmi
Do JORNALISTA:
Ó Carlos Vaz, deixa-te lá de coisas. Para já, começas mal: alguém que se diz humilde NÃO toma como seu algo que não lhe pertence - esse é o princípio de ser-se humilde. Mas há mais. Lá por, no cartão da CNE ou noutro qualquer, terem escrito jornalista não faz de ti jornalista. Ponto. E o teu português...ui!
Só mesmo na Guiné-Bissau, nesse atoleiro à beira lodo plantado, que alguém diz 'sou isto e aquilo', e, pasme-se, passa mesmo a ser aquilo que quiser. Só no nosso País é que ser ministro é tomado como um título. Carlos Vaz: a propósito, o meu apelido é ALY e não Ali...
É a chamada integridade da merda, e graças a ela temos a perfeita noção do estado do nosso País e, em certa medida, do resto do mundo. Deviam devolver o Carlos Vaz à procedência: ao Instituto Nacional de Cinema. Precisamos de filmes, é a verdade, mas também não temos um cinema para amostra. E o Carlos Vaz, um 'jornalista dos tempos modernos', estava mesmo à mão...paxenxa.
Também com humildade, AAS
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