Vários traficantes, incluindo da Guiné-Bissau e Cabo Verde, detidos em ação luso-espanhola. Catorze pessoas foram detidas, incluindo nove da Guiné-Bissau e uma de Cabo Verde, numa operação conjunta da Polícia Judiciária e da Guarda Civil espanhol que desmantelou uma rede de tráfico de heroína, coordenada em Portugal e nas Canárias.
Segundo informou hoje a Guarda Civil, os detidos incluem ainda dois cidadãos da Guiné-Conacri e dois da Republica Dominicana, tendo sido confiscados 4,7 quilos de heroína, 200 gramas de cocaína e 30 quilos de uma substância para a adulteração do estupefaciente.
As investigações incluíram sete buscas em Portugal, uma em Santa Cruz de Tenerife e outra em Lanzarote, durante as quais, além da droga se confiscou importante documentação relacionada com a rede. Agência Lusa
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
CERVEJAS: Vendas aumentaram 1.200%
Até iniciar a produção de cerveja Sagres em Angola, a Sociedade Central de Cervejas (SCC) aposta no reforço da estratégia de exportação que está a garantir crescimento e sustentabilidade do negócio. A Guiné Bissau é agora um novo mercado onde o crescimento de vendas ascende a 1.200% em 2013.
O director de comunicação e relações institucionais da SCC, Nuno Pinto Magalhães, revelou ao Diário Económico, à margem da apresentação da Sagres Clássica para o mercado brasileiro, que o grupo reforçou "muito a posição na Guiné", onde cresceu 1.200%.
A mesma fonte salientou que as vendas atingiram os 1.400 milhões de litros no ano passado, quando antes não passava dos 70 mil litros. Perante o cenário de crescimento, Nuno Pinto Magalhães já colocou a fasquia ainda mais alta: "Este ano devemos fazer quase três milhões de litros."
O administrador da empresa liderada por Ronald den Elzen realçou que a Guiné "é um exemplo concreto de um crescimento que resulta também da reorganização do ‘route to market' ao nível de parceiros". A SCC apostou num parceiro local que ajudou a que a quota passasse "de cerca de 2% para os mais de 30% de hoje, isto num país onde não há indústria local e o peso e apetência pelas cervejas importadas é grande, sem esquecer a afinidade portuguesa".
Nuno Pinto Magalhães lembra que a empresa está em novos mercados africanos onde já vende "bastante" e onde "já ultrapassa as afinidades linguísticas". A SCC está a vender "para mercados africanos de língua francesa e inglesa como a Costa do Marfim", onde entrou ainda este ano. A mesma fonte reitera que "a exportação continua a ser um factor de crescimento e sustentabilidade do negócio, sobretudo numa altura em que o mercado está em contracção".
Sobre o projecto de produção em Angola - onde assinou com a Sodiba de Isabel dos Santos um contrato de ‘Trade Mark License Agreement' (Licença de exploração de marca) -, Nuno Pinto Magalhães garante que se mantém "o que estava previsto". "Segundo informação da empresa o início da produção da marca Sagres está agendado para 2016."
Até lá, a única cerveja produzida fora de Portugal é a Sagres Clássica pensada para o consumidor brasileiro. Para já, apenas é vendida no Rio de Janeiro onde tem um potencial de uma população que ascende a 14 milhões. Só depois de consolidar neste mercado, é que a SCC irá estudar a entrada noutros estados brasileiros.
Para o ministro Botche tomar medidas
"Bom dia caro Aly,.
Antes de mais, gostaria de vos desejar saúde e longa vida no vosso trabalho e que o todo-poderoso vos ilumine da sua graça e vos dê força e coragem nesta nobre missão. E agradeceria muito que publicasse esta denúncia
Ontem por volta das 12h, na estrada que liga Sector de Gabu a secção de Mafanco ''todos da Região de Gabu'', confrontamos com uma situação em que os policiais afectos a região de Bafatá interpelaram uma viatura particular alegando que o ''STOP'' desta, do lado esquerdo não funcionava correctamente. Depois de muitas conversas, viemos a saber que os agentes por além de não são afetos a região de Gabu, estão a emitir recibos em nome do Ministério das Finanças.
O mais caricato é que os tais agentes disseram que a multa é de 23.000 FCFA mas eles podem baixar o preço para 20.000 FCFA como consta no recibo. Se isso correspondia a verdade "anta batimento ta tem tambe na multas cu impostos fixadus pa um Estado?
A. F."
quarta-feira, 1 de outubro de 2014
SONDAGEM DC: Salvo conduto
PERGUNTA: António Indjai devia ser:
Promovido a prisioneiro
135 (16%)
Promovido a Marechal de Campo
30 (3%)
Enviado para férias nos EUA
631 (74%)
Recolocado no seu lugar...nas Finanças
46 (5%)
Votos apurados: 842
Sondagem fechada
OPINIÃO: O que se passa no consulado português em Bissau?
"Caro Aly,
Peço que perguntes a quem de direito "afinal o que é que se passa com os Serviços Consulares da Embaixada de Portugal em Bissau?", por favor. Há mais de 15 dias que não trabalham com a justificação de "avaria do sistema" e para o qual teria que "vir uma equipa técnica desde Portugal."
Mas quinze dias não são nem pouco mais ou menos razoáveis, quando temos estudantes à espera de emissão dos vistos para iniciarem as aulas em... setembro; centenzas de pessoas que dependem de documentos a utilizar em Portugal para diversos fins e cuja autenticação no Consulado seja indispensável, podendo perder a chance de se inscreverem numa Ordem Profissional porque, entretanto, o prazo expirou, por exemplo..
Será que Portugal aranjou uma forma original não declarada de conter o Ébola a montante mesmo não se tendo registado nenhum caso na Guiné? Que o assumam, agora avaria técnica tanto tempo.. não cheira!
Abraço,
S. A."
TRAGÉDIA COM MINA: Bebé sobreviveu e vai a Portugal para tratamento
O bebé de 23 meses que sobreviveu à explosão de uma mina antitanque na Guiné-Bissau, num acidente que provocou 23 mortos, vem para Portugal a fim de ser tratado. Um acordo de cooperação bilateral vai permitir que a criança seja atendida por especialistas em neurocirurgia.
Enquanto a Guiné-Bissau recupera do luto pela explosão uma mina antitanque, que rebentou com a passagem de uma viatura de transporte público, um bebé de 23 meses que sobreviveu ao acidente vem a Portugal para receber tratamento.
O bebé é uma das sete crianças que escaparam com ferimentos, tal como 14 mulheres e um homem: na explosão morreram 23 pessoas.
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
ONU: O discurso de DSP
"Sr. Presidente
Sr. secretário-geral
Honoráveis chefes de Estado e de Governo
Senhoras e senhores
Permitam que dirija felicitações, em nome do Presidente da República José Mário Vaz, em meu próprio nome e em nome do Estado e do Povo guineenses, à Sua Excelência Sr. SAM KUTESSA, pelo cargo honroso e distinto de Presidente desta Sexagésima Nona Sessão da Assembleia Geral.
A eleição de Vossa Excelência, na mais representativa instituição do Sistema Internacional, é dignificante não só para o Uganda, vosso país, mas também para todo o continente africano. Por isso, constato com agrado e redobro os votos de sucessos na condução dos trabalhos desta magna e augusta assembleia.
Agradecer as Nações Unidas, particularmente ao Secretário-geral, Senhor Ban Ki Moon, pela atenção que tem dedicado a Guiné-Bissau e pela importante contribuição do Gabinete Integrado das NU no nosso país para o processo de normalização política. Uma palavra de especial apreço ao antigo Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas, presidente Ramos Horta pela amizade demonstrada para com o povo guineense e todo o empenho consagrado a sua missão.
Saudamos e agradecemos a República Democrática de Timor-Leste, cujo governo e povo, apercebendo-se da necessidade do povo irmão da Guiné-Bissau, estendeu sua mão amiga e concedeu preciosos apoios, que representaram uma extraordinária contribuição na superação da crise Guineense. Por isso, os agradecimentos do povo da Guiné-Bissau.
A sub-região foi incontornável na manutenção financeira para o funcionamento do aparelho do Estado, factor determinante para chegarmos ao ponto em que nos encontramos hoje.
Queremos endereçar uma palavra de apreço e de profundo reconhecimento as forças de ECOMIB que, graças ao seu desempenho e profissionalismo garantiram uma transição pacífica e ordeira. Da mesma forma, saudamos os esforços de todos os actores políticos nacionais e dos parceiros externos no sentido de produzir o consenso necessário a favor da continuidade de uma força internacional de estabilização após o período do presente mandato.
Quero expressar o reconhecimento e agradecimento a todos os países da CEDEAO, em especial ao meu amigo e irmão presidente Goodluck Jonhatan da Nigéria, pelo apoio, não só na qualidade de presidente do grupo de contacto da Guiné-Bissau como também por todos os outros preciosos apoios autorgados ao meu país. Faço votos, que Deus todo-poderoso lhe dê paz e tranquilidade no seu país para o bem-estar do seu povo. E ao presidente Alfa Condé, na qualidade de mediador da crise Guineense.
Manifestamos finalmente o nosso profundo reconhecimento e gratidão a todos os parceiros internacionais, nomeadamente as Nações Unidas, a União Africana, a CEDEAO, a CPLP, União Europeia, UEMOA, OIF cujo apoio foi importante no acompanhamento e gestão do processo de transição política, assim como na realização, no nosso país, de eleições gerais livres, transparentes e justas.
Senhor Presidente,
Igualmente gostaria de partilhar a esperança renovada da sociedade guineense em relação a este novo ciclo político e dar-vos conta da nossa vontade política e profundo empenho nos processos de consolidação da estabilidade política, revitalização e reforço da capacidade do Estado e criação de premissas essenciais para a prossecução dos desígnios dos guineenses.
A condição de Estado institucionalmente frágil, pós-conflito e com parcos recursos financeiros, acrescida das consequências políticas, económicas, ambientais e sociais gravosas, colocam a Guiné-Bissau perante uma situação complexa e difícil para a qual a assistência internacional é chamada a exercer o papel fundamental de estabilizador, neste período pós-eleições, com vista a reforçar a capacidade institucional do Estado, reduzir a pobreza e as vulnerabilidades das populações, garantir a estabilidade social, assegurar a legitimação social da governação e relançar a economia.
Esta abordagem da assistência internacional, colocada no centro do diálogo com os parceiros externos, decorre da agenda da governação que se articula em três componentes essenciais: Programa de Urgência, Programa de Contingência e Programa de Desenvolvimento a médio prazo.
O Programa de Urgência contempla a garantia de segurança alimentar e estabilidade social, através do apoio à produção e comercialização de produtos agrícolas, melhor acesso aos alimentos e rendimentos por parte das populações, prestação de serviços básicos de educação, saúde e fornecimento de água potável e energia elétrica às populações, bem como a regularização de atrasados salariais dos agentes públicos. Um plano de ação de emergência sanitária, direcionado para a prevenção e resposta à ameaça da epidemia de ébola, está adicionado a este Programa.
O Programa de Contingência visa essencialmente assegurar a transparência e prestação de contas em todos os contratos de concessão e de exploração de recursos naturais, e estancar os procedimentos nefastos que levaram à pilhagem dos recursos florestais e haliêuticos do país durante os últimos dois anos.
O Programa de Desenvolvimento, a médio prazo, será submetido aos parceiros internacionais numa Conferência de Doadores a realizar entre finais deste e início do próximo ano e para o qual solicitamos o indispensável apoio das Nações Unidas e de todos os parceiros multilaterais e bilaterais.
Partimos para o desafio de reconstruir uma nova Guiné-Bissau com consciência clara dos problemas, mas imbuídos de um espírito patriótico de mobilização coletiva e união entre os guineenses e em particular, da classe política e dos órgãos da soberania com uma sólida base de confiança, baseada na formação de um governo inclusivo, integrando todos os partidos políticos com representação parlamentar e ainda a Sociedade Civil e a Diáspora. Essa confiança ficou particularmente reforçada, com a recente aprovação do programa de Governo por unanimidade no Parlamento nacional, algo inédito na tradição da nossa história democrática.
No entanto, se é verdade que o processo da estabilização política do nosso país e da normalização do funcionamento das instituições democráticas em curso na Guiné-Bissau dependem de um grande esforço nacional, implicará também necessariamente um apoio inequívoco e urgente dos nossos parceiros regionais e internacionais, através de uma articulação e coordenação das intervenções, sempre baseada nas metas do programa do governo, de modo a que possamos construir bases para mudar de rumo e viabilizar o país.
Neste quadro, três situações se configuram exemplares do quão imperativo é a conjugação desses esforços:
1 – processo de Reforma do Sector de Defesa e Segurança que vimos desenvolvendo e que nos últimos dias foi marcado por medidas profundas, visando uma reorganização para cuja sustentabilidade e irreversibilidade precisamos do concurso internacional; 2 – extensão da presença do Estado ao nível do espaço nacional de forma efetiva e organizada, através nomeadamente da descentralização e realização das eleições autárquicas, para o qual o governo irá lançar as bases para a operacionalizar o funcionamento dos municípios nos setores administrativos e deste modo adotar a Política Nacional do Ordenamento do Território; 3 – a extrema complexidade do combate ao narcotráfico e o crime organizado no qual os esforços nacionais só serão alcançados através de a uma abordagem coletiva e objetiva.
Senhor Presidente,
O nosso país precisa pois, de uma intervenção robusta e impactante dos parceiros de desenvolvimento para a consolidação como um caso de sucesso de transição política, mas também para alavancar os pressupostos de uma transição para o desenvolvimento. A reativação do Grupo Internacional de Contacto para a Guiné-Bissau, que aqui reiteramos, sob a égide das Nações Unidas, cujas atribuições, focadas no acompanhamento da situação interna no país e no apoio na mobilização da ajuda externa, revela-se importante face aos desafios que o país tem pela frente nos próximos tempos.
Excelências,
As novas autoridades da Guiné-Bissau, o Parlamento, a Presidência da República e o Governo, elegeram o diálogo inclusivo e a concertação política como instrumentos privilegiados nos esforços de consolidação da estabilidade política e criação de largos consensos sobre os principais eixos da governação.
Com isto, para além de pretendermos reforçar a legitimidade democrática das instituições políticas, queremos de uma forma clara e inequívoca dar o passo decisivo para a construção de consensos alargados sobre os principais assuntos na nossa sociedade, ancorado num Protocolo político que definiu as grandes linhas de atuação legislativa e governativa, incluindo questões que se prendem com as reformas do Estado, a revisão constitucional e a reconstrução económica. Sinal desta visão da partilha de poder para a resolução dos nossos principais problemas, é aqui demonstrada pela presença do líder da oposição que integra esta comitiva, para juntos demonstrar ao mundo que é possível a Guiné-Bissau enveredar pela concórdia e a estabilidade.
Excelências,
A nossa sub-região, a África Ocidental, está confrontada com a epidemia do ébola, colocando sob ameaça direta vários países da nossa Comunidade – a CEDEAO. Permitam-me manifestar a solidariedade da Guiné-Bissau para com todos esses povos irmãos a onde já se registaram casos de contaminação.
Igualmente, manifesto o nosso reconhecimento pelos esforços internacionais consentidos em matéria de assistência sanitária de urgência e apelamos a Comunidade Internacional para reforçar o seu empenho no apoio ao combate e prevenção desta epidemia, e para que seja constituída uma verdadeira coligação internacional para fazer face a esta grave ameaça à segurança internacional, conforme acaba de ser reconhecida pelo Conselho de Segurança.
Aqui chegado, gostaria de reiterar a posição do meu país sobre a reforma do Conselho de Segurança. O alargamento deste importante órgão das Nações Unidas impõe-se para o reforço da sua legitimidade representativa e para o novo ordenamento internacional em gestação.
Nesta ótica e conforme a posição da União Africana, a Guiné-Bissau advoga a atribuição de dois assentos permanentes, com direito de veto, e cinco assentos não-permanentes no Conselho de Segurança para o continente africano. Igualmente, manifestamos o nosso apoio para a atribuição de assentos permanentes no Conselho de Segurança para o Brasil, o Japão, a Alemanha e a Índia.
Gostaria de expressar a nossa solidariedade aos povos e países vítimas do terrorismo internacional e renovar o empenho do governo guineense em dar o nosso contributo para combater este flagelo, no quadro de ações conjuntas concertadas com os parceiros regionais e internacionais, conforme a natureza específica deste combate.
Constatamos com preocupação que, o embargo económico e financeiro imposto a Cuba, a mais de 50 anos, constitui um sério obstáculo para o desenvolvimento económico e social deste país, pelo que reiteramos o nosso apelo para o seu levantamento.
Senhor Presidente,
Gostaríamos de saudar e encorajar os esforços redobrados das Nações Unidas, em particular do seu Secretário-geral, pela visão e sensatez com que vem encarrando o problema das mudanças climáticas e seus efeitos na vida no planeta. A Cimeira sobre o clima, realizada aqui no passado dia 23 do corrente é testemunha eloquente disso.
Os eixos básicos que possam consubstanciar a viabilização de um desenvolvimento durável foram aflorados e parecem poder desencadear os consensos necessários ao estabelecimento de um regime climático global pós-Kyoto a bem de todos.
O Objectivos do Desenvolvimento Durável, novo paradigma global do desenvolvimento a estabelecer para o pós-2015, deve ser alicerçada nas culturas e realidades objectivas dos povos e sem dúvidas, inspirar-se nas lições dos Objectivos do Desenvolvimento do Milénio.
Importa sublinhar que as mudanças climáticas deixaram de ser uma ameaça para o futuro, tornando-se numa inequívoca ameaça para o presente. A incidência das mudanças que marcam o clima e determinam a vulnerabilidade das sociedades já se faz sentir com envergaduras cada vez mais imprevisíveis.
As perdas humanas, económicas e ecológicas que envolvem uma simples sociedade exposta como a do meu país, portanto, vulnerável, se expandem e ameaçam a sua sobrevivência e a possibilidade de prosseguir o desenvolvimento.
A elevação do nível do mar poderá afetar irreversivelmente as zonas costeiras, ilhas inteiras, vilas e cidades e outros assentamentos do litoral. Esta situação é particularmente preocupante para o meu país, enquanto país costeiro e arquipelágico, sofre com os impactos climáticos e poderá ver comprometidos os seus esforços de combate a pobreza e demais objetivos de desenvolvimento.
Apesar de todas as dificuldades que têm desafiado os esforços do meu país, na abordagem holística dos compromissos internacionais, atualmente constatamos com satisfação que 12% do território nacional se reputa de áreas protegidas e se prevê o dobro desta cifra no horizonte 2020.
Infelizmente, nos países florestais em vias de desenvolvimento como é o caso da Guiné-Bissau, meu país, a maior parte das populações continuam a ser tributária desses recursos naturais, como sendo quase que o único meio para a sua sobrevivência. Por isso, para compensar esses esforços, alternativas tecnológicas e financeiras consequentes devem ser colocadas a disposição destas populações.
Senhor Presidente,
Termino a minha intervenção agradecendo às Nações Unidas, e expressando o nosso elevado apreço pelo significativo papel que a Comissão da Consolidação da Paz tem desempenhado no apoio ao processo de consolidação da estabilidade política e governativa.
Às instituições do Sistema das Nações Unidas, PNUD, UNICEF, PAM, FAO, FNUAP, OMS, que colaboram quotidianamente com o governo, coletividades de base e organizações não-governamentais no combate à pobreza e às vulnerabilidades das nossas populações e pelo respeito da dignidade humana, deixo aqui o nosso reconhecimento.
O povo guineense espera da vossa instituição um engajamento forte nesta nova fase, para acelerarmos as ações e nos aproximarmos das metas do desenvolvimento do milénio. A Guiné-Bissau, está mobilizada para fazer do seu território, um espaço de paz, de segurança humana e de acolhimento para todos os povos do mundo que com ela pretendam construir uma sociedade mais fraterna, segura, acolhedora e de progresso com todos os povos e culturas.
Muito Obrigado!"
ÚLTIMA HORA: DSP diz que prioridade do País é a reforma do sector de defesa e segurança
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, afirmou hoje à Lusa, à margem da 69.ª Assembleia-geral das Nações Unidas, que o programa de reformas do sector de defesa e segurança é a prioridade atual do país.
"Temos vários problemas, um dos principais é a necessidade de lançar o programa de reforma do sector de defesa e segurança, enquadrado na reforma de todo a administração pública, que é o grande desígnio do país", explicou o representante à agência Lusa.
Desde maio, a Guiné-Bissau tem um Presidente e um Governo eleitos, após um golpe de estado militar em 2012 que havia colocado no poder um executivo não reconhecido por grande parte da comunidade internacional, em particular pela CPLP. Lusa
A POLÍTICA EXPLICADA AOS TOTÓS: O orçamento de Estado foi votado por unanimidade? Sim, foi. E porquê, doutor? Ora, ó estúpido, foi votado por unanimidade porque TODOS os partidos com assento no parlamento...estão representados no Governo. Nem precisa vir nos livros, mas enfim, a verdade é que não temos mesmo escolha...Agora, é a democracia que está em causa. Ah, Santa canalha! AAS
ÚLTIMA HORA: DEPUTADOS APROVAM OGE POR UANIMIDADE
A Assembleia Nacional Popular (ANP) da Guiné-Bissau aprovou hoje por unanimidade, com 91 votos, o Orçamento Geral de Estado para o que resta de 2014, no valor de 120 mil milhões de francos CFA (183 milhões de euros).
Os deputados presentes da força maioritária, Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e dos restantes partidos (também representados no governo) votaram a favor do único documento orientador das contas públicas para este ano. O anterior governo de transição, que esteve em funções desde o golpe de Estado de 2012 até início de julho, não chegou a sujeitar qualquer orçamento à aprovação do parlamento. Lusa
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