quarta-feira, 11 de junho de 2014
PROPOSTA DC: Prémio Nobel do Horror para o José Ramos Horta, se fizerem o favor. Obrigadinho, pá
E porquê?
Por, por exemplo, Ramos Horta ter recebido, mensalmente, cerca de 30 mil euros enquanto esteve na Guiné-Bissau e não ter feito "porra nenhuma" (esta é uma homenagem à Copa do Mundo) para estancar a hemorragia. Assim, o Prémio Nobel do Horror seria inteiramente merecido. Uma singular justiça até. AAS
Jogos Africanos da Juventude: Boa prestação nacional
O País fez-se representar através do comité olimpico da Guine Bissau. O Aleta (de atletismo) Otoniel Badjana ficou na 5ª posição na prova de lançamento de peso, tornando-se no 5º melhor africano na sua categoria.
Holder da Silva, o atleta que conquistou o ouro na India em Janeiro, qualificou-se no passado Domingo na prova dos 200 metros, para os campeonatos de África a realizar-se em Marrocos , em Agosto.
terça-feira, 10 de junho de 2014
OPINIÃO: Ratos a abandonar o barco
Ainda com as amarras à solta, já o barco da transição começa a registrar as primeiras baixas. Um dos ratos mais celebres dessa nefasta transição, o PGR, Abdu Mané (AM), decidiu abandonar o comatoso barco da transição.
Conhecido "show-man", AM não se esqueceu, no entanto de tentar reconfortar-se a si mesmo, auto elogiando-se num patético e triste discurso de despedida marcado pela incoerência entre os seus pretensos louvores com os factos negativamente marcantes no decurso do seu exercício de funções. Enfim, uma triste encenação, montada por um homem perdido que, infelizmente se deu a conhecer aos guineenses pelos piores motivos, tais quais a ganância e o oportunismo das suas acções.
Abdu Mané, contrariamente ao que quis advogar na sua carta de demissão tornado publico, deixa o Ministério Publico (MP), mais desacreditado, menos legalista e mais desestruturado como nunca. Enfim, o PGR em fuga, politizou o Ministério publico, tentando servir-se da jurisdição do Estado, para se ressarcir do seu falhanço como advogado de uma causa perdida irracionalmente manipulada por interesses obscuros que gravitam em torno desses nefastos acontecimentos.
Em nenhum magistério de que há memoria na Guiné-Bissau se conheceu uma situação de inércia e incompetência no Ministério Publico, como foi essa do magistério do Procurador trânsfuga. Como ele, assistiu-se impavidamente cômodo no seu pedestal de falso poder, ao maior exercício de despotismo e de impunidade levada a cabo pelos militares, com raptos, torturas, assassinatos e espancamentos quase diários de cidadãos e políticos que ousaram opor-se ou contrariassem o golpe de estado ou o regime emergente. A este desfilar de abusos atrelaram os desvios de bens do Estado, roubalheira desenfreada do erário público, o assalto despravado e criminoso dos nossos recursos naturais, à acomodação/legalização do crime organizado, ao trafico humano e toda uma gama de aberrações criminais que decidiram fixar residência no paraíso ingovernável que se oferecia a Guiné-Bissau.
Após ter prometido mundos e fundos ao seu mentor e promotor ao posto, o golpista-mor, Serifo Nhamadjo, Abdu Mané falhou redondamente na execução da sua maquiavélica missão. Não cumpriu o que tinha prometido, "resultados imediatos", anunciara pomposa e arrogantemente. Não conseguiu, não porque não queira. Não conseguiu porque não pôde, porque não sabe, porque não tem competência para dizer a verdade, e muito menos, para inventar uma "falsa verdade" que lhe pediam. Enfim, Serifo Nhamadjo falhou na escolha do seu "joker" para levar a cabo o tão desejado trabalho sujo que pensaram estar ao alcance de Abdu Mané.
Hoje, Abdu Mané, pretende abandonar o barco da transição, antes do fundear das ancoras do barco da bandidagem, barco esse, onde esteve placidamente sentado mais de dois anos, a conjecturar e a roubar ao Estado, tanto por sua conta própria, mas também com um comparsa de irmão que desbrava como um louco as nossas riquezas florestais e suga insaciavelmente as riquezas pesqueiras com os seus cumplices chineses e russos. Hoje, paradoxalmente a sua pomposa demonstração de força publica, sorrateiramente, AM quer fugir das suas responsabilidades e, como um vulgar rato de porão, opta pela via mais fácil encapotado num discurso de despedida invocando a legalidade que nunca respeitou. Hoje, AM quer é, fugir à prestação de contas que tem que prestar contas, entre outros dos 300 milhões furtados aos cofres do Estado e, decerto a outros crimes e actos lhe sera pedido pelo novo poder emergente, sob o clamor do Povo guineense.
Em tudo isso, sendo o Ratão do PGR especialista em decretar medidas de coação das mais bizarras quão arbitrarias contra indefesos e honestos cidadãos, porque não, agora se assim se sentir impoluto de quaisquer contas, se auto coagir, não bater à sola para outras bandas e ter a coragem de aguardar fazer frente a justiça que lhes espera no virar da transição.
Bem haja, Procurador de Pacotilha, como bem lhe chama o nosso estimável Aly.
FRD
Enquanto roubam, tu gritas golo...
Os jogos do Mundial de Futebol vão ser transmitidos em direto em ecrã gigante no Estádio Nacional 24 de Setembro, em Bissau, e projetados noutros 12 locais do território guineense. E assim vai a vida...
OPINIÃO: A Voz
Aqui, neste blogue, mando eu. Escrevo o que me der na real gana, seja contra quem for. Combati os golpistas como mais ninguém fez - paguei na pele (perseguições, espancamentos, prisões, roubo dos meus materiais de trabalho, ameaças entre outras sacanagens). Mas eu não desisto. Serei sempre um pesadelo, o pior dos pesadelos para aqueles que mal fazem a Guiné-Bissau. No que me diz respeito, todos os civis e militares implicados no golpe de Estado de abril de 2012 devem ser JULGADOS. Todos eles, se é que queremos acabar com esta epidemia de golpes.
Abra-se o processo do desvio de 300 milhões de FCFA, cometido pelo hoje demissionário procurador geral Abdu Mané. Queremos saber tudo. Queremos saber porque é que algumas pessoas - CONDENADAS PELA JUSTIÇA A PENA DE PRISÃO EFECTIVA - e dou um exemplo, a mulher do presidente do PAIGC e futuro primeiro-ministro, acusada de corrupção e desvio de dinheiro público - não cumpriram uma hora sequer da pena de prisão a que foram condenadas.
Queremos saber tudo sobre os desvios de dinheiro na Administração da APGB, várias centenas de milhões de dólares. Quem roubou e porque é que não estão ainda na cadeia (o procurador de pacotilha podia fazer o favor de responder antes de ser posto no olho da rua). Queremos também saber em que pé estão os processos de assassinatos do ex. Presidente 'Nino' Vieira, do Helder Proença, do Baciro Dabo, do Samba Djalo, do Verissimo Seabra, do Tagme Na Waie, de todos os guineenses assassinados antes e depois do golpe de Estado de 2012.
Queremos que, por uma questão de ética e de decência, sejam responsabilizados todos aqueles ladrões que povoam Bissau e seus arredores pela filha da putice que foi deixar o Povo na mais abjecta miséria e num autêntico atoleiro.
Pretendemos ver reposta a pena morte para crimes de sangue e tráfico de drogas. Que se mate todo e qualquer bandido que impede o desenvolvimento do nosso País. Que todo e qualquer guineense possa regressar ao seu País sem que seja perseguido.
Que todos aqueles que foram agora eleitos pelos votos dos bissau-guineenses ouçam o nosso desespero, e se ponham a mexer. Aqui, neste blogue, mando eu. AAS
segunda-feira, 9 de junho de 2014
DROGA: Francisco Barros desmente Obama, diz que não é traficante de droga e desafia os EUA
Lusa
Francisco Barros, cabo-verdiano que os EUA anunciaram na última semana ser um importante traficante de droga internacional, disse à agência Lusa que rejeita as suspeitas e afirmou-se disponível para depor perante as autoridades. "Podem notificar-me que eu estou disposto a comparecer e ser ouvido. Tenho direito de apresentar a minha defesa. Sei que essa acusação [de tráfico de droga] é falsa, nunca fiz isso. É uma cabala contra a minha imagem", referiu em entrevista telefónica à Lusa.
Francisco Barros falava a partir de Conacri, capital da Guiné-Conacri, onde diz encontrar-se por mais "cinco a 10 dias", antes de regressar a Bissau, onde reside com a mulher e três filhos. O cabo-verdiano, de 47 anos, justificou a ausência de Bissau desde o alerta dos EUA por mera "coincidência".
Na entrevista à Lusa, disse ser amigo do antigo chefe da Marinha guineenses, Bubo na Tchuto, detido em Nova Iorque e que já se deu como culpado depois de apanhado numa ação antidroga em 2013. Confirma que manteve negócios com ele e com colombianos, mas apenas para venda de viaturas -- única atividade que diz manter desde que chegou à Guiné-Bissau, em 2004, para além de trabalhar num bar e restaurante local.
"Tive clientes colombianos: pagavam-me bem, eu vendia. Tive relações com eles a nível de negócios de carros. Agora falando de outros assuntos, cocaína ou outro tipo de drogas, nunca me envolvi com eles e eu nem sequer sei o que faziam da vida", referiu.
"Não considero o Bubo traficante. Nunca falava de negócios de droga com ele, só de carros", acrescentou. Francisco Barros diz ser o "bode expiatório" numa história "mal contada", mas que pretende ver clarificada. "Eu não tenho medo dos americanos porque não sou criminoso. Eles estão enganados", sublinhou à Lusa. Numa conversa em que por mais que uma vez disse estar "de consciência tranquila" e não ter "nada a temer", Barros referiu que se for questionado vai mostrar a sua "inocência".
"Se eu fosse um grande barão da droga não vivia em Bissau", acrescentou. Negou ainda ter qualquer outra nacionalidade para além da cabo-verdiana -- contrariando as informações dos EUA de que tem passaporte guineense. "Entre cinco a 10 dias, no máximo, vou estar em Bissau. Só se morrer no caminho. Não tenho medo de nada, estou pronto para dar a cara", concluiu.
O Presidente dos EUA enviou para a Câmara dos Representantes um relatório identificando o cabo-verdiano Francisco de Fátima Frederico Barros como um importante traficante de droga internacional, confirmou a Casa Branca à agência Lusa na última semana.
"O Presidente está a enviar para a Câmara dos Representantes um relatório identificando três cidadãos estrangeiros - Francisco de Fatima Frederico Barros (Cabo Verde), Jose Adan Salazar Umaña (El Salvador), e Victor Ramón Navarro Cerrano (Colômbia) - que determinou serem importantes traficantes de narcóticos estrangeiros passiveis de serem alvo de sanções" ao abrigo de uma lei de combate à droga norte-americana (Foreign Narcotics Kingpin Designation Act, conhecida como Kingpin Act), referiu a Casa Branca.
As sanções do Kingpin Act "proíbem todo o comércio e transações entre os designados traficantes e empresas e indivíduos americanos, e congela quaisquer ativos que possam ter com a jurisdição dos EUA", acrescentou. Desde 2000, quando os primeiros traficantes foram nomeados sobre esta lei, 106 cidadãos e entidades estrangeiras já foram identificados pelo Presidente norte-americano.
Francisco Barros, cabo-verdiano que os EUA anunciaram na última semana ser um importante traficante de droga internacional, disse à agência Lusa que rejeita as suspeitas e afirmou-se disponível para depor perante as autoridades. "Podem notificar-me que eu estou disposto a comparecer e ser ouvido. Tenho direito de apresentar a minha defesa. Sei que essa acusação [de tráfico de droga] é falsa, nunca fiz isso. É uma cabala contra a minha imagem", referiu em entrevista telefónica à Lusa.
Francisco Barros falava a partir de Conacri, capital da Guiné-Conacri, onde diz encontrar-se por mais "cinco a 10 dias", antes de regressar a Bissau, onde reside com a mulher e três filhos. O cabo-verdiano, de 47 anos, justificou a ausência de Bissau desde o alerta dos EUA por mera "coincidência".
Na entrevista à Lusa, disse ser amigo do antigo chefe da Marinha guineenses, Bubo na Tchuto, detido em Nova Iorque e que já se deu como culpado depois de apanhado numa ação antidroga em 2013. Confirma que manteve negócios com ele e com colombianos, mas apenas para venda de viaturas -- única atividade que diz manter desde que chegou à Guiné-Bissau, em 2004, para além de trabalhar num bar e restaurante local.
"Tive clientes colombianos: pagavam-me bem, eu vendia. Tive relações com eles a nível de negócios de carros. Agora falando de outros assuntos, cocaína ou outro tipo de drogas, nunca me envolvi com eles e eu nem sequer sei o que faziam da vida", referiu.
"Não considero o Bubo traficante. Nunca falava de negócios de droga com ele, só de carros", acrescentou. Francisco Barros diz ser o "bode expiatório" numa história "mal contada", mas que pretende ver clarificada. "Eu não tenho medo dos americanos porque não sou criminoso. Eles estão enganados", sublinhou à Lusa. Numa conversa em que por mais que uma vez disse estar "de consciência tranquila" e não ter "nada a temer", Barros referiu que se for questionado vai mostrar a sua "inocência".
"Se eu fosse um grande barão da droga não vivia em Bissau", acrescentou. Negou ainda ter qualquer outra nacionalidade para além da cabo-verdiana -- contrariando as informações dos EUA de que tem passaporte guineense. "Entre cinco a 10 dias, no máximo, vou estar em Bissau. Só se morrer no caminho. Não tenho medo de nada, estou pronto para dar a cara", concluiu.
O Presidente dos EUA enviou para a Câmara dos Representantes um relatório identificando o cabo-verdiano Francisco de Fátima Frederico Barros como um importante traficante de droga internacional, confirmou a Casa Branca à agência Lusa na última semana.
"O Presidente está a enviar para a Câmara dos Representantes um relatório identificando três cidadãos estrangeiros - Francisco de Fatima Frederico Barros (Cabo Verde), Jose Adan Salazar Umaña (El Salvador), e Victor Ramón Navarro Cerrano (Colômbia) - que determinou serem importantes traficantes de narcóticos estrangeiros passiveis de serem alvo de sanções" ao abrigo de uma lei de combate à droga norte-americana (Foreign Narcotics Kingpin Designation Act, conhecida como Kingpin Act), referiu a Casa Branca.
As sanções do Kingpin Act "proíbem todo o comércio e transações entre os designados traficantes e empresas e indivíduos americanos, e congela quaisquer ativos que possam ter com a jurisdição dos EUA", acrescentou. Desde 2000, quando os primeiros traficantes foram nomeados sobre esta lei, 106 cidadãos e entidades estrangeiras já foram identificados pelo Presidente norte-americano.
Bla bla bla bla...fala, Abdu!
"O retorno à normalidade constitucional torna inadiável a nomeação de um novo PGR", escreve no documento. "Reconheço que é justo e legítimo que o Presidente da República acabado de eleger escolha livremente e sem condicionalismo o novo PGR", acrescenta. Em março, Abdu Mané tentou impedir a candidatura de José Mário Vaz, Presidente da República da Guiné-Bissau eleito a 18 de maio e com posse marcada para 23 de junho.
O procurador entendia que Vaz não podia ser candidato a presidente por ter os seus direitos de circulação limitados no âmbito de medidas de coação impostas durante um processo sob investigação, mas o Supremo Tribunal de Justiça não lhe deu razão. Durante a campanha, José Mário Vaz disse num debate televisivo que apesar do episódio iria apoiar a recondução de Abdu Mané como PGR.
No entanto, ao justificar a demissão, este escreve hoje que não pode "ficar indiferente ao retorno da normalidade constitucional e à agenda eleitoral inequivocamente votada em nome do interesse nacional, que está acima de está acima de quaisquer outros interesses". Adbu Mané, advogado e antigo professor na Faculdade de Direito de Bissau, tinha sido nomeado pelo presidente de transição - na sequência do golpe de Estado militar de abril de 2012 - para o cargo de PGR em 23 de agosto de 2012.
O procurador entendia que Vaz não podia ser candidato a presidente por ter os seus direitos de circulação limitados no âmbito de medidas de coação impostas durante um processo sob investigação, mas o Supremo Tribunal de Justiça não lhe deu razão. Durante a campanha, José Mário Vaz disse num debate televisivo que apesar do episódio iria apoiar a recondução de Abdu Mané como PGR.
No entanto, ao justificar a demissão, este escreve hoje que não pode "ficar indiferente ao retorno da normalidade constitucional e à agenda eleitoral inequivocamente votada em nome do interesse nacional, que está acima de está acima de quaisquer outros interesses". Adbu Mané, advogado e antigo professor na Faculdade de Direito de Bissau, tinha sido nomeado pelo presidente de transição - na sequência do golpe de Estado militar de abril de 2012 - para o cargo de PGR em 23 de agosto de 2012.
IBAP ALERTA: Corte de madeira e barulho das motosserras levam elefantes às povoações
O abate de florestas na Guiné-Bissau está a afastar elefantes das rotas de migração anuais no sul do país e a levá-los para perto de algumas aldeias (tabancas), disse à agência Lusa a bióloga Aissa Regalla. "São animais que não gostam de barulho e as motosserras perturbam a migração", descreve a técnica do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) que acompanha as rotas de diversos animais de médio e grande porte no país.
Alguns elefantes, em número indefinido, costumam rumar da Guiné-Conacri para o sul da Guiné-Bissau anualmente, sobretudo entre maio e novembro, para evitar o alagamento das zonas onde habitam. Ocupam um corredor que entra nos parques naturais de Cantanhez e Cufada, zona ao longo da qual encontram alimento e outras condições ideais para passarem algum tempo. No entanto, este ano o ambiente está a ser alterado com o abate de madeira intensivo a meio do corredor de migração.
Os elefantes procuram outros caminhos, mas "como podem não encontrar alimentos" e cruzam-se com a população de aldeias "não se sabe que comportamentos vão ter", referiu. Para já, está confirmada a presença de dois elefantes na zona de Buba e outros dois, já fotografados, na zona de Cantanhez, mais perto da fronteira.
Uma equipa do IBAP avistou um destes animais em fevereiro, junto a Buba, episódio em que o animal "teve um comportamento agressivo e perseguiu a equipa mato a dentro", descreveu Aissa Regalla. O IBAP pediu à Direção-Geral de Florestas que fizesse parar o corte de árvores na zona sul, mas até agora ainda não obteve respostas e as motosserras continuam no terreno.
Geralmente são os caçadores que costumam alertar para a presença de animais menos comuns, porque só se encontram no interior das florestas, mas "este ano já houve elefantes avistados pelas comunidades" de algumas aldeias. "É um bocadinho perigoso porque entram nas zonas de ?mpampam` (cultivo de arroz) e carvão", explicou Aissa Regalla.
O elefante africano de floresta (existe também uma variedade de savana) "está na lista vermelha da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) como animal vulnerável, sob risco de extinção", acrescentou. De acordo com o IBAP, os animais avistados no sul da Guiné-Bissau são provenientes de uma comunidade instalada na Guiné-Conacri, perto da fronteira, junto ao rio Kogum (Bouliagne).
"Anteriormente existia uma boa conectividade ecológica pois o corredor de migração apresentava condições favoráveis: pontos de água (lagoas, bolanhas e rios) e presença de cibe (alimento favorito) e manpataz na mata de Sonco Ali", detalha um relatório de Aissa Regalla. "Mas com a desflorestação intensiva, o corredor de migração vem diminuindo drasticamente", alerta.
Os níveis "sem precedentes" de destruição da floresta e de outros recursos naturais da Guiné-Bissau já foram motivo de alerta por parte das Nações Unidas. Em causa, estão licenças de exploração emitidas pelo Estado em que "o país não ganha nada" e a população, maioritariamente dependente da agricultura, "fica com os ecossistemas destruídos", denunciou também à agência Lusa Nelson Dias, representante da UICN em Bissau.
Boa viagem, e bons ventos
"Olá António,
Estou a ajudar a organizar uma viagem entre Dakar, Bissau e as Bijagós para um grupo de 8 amigos portugueses em Julho e tenho a dizer que o teu blog tem sido uma das nossas principais fontes de informação sobre a situação na GB, senão a principal. Força e não deixes de escrever!
Cumprimentos,
André P."
Estou a ajudar a organizar uma viagem entre Dakar, Bissau e as Bijagós para um grupo de 8 amigos portugueses em Julho e tenho a dizer que o teu blog tem sido uma das nossas principais fontes de informação sobre a situação na GB, senão a principal. Força e não deixes de escrever!
Cumprimentos,
André P."
domingo, 8 de junho de 2014
Atenção, atenção: N'na bim nam
Cedo aprendi que às calúnias responde-se de três maneiras: com os tribunais, com o desprezo ou com um par de estalos. Sei que não se deve gastar cera com ruins defuntos, mas como esse alguém em causa é pantomineiro e ordinário, vou deixar ao meu humor vagabundo a decisão sobre qual destas formas de retaliação me trará mais prazer e menos incómodo. E eu estou mais inclinado para o estaladão...AAS
E eu? Eu sou um azarado com uma sorte do caraças, pá!
Hoje, vi a minha vida a andar para trás...ia lavar uma caneca, e...zás!!! - o fundo caiu e eu fiquei com uma 'pulseira'. Estava sozinho em casa, a sangrar bastante e não conseguia tirar a 'pulseira'. Com toda a calma, saí de casa e fui pedir ajuda. Tiveram que partir a caneca e levar-me ao hospital. Recusei a sutura (3 pontos) e regressei a casa. Pelas imagens, podem fazer ideia do que passei... Boa semana a todas(os). AAS
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