Comunicado de Imprensa
Na sequência do sequestro massivo de 223 raparigas na escola secundária de Chibok, nordeste da República Federativa de Nigéria, perpetrado no dia 15 de Abril de 2014 pela organização extremista radical Boko Haram, a Liga Guineense dos Direitos Humanos em parceria com as organizações da sociedade civil, pretende juntar a voz do povo guineense ao protesto mundial contra aquele ato que constitui uma afronta à consciência da humanidade.
Nesta perspectiva vai ser realizada, amanhâ dia 27 de Maio 2014, às 9h00, uma vigília de protesto no Jardim Titina Silá, em Bissau sob o lema, Defender os Direitos Humanos das Mulheres na Nigéria é Lutar Contra o Obscurantismo de Boko Haram.
Este evento tem como objectivo, solidarizar-se para com as familías das vítimas e o povo nigeriano e exigir por outro lado, a libertaçâo imediata e incondicional das referidas raparigas. Esta vigília culminará com a entrega de uma declaração de repúdio contra o sequestro maissivo de 223 das raparadas nigerianas ao Embaixador da República Federativa da Nigéria e ao Representante da CEDEAO na Guiné-Bissau. A organização apela a participação massiva de todas as organizações da sociedade civil neste evento.
Pela paz, Justiça e Direitos Humanos
Bissau, 26 dias do mês de maio 2014
A Direcção Nacional
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
Dias felizes
O não fazer está a dar cabo de mim. Mas lá está: "A dignidade uma pessoa pode ser atacada, vandalizada, cruelmente posta a rídiculo, mas não pode ser-lhe tirada, a menos que a ela renuncie." E eu não renuncio à minha dignidade. Antes a morte.
Agora estou fechado sobre mim mesmo, frequentemente de mal com a minha pessoa e com todos. Lá fora, talvez seja um homem novo, sem país, sem destino, sem passado nem futuro. Não conto com mais nada. Não espero nada de ninguém, apenas o prazer de viajarmos juntos no pensamento.
Tudo foi genuíno na minha vida, sem máscaras. Com forte personalidade - claro!. Os que não morrem, encontram-se - é o que se costuma pensar nas despedidas. E, a julgar pelas lápides nos cemitérios, todo aquele que já morreu era boa pessoa...já leram bem as lápides? Tudo belo. Mas apenas na morte, claro. Mentira. Quando muito, os que um dia se encontraram nunca mais morrem na nossa memória.
Mesmo que apareçam tão-somente assim, esporadicamente, do fundo de uma gaveta, onde vive, arquivada, a luz dos dias felizes. AAS
Bissau marcha hoje pela África
No quadro de cumprimento cabal do nosso programa traçado em Comemoração a 56 anos de “Dia de Libertação Africana” (DLA), pretendemos realizar uma Marcha Silenciosa alusiva à data no dia 26/05/14 (2ª feira).
A Concentração no Tchapa de Bissau pelos 16H00 min, com inicio de 17H00 min. A marcha terminara com um Comício na Praça de Che Guevara, (ao lado de Baiana), pelos 18h00 min.
Pelo que convidamos todos Africanos na Guine-Bissau e amigos da Africa, independente de idade, religião, cor partidário ou origem com a mais elevada estima e honra à tomar parte neste acto que revela o espírito e a determinação dos Africanos na luta coordenada pela Unificação, Libertação e o Progresso do continente. O Comício vai ter representantes de Governo Eleito de Guine-Bissau, Corpo Diplomático residente, Associações Juvenis / Mulheres, estudantes e os cidadãos sob o lema:
«O Pan-Africanismo; Nô Dibidi Ósa e Nô Faci Nô Futuro!»
Queremos todos vestir roupas brancas e trazer uma garrafa de água de beber. Vamos todos para Tchapa de Bissau pelos 16H00 min no dia 26 de Maio (segunda-feira) de ano em curso.
Imani Na Umoja
Coordenador de Subcomissão Preparatória para Comunicações Sociais
domingo, 25 de maio de 2014
POLÉMICA: PM de Cabo Verde revela exigências de Nuno Nabiam
O candidato derrotado nas eleições presidenciais de domingo na Guiné-Bissau exigiu, como condição para aceitar os resultados, ser vice-primeiro-ministro e a tutela da reforma das forças de defesa e segurança, bem como dos recursos naturais.
A revelação foi feita esta sexta-feira, 23, pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que, numa aula magna sobre "Democracia e Governação" em África, recorreu ao exemplo de Nuno Nabiam para sublinhar que, no continente, e em democracia, as minorias não podem impor condições às maiorias.
Segundo o chefe do executivo de Cabo Verde, foram, essas as exigências que Nuno Nabiam, candidato independente apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS) e que perdeu a segunda das presidenciais volta para José Mário Vaz, suportado pelo Partido Africano das Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), fez para aceitar os resultados.
No final, e questionado pelos jornalistas sobre o que acabara de dizer aos estudantes, José Maria Neves escusou-se a avançar mais pormenores, sobretudo sobre se as condições impostas por Nuno Nabiam foram aceites.
"Não vou fazer nenhum comentário em relação a esta matéria. Acho que, enquanto primeiro-ministro, não devo fazer comentários sobre essa questão", respondeu o chefe do executivo, que, momentos antes, dera conta aos estudantes do curso de jornalismo da Universidade de Cabo Verde do que se passara na Guiné-Bissau.
Além das três exigências ilustradas por José Maria Neves para dar conta de que as minorias não podem impor condições às minorias, Nuno Nabiam exige que, no caso do cargo de vice-primeiro-ministro, não previsto na Constituição guineense, se crie uma comissão "ad hoc" para a rever e possibilitar a instituição dessas funções. As eleições legislativas guineenses de 13 de abril foram ganhas pelo PAIGC, cujo líder, Domingos Simões Pereira, irá formar Governo em breve.
Nas presidenciais do mesmo dia, os dois candidatos mais votados passaram à segunda volta, disputada domingo, em que José Mário Vaz obteve 61,9% dos votos, contra 38,1% de Nuno Nabiam, segundo os resultados provisórios divulgados terça-feira pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau. Fonte: Lusa
A revelação foi feita esta sexta-feira, 23, pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, que, numa aula magna sobre "Democracia e Governação" em África, recorreu ao exemplo de Nuno Nabiam para sublinhar que, no continente, e em democracia, as minorias não podem impor condições às maiorias.
Segundo o chefe do executivo de Cabo Verde, foram, essas as exigências que Nuno Nabiam, candidato independente apoiado pelo Partido da Renovação Social (PRS) e que perdeu a segunda das presidenciais volta para José Mário Vaz, suportado pelo Partido Africano das Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), fez para aceitar os resultados.
No final, e questionado pelos jornalistas sobre o que acabara de dizer aos estudantes, José Maria Neves escusou-se a avançar mais pormenores, sobretudo sobre se as condições impostas por Nuno Nabiam foram aceites.
"Não vou fazer nenhum comentário em relação a esta matéria. Acho que, enquanto primeiro-ministro, não devo fazer comentários sobre essa questão", respondeu o chefe do executivo, que, momentos antes, dera conta aos estudantes do curso de jornalismo da Universidade de Cabo Verde do que se passara na Guiné-Bissau.
Além das três exigências ilustradas por José Maria Neves para dar conta de que as minorias não podem impor condições às minorias, Nuno Nabiam exige que, no caso do cargo de vice-primeiro-ministro, não previsto na Constituição guineense, se crie uma comissão "ad hoc" para a rever e possibilitar a instituição dessas funções. As eleições legislativas guineenses de 13 de abril foram ganhas pelo PAIGC, cujo líder, Domingos Simões Pereira, irá formar Governo em breve.
Nas presidenciais do mesmo dia, os dois candidatos mais votados passaram à segunda volta, disputada domingo, em que José Mário Vaz obteve 61,9% dos votos, contra 38,1% de Nuno Nabiam, segundo os resultados provisórios divulgados terça-feira pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau. Fonte: Lusa
sábado, 24 de maio de 2014
Madeira: O embaixador da China é um brincalhão...
O embaixador da China na Guiné-Bissau, Wang Hua, pretende "aclarar" o alegado envolvimento de chineses na comercialização de madeira guineense, ao mesmo tempo que condena o abate "indiscriminado" das florestas do país.
"Dizer que esse comércio de madeira está ligado só com a China, acho que é um engano", referiu à agência Lusa, a propósito dos relatos de residentes em aldeias guineenses e das queixas de instituições ambientais.
O diplomata pretende encetar contactos "rapidamente" com a comunidade chinesa na Guiné-Bissau e com as autoridades do novo governo (que deve tomar posse em junho) para "aclarar o assunto". "Se algum cidadão chinês faz essa destruição, tem que ser alvo de uma crítica, uma censura, porque isso vai contra a vontade da natureza guineense e contra o nosso povo", sublinhou.
A China assume "a mesma posição de protesto" que surge por todo o território contra esse corte "indiscriminado", que para Wang Hua não é "legal" nem "justo", porque implica "a destruição da mata". O embaixador chinês em Bissau diz ter informações do Governo de transição de que há chineses envolvidos "no comércio" e não no abate.
"Se a coisa é assim, é outro problema e vamos ver se esse negócio é legal ou ilegal", referiu. "Se é legal, sem comentários, se é ilegal, protestamos, criticamos também porque a nossa posição está bem clara: as nossas empresas e cidadãos têm que respeitar as leis e regulamentos em qualquer país africano", concluiu.
Nelson Dias, delegado da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) na Guiné-Bissau, alertou em março, num entrevista à agência Lusa, para o aumento do "número de motosserras nas florestas e do número de contentores" oriundos do interior "que fazem fila no porto de Bissau ou passam pela fronteira".
A madeira Pau de Sangue é a mais procurada e cada contentor "pode levar 95 a 100 troncos. A população ganha mil francos por árvore cortada, quem corta ganha quatro a cinco milhões por contentor e o exportador lucra um balúrdio", resumiu Nelson Dias, para ilustrar o desequilíbrio do negócio.
Ou seja, "o Estado passa licenças em que não ganha nada" e a população, maioritariamente dependente da agricultura, "fica com os ecossistemas destruídos". A participação de cidadãos chineses com o apoio de militares durante as operações é relatada pela população das zonas afetadas, conforme os depoimentos registados pelas organizações ambientais e da sociedade civil.
No último relatório trimestral sobre o país, as Nações Unidas pediram ajuda à comunidade internacional para estancar a destruição das florestas e das reservas naturais na Guiné-Bissau por terem atingido "níveis sem precedentes" nos últimos "dois anos". O relatório, discutido no Conselho de Segurança da ONU, defende que a gestão transparente dos recursos naturais tem de se tornar "uma prioridade" para as novas autoridades eleitas.
"Dizer que esse comércio de madeira está ligado só com a China, acho que é um engano", referiu à agência Lusa, a propósito dos relatos de residentes em aldeias guineenses e das queixas de instituições ambientais.
O diplomata pretende encetar contactos "rapidamente" com a comunidade chinesa na Guiné-Bissau e com as autoridades do novo governo (que deve tomar posse em junho) para "aclarar o assunto". "Se algum cidadão chinês faz essa destruição, tem que ser alvo de uma crítica, uma censura, porque isso vai contra a vontade da natureza guineense e contra o nosso povo", sublinhou.
A China assume "a mesma posição de protesto" que surge por todo o território contra esse corte "indiscriminado", que para Wang Hua não é "legal" nem "justo", porque implica "a destruição da mata". O embaixador chinês em Bissau diz ter informações do Governo de transição de que há chineses envolvidos "no comércio" e não no abate.
"Se a coisa é assim, é outro problema e vamos ver se esse negócio é legal ou ilegal", referiu. "Se é legal, sem comentários, se é ilegal, protestamos, criticamos também porque a nossa posição está bem clara: as nossas empresas e cidadãos têm que respeitar as leis e regulamentos em qualquer país africano", concluiu.
Nelson Dias, delegado da União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) na Guiné-Bissau, alertou em março, num entrevista à agência Lusa, para o aumento do "número de motosserras nas florestas e do número de contentores" oriundos do interior "que fazem fila no porto de Bissau ou passam pela fronteira".
A madeira Pau de Sangue é a mais procurada e cada contentor "pode levar 95 a 100 troncos. A população ganha mil francos por árvore cortada, quem corta ganha quatro a cinco milhões por contentor e o exportador lucra um balúrdio", resumiu Nelson Dias, para ilustrar o desequilíbrio do negócio.
Ou seja, "o Estado passa licenças em que não ganha nada" e a população, maioritariamente dependente da agricultura, "fica com os ecossistemas destruídos". A participação de cidadãos chineses com o apoio de militares durante as operações é relatada pela população das zonas afetadas, conforme os depoimentos registados pelas organizações ambientais e da sociedade civil.
No último relatório trimestral sobre o país, as Nações Unidas pediram ajuda à comunidade internacional para estancar a destruição das florestas e das reservas naturais na Guiné-Bissau por terem atingido "níveis sem precedentes" nos últimos "dois anos". O relatório, discutido no Conselho de Segurança da ONU, defende que a gestão transparente dos recursos naturais tem de se tornar "uma prioridade" para as novas autoridades eleitas.
A ambiguidade norte-americana
"DEPARTAMENTO DE ESTADO DOS EUA
Gabinete do Porta-Voz
DECLARAÇÃO POR JEN PSAKI, PORTA-VOZ
Eleições Presidenciais na Guiné-Bissau
Os Estados Unidos congratulam com o povo da Guiné-Bissau pelo êxito nas eleições presidenciais pacíficas e ordeiras de 18 de maio, e felicitam o Presidente eleito, S.Exa. José Mário Vaz pela sua vitória.
A Administração Americana aguarda com expectativa trabalhar com S.Exa. Presidente Mário Vaz e o Governo da Guiné-Bissau nos seus esforços para retornar ao regime democrático e alcançar uma paz duradoura na região.
Os Estados Unidos instam as forças vivas do país, tanto civis como militares, para ouvirem a voz do povo e concluírem o período de transição política com êxito.
Estas eleições oferecem a oportunidade para reformas abrangentes para quebrar com o ciclo da corrupção na Guiné-Bissau, e avançar com o fornecimento de serviços públicos e o desenvolvimento do país."
NOTA: Eu respondi a este email do Governo norte-americano, assim:
"E sobre as acusações contra o Antonio Indjai? Por que razao é que o embaixador norte-americano reúne com alguém considerado CRIMINOSO pela administração norte-americana???
Gostava de saber a vossa opinião sobre estes assuntos.
Obrigado,
Aly "
Gabinete do Porta-Voz
DECLARAÇÃO POR JEN PSAKI, PORTA-VOZ
Eleições Presidenciais na Guiné-Bissau
Os Estados Unidos congratulam com o povo da Guiné-Bissau pelo êxito nas eleições presidenciais pacíficas e ordeiras de 18 de maio, e felicitam o Presidente eleito, S.Exa. José Mário Vaz pela sua vitória.
A Administração Americana aguarda com expectativa trabalhar com S.Exa. Presidente Mário Vaz e o Governo da Guiné-Bissau nos seus esforços para retornar ao regime democrático e alcançar uma paz duradoura na região.
Os Estados Unidos instam as forças vivas do país, tanto civis como militares, para ouvirem a voz do povo e concluírem o período de transição política com êxito.
Estas eleições oferecem a oportunidade para reformas abrangentes para quebrar com o ciclo da corrupção na Guiné-Bissau, e avançar com o fornecimento de serviços públicos e o desenvolvimento do país."
NOTA: Eu respondi a este email do Governo norte-americano, assim:
"E sobre as acusações contra o Antonio Indjai? Por que razao é que o embaixador norte-americano reúne com alguém considerado CRIMINOSO pela administração norte-americana???
Gostava de saber a vossa opinião sobre estes assuntos.
Obrigado,
Aly "
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Pós-Eleições: Deputados são os primeiros a tomar posse
A Assembleia Nacional Popular (ANP) vai ser o primeiro órgão eleito da Guiné-Bissau a tomar posse no regresso à ordem constitucional, afirmou à agência Lusa fonte da área jurídica.
Dois anos depois do último golpe de Estado militar, o povo votou e devolveu as rédeas à força política que tinha sido deposta: o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conquistou a presidência e a maioria absoluta no parlamento.
Os 102 deputados eleitos reúnem-se e tomam posse "nos 30 dias subsequentes à publicação dos resultados finais das eleições no Boletim Oficial [da República da Guiné-Bissau]", refere o regimento do órgão. Lusa
Dois anos depois do último golpe de Estado militar, o povo votou e devolveu as rédeas à força política que tinha sido deposta: o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) conquistou a presidência e a maioria absoluta no parlamento.
Os 102 deputados eleitos reúnem-se e tomam posse "nos 30 dias subsequentes à publicação dos resultados finais das eleições no Boletim Oficial [da República da Guiné-Bissau]", refere o regimento do órgão. Lusa
quinta-feira, 22 de maio de 2014
Obrigado, Nuno Nabiam
Num País onde cegos guiam cegos, a atitude do candidato Nuno Nabiam é a prova de que a Guiné-Bissau pode contar com ele e com os ganhos que obteve nestas eleições presidenciais. Parabéns ao Nuno Nabiam pela coerência e grande sentido de responsabilidade. E de Estado. Os mais velhos que aprendam...A democracia agradece, e a mamã Guiné, também! AAS
Maioria PAIGC e oposição PRS na Guiné-Bissau vão procurar "entendimentos"
A maioria parlamentar do PAIGC e a oposição do PRS na Guiné-Bissau vão procurar entendimentos políticos e valorizar a amnistia "a favor da reconciliação" para garantir "estabilidade", anunciaram hoje os dois maiores partidos do país.
Ambos decidiram "manter e reforçar as relações de proximidade, tendo em vista futuros entendimentos políticos estruturantes, nomeadamente de incidência parlamentar, a fim de garantir a estabilidade governativa e social", refere-se num comunicado conjunto de quarta-feira, hoje divulgado.
Depois do golpe de Estado militar de abril de 2012 e de um período de transição, a nação prepara-se para dar posse a novos órgãos eleitos (Parlamento e Presidente da República) nas próximas semanas.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu as eleições legislativas de 13 de abril com maioria absoluta, elegendo 57 deputados, enquanto o Partido da Renovação Social (PRS) terá 41 lugares na nova assembleia a ser empossada nas próximas semanas.
No comunicado subscrito pelos presidentes dos dois partidos - sendo que o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, será o novo primeiro-ministro - estabelece-se como objetivo "trabalhar no sentido da criação de consensos a favor de um verdadeiro programa de Reconciliação Nacional" com militares, políticos e civis.
Para trás fica um historial de instabilidade político-militar, que inclui homicídios nunca julgados, mas o comunicado não entra em detalhes. PAIGC e PRS prometem de uma forma genérica "ter em atenção e valorizar a observância do princípio do `perdão a favor da reconciliação` e da concessão de amnistia pelos órgãos competentes do Estado".
No documento são também prometidos "entendimentos que assegurem às Forças de Defesa e Segurança um tratamento de respeito e dignidade, mormente no quadro da implementação do Programa de Reforma do Setor". Para romper com a história, os líderes dos dois partidos garantem ainda mutuamente por escrito que não haverá "perseguições" nem "ameaças", por forma a "tranquilizar a classe política e todos os atores sociais guineenses".
Segundo o comunicado, os objetivos comuns estabelecidos foram acordados durante encontros realizados desde terça-feira e em que também participaram José Mário Vaz, candidato vencedor das presidenciais, apoiado pelo PAIGC, Nuno Nabian, candidato derrotado, e António Indjai, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. Lusa
Ambos decidiram "manter e reforçar as relações de proximidade, tendo em vista futuros entendimentos políticos estruturantes, nomeadamente de incidência parlamentar, a fim de garantir a estabilidade governativa e social", refere-se num comunicado conjunto de quarta-feira, hoje divulgado.
Depois do golpe de Estado militar de abril de 2012 e de um período de transição, a nação prepara-se para dar posse a novos órgãos eleitos (Parlamento e Presidente da República) nas próximas semanas.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu as eleições legislativas de 13 de abril com maioria absoluta, elegendo 57 deputados, enquanto o Partido da Renovação Social (PRS) terá 41 lugares na nova assembleia a ser empossada nas próximas semanas.
No comunicado subscrito pelos presidentes dos dois partidos - sendo que o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, será o novo primeiro-ministro - estabelece-se como objetivo "trabalhar no sentido da criação de consensos a favor de um verdadeiro programa de Reconciliação Nacional" com militares, políticos e civis.
Para trás fica um historial de instabilidade político-militar, que inclui homicídios nunca julgados, mas o comunicado não entra em detalhes. PAIGC e PRS prometem de uma forma genérica "ter em atenção e valorizar a observância do princípio do `perdão a favor da reconciliação` e da concessão de amnistia pelos órgãos competentes do Estado".
No documento são também prometidos "entendimentos que assegurem às Forças de Defesa e Segurança um tratamento de respeito e dignidade, mormente no quadro da implementação do Programa de Reforma do Setor". Para romper com a história, os líderes dos dois partidos garantem ainda mutuamente por escrito que não haverá "perseguições" nem "ameaças", por forma a "tranquilizar a classe política e todos os atores sociais guineenses".
Segundo o comunicado, os objetivos comuns estabelecidos foram acordados durante encontros realizados desde terça-feira e em que também participaram José Mário Vaz, candidato vencedor das presidenciais, apoiado pelo PAIGC, Nuno Nabian, candidato derrotado, e António Indjai, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas. Lusa
quarta-feira, 21 de maio de 2014
12: "Marca admirável"
Caro Aly Silva,
Venho por este meio, dar-lhe os parabéns pela marca admirável de 12 milhões de visitas ao seu blog. É verdadeiramente admirável e faz jus ao seu lema: “Uma pessoa com convicção…”.
Acompanho quase diariamente o seu blog, à cerca de 5 anos, por influência do malogrado Mamadú Baldé, que foi meu colega de Curso na Universidade do Algarve.
Espero que desta vez, a Guiné-Bissau entre numa fase de paz e estabilidade, caso contrário, pessoas como o Aly irão ficar desoladas de vez e sem qualquer esperança no futuro.
Também me apercebi, ao longo destes 5 anos, que por diversas vezes pensou em desistir, mas resistiu sempre, por isso, expresso-lhe aqui, o reconhecimento da sua coragem e persistência. Apenas pretendo prestar-lhe uma humilde homenagem e que continue como sempre: frontal e honesto.
Um abraço,
Luís Abreu
Venho por este meio, dar-lhe os parabéns pela marca admirável de 12 milhões de visitas ao seu blog. É verdadeiramente admirável e faz jus ao seu lema: “Uma pessoa com convicção…”.
Acompanho quase diariamente o seu blog, à cerca de 5 anos, por influência do malogrado Mamadú Baldé, que foi meu colega de Curso na Universidade do Algarve.
Espero que desta vez, a Guiné-Bissau entre numa fase de paz e estabilidade, caso contrário, pessoas como o Aly irão ficar desoladas de vez e sem qualquer esperança no futuro.
Também me apercebi, ao longo destes 5 anos, que por diversas vezes pensou em desistir, mas resistiu sempre, por isso, expresso-lhe aqui, o reconhecimento da sua coragem e persistência. Apenas pretendo prestar-lhe uma humilde homenagem e que continue como sempre: frontal e honesto.
Um abraço,
Luís Abreu
ELEIÇÕES(?)2014: Xanana apela para que resultados sejam aceites
O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, apelou hoje a todos os cidadãos da Guiné-Bissau para aceitarem os resultados da segunda volta das eleições presidenciais realizadas no domingo naquele país africano.
«As eleições são eleições e espero que todos respeitem os resultados», afirmou Xanana Gusmão, em declarações à Agência Lusa, no aeroporto internacional Nicolau Lobato, em Díli, momentos antes de iniciar uma visita de trabalho a vários países, incluindo à Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro timorense afirmou estar «confiante» e disse que antes do escrutínio falou pessoalmente com o chefe das Forças Armadas guineense, general Indjai. «Eu falei pessoalmente com o general Indjai, que assumiu o compromisso de as Forças Armadas respeitarem os resultados», disse, acrescentando que também pediu à sociedade civil para continuar a influenciar a restauração da ordem constitucional no país.
«As eleições são eleições e espero que todos respeitem os resultados», afirmou Xanana Gusmão, em declarações à Agência Lusa, no aeroporto internacional Nicolau Lobato, em Díli, momentos antes de iniciar uma visita de trabalho a vários países, incluindo à Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro timorense afirmou estar «confiante» e disse que antes do escrutínio falou pessoalmente com o chefe das Forças Armadas guineense, general Indjai. «Eu falei pessoalmente com o general Indjai, que assumiu o compromisso de as Forças Armadas respeitarem os resultados», disse, acrescentando que também pediu à sociedade civil para continuar a influenciar a restauração da ordem constitucional no país.
ELEIÇÕES(?)2014: Presidente de Cabo Verde saúda vitória do JOMAV
O Presidente da República endereçou ao Dr. José Mário Vaz, Presidente eleito da República da Guiné-Bissau, as mais vivas felicitações, em nome do Povo de Cabo Verde e em seu nome próprio, formulando, ao mesmo tempo, votos de sucessos no desempenho das altas funções para que foi escolhido pelo Povo da Guiné-Bissau, através de eleições livres e democráticas.
O Presidente da República, firmemente esperançado de que o Povo da Guiné-Bissau acaba de inaugurar uma nova fase da sua vida, desejou que a mesma seja balizada pelo reforço da Democracia, do Estado de Direito e do Desenvolvimento e aproveitou a oportunidade para reafirmar o firme propósito de trabalhar para o estreitamento das relações de amizade , de entendimento e de cooperação que existem entre os nossos dois países e povos e para a estabilidade e progresso político, económico, social e cultural
O Presidente da República, firmemente esperançado de que o Povo da Guiné-Bissau acaba de inaugurar uma nova fase da sua vida, desejou que a mesma seja balizada pelo reforço da Democracia, do Estado de Direito e do Desenvolvimento e aproveitou a oportunidade para reafirmar o firme propósito de trabalhar para o estreitamento das relações de amizade , de entendimento e de cooperação que existem entre os nossos dois países e povos e para a estabilidade e progresso político, económico, social e cultural
terça-feira, 20 de maio de 2014
ELEIÇÕES(?)2014/HORA DA VERDADE: Candidatura de Nuno NABIAM diz "não reconhecer os resultados anunciados pela CNE" porque a sua candidatura "recolheu dados diferentes". Assim, haverá impugnação das eleições. AAS
A incerteza e as preocupações voltaram à Guiné-Bissau, depois de Nuno Nabiam ter rejeitado os resultados das eleições presidenciais que o dão como derrotado e atribuem a vitória a José Mário Vaz, candidato do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).
“Não vou aceitar o resultado, porque os números recolhidos pela minha campanha em quatro de oito regiões são diferentes dos que foram anunciados pela Comissão Nacional de Eleições”, disse, citado pela Reuters.
Os resultados divulgados na tarde desta terça-feira atribuem 61,9% a José Mário Vaz e 38,1% a Nabiam. O candidato derrotado, um independente apoiado pelo PRS (Partido da Renovação Social), é o favorito da chefia militar que protagonizou o golpe de Estado de há dois anos. Na campanha eleitoral prometeu “aceitar os resultados”.
“Não vou aceitar o resultado, porque os números recolhidos pela minha campanha em quatro de oito regiões são diferentes dos que foram anunciados pela Comissão Nacional de Eleições”, disse, citado pela Reuters.
Os resultados divulgados na tarde desta terça-feira atribuem 61,9% a José Mário Vaz e 38,1% a Nabiam. O candidato derrotado, um independente apoiado pelo PRS (Partido da Renovação Social), é o favorito da chefia militar que protagonizou o golpe de Estado de há dois anos. Na campanha eleitoral prometeu “aceitar os resultados”.
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