sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
ELEIÇÕES(?) 2014: Tcherno Djaló intensifica contactos de cortesia
No âmbito da concertação com as representações diplomáticas sediadas no país, o candidato presidencial Tcherno Djalo teve encontros com os embaixadores da:
República Popular da China, Wang Hua, da República da Gambia Abdou Jarju, da República Federativa do Brasil, Ministro Evaldo Freire (Encarregado de Negócios, a.i.) e da República da Guiné-Conakry, Elhadj Abdourahamane Kaba. Os encontros serviram para troca de informações sobre a situação política vigente na véspera das eleições.
FOTOS: Campanha candidato Tcherno Djaló
Na exílio(*)
Tio Malam ó
Di Bissau ka bô diskicino
Si bô na pensa kuma nô murri dja
Nô ka murri inda
Ali nô sinta
Na exílio...
Um dia, nô tem di riba pa Bissau
Dia, dia, ku ka tchiga son
(...)
Tio Malam óhh
Kontam elis pa ka é tchora/sufri
Um dia, nô tem di riba pa Bissau
Dia, dia, ku ka tchiga son
(*) Música ‘Colónia’ adaptada por AAS, autor José Carlos Schwarz (Bissau, 1949 – Havana, 1977)
NOTÍCIA DC: PARANÓIA TOTAL
Uma ordem emitida pelo Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, diz para revistar tudo o que é viaturas, incluindo viaturas diplomáticas. Até as viaturas das Nações Unidas têm sido revistadas, numa clara violação do acordo existente entre a Guiné-Bissau e a ONU.
As autoridades guineenses estão - cega e estupidamente - convencidas que o Carlos Gomes Jr., poderá tentar entrar na Guiné-Bissau por terra. Daí essa ordem. Desespero a quanto obrigas...Mas não perdem por esperar: Cadogo cair-vos-á no colo!!! AAS
ELEIÇÕES(?) 2014 - LIXO: 23 partidos (cada um mais quebrado que o outro) da Guiné-Bissau rubricaram hoje um acordo de coligação para as eleições gerais de 16 de março nas quais pretendem apresentar um candidato para a presidência da Republica. A nova coligação vai se chamar Fórum Guiné-Bissau e congregará na sua maioria partidos sem representação no atual Parlamento com excepção do PRID, que tem um fantasminha no hemiciclo. AAS
Ai, ai...
O Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento, através do seu presidente, enviou-me um e-mail a solicitar a publicação da sua cantata ao Nhemeadjo por 'ocasião' do beija-mão que foi a cerimónia de cumprimentos pela chegada do novo ano ao golpista infeliz. Pois bem, depois de ler o 'discurso' só tenho a dizer:
Quero que o Movimento Nacional da Sociedade Civil para a Paz, Democracia e Desenvolvimento se FODA!
Com toda a solenidade que a ocasião permite, AAS.
OPINIÃO: Petróleo versus Farsa
"A noticia foi dessiminada a nivel nacional e percorreu o mundo em blogs e jornais - era sobre uma 'DESCOBERTA PETROLIFERA NA GUINE-BISSAU'. A grande farsa deste alegado evento é a forma como se explica que o petroleo foi descoberto.
A informação veiculada indica, que a referida descoberta ocorreu através da interpretação de dados Sismicos bidimensionais, cientificamente desigandos por 2D, no Bloco 5B do offshore da Guiné-Bissau, através de um trabalho efectuado por consultores independentes. Lamentavelmente isso é, deitar areia nos olhos do publico não familiarizado com o funcionamento logico da industria petrolifera. Em nenhuma parte do planeta uma mera analise e interpretação de Dados Sismicos, permitiu uma descoberta de hidrocarbonetos, porque o petroleo ou gaz não se descobre no «papel».
Sem entrar em grandes detalhes é, importante sublinhar que actualmente a sismica bidimensional, sem minimizar a sua importancia cientifica, é simplesmente um ponto de partida para a prospecção de hidrocarbonetos. Técnica essa que serve essencialmente para descurtinar logo no incio, a configuração das estruturas Geologicas de um determinado bloco, a fim de ilustrar areas nas quais se poderà concentrar para os levantamentos Sismicos Tridimensionais, ténicamente conhecido por 3D.
Actualmente, quase toda a decisão de efectuar qualquer perfuração, que é o ponto culminante da prospecção petrolifera, é baseada nas analises e interpretações de dados 3D, que é uma forma de reduzir eventuais riscos de perda de volumosos investimentos necessarios à execução de um furo de prospecção e de aumentar ainda o grau da probablidade de uma eventual descoberta petrolifera.
Normalmente, no caso de uma descoberta petrolifera commercial num pais, cabe o governo atraves da sua NOC (National Oil Company), sua empresa nacional, em conjunto com a companhia operadora, em muitos casos, empresas estrangeiras, procederem a declaração publica da descoberta petrolifera comercial. As sociedades quotadas nas bolsas dos valores devem também repeitar outras regras. Tudo o que não respeitar esses procedimentos é uma mera e simples especulação, com o objectivo de iludir a opinião publica. É de salientar, que cada descoberta na industria petrolifera é dada um nome,pelo que seria pertinente que seja divulgado o nome da recente descoberta que se fala na Guiné Bissau.
Para terminar, é muito importante asseverar que o «off shore» da Guiné-Bissau encontra-se localizado numa bacia sedimentar bastante promissora em termos da existencia de importantes jazigos de hidrocarbonetos. Na verdade, trabalhos de grande valor técnico e cientifico ja foram efectuados no dominio da prospecção petrolifera no nosso pais, pela Empresa Nacional PETROGUIN e alguns dos seus parceiros, levando inclusivamente a realização em diferentes momentos de varios furos de prospecção, o que permitiu certas descobertas, que infelizmente, não são comerciais.
Certeza, porém, com os trabalhos em curso, um dia, o paîs podera entrar no club dos produtores de petroleo e de gaz, o que é o desejo de todos os guineenses…
Eng. Julio Balde"
OPINIÃO: Ligações perigosas
"Bem recentemente, num dos seus inflamados discursos, o General António Injai (AI) disse no alto da sua arrogância de senhor absoluto de Bissau, de que, caso decidisse candidatar-se ao cargo de Presidente da Republica, ganharia seguramente as eleições. Disse que o não faria, porque não queria ser Presidente da Republica.
AI tem as suas razões. Por um lado, para arrogar essa possibilidade de ganhar as eleições presidenciais caso candidatasse, basta organizar-lhe à sua medida como esta a ser agora para o seu candidato e, por outro lado, tenho eu a certeza de que, não interessa a AI ser Presidente da Republica no papel, se de facto, ele ja é, de uns tempos a esta parte o PR de facto da Guiné-Bissau.
Também, o AI disse que, caso decidisse escolher alguém para ser candidato, decerto essa pessoa, ganharia as eleições presidenciais com o seu apoio. Et Voila !!!
Recentemente, vimos que a escolha de AI, pela voz de Kumba Yala (KY) foi ja feita e confirmada na pessoa do "desconhecido" e enigmático Nuno Na Biam (NNB). KY apos um primeiro balão de ensaio para a sua candidatura, foi posto na linha pelo General, obrigando-o a recuar nos seus propositos presidenciais e a servir de fachada e dar unção obrigatória à escolha do candidato do AI. O PRS, surpreso ou não, perde-se em panaceias de parecer indicar outros candidatos para tentar enganar a opinião publica guineense de que estão "fora" da escolha feita pelo General.
De uma forma ou outra, as coisas colam-se, e bem, para os dois homens fortes de Bissau que são, AI & KY, os quais "concertadamente" escolheram o seu suposto Don Sebastião na pessoa de NNB. Este felizardo, filho da "tribo eleita" tem contudo o seu quê, para merecer essa presidencial escolha por parte desses dois caciques da comunidade balanta. Na realidade, NNB é sobrinho na linha direta de AI, pois é filho de sua irmã consanguinea (no bom crioulo filhos do mesmo pai e mesma mãe) e, também, foi genro do assassinado Presidente Nino Vieira, pois foi casado em tempos com uma das suas filhas, com a qual tem dois rebentos.
Sobre NNB, mais tarde, voltarei com revelações mais concretas e interessantes sobre o seu percurso pardo e sinuoso, entre elas, as saus relações com, Bubo Na Tchuto, Papa Camara e agora António Injai que o apadrinhou para o cargo de presidente da republica... os nomes dessa parelha de amigos já dá para adivinhar em presença de que tipo de pessoa estamos, e ao que parece, tem fortes possibilidades de vir a ser o próximo Presidente da Republica da Guiné-Bissau se essa mascarada eleitoral que esta a ser levada continuar tal como esta.
Na minha modesta perspetiva, não se deve tomar de animo leve a candidatura de NNB, que, de aparentemente inofensiva pode vir a tornar-se perigosa e enleante para as pretensões do General-Presidente. AI, já demostrou aos guineenses e a Comunidade Internacional (CI), de que, é um verdadeiro fazedor de Reis na Guiné-Bissau.
A finalizar, um facto que tive oportunidade ocasionalmente de testemunhar pois estava ao lado do sucedido. O facto ocorreu, pouco tempo depois do regresso de NNB dos EUA e muito antes deste seu mediático lançamento na politica. Numa roda de amigos e entre copos e chalaças de permeio, o agora candidato do General, com ar triste e compenetrado deixou sair um desabafo, que me pareceu sentido e sincero "se um dia for Presidente da Guiné-Bissau, vou vingar a morte de Nino Vieira até o ultimo homem. Matarei, todos aqueles que participaram no seu assassinato".
Por isso, não sei se AI negociou essa vingança propondo-lhe o cargo que fora do seu assassinado sogro atenuando ou comprando assim a sua sede de vingança..., ou o NNB é dos que, imbuídos de complexos primários de odio fingem, não saber quem mandou matar e esquartejar selvaticamente o seu querido e chorado sogro. Se não entender, é porque lhe satisfaz.
Bem haja DC
B. Na Tchuda"
OPINIÃO: Complexos de colonizador?
"Depois de se ter estoicamente assumido contra o golpe de estado ocorrido na Guiné-Bissau em abril de 2012, Portugal foi perdendo gradualmente protagonismo na procura de soluções para a resolução dessa crise que abalou fortemente as estruturas da jovem e frágil democracia guineense e cujas consequências se fazem hoje sentir de forma nefasta nessa sua antiga colonia.
O recuo do intervencionismo português na crise guineense, começou desde o momento em que, erradamente Portugal pensou que o seu papel pudesse ser aparentemente substituído, consubstanciado na sua participação colegial no quadro da CPLP. Pensar isso, foi um erro estratégico grave, isto, quando na verdade, o que se pretendia era esquivar-se de que o seu envolvimento direto fosse conotado com uma "intervenção neocolonialista" e, quiçá também, queria evitar um confronto diplomático com a França (outra parte interessadíssima no processo guineense) ao nível da comunidade que partilham. De uma forma ou outra, a estratégia escolhida não foi a mais adequada e tão pouco a mais eficiente para o peso da sua historia nesse pedaço de terra prenhe de conflitos e matanças.
Para os que conhecem as relações entre Portugal e a Guiné-Bissau, é difícil compreender esse "afastamento" estratégico e tão pouco, pode-se compreender a razão pela qual, Portugal não assumiu uma posição unilateral nesse conflito, utilizando todas as suas influências na abordagem e resolução da crise guineense, tal como a França sem complexos de antigo colonizador, o fez em relação ao Mali e mais recentemente, esta em vias de fazer, em relação à Republica Centro Africana.
Esquivando-se ao desafio, Portugal abdicou de por ao serviço do Povo da Guiné-Bissau o seu insubstituível peso e a sua incomparável influência que poderiam, logo à nascença fazer lograr os intentos golpistas de 12 de abril. Portugal abdicou desse seu papel fundamental esquissando na CPLP (bloco sem vocação nem experiência para estes cenarios), foi a CEDEAO, em particular um grupo restrito dessa organização, que aproveitaram, fazendo da Guiné-Bissau o Estado calamitoso que hoje se conhece.
No caso da Guiné-Bissau, é inegável que, Portugal como antiga potência colonial e conhecedor profundo dos complexos males que gangrenam esse pais, fugiu às suas responsabilidades de ajudar o Povo da Guiné-Bissau num momento crucial da sua vida. Teve oportunidade de o fazer, pois a ocasião assim proporcionou, quando unanimemente, o golpe de estado de 12 de abril foi amplamente condenado por toda a Comunidade Internacional (CI), incluindo a própria CEDEAO, que apos brandir a sua famosa tolerância zero deu uma volta de 180° passando a apoiar e a sustentar o regime golpista de Bissau, cuja elite governante, quer politica quer militar são comummente associados ao narcotráfico internacional e negócios obscuros.
Portugal, bem podia e melhor faria, em posicionar-se de forma unilateral, sem paternalismos e sem complexos, como um pais com responsabilidades históricas única para com a Guiné-Bissau e, estou certo de que as coisas não teriam o desfecho dramático que esta a ter infelizmente hoje. Esse posicionamento de quem tem "autoridade de bem-estar" podia ser concomitantemente agilizado no quadro da CPLP (onde Angola teve e tem até hoje um papel reconhecidamente penhorado pelo Povo guineense), assim como da UE e das NU.
Ao "ausentar" da crise de Bissau, fugindo a sua intransmissível responsabilidade, Portugal mostrou-se um pais frágil aos olhos do Povo da Guiné-Bissau, mostrou-se débil perante o mundo e mostrou-se complexado perante a CEDEAO, que agradeceu o complexo, ocupando e mal o seu lugar natural.
Enfim, é pela falta de firmeza e de convicção que demostrou na crise guineense, que Portugal hoje se expõe a afrontas de um vulgo marginal, como o Fernando Vaz, dito Ministro de Estado do governo golpista de Bissau que, apos comer do bom bacalhau regado do seu bom vinho, lhe arrota na sua cândida figura, desaforros e trocadilhos dignos de um meliante de terceira categoria.
Revejam a vossa politica em relação a Guiné-Bissau, que o Povo agradece de certeza.
P.B."
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
CADOGO: Nova goleada
PERGUNTA:
Em que candidato vai votar nas eleições gerais marcadas para Março de 2014?
RESPOSTAS:
Carlos Gomes Jr. - 888 votos (73%)
Heldér Vaz 85 votos (7%)
Koumba Yalá 33 votos (2%)
Paulo Gomes 208 votos (17%)
Votos apurados: 1214
ELEIÇÕES(?) 2014: A fraude
«Caro Aly,
É grave haver pessoas a recensearem mais que uma vez, mas tendo em conta que o sistema a ser utilizado carece de software de interligação ente brigadas, há sempre essa hipótese de uma pessoa se inscrever em várias brigadas. Posteriormente, na elaboração do caderno eleitoral, o sistema certamente vai, com certa facilidade detectar essa fraude.
Mas levanta outra questão: será que as pessoas envolvidas nesse acto o fizeram por falta de informação ou por má fé? Depois, qual vai ser a sanção para as pessoas de má fé? Tudo isso é para dizer que era necessário informar as pessoas. Abraço
P.A.C.»
ELEIÇÕES(?) 2014: Falcatruas&CUmpanhia
«Caro Aly,
Li teu post sobre o recenseamento Guiné Bissau, e vi o vídeo. Entendi que nem mesmo o responsável da CNE conhece os materiais que utiliza. Toner não é utilizado para imprimir cartões. Significando que ou não têm tinta para a máquina de imprimir cartões ou o gajo é um pau mandado.
Um abraço,
R.F.»
BARRAGEM SALTINHO: Rui Barros disse ontem que «assinaram» um acordo com a China para a construção da barragem do Saltinho. Pois bem - mentira! Quem assinou o acordo (estudo feito pela empresa portuguesa COBA e o contrato assinado com a China Hydro) foi Carlos Gomes Jr., na sua última visita à China. A bem da verdade, fica aqui o esclarecimento. Nô para panta n'utru...AAS
Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr cumprimenta o presidente da China (nesta visita, foi assinado o acordo para a construção da barragem do Saltinho)
Carlos Gomes Jr., ladeado pela Esposa e toda a comitiva guineense
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