quarta-feira, 30 de outubro de 2013
O pior ano lectivo da história da Guiné-Bissau
O Banco Mundial vai apoiar o pagamento de salários em atraso aos professores do ensino público da Guiné-Bissau, mas só a partir de janeiro, disse à agência Lusa o coordenador da Comissão Estratégica do país, Huco Monteiro. A comissão, criada em julho, elaborou uma proposta de Plano de Urgência para vários setores da Guiné-Bissau, segundo a qual são necessários cerca de cinco milhões de euros para pagar as dívidas aos docentes.
Os ordenados em atraso estão a motivar uma greve de professores com a duração de três meses e que arrancou a 28 de setembro, data em que devia ter começado o ano letivo, mas as escolas públicas continuam paralisadas. Os autores do Plano de Urgência procuraram um apoio direto ao Orçamento do Estado para pagar os salários em dívida, mas o Banco Mundial "negou essa possibilidade", explicou Huco Monteiro.
Em vez disso, o organismo internacional "vai entregar as verbas através de organizações não-governamentais e outras, com ações no terreno no interior da Guiné-Bissau, e que atuam no âmbito da educação e ensino". Será desta forma que se vai fazer chegar o dinheiro aos professores do ensino público, explicou, sendo que a modalidade e fatias a entregar estão ainda a ser definidas.
Huco Monteiro receia que, se não houver outras formas de pagar os salários em atraso, o ano letivo "possa estar comprometido". Entretanto, várias escolas e jardins-de-infância privadas da Guiné-Bissau fecharam as portas na terça-feira e voltam a estar paralisados hoje, em solidariedade para com os alunos das escolas públicas. A ação foi promovida pela Confederação Nacional das Associações Estudantis (Conaeguib), cujo dirigente, Lamine Injai, receia que este seja "o pior ano lectivo" da história da Guiné-Bissau. LUSA
CARLOS LOPES - "Enquanto não se resolver o problema dos militares, podem fazer-se todas as eleições do mundo que não servem para nada."
O conflito na Guiné-Bissau não se resolverá com "um desenvolvimento", seja a realização de eleições, seja uma qualquer detenção, exigindo a "reinvenção do modelo econômico e social", defende o economista guineense Carlos Lopes. Em declarações à Lusa, em Lisboa, onde esteve para participar numa conferência, o secretário executivo da Comissão Econômica para África das Nações Unidas afirmou que, "quando se analisa um país com as complexidades da Guiné-Bissau, não se deve pensar que um episódio, por mais significativo que seja, vai resolver" os problemas. Carlos Lopes referia-se à detenção do antigo chefe da Marinha da Guiné-Bissau Bubo Na Tchuto, no início de Abril, pelos Estados Unidos, quando se encontrava em águas internacionais, perto de Cabo Verde. Bubo Na Tchuto era procurado por alegado envolvimento no tráfico internacional de droga, sobretudo cocaína oriunda da América do Sul, e foi detido no quadro de uma operação contra o narcotráfico no Golfo da Guiné.
No âmbito do mesmo processo, os Estados Unidos acusaram o actual chefe do Estado Maior das Forças Armadas, António Indjai, por envolvimento no tráfico de droga e de armas. Questionado por alguém na assistência (o jornalista e seu conterrâneo, António Aly Silva) na conferência que proferiu na segunda-feira à noite, na sede da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Carlos Lopes destacou que a Guiné-Bissau vive numa "globalização às avessas". O país "já está na globalização, mas pelas razões erradas, pela droga", nomeou.
"Muitas vezes se pensa que, por causa de um desenvolvimento, se encontrou a solução. Por exemplo, vamos fazer eleições e pensa-se que as eleições resolvem o problema. Isto é muito mais complexo do que fazer eleições", distinguiu Carlos Lopes. "Expressão de vontades é uma coisa muito comum na Guiné-Bissau. É preciso é expressão de factos, a concretização de algumas destas ideias, que parecem ter consenso, mas que depois acabam por não acontecer", lamentou o especialista. "É preciso uma espécie de reinvenção do modelo econômico e social da Guiné-Bissau", propõe, concretizando: "Enquanto não se resolver o problema dos militares, podem fazer-se todas as eleições do mundo que não servem para nada."
'Criativos'
Realçando com alguma ironia que a Guiné-Bissau "tem até conseguido, com uma certa criatividade, que muitos dos seus agentes políticos manipulem a comunidade internacional, e confundam a comunidade internacional", Carlos Lopes constatou: "Em 30 anos, já não sei quem é quem, há muito ziguezague, mudam de opinião constantemente." Realçando que, "na diplomacia internacional, o que conta, mais do que tudo, é a construção da confiança", o especialista recorda que a postura dos políticos guineenses conduziu ao "ponto de haver formas de tensão entre vários organismos intervenientes em ediação de conflitos que normalmente não existem".
O economista referia-se, concretamente, às divergências - que entretanto parecem ter diminuído - entre Nações Unidas, União Africana, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e CPLP na condução do processo de transição guineense após o golpe de Estado militar de 12 de Abril de 2012. "A posição comum é recente e exige maturação", alertou, sublinhando que "não há memória de uma descoordenação tão grande" entre organismos internacionais face "a um conflito de dimensão relativamente pequena". Simultaneamente, importa que os políticos guineenses não se esqueçam que "a solução tem que vir de dentro", sustentou o economista. LUSA
"A luta é a tua primavera"
"Caro Aly
É com enorme prazer e entusiasmo que muitos de nós te acompanhamos através do teu blogue. Espero que estejas óptimo (rijo como sempre). Não te queria estar a maçar com esta mensagem. Mas como constato que há pessoas que mal conseguem discernir entre crítica ao desempenho de um cargo e uma ofensa pessoal, entre exigência duma explicação para um facto de interesse público, e uma acusação, entre outros que não quero classificar aqui, entendo que mesmo não precisando é justo que te diga que o papel que desempenhas é muito importante.
Pessoalmente e na opinião de muita boa gente és:
- Corajoso – Basta conhecer-te, ou ler os teus artigos, não apenas o blogue porque eu acompanho-te desde os tempos do semanário 'O Independente', da 'Visão' e do teu próprio jornal, o 'Lusófono':
- Inteligente – Conheço-te pessoalmente e assim penso, quem pensar o contrário é livre de fazer um cartaz publicitário… Com as próprias opiniões;
- Um Grande Profissional – Basta 'ler-te', é evidente que para um semi-analfabeto, ler o Saramago ou o Tio Patinhas é capaz de ser indiferente. Por outro lado, apesar de muitos não o saberem, 'fizeste escola' numa das melhores redacções da Europa, no jornal O Independente, que foi tão forte em tempos ao ponto de mudar o poder em Portugal. Mas o que se pode esperar de gente que não lê? Para uns não valerá a pena pois ficariam na mesma, outros porém apenas porque não terão dinheiro para tais 'luxos'… Só que, não nos podemos nivelar por baixo, quem não sabe o que diz, que fique simplesmente calado.
Na Europa, uma coisa é trabalhar na função pública (Estado) outra bem diferente é entrar e (con)vencer numa instituição privada de 'top' na sua área de negócio como foi O Independente, onde os critérios são muito selectivos, as exigências constantes e permanentes, os target’s elevadíssimos - não se pode baixar a guarda sob pena de se ser ultrapassado…. Se depois de tudo isto ainda se consegue encontrar humildade e motivação para voltar para a Guiné-Bissau, o mínimo que se pode esperar é respeito e consideração, porque tu fizeste coisas importantes nomeadamente:
- Um site de referência na altura (www.jornallusofono.com), um jornal (o Lusófono), um blogue (este mesmo), que pela relevância do conteúdo, basta digitar “ditad” no Google, que aparece imediatamente na lista de “autocomplete” com 157000 resultados possíveis…
Tens um curriculum que não foi conseguido à custa duma colocação em alguma organização internacional por via do preenchimento de cotas dos países, ou da rotatividade dos mesmos nos cargos das instituições de que são membros - foi a pulso e por mérito.
- Patriota! Se cada um nós pensar no que já fez de concreto, mesmo que seja um carro de lata que tenha sido conhecido, falado, lido, citado, estudado, mencionado, tomado como referência, ou ajudado de alguma forma alguém em alguma tarefa, esclarecido o que for que seja sobre o seu país, e se depois pensarmos em quanto custou (riscos, sacrifícios, do que se teve que abdicar, etc..), talvez se comece a ter uma ideia do que tu fazes;
Quem te escreve mail’s ameaçadores, ou pejorativos, são os mesmo que nos metralham na diáspora com porcarias desprovidas de qualquer sentido e/ou interesse, com origem em Bissau, quiçá no próprio Governo, que em vez de fazer o que deve, dispersa-se, e desperdiça os parcos recursos em coisas que não são da sua competência.
Apesar da minha falta de vocação e pachorra para ensinar – já para aprender é bem diferente, talvez seja um egoísta – penso ser elementar que um ministro informe toda a sua família e Staff de que não podem abrir 'frentes de batalha' sem o seu conhecimento e consentimento, muito menos a devida validação de todo o conteúdo(arsenal) a ser usado nessa 'linha da frente'. Mas para tal as pessoas teriam que estar à altura dos respectivos cargos, e esse não é o caso para a quase totalidade dos membros do actual (des) Governo, que me desculpem a omissão os poucos(quíssimos) que constituem a excepção.
Tu sabes que és jornalista, e mesmo em condições adversas manténs-te concentrado na tua função, já o mesmo não acontece com muita gente, porque somos aquilo que fazemos com o nosso tempo, ou seja, se alguém é membro (ou tronco) de um (des) Governo, mas passa o tempo a inventar desculpa para as trapalhadas, a planear 'limpezas' ou 'contra-golpes', a desinformar, a tentar aldrabar a comunidade internacional, a responder ao ilustríssimo António Aly Silva, no clandô, no engate (fora os pedófilos) - meu caro essa pessoa pode ser muita coisa, mas um governante é que não, com toda a certeza.
Meu caro, quando perdes tempo com certos indivíduos sinto-me prejudicado pela ausência conteúdo no teu blogue, acredita que és uma referência.
Já vi textos em que alguns se gabam de ser muita coisa e por isso se sentem no direito de te agredir, mas tens o consolo de nos ter a nós que te valorizamos, e não somos poucos, se me permites usar o teu estilo, diria que pela parte que me toca, valho por alguns 100 desses, que duma forma recorrente usam a respectiva formação académica para tentar legitimar a respectiva argumentação.
Mas aqui também estamos confortáveis, porque se o assunto for formação e CV, e o meu é algo que contempla licenciatura em Informática (Eng. de Software), especialização em Sistemas de Informação, 10 anos de experiência profissional ao mais alto nível como Consultor (sempre na Europa), um “sem número” de formações técnicas, comportamentais, e de liderança, certificações técnicas e de gestão (daqueles que são corrigidos nos Estados Unidos da América, 'pati nota caten'), participação e/ou coordenação de projectos em muitas entidades de renome na praça portuguesa e não só (CTT, TMN, DGV, GALP, Ministério da Justiça de Cabo-Verde, etc), e sou dirigente associativo.
Como não me têm feito nada por favor, sinto-me seguro para te dizer que sei avaliar uma pessoa, e o respectivo desempenho, e para o António Aly Silva apenas o seguinte:
É BOM (salvo seja), E RECOMENDA-SE!
Não por ser rico, ter força, ou um harém, mas sim porque é competente, bem formado (é de família), bem-educado (fora alguns momentos de intervalo para pôr os pontos nos iiii's), e é NOBRE de espírito.
Quando deixares de perder tempo por aí, dá-nos o prazer … por cá.
Um Abraço
MC"
terça-feira, 29 de outubro de 2013
SETE SÓIS SETE LUAS: Cabo Verde - “capital” das artes e das músicas do mundo
O lançamento da XXI edição do Festival Sete Sóis Sete Luas acontece já no dia 2 de Novembro, às 11 horas, nos jardins da Presidência da República, com a presença de Jorge Carlos Fonseca, o actual Presidente Honorário do festival, tendo sucedido a José Saramago – o já perecido Prémio Nobel da Literatura.
Eleições 'Gucci', nas palavras de Ramos Horta
A Guiné-Bissau vai ter umas "eleições Gucci", ironizou hoje o representante especial da ONU José Ramos-Horta, ao revelar que os parceiros internacionais aceitaram um orçamento inflacionado para desbloquear o processo. "É um orçamento de quase 20 milhões de dólares (14,5 milhões de euros), quando se podia fazê-lo por 10-12 milhões (7-9 milhões de euros)", admitiu hoje, durante uma mesa-redonda no Instituto Real de Relações Internacionais, conhecido por Chatham House, em Londres.
O valor, disse o antigo presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz, foi acordado para pôr fim a uma discussão sobre "orçamentos altamente inflacionados" que se prolongava desde Junho. Porém, no mês passado, Ramos-Horta sentou-se à mesa com representantes de vários parceiros, nomeadamente a França e a União Europeia e propôs: "Vamos render-nos, senão não saímos daqui". O representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau usou o nome de uma marca de roupa e acessórios de luxo para ironizar sobre a questão.
"Com 20 milhões de dólares têm de ser umas eleições Gucci. Terão de comprar t-shirts da Gucci, mas genuínas e não chinesas, e relógios Gucci para todos. É por isso que custará 20 milhões de dólares", gracejou. A maioria do dinheiro está mobilizada, sendo Nigéria e Timor-Leste os dois principais, cada um com seis milhões de dólares (4,3 milhões de euros), mas referiu que algumas das promessas de apoio ainda terão de ser materializadas. Se forem reunidos todos os fundos prometido pelos países, salientou, algum do dinheiro em excesso será aplicado em situações de emergência nas áreas da saúde e educação.
José Ramos-Horta apontou Fevereiro ou Março de 2014 "o mais tardar" para a realização de eleições, em vez de 24 de Novembro, como chegou a estar definido no acordo que instituiu um primeiro-ministro e o Presidente interinos após o golpe de Estado militar de Abril de 2012. Além do impasse sobre o orçamento, lamentou a demora na escolha do sistema de voto, que o Presidente Serifo Nhamadjo pretendia inicialmente que tivesse tecnologia biométrica.
"Aparentemente, ele esteve em consultas que demoraram até agosto e só então nos foi dito que não seria o biométrico, mas aquele que a ONU aconselhou, um sistema manual avançado que é suficientemente bom, seguro e transparente", sublinhou. Ramos-Horta deu conta dos esforços junto dos políticos para acordarem na formação de um Governo inclusivo, com representantes dos principais partidos. Porém, esta solução só poderá resultar se forem eleitos "dois indivíduos extraordinários - um Presidente que deve ser conciliatório e reconciliados e construtor de pontes e é preciso um primeiro-ministro que seja um gestor excepcional de Governo e de pessoas".
O representante da ONU está também já a pensar no período pós-eleições e na necessidade de a comunidade internacional, incluindo instituições como a União Africana e o Banco Mundial, pensarem num programa de três a cinco anos "para reconstruir o Estado". O antigo dirigente timorense defendeu que deve ser definida uma estratégia para modernizar, nomeadamente, o Ministério das Finanças, o banco central, o sector das pescas, as alfândegas, a agricultura, ou a extracção de minério. "Se a comunidade internacional não tiver visão e determinação, seis meses ou um ano depois das eleições o país pode estar na bancarrota", advertiu. Inforpress/Lusa
Recrutamento trágico: 'Angolanos' foram as vítimas da brutalidade militar
Três mortos e dezenas de feridos, alguns em estado considerado crítico, foi o trágico balanço da brutalidade dos militares do centro de Instrução Militar de Cumeré contra os agentes da polícia - sobretudo a de intervenção rápida - homens formados na Academia de Polícia em Angola, em 2011 e 2012.
Estas acções brutais e criminosas dos militares aconteceram entre os dias 22 a 26 de Outubro do corrente ano, quando estes agentes foram enviados para Cumeré para efeitos de juramento de bandeira, traduzindo-se em actos de ódio e vingança contra estes policias formados em Angola vulgarmente chamados de "Angolanos".
Agora, pergunto: por que razão é que agentes formados numa das melhores academias de policias de África são submetidos a outras instruções de qualidade técnica duvidosa, culminando com perdas de vidas humanas? Aguarda-se das autoridades golpistas um esclarecimento cabal destes casos. AAS
Morre-se em Cumeré
O processo de recrutamento militar e policial que decorreu nos últimos três meses na Guiné-Bissau, ficou marcado por graves violações dos direitos humanos no Centro de Instrução Militar de Cumeré. Registaram-se três mortes e várias pessoas regressaram às suas residências com sinais visíveis do espancamento de que foram alvo por grupos de militares, tidos como seus instrutores.
Trata-se de uma iniciativa com pouca explicação legal, conforme disse à PNN a esposa de uma das vítimas, que é também agente paramilitar. «Não posso ficar calada com esta situação, vou informar o ministro do Interior. O meu marido voltou para casa em estado de coma e sofre de problemas de tensão arterial, nunca vi um recrutamento deste tipo», lamentou a agente paramilitar.
FOTO: DR
Neste processo os alvos eram pessoas recentemente formadas em Angola, que desembarcaram na noite de terça-feira, 22 de Outubro, em Cumeré, onde se juntaram a outros elementos que lá se encontravam para o juramento de bandeira. Na sequência destas acções de agressão verbal e espancamento faleceu um dos elementos da Guarda Nacional, Lino Regna Nantchongo, que desempenhava funções de Tesoureiro da Direcção-geral de Migração e Fronteiras.
FOTO: DR
«Nunca vi uma coisa assim, a minha sobrinha disse que foi violentamente espancada até por pessoas que conhece», disse uma das vítimas. Outra fonte relatou que os recém-formados são colocados no chão, para serem pisados e pontapeados pelos seus instrutores. Num total de cerca de 2.400 pessoas, entre militares e polícias da Guarda Nacional, é a primeira vez que se procede ao recrutamento conjunto entre as duas forças da autoridade, cujas missões são completamente distintas. Provenientes de Cumere, uma parte dos novos recrutas apresentou-se na manha deste Domingo, 27 de Outubro, no Estado-maior General das Forças Armadas. FONTE: PNN Portuguese News Network
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Já agora...
...o verdadeiro nome de 'Mike' Wang é YUAN HUA WANG...
O nome guineense será Fode Yuan ku Man... AAS
Postcard from New York
«Mr. Aly, parabéns!!!
Grande trabalho de jornalismo de investigação sobre esse tal de 'Mike' Wan!! Ainda bem que escavaste o suficiente até sacares esses detalhes preciosos dessa máfia. Um pormenor: o Serifo 'Nhemeadjo' não foi reconhecido pelos EUA como um chefe de Estado, o que lhe valeu a entrada no aeroporto de Nova Iorque como um passageiro normal. Sendo assim, tiveram que passar pela entrada normal onde TODOS eles tiraram os respectivos sapatos e foram sujeitos à revista a que todos os passageiros são submetidos.
F.S.B.»
A verdade é que o mundo está cheio de anedotas...
- Um homem ia a passar junto à porta do Palácio Colinas do Boé (sede da Assembleia Nacional Popular), em Bissau, e ouve uma gritaria que vinha lá de dentro.
"Filho da Puta, Ladrão, Salafrário, Assassino, Traficante, Analfabeto, Mentiroso, Pedófilo, Vagabundo, Sem Vergonha, Trafulha, Preguiçoso de Merda, Vendido, Usurário, Foragido à Justiça, Oportunista, Engana Incautos, Assaltante do Povo..."
- Assustado, o homem pergunta ao segurança, parado na porta:
"O que está a acontecer aí dentro? Estão a brigar?"
"Não", responde o segurança. "Estão é a fazer a chamada para saber se falta alguém"!?
Um voto é um voto é um voto
PERGUNTA: ELEIÇÕES GERAIS 2014 - Carlos Gomes Jr., deve candidatar-se ou não?
Votos apurados: 952
Sim, porque não? - 685 (71%)
Não - 181 - (19%)
Dependerá dele - 86 (9%)
Sondagem fechada
NOTA: Nhô Carlos Gomes, purpara mala pa riba terra di nhô...
Sob pressão
A Cimeira extraordinária da CEDEAO, realizada na passada sexta-feira, em Dacar, no Senegal, decidiu manter o dia 24 de Novembro como data para a realização das eleições na Guiné-Bissau e exortou as autoridades de transição a empenharam-se nos preparativos do processo eleitoral.
Segundo o primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, apesar das dúvidas quanto à existência das condições para a realização das eleições, já que a menos de um mês do escrutínio e recenseamento ainda não arrancou, a CEDEAO continuou a pressionar a realização das eleições para o mais breve quanto possível.
“Há sempre dúvidas se estarão reunidas todas condições até porque ainda não se começou o processo de recenseamento eleitoral, mas mantém-se a data para continuar a pressionar as autoridades de transição e os partidos políticos para a realização o mais rapidamente quanto possível”, disse José Maria Neves.
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