sábado, 19 de outubro de 2013
Ela
«A inveja é um mecanismo de defesa que pomos em actuação quando nos sentimos diminuídos no confronto com alguém, com aquilo que tem, com o que conseguiu fazer. É uma tentativa desajeitada de recuperar a confiança, a estima de nós próprios, minimizando o outro», escreveu FRANCESCO ALBERONI, no seu “Os Invejosos”. «Um dos maiores segredos da vida», diz, é «saber como reduzir a força da inveja.» Tal redução passa sempre «pela distância e pela força vital do movimento progressista do invejado. Este deve ter sempre presente a possibilidade de 'viajar com saúde vital' ao longo da vida». Bom fim de semana a todos. AAS
Guerra surda nas fronteiras
Guiné-Bissau e Cabo Verde estão num tipo de guerra fria. Há pouco mais de uma semana, Bissau reteve cinco cidadãos caboverdianos no aeroporto Osvaldo Vieira - e exigiu 1000€ a cada um. Agora, as autoridades fronteiriças de Cabo Verde ripostaram. Oito cidadãos guineenses tiveram a mesma 'sorte', também num aeroporto, por sinal o Nelson Mandela na Cidade da Praia, e ficaram a ver a cidade por um canudo... AAS
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Ditadura do Consenso - o blog, sempre foi a cara do António Aly Silva, independentemente dos sentimentos, que assumiram várias formas. A meu ver, foram argumentos mais fortes do que o argumento, sempre discutível, de ter ou não ter um efeito que nortearam a criação deste blog. Porém, estava longe de imaginar as proporções que iria ter. Às vezes até pareço uma estrela de rock - logo eu!
9 milhões de visitas confirmam que o blog ditadura do consenso foi uma excelente ideia. Como a cachaça 51.
Lamento algumas coisas. Sei que feri susceptibilidades, e que em alguns posts - poucos - causei dor e sofrimento em algumas pessoas e nas suas famílias. Mas também passei por momentos muito difíceis e fui conseguindo superá-los, caramba! De resto, tenho subido um escalão aly e descido outro acolá, mas, pasmem-se, tenho subido quase o triplo no respeito e na consideração de muito boa gente.
Mas de que serve, hoje, o lamento? De que me posso lamentar, alguma coisa de que me arrependa? Não, nada. Cometi erros, mas nenhum estratégico, simplesmente tácticos. As pessoas lamentam-se de muitas coisas... Como pessoa, no pouco que de mim conheço, nos meus simples costumes, nas minhas práticas diárias, nas minhas poucas coisas, até sou uma pessoa bastante humana.
De algumas coisas que escrevi, sim - e lamentá-las-ei até à efectiva consumação dos séculos. Bastante mesmo. Como lamento não ter podido descobrir antes todas as coisas que agora conheço, com as quais, com metade do tempo, teria podido fazer mais, muito mais do que o que fiz em 47 anos de vida.
Durante séculos os homens cometeram erros e, tristemente, continuam a incorrer nos mesmos erros. Acredito ainda assim, que o Homem é também capaz de conceber e criar coisas belas, de ter os mais nobres ideais, de albergar os mais generosos sentimentos e remorsos e, superando até mesmo os instintos que a natureza lhe impôs; de dar a vida pelo que sente e, sobretudo, pelo que pensa.
Escrevi já muito no blog. Estou a chegar ao número mágico de nove (9!) milhões de visitas ao blog - cinco ou seis vezes mais do que a população da Guiné-Bissau. Sempre soube que havia inconvenientes naquilo que divulgo, mas que fique claro: quando critico os poderes faço-o de forma responsável - apesar das possíveis e, inadiáveis consequências, tudo é melhor do que a ausência de críticas.
Algum dia leram uma crítica - deselegante, ou não - a este ou aquele, só porque mantém um blog ou sítio na internet? Não os conheço, a não ser de vista. Nunca bebemos um café juntos, trocámos apenas, por uma e outra vez, algumas palavras de circunstância. Nunca passou disso. Alguns pediram amizade numa rede social - não aceitei.
Abram os olhos, caramba! Se estão à espera que eu mude para o lado golpista, estão redondamente enganados. Fosse qual fosse o Primeiro-Ministro e Presidente de República eleitos pelo Povo da Guiné-Bissau!!! Se querem mesmo saber, a minha vontade ultrapassa largamente as palavras! Seguiria mesmo o velho adágio talmúdico que diz «Se alguém te vem matar, ergue-te e mata-o primeiro.» Juntem-se todos e somem: não terão 1/4 das visitas que tem o ditadura do consenso. Inveja?, sim, só pode; Ignorância? - paletes de ignorância!
Nos 47 anos que já levo por cá, tive o privilégio de ver realidades com as quais nem supunha quanto mais atrever a sonhá-los. Hoje, não penso em mais nada a não ser que tenho mais vida para além de mim, dois filhos maravilhosos, oportunidades que convém agarrar; para mim, o essencial, o principal, o fundamental, o vital, a questão de vida ou morte era de facto a luta comigo mesmo. E pela Guiné-Bissau e o seu maravilhoso Povo.
Não tenho tempo para o diz que fez.
António Aly Silva
Cagar na horta
«Senhor Horta,
Também esperamos que envies condolências às famílias dos que foram eliminados desde o fatal Golpe de Estado de 12 de Abril. Sabes Sr. Horta, estamos fartos de hipocrisia e que os representantes do Sr. Secretário Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau escolham o nosso pais para enriquecer e não para fazer o seu trabalho duma forma honrada e honesta, realmente é uma pena.
Não entendo como o Xanana Gusmão chora das condições dos quartéis e nem sequer dedica uma lagrimazinha as vítimas deste regime de transição assassinada e corrupta. Sr. Horta, já não tempos sitio para de morto cairmos, se não se importe deixe que acabem connosco - vale mais a pena morrer duma vez que lentamente.»
Ernesto Tchudá
Ameaças...
A comunidade internacional vai disponibilizar importantes ajudas financeiras à Guiné-Bissau se as próximas eleições gerais "correrem bem" e delas saírem um governo capaz e um presidente reconciliador, afirmou hoje o representante da ONU no país. "Se as eleições correrem bem, a Guiné-Bissau vai surpreender-se com os apoios que vai receber da comunidade internacional", referiu José Ramos-Horta. O responsável falava no encerramento da segunda conferência do Instituto Nacional da Defesa da Guiné-Bissau, sobre a relação entre civis e militares. Ramos-Horta informou os presentes que até o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já prometeu deslocar-se à Guiné-Bissau para presidir a uma mesa redonda de doadores para angariação de fundos para reconstrução do país.
A União Europeia, através do presidente da comissão, Durão Barroso, também já terá manifestado a mesma intenção de participar e apoiar a recolha de fundos, sublinhou. No entanto, Ramos-Horta pede que as eleições tragam um "governo de largo consenso", em que participem todos os partidos e que tenha como tarefa principal a reorganização de todo o aparelho estatal.
Ao presidente que sair das eleições, o representante da ONU pede que seja "uma pessoa reconciliadora" e que "não entre em disputas ou antagonismos" com o primeiro-ministro. "Se não for assim, mesmo com as eleições, continuarão a ter salários por pagar aos professores, falta de luz, falta de água", entre outros problemas, observou Ramos-Horta, salientando ainda que a Guiné-Bissau vai precisar de importar técnicos internacionais.
"A minha receita é simples: chamem técnicos internacionais para vos ajudarem na reorganização do Estado", exortou José Ramos-Horta, pedindo aos militares que deixem os políticos organizar o país. Para o Premio Nobel da Paz, em vários países do mundo os militares às vezes pensam que conseguem governar melhor que os políticos. "É errado", destacou, referindo que o papel de um militar não é governar, mas "defender a integridade territorial e a soberania nacional", enfatizou José Ramos-Horta. LUSA
Mandinti: tsé-tsé
«Está-se a cometer um grande equívoco. Falar mal dos militares golpistas, que estão a oprimir o povo guineense, denunciar as atrocidades que estão sendo cometidas como espancamentos gratuitos, abuso do poder dos militares e a má governação, não é falar mal da Guiné e dos guineenses. Denunciar é preciso e a tarefa do Aly é nobre. Nunca confundas o povo guineense com os atuais detentores do poder na guine!»
Anónimo
«Francamente, eu admiro – pela negativa, claro! — este Mandinti; uma pessoa que se reserva o direito de se auto-intitular de “pensador guineense”. Para o Mandinti, o herdeiro legitimo da verdade é ele mesmo; qualquer ideia, sugestão, ponto de vista diferente, análise vinda de qualquer ponto geográfico que não coincida com a sua posição geográfica, então tudo torna-se inválido. Ele, mas só ele é que estava, está e sempre estará certo. O coitadinho ainda não se apercebeu de que, não é atrofiando-se quão uma figura minúscula e atrás duma serie de teclados debitando insanidades é que se defende um povo, pelo contrário, defender um povo sofredor como o da Guiné-Bissau, é muito mais que isso.
Continue dormindo Mandinti, no teu sono quase que eternal, pois no teu acordar, não sabes a surpresa que a realidade do mundo real e não virtual te reservará. Já agora, para o Mosca (T)7zé, um outro sonhador, mergulhado num sono cibernético; para quando a implementação do vosso governo de salvação nacional, onde o Mandinti foi proposto por si a ocupar o cargo de Primeiro Ministro de Salvação? Ai Deus!!! Se o ridículo matasse! Mas é melhor assim, para nos poupar de muitos choros. Enfim...»
Anónimo
«Estava a ler este seu post, e tudo nele me fez recordar o Titanic! E nele você tem um papel curioso! O meu caro continua a dirigir com vigor a orquestra enquanto o navio afunda. Triste alegoria dirá você, muito mais triste direi eu, porque já vejo corpos espalhados pelo “mar” da minha terra. Danos colaterais dirá você, vidas humanas digo eu. O outro, dizem que mandou matar políticos, estes matam o povo, de fome, de doença, de tráfico de órgãos, de vingança, de ódios étnicos. De um lado ou do outro são vidas humanas! E você continua a mandar a orquestra tocar!»
Marcelo Marques
Mandinti: suicida-te
«O Mandinti é vítima da sua própria infantilidade e ainda morrerá engasgado de tanta inveja e ciúmes. Durante muitos anos reclamou o estatuto de único crítico e promotor da Guiné-Bissau pelo mundo, vangloriou-se da ausência de meios de informações sobre este pequeno país. Mas como sempre, o tempo desengana os prepotentes e arrogantes por ignorância, o nosso país se viu premiado com inquestionável talento e capacidade metamorfoseado do ser humano António Aly Silva - dele ninguém tem dúvida do seu sentido de patriotismo demostrado em diferentes campos de exercício da consciência do que é cidadania.
Surgia ou ressurgiu o que hoje se tornou a referência da luta pela liberdade num país onde não se aprende nenhum outro valor a não ser de ódio, bajulação, inveja e demagogia. O Mandinti propositadamente incorporou estes valores e vai além, desenvolveu um complexo raro entre os filhos deste país. Como todos nós sabemos, Mandinti sempre se dizia repudiar os atropelos ao Estado de Direito, foi crítico intransigente ao regime do 'Nino', não dava espaço nem para o homem respirar, denunciou e promoveu campanhas contra quase todos os regimes na Guiné-Bissau, assumiu-se inimigo número 1 de todos.
O trabalho que por outro lado António Aly Silva fez e muito bem. O estranho agora é, porque o Mandinti acha que o Aly não é patriota ao estar a informar ao mundo o que se passa na Guiné? Muito estranho ainda é, com a situação atual do país que todos reconhecem ser pior de toda história do nosso povo, porque o Mandinti mantém se silencia e tentando calar as vozes denunciantes? Ou o Mandinti acha que está tudo bem, as coisas vão andando? Chega de falsidade e rivalidades infantis, ponham ciúmes profissionais de lado. Tenha vergonha na cara Mandinti»
Carlos, Paris
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Mandinti: Morre bem
«A inveja é um mecanismo de defesa que pomos em actuação quando nos sentimos diminuídos no confronto com alguém, com aquilo que tem, com o que conseguiu fazer. É uma tentativa desajeitada de recuperar a confiança, a estima de nós próprios, minimizando o outro, escreveu FRANCESCO ALBERONI, no seu “Os Invejosos”. «Um dos maiores segredos da vida», diz, é «saber como reduzir a força da inveja.» Tal redução passa sempre «pela distância e pela força vital do movimento progressista do invejado. Este deve ter sempre presente a possibilidade de “viajar com saúde vital” ao longo da vida».
Mandinti: sintoniza o rádio
«Que mal tem uma entrevista do Jornalista Aly Silva, num meio de comunicação de um país onde há liberdade de expressão e civismo? Não entendo porque o Aly não pode falar de vários temas e ter opiniões pessoais quer concordamos com elas, ou não. Se não identificamo-nos com a sua abordagem nesta entrevista apenas devemos desligar o rádio, ponto e final.
Certamente, se hoje em Bissau, não fosse o FASCISMO instalado cuja a sentença de empreender uma voz “sátira” ao sistema é a morte ou tortura que te deixa à beira da porta do cemitério, as nossas rádios de todo o canto do país estariam superlotadas, por gente anónima que ia dizendo o que lhe vem na alma.
Claro que a postura do Aly dói, para quem a todo o custo queira defender o insustentável, são indefensáveis porque os resultados da podridão, a anarquia e o caos está a vista de todos. O Aly é “bloguista”, tal como muitos o são, e não é pecado. Não considero que o Aly seja um burro com um modem. Aliás, os títulos podem não servir de nada e quando se trata da Guiné-Bissau pior é, com tantos senhores doutores hoje na nossa sombria e mal cheirosa praça reduzidos à mendicidade.
Que Aly aproveite e fale o que lhe vai na alma, muitos guineenses o querem fazer e não podem, que tire tudo fora antes que morra de um enfarte. Pense Aly que o Masta Tito não teve a mesma sorte, aproveite, rapaz e que tudo corra bem.»
D.S.B
Mandinti: estás a morrer aos bocados, pá
«Os violentos são os que tiranizam os guineenses que até têm medo de ir à casa de banho. Basta já de hipocrisia e de um nacionalismo medíocre que em 40 anos só nos levou a miséria e autodestruição do próximo. Basta já de um ódio com mistura de inveja, para os que têm capacidade de se organizar e não são diabos pobres de espirito.
Talvez um dia tudo isto acabará, duvido, neste país que conheço em que a maioria não tem cultura de trabalho, esforço e abnegação. A busca de bodes expiratórios e não olhar sequer uma vez na vida pelo umbigo, são os que vão dividindo o povo guineense em retalhos, porque não conseguem ultrapassar a tanta maldade e inveja que por dentro lhes matam aos bocados.»
Djuma Salifo Baldé
Mandinti: daqui 'o maior'
«Olha, senhor Mandinti,
Pedir respeito pela Guiné-Bissau até compreendo, mas misturar isso com a entrevista do nosso mais galardoado bloguista é um erro. É um erro simplesmente, porque no debate não estará sozinho, mas sim acompanhado de outras duas pessoas e o tema não é Guiné-Bissau.
Pelo que eu saiba, sempre num debate tem que ter mais que uma pessoa e daí teremos opiniões diferentes em ambas as partes. Acho que a entrevista do Aly no exterior, tanto em Portugal como em Cabo Verde devia ser orgulho nacional, não ao contrário com dores de cotovelo. Nós Guineenses de Bissau gostamos de criticar, mas às vezes sem razão, ou porque não conseguimos a concorrência levamos a analisar ao contrario»
Umaro Baldé
Mandinti: netatu
«Esta é uma campanha desencadeada pelos intelectuais golpistas para calar as vozes que se levantam para denunciar as atrocidades que estão sendo cometidas pelos militares e governo golpista. Há uma diferença muito grande entre falar mal dos golpistas e denunciar a situação que se vive na Guiné-Bissau, e falar mal do povo guineense e da Guiné-Bissau.»
Nanthoy
«Parvoíce de artigo, mesmo ao jeito do Mandinti. Cara, mete nessa sua cabeça oca que nem sempre o que achamos é. Discurso retrógrado que em nada ajuda o guineense a se desenvencilhar dos dogmas do partido luz e guia do nosso povo. Toma juízo.»
Artur
Mandinti: kai na baleta
«Tanto o Aly como qualquer outro do mundo virtual tem alguns defeitos, mas o facto de ter sido uma escolha da imprensa de qualquer pais não pode constituir motivo de tanto ódio e ira contra ele. O porquê disso? Inveja?, ou uma tentativa de desviar as atenções? Qual é o problema de dar opinião à imprensa, seja qual for o pais? Alguém pretende condicionar a agenda da imprensa cabo-verdiana?
Eu quero apenas dizer ao Aly, que há pessoas que elegeram o Nino Vieira e o CADOGO como razões das suas lutas, e depois destes desaparecerem da cena política, acabou a luta. Já não condenam nada, já não pronunciam nada, já são surdos e mudos.»
Basta General António Indjai
Mandinti: o da dor de corno
«Cabo Verde é um ESTADO DE DIREITO, onde não existe censura, nem perseguição ou tortura/violência por delito de opinião. Assim como o sr. Mandinti tem o direito de apoiar os golpistas, violadores dos direitos humanos, destruidores das instituições e da esperança de um povo, o Aly pode ser entrevistado pelos órgãos de comunicação social de Cabo Verde. Venha a Cabo Verde e terá espaço para defender os golpistas. Não fique amuado e chateado por Cabo Verde ser um país Livre e democrático.»
José Rocha
Coisa de doidos: José Ramos-Horta, envia mensagem de "condolências" ao Presidente da Nigéria
Mas, algum dia, o Ramos Horta enviou telegrama de condolências aos familiares de cidadãos guineeses assassinados pelos que assumiram o poder ilegalmente na Guiné-Bissau? A estupidez tem limites. A bajulação, também! Ramos Horta, tem paciência!!! AAS
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