sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Carmelita Pires


Candidata à liderança do PUSD

Ramos Horta: "Situação na Guiné-Bissau é inaceitável"


A Guiné-Bissau "não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade", porque não existem recursos internacionais "para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", advertiu o representante da ONU José Ramos-Horta. Após um encontro com o presidente do conselho de administração da agência Lusa, em Lisboa (Portugal), o ex-chefe de Estado de Timor-Leste falou sobre a situação na Guiné-Bissau, onde exerce funções actualmente, como representante do secretário-geral das Nações Unidas.
 
Rejeitando "dramatizar declarações da entidade a, b ou c", Ramos-Horta foi, no entanto, claro na mensagem: a actual situação política na Guiné-Bissau "é inaceitável", tanto para os guineenses, como para a comunidade internacional. Nesse sentido, todos os dirigentes guineenses têm de "medir bem as palavras" e "procurarem entender-se, trabalharem juntos afincadamente", para estabilizar o país, vincou. "A Guiné-Bissau precisa do apoio da comunidade internacional e, para que esse apoio venha, os políticos guineenses, incluindo os militares, têm que se entender e contribuir para apaziguar os ânimos e não para exacerbar as tensões", sustentou Ramos-Horta, que visitou a sede da agência de notícias portuguesa.

"Estamos em pleno século XXI, a Guiné-Bissau não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade, porque a comunidade internacional, incluindo a regional, não tem recursos para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", avisou o representante das Nações Unidas. Só num contexto de estabilidade será possível garantir financiamento internacional para depois das eleições, período que Ramos-Horta antecipa de "maior dificuldade", nomeadamente na formação do governo.

"Quem vai ser primeiro-ministro?, quem vai ser presidente da República? Têm que ser pessoas que saibam unir o povo, que saibam fazer pontes, sarar as feridas e levar a Guiné-Bissau para a frente", defendeu. Sobre o orçamento definitivo para a realização das eleições gerais na Guiné, agendadas para 24 de Novembro, Ramos-Horta continua a não dispor de "números precisos".

Confirmando que deverá rondar, "mais ou menos", os 13 a 15 milhões de dólares, Ramos-Horta disse que o orçamento ainda está a ser definido pelas autoridades guineenses e pelas Nações Unidas.
A concretização do montante "é urgente" para "mobilizar o financiamento necessário", reconheceu, confirmando que, até este momento, foram canalizados apenas três milhões de euros, "nem sequer um terço do que é necessário".

Reconhecendo "a grande demora" e os "atrasos" no processo, o representante das Nações Unidas responsabiliza os políticos guineenses por "não conseguirem chegar a acordo", enumerando alguns exemplos: o governo de inclusão prometido para Abril só se concretizou em Junho; ainda estão a ser debatidas emendas à lei eleitoral; e o processo de recenseamento ainda não começou. "Estamos a trabalhar contracorrente para cumprir o prazo, a data das eleições, para não defraudar os próprios guineenses", vincou. LUSA

Vida e luta


"Oi meu irmão,

Ontem, ouvi e re-ouvi o teu show na TCV. Grato pela voz que nos deste e pela sinceridade das tuas posições. Cada dia que passa ganhas pontos na luta do Povo guineense pela sua liberdade. É pena nao haver um canal directo para essa escumalha da CEDEAO ouvir o bom guisado das tuas verdades. Estaremos sempre juntos. Que Deus te abençoe.

F.P."

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

E-go


"Ontem, estivémos a curtir-te na Televisão de Cabo Verde. Ficámos enchidos de orgulho. Afinal ao vivo ainda és muito melhor. Foi uma pena não nos termos visto em Lisboa. Para a próxima, não há-de falhar, prometo-te.

Um forte e orgulhoso abraço deste teu mais-velho, que muito te estima. Obrigado por tudo o que tens feito e fazes pela nossa terra.

Manuel M."

Entrevista à TCV: Elevada competência


"Olá, Tony,

Só hoje ouvi a tua entrevista na Televisão de Cabo Verde (TCV), uma vez que não sou subscritor do canal cabo-verdiano. Surpreendeste-me muito positivamente, pois nunca te tinha visto e escutado num canal de televisão no papel de analista político. Na minha modesta opinião, abordaste com muito bom senso e elevada competência, os assuntos que a jornalista cabo-verdiana colocou à tua consideração.

Gostei, sinceramente, da forma como, nua e crua, falaste da situação do nosso querido torrão, a Guiné-Bissau, bem como do general e seus acólitos, que pensam que aqueles 36 mil quilómetros quadrados só a eles pertencem. A tua convicção de que  António Indjai tem os dias contados não surpreende, porque só um desesperado, com 99 por cento da população descontente com a ditadura que ele implantou, pode esperar melhor sorte.

Parabéns pela forma convincente como abordaste todos os assuntos, mormente o Zimbabué e o Mali, o que prova que és um jornalista com conhecimento bem estruturado, não só sobre a realidade guineense como de toda a problemática que envolve a África no seu relacionamento com o mundo civilizado. Senti-me particularmente orgulhoso por, hoje, saber que és, de facto, um jornalista de corpo inteiro, eu que te conheci menino e moço no bairro de Tchon di Pepel, em Bissau.

Faço votos que continues a progredir na nobre profissão que escolheste e que todos os guineenses se sintam orgulhosos por terem um bem-falante na arena internacional em defesa dos seus elevados desígnios e interesses. Parabéns, Tony.

A. Delgado"

Força


"Aly,

És o primeiro jornalista guineense e Lusófono de coragem. Informas-nos em tempo real, sem tomar partido de nenhum lado. Ouvi tantas calúnias e disparates sobre a tua pessoa, mas não vão conseguir degradar a tua imagem perante a opinião pública guineense e internacional.

Força Aly, o povo da Guiné-Bissau está contigo. Saúde, longa vida e que Deus nosso senhor todo poderoso te proteja.

Ed. BOLANHA"

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Botche Candé apoia Domingos Simões Pereira para Presidente de PAIGC


O deputado e membro do Bureau Político do PAIGC Botché Candé, que usufrui de uma enorme simpatia popular, junto da massa eleitoral do PAIGC e detentor de uma espantosa capacidade mobilizadora, numa reunião do Colectivo de Apoio justifica assim, a sua adesão ao projeto “Maior Coesão do Partido, Futuro Melhor para a Guiné-Bissau” do Engº Domingos Simões Pereira à liderança do partido: “já chegou o momento que não devemos deixar que qualquer pessoa lidere o PAIGC, para amanha vir a ser o nosso primeiro-ministro. Queremos a unidade no partido e o desenvolvimento no país. Essas foram as fortes razões porque estou hoje aqui de coração.” Mais adiante, em jeito de reconhecimento diz: ”Domingos Simões Pereira reúne todas as capacidades técnicas e é um líder à altura e ideal neste momento para o PAIGC.” E, continua: “Estamos juntos neste projeto. Desejo a todos muita coragem”, conclui.

Botché Candé, nasceu no Sector do Ganadu, região de Bafatá, em 1955. Em 1974, através de uma mobilização da JAAC (Juventude Africana Amílcar Cabral) adere ao PAIGC, ainda durante a guerra, nas Zonas Libertadas. Vindo a ser preso na tabanca de Sulocó pelos colonialistas. Após a independência ocupou vários cargos políticos no partido. Sendo, atualmente membro do Bureau Político e Coordenador da Província do Leste do PAIGC. Foi duas vezes Ministro, respectivamente, do Comércio, Indústria, Turismo e Artesanato e Comércio, Turismo e Artesanato. Trata-se, igualmente de um empresário de sucesso.

À semelhança do deputado Botché Candé, muitas outras figuras de grande influência do PAIGC, militantes e dirigentes, nos últimos tempos vêm aderindo ao Colectivo de Apoio de Domingos Simões Pereira, tais como: Bacíro Dja (membro do Bureau político e ex-candidato às presidências de 2008), Mário Dias Samy (membro do Bureau político e ex-governante), António Tomaz Barbosa (membro do Bureau político), Rui Diã de Sousa (membro do Bureau político e presidente do grupo parlamentar do PAIGC). Nos próximos dias serão conhecidas outras importantes adesões.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Na íntegra: António Aly Silva à RTC


Parte I

Parte II

Parte III

Orgulho


"Boa tarde, rapaz!

Acabei de visionar a tua estreia na televisão de Cabo Verde, e estou encharcado num orgulho duplicado. Compatriota e conhecido! Parabéns! Parabéns! Parabéns!

Abraços,
Flaviano Mindela"

domingo, 18 de agosto de 2013

Ainda assim, falamos de um 'Estado'...


António Indjai, CEMGFA da Guiné-Bissau: "Enriqueci às custas do erário público quando trabalhava nas Finanças, no tempo em que não havia controlo."

NOTA: Ó Indjai, se eu tivesse tomado o pequeno almoço, mandava-te para um sítio que eu cá sei... Um analfabeto que enriquece às custas de um Estado idiota, só pode ser um mestre em ciências exactas! AAS

Deixem passar esta linda brincadeira


"Garantimos a segurança [do Carlos Gomes Jr.] como o Estado garante a qualquer cidadão. Carlos Gomes Júnior não é um cidadão diferente: é igual a todos os cidadãos nacionais. É-lhe garantida a mesma segurança que é garantida aos outros", acrescentou o porta-disparates e desbocado 'ministro da presidência do Conselho de Ministros', Fernando Vaz.

NOTA: Mas...o Estado guineense garante segurança a que cidadão??? Ó Fernando Vaz, suicida-te, pá!!! Não vales um tusto, não tens uma pinga de vergonha, és um cara de pau - e um grandessíssimo mentiroso. AAS

Carta aberta a Ban Ki-Moon


A Sua Execelência
Ban Ki-Moon
Secretário Geral das Nações Unidas
                                                                                                                                                     
É do conhecimento das diversas instâncias internacionais á situação política, social e militar que vive o povo da Guiné-Bissau desde o Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que interrompeu violentamente o processo eleitoral para as presidenciais então em curso, e que derrubou o governo legítimo do Senhor Carlos Gomes Júnior, cuja governação tinha conduzido a Guiné-Bissau a um caminho de desenvolvimento e de progresso internacionalmente reconhecidos.

E aliás, a real situação política e militar que desde então se vive na Guiné-Bissau que tem estado na origem das múltiplas recomendações e decisões tomadas em diferentes reuniões internacionais, regionais e sub-regionais sobre as questões que afetam o país.

Atendendo, pois, as condições que o povo e os políticos vivem no momento presente, O Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França, decidiram unir as suas forças na busca de uma solução viável com vista a necessidade da adoção, sem delongas, das medidas necessárias para que:

- Se instaure a paz e segurança definitivas para o povo guineense, todos os políticos e a Sociedade Civil;

- Se efetive o regresso à normalidade do quotidiano guineense e se promova o desenvolvimento e o progresso;

- Seja garantida a realização das eleições livres e transparente.

Assim, o Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França resolveram aprovar e apresentar as seguintes conclusões e recomendações:

- Reiterar que as Nações Unidas são a única organização internacional capaz de agendar, garantir a segurança e a transparência durante qualquer ato eleitoral na Guiné-Bissau;

- Requerer que em colaboração com as organizações internacionais e sub-regionais (União Africana, CEDEAO, CPLP, União Europeia e outras) a Organização das Nações Unidas assegure a estabilidade, a visibilidade de toda dinâmica do conjunto dos atores.

É nossa convicção que a realização das eleições gerais num quadro de efetiva segurança passa por se assegurarem imperativamente e com urgência as seguintes condições:

1 – Assegurar um envio de uma força internacional de paz e de segurança para garantir o regresso incondicional à Guiné-Bissau de todos os responsáveis políticos e demais cidadãos no exílio a fim de participarem livremente nas eleições previstas para o dia 24 de Novembro próximo.

2 - Garantir o voto da Diáspora Guineense, para que possa cumprir o seu dever cívico nas referidas eleições.

3 – Providenciar para que todos os candidatos a essas eleições presidências assinem uma carta de reconhecimento dos resultados pronunciados pela CNE.

4 – Garantir a libertação imediata e incondicional de todos os responsáveis políticos, militares e dos cidadãos detidos.

As posições assumidas pela comunidade internacional quanto às questões relativas à instabilidade na Guiné-Bissau, designadamente no que se refere as violações sistémicas dos Direitos Humanos, testemunham a necessidade de restabelecimento urgente da PAZ, da SEGURANÇA, dos DIREITOS HUMANOS e da UNIDADE NACIONAL.

O Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França e Portugal, agradecem antecipadamente a atenção que creem será dispensada a estas preocupações e esperam que as solicitações apresentadas encontrem eco numa efetiva e urgente ação internacional.

Paris, 17 de Agosto de 2013

A direcção

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Um irrefreável fanático


Não foi proriamente uma surpresa, ouvir as ameaças veladas pelo general e CEMGFA António Indjai. Talvez tenha surpreendido os menos atentos, ou aqueles que subestimam a sua capacidade de instalar o caos, o ódio e a guerra civil na Guiné-Bissau. Num tom ameaçador, Indjai desferiu ataques em todas as direcções sobretudo contra as organizações como a Liga Guineense dos Direitos Humanos, os órgãos de comunicacao social, os magistrados etc.

Num tom desafiador, Indjai disse que haverá problemas nas próximas eleições gerais marcadas para o próximo dia 24 de Novembro, tendo adiantado que as escolhas nestas mesmas eleições, serão feitas com base em critérios étnicos e tribais pois cada um tem que defender o seu grupo étnico. No auge da sua cegueira e total ignorância, António Indjai alertou em tom ameaçador os partidos sem base tribal ou étnico, para desistirem da corrida eleitoral...

António Indjai teve ainda oportunidade para desferir acusações contra Cabo Verde por ter, segundo ele, assassinado a cidada guineense que foi expulsa para a Guiné-Bissau - um caso que levou à detenção illegal de dois agentes da Polícia daquele país nosso irmão - de sangue e na luta contra o colonialismo português.

Estas declarações irresponsáveis e incendiárias do acossado barão da cocaína, António Indjai, constituem um aviso sério aos guineenses, e uma ameaça velada à comunidade internacional os quais nada fazem para travar este monstro, capaz de conduzir a Guiné-Bissau para uma Guerra civil com consequências que ninguém pode prever. Não é a primeira vez que o António Indjai invoca a possibilidade de um conflito armado no país antes das eleições, fundamentando-se em 'argumentos tribais'.

Com estas declarações bem pensadas, António Indjai quis transmitir aos guineenses duas mensagens principais: Para a defesa dos interesses da sua etnia e do seu partido - o PRS, serão utilizados todos os meios - incluindo o derramamento de sangue, a exemplo do que aconteceu depois do golpe de Estado de 12 de abril de 2012, em que dezenas de cidadãos guineenses foram assassinados friamente e com requintes de tortura. O Segundo aspecto envia uma mensagem clara à comunidade internacional: quem manda de facto na Guiné-Bissau é ele. Ou seja, a CI pode bem continuar a dormir, sonhando com soluções inócuas, mas a sua vontade é que prevalecerá nas eleições em detrimento da vontade do povo, esse sim soberano.

Guineenses, acordem antes que sejam devorados por este ditador cobarde que se esconde atrás do uniforme militar para atormentar o povo da Guiné-Bissau. Para a comunidade internacional, creio que as dúvidas - se é que alguma vez houve - estão dissipadas. Se não agirem rapidamente para salvar o povo guineense deste penoso cativeiro, amanhã a história vos julgará. E, não, não vale a pena desperdiçar milhões de dólares na organização de umas eleições que à partida já tem os seus vencedores. O Povo guineense precisa de um Salvador - salvem-no antes que seja tarde. AAS

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Indjai, o desafiador


No decurso de uma reunião dos serviços secretos militares e civis em Bissau, o chefe do estado-maior da Guiné-Bissau, general António Indjai teceu algumas considerações sobre a situação política no seu país.O responsável militar guineense acusou nomeadamente os dirigentes políticos locais de não amarem a sua pátria e de se preocuparem antes com o seu bem-estar.

Nos útimos tempos, o general Indjai que após a prisão pelos americanos do almirante Bubo Na Tchuto, foi igualmente acusado pela justiça dos Estados Unidos de estar envolvido no narcotráfico, declarou que só abandonará as suas actuais funções se for exonerado por um futuro presidente-eleito.

Indjai é contestado por vários círculos políticos da Guiné-Bissau e tido pela comunidade internacional como um entrave à reforma das Forças Armadas do seu país. Sem ter feito uma alusão específica a Bubo Na Tchuto, o general Indjai afirmou que ele não é indivíduo a deixar-se capturar preferindo antes matar-se.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Um paraíso cheio de problemas?


Sim, existe mesmo. Fica na terra e chama-se arquipélago dos Bijagós. Ah, e fica na famosíssima Guiné-Bissau. Clique no link, e que o seu deus o ajude!